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COLELITÍASE E COLECISTITE

COLELITÍASE E COLECISTITE. Martha Peleteiro Rogério Mendes Membros da Liga Acadêmica de Cirurgia – LACIR (Fameb-UFBa). Esquema da Aula. I) 0- Caso Clínico 1- Introdução 3- Colelitíase Crônica Calculosa 4- Colecistite Aguda Calculosa 5- Outras formas de Colecistite. II)

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COLELITÍASE E COLECISTITE

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Presentation Transcript


  1. COLELITÍASE E COLECISTITE Martha Peleteiro Rogério Mendes Membros da Liga Acadêmica de Cirurgia – LACIR (Fameb-UFBa)

  2. Esquema da Aula I) 0- Caso Clínico 1- Introdução 3- Colelitíase Crônica Calculosa 4- Colecistite Aguda Calculosa 5- Outras formas de Colecistite II) 1- Apresentação de Artigo Científico 2- Discussão

  3. Caso Clínico Enfermaria 4D – Hupes, leito 12. Entrevista realizada em 17/09/09 às 11h00min. Informante: O próprio paciente. Grau de informação: Bom. ID: NBS, 68 a, masculino, pardo, carpinteiro (aposentado), natural de Alagoinhas-BA, procedente de Salvador-BA. QP: Dor em HCD há 02 anos.

  4. Caso Clínico HMA: Paciente relata dor abdominal localizada em HCD há 2 anos, de forte intensidade, de caráter estirante, recorrentes, irradiadas para todo abdômen, tórax e dorso, associadas à ingesta de massas e gorduras e acompanhadas de náuseas e vômitos. Refere melhora com uso de buscopan e nega fatores de piora. Nega febre, icterícia, colúria e acolia fecal. Apresenta cerca de 1-2 dejeções/dia, fezes de coloração e consistência normais. MEDICAMENTOS EM USO: Em tratamento para hanseníase há 07 meses, em uso de minociclina 100mg/dia e PQT-MB sem dapsona.

  5. Caso Clínico IS: Geral: Astenia há 06 meses. Cabeça e Pescoço: Cefaléia frontal de baixa intensidade há 3 meses, cerca de 3x/semana. Prurido ocular após tratamento de Hansen. Em tratamento odontológico para tártaro. Ar: NDN. Acv: NDN Abd: Vide HMA. Ext: Claudicações intermitentes a médias distâncias. Nega edema de MMII. AM: Pessoais: Nega HAS e DM. Nega internamentos e cirurgias prévias. Refere farmacodermia ao uso de Cefalexina? Dapsona? Tetraciclina? Familiares: Mãe falecida de DM aos 72 anos. Pai falecido de alcoolismo aos 71 anos. 10 filhos, todos sadios. Epidemiológicos: Epidemiologia negativa para Chagas, Esquistossomose e Malária. HV: Etilista de fins de semana, abstêmio há 06 meses. Nega tabagismo. Refere atividade física diária.

  6. Caso Clínico EXAME FÍSICO: Geral: Paciente vigil, cooperativo, beg, lote, fácies atípicas, sem atitude preferencial no leito, eupnéico, afebril, acianótico, anictérico, corado e hidratado. Cabeça e Pescoço: Sem alterações. Acv: BRNF-2T, sem sopros. Ar: MVBD, sem ruídos adventícios. Abd: Abdômen globoso à custa de panículo adiposo, RHA presentes em fossa ilíaca esquerda. Indolor à palpação, sem vísceromegalias ou massa palpável, sinal de Murphy negativo. Predominância de som timpânico à percussão. Ext: Bem perfundidas, sem lesões e edema.

  7. Caso Clínico • Que exames complementares você solicitaria? • De que forma eles direcionariam sua conduta? • Qual o diagnóstico para este paciente? • Qual a conduta mais adequada para este caso?

  8. Caso Clínico • USG abdômen total (10/02/08): - Vesícula biliar distendida, apresentando conteúdo heterogêneo à custa de imagem hiperecogênica produtora de leve sombra acústica, localizada em região infundibular, medindo cerca de 1 cm. - Cisto renal simples à esquerda. • US 22/09/09 - Colecistolitíase. -Coledocolitíase, determinando dilatações da vias biliares intra e extra hepáticas. -Cisto renal simples à esquerda.

  9. Caso Clínico • Rx Tórax 19/09/09 -Condensação tubolinforme de radio-densidade elevada no 1/3 médio do pulmão direito. Residual? Correlacionar com a clínica. -Seios costo-frênicos livres. -Coração e vasos da base sem alterações.

  10. Caso Clínico • Laboratório 20/09/09Hb=13,5Ht=39,4Leu=11700 (37-S, 32,9-E, 0,5-B, 26,1-L, 4-M)Plaquetas= 261 VPM=10At. Protrombinica=96%, RNI=1,03 • Tempo de tromboplastina=38s, ratio=0,92Ur=36Cr=1TGO=68TGP=155GGT=1317FA=551Na=141K=4,7BT=1,5, BD=1,4, BI=0,1

  11. Caso Clínico • Laboratório 23/09/09Hb=13,2Ht=37,8Leu=10900 (37,1-S, 31,6-E, 0,5-B, 26-L, 4,8-M)Plaquetas= 244000, VPM=9,8 • Ur=44Cr=1,2TGO=40TGP=87GGT=1078FA=531Na=139K=4,5BT=1,1, BD=0,9, BI=0,2

  12. 1- Introdução • Colelitíase: Presença de cálculos na vesícula biliar. • Predominância de casos assintomáticos; • Casos oligossintomáticos e sintomáticos agudos; • Migração do cálculo para o colédoco http://www.mhs.net/library/graphics/images/es/19261.jpg

  13. Anatomia do Fígado e Vesícula Biliar http://www.misodor.com/FIGADO.php

  14. Anatomia do Fígado e Vesícula Biliar http://higado-med-uaa.blogspot.com/2009_04_01_archive.html

  15. Colecistite Crônica Calculosa • Patologia: • Vesícula reduzida de tamanho, paredes espessadas, podendo ou não haver calcificação • Presença de cálculos e lama biliar • Mucosa ulcerada, com cicatrizes e aderências • Achados anatomopatológicos não se correlacionam bem com a clínica do paciente

  16. Colecistite Crônica Calculosa • Manifestações Clínicas: • Oligossintomas • Vagos e inespecíficos • Dor epigástrica e em hipocôndrio direito: “dor biliar” • Sintomas de doença dispéptica (plenitude, empachamento, distenção, náuseas, eructações) • Ausência de massa palpável, febre e leucocitose

  17. Colecistite Crônica Calculosa • Diagnóstico: • USG: 97% sensibilidade, visualização de estruturas adjacentes, baixo custo, fácil acesso e execução Sabiston 18th edition

  18. Colecistite Crônica Calculosa • Tratamento: • Anticolinérgicos e antiespasmódicos • Colecistectomia: padrão para casos crônicos, sintomáticos Elimina os sintomas Cura a litíase Mortalidade de 0,5% Não afeta a função gastrointestinal Poucas complicações • Solvente de cálculos

  19. Colecistite Aguda • Processo de inflamação da vesícula; • 95% dos casos associados a colelitíase; • Prevalência de 25% dos casos de colelitíase • Mulheres jovens 3:1 em relação aos homens, diminuindo com o avançar da idade

  20. Colecistite Aguda • Fisiopatologia: • Obstrução sustentada do ducto cístico (infundíbulo ou luminal) • Aumento da pressão intraluminal da vesícula • Obstrução venosa e linfática • Isquemia e edema • Ulceração de parede • Infecção bacteriana secundária • Perfuração, fístula, abscesso

  21. Colecistite Aguda • Infecção secundária: • Presente em até 50% dos pacientes com colecistite aguda • E.Coli, Klebsiella, Streptococcus faecalis, Proteus e Clostridium • Vesícula enfisematosa • Complicações graves: empiema, abscesso, perfuração e fístulas • Colecistite Acalculosa

  22. Colecistite Aguda • Manifestações Clínicas: • Dor biliar persistente, por mais de 6 horas; • Irradiação para região subcostal direita e dorso *Sinal de Murphy • Anorexia, náuseas e vômitos • Febre • Vesícula palpável – até 20% dos casos • Icterícia – Obstrução do colédoco

  23. Colecistite Aguda • Diagnóstico Laboratorial: • Leucocitose • Bilirrubina • FA e TGO • Amilases Séricas • Diagnóstico por Imagem: • Cintilografia das Vias Biliares • Ultrassonografia Diagnóstico Diferencial: Afastar apendicite aguda, pancreatite e úlcera péptica perfurada! Outros... Litíase renal, hepatite aguda, pielonefrite, abscesso hepático, pneumonia lobar inferior, etc.

  24. Tratamento • Internação • Hidratação venosa • Analgesia • Dieta zero • Antibioticoterapia cobrindo agentes prováveis • Cefoxitina • Ampicilina + Aminoglicosídeo + Metronidazol

  25. Tratamento • Colecistectomia preferencialmente Laparoscópica

  26. Complicações • Perfurações e Fístulas • Íleo Biliar • Síndrome Pós-Colecistectomia

  27. Outros Tipos de Colecistite • Colecistite Enfisematosa Aguda • Colecistite Tifóide • Síndrome de Mirizzi

  28. Referências Bibliográficas • Sabiston 18th edition • Mastery of Surgery 5th edition • Blackbook Cirurgia

  29. “Eis o que é: Sabedoria, Temer a Deus. Inteligência, Fugir do Mal.” Jó 28

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