Produção de GLP e Gasolina Automotiva

1. Produção de GLP e Gasolina Automotiva Qualidade e Especificação GLP Gasolina Automotiva Craqueamento Catalítico

2. QUALIDADE DE UM PRODUTO Adequação ao uso ESPECIFICAÇÃO É a qualidade mínima necessária ao bom desempenho do produto, definida através de um conjunto de características e seus respectivos limites. Qualidade x Especificação

3. A ANP estabelece portarias que definem as especificações dos produtos a serem comercializados no mercado nacional CUMPRIMENTO OBRIGATÓRIO Especificação ANP

4. Produção de GLP e Gasolina Automotiva Qualidade e Especificação GLP Gasolina Automotiva Craqueamento Catalítico

5. Definição • Mistura formada predominantemente por hidrocarbonetos com 3 e 4 átomos de carbono (C3 e C4), que pode ser liquefeita sob pressão • Pode incluir pequenas quantidades de C2 (etano) e C5+ (pentano e mais pesados)

6. Aplicação

7. Consumo

8. Produtos Especiais Aplicações: - pressurização de aerossóis (propano e butano) - combustível para corte e tratamento térmico de metais (propano especial)

9. Características • Mais pesado que o ar • Concentra-se no ambiente • Inodoro na ausência de enxofre • Inflamável (risco de explosão)

10. Requisitos de Qualidade

11. Requisitos de Qualidade

12. Cadeia de Distribuição

13. Composição do Preço

14. Produção de GLP e Gasolina Automotiva Qualidade e Especificação GLP Gasolina Automotiva Craqueamento Catalítico

15. Definição • Derivado de petróleo formado por uma mistura de hidrocarbonetos com faixa de ebulição de 30 a 220°C, utilizados em máquinas de ignição por centelha (ICE).

16. Composição A classe e estrutura dos hidrocarbonetos influenciam as propriedades da gasolina • Principais: • Qualidade de ignição – número de octano • Estabilidade – formação de gomas – produto de oxidação da gasolina

17. Produção

18. Blending Mistura de componentes de tal forma que as demandas e especificações sejam atendidas da forma mais otimizada (sem sobre-qualidade e com mínimo custo) • Um processo de Blending necessita: • Dados econômicos atualizados • Propriedades dos componentes • Regras de mistura precisas

19. Oxigenados Álcoois e éteres - São melhoradores de octanagem, aumentam o rendimento de gasolina e “diluem” aromáticos e olefinas Álcoois: Metanol, Etanol mais usados Éteres: MTBE (metil-tert-butil-éter) ETBE (etil-tert-butil-éter), etc...

20. Veículos Flex-Fuel • São automóveis ou utilitários leves que operam com gasolina, álcool ou quaisquer misturas desses combustíveis • A opção é feita pelo usuário, na hora do abastecimento, levando em consideração a disponibilidade ou custo do combustível ou desempenho do veículo • São capazes de identificar o combustível ou mistura utilizada e ajustar seus sistemas de injeção e ignição

21. Aditivos Refinarias Terminais Oleodutos Anticorrosivos Demulsificantes Antioxidantes Desativadores Antidetonantes Corantes Bases de distribuição Controladores de depósitos Corantes Marcadores Consumidor Postos

22. Tipos de Gasolinas EUA– Reformulada, Convencional e Oxigenada – Cada uma apresenta as categorias Regular, Mid-grade e Premium, de acordo com a octanagem EUROPA – Super e Super Plus (de acordo com a octanagem) BRASIL – Comum e Premium – Principais diferenças por octanagem As refinarias produzem a gasolina A Esta gasolina nas bases de distribuição (da BR e concorrentes) recebe o álcool e passa a ser denominada gasolina C

23. Especificações Especificação no Brasil – Portaria ANP n° 309 de 27/12/2001 Engloba as últimas adequações relacionadas a desempenho e as primeiras relativas a meio-ambiente As próximas alterações serão essencialmente relativas ao meio-ambiente, segundo o Proconve – Programa de Controle das Emissões Veiculares O Proconve segue os modelos europeus de controle de emissões. Após 2010, os níveis de emissões controlados estarão praticamente nivelados com os dos países desenvolvidos

24. 2006 2008 2009 2001 2002 2003 2004 2005 2007 Enxofre , max ppm Europa 150 50 10 EUA 500 Phase-in 30 Brasil 1000 50 Especificações

25. Especificações Octanagem

26. Especificações Estabilidade à Oxidação EUA PERÍODO DE INDUÇÃO > 360 minutos GOMA ATUAL < 5 mg/100ml EUROPA PERÍODO DE INDUÇÃO > 360 minutos GOMA ATUAL < 5 mg/100ml BRASIL PERÍODO DE INDUÇÃO > 360 minutos GOMA ATUAL < 5 mg/100ml

27. Especificações Teor de oxigenados - limites EUA 2,7% peso O2 em gasolinas oxigenadas 2,2% peso O2 em gasolinas reformuladas Europa 2,7% peso O2 com restrições por produto Brasil 7,0 a 8,7% peso O2(correspondentes a 20-25% vol. etanol em toda gasolina automotiva - Lei Federal)

28. Requisitos de Qualidade

29. Requisitos de Qualidade

30. Cadeia de Distribuição

31. Composição de Preço

32. Comparação de preços

33. Produção de GLP e Gasolina Automotiva Qualidade e Especificação GLP Gasolina Automotiva Craqueamento Catalítico

34. GÁS DE COMBUSTÃO GÁS ÁCIDO (K) CRAQUEAMENTO CATALÍTICO FLUIDO (FCC) GÁS COMB. GASÓLEO RES. ATM. GLP NAFTA CRAQ. AR ÓLEO LEVE Produtos do Craqueamento Catalítico ÓLEO DECANTADO

35. Craqueamento Catalítico OBJETIVO: Quebrar cataliticamente moléculas de gasóleos e resíduos para obtenção de gasolina e GLP CARGAS PRINCIPAIS: Gasóleo Pesado e Resíduo Atmosférico. TIPO DE PROCESSO: Conversão Química PRODUTOS: Gás Ácido, Gás Combustível, GLP, Nafta Craqueada, Óleo Leve de Reciclo, Óleo Decantado e Coque. RENDIMENTOS TÍPICOS: GC: 4 %; GLP: 20 %; Nafta: 55 %; LCO: 10 %; OD.: 5 %; Coque: 6 % INVESTIMENTO: US$ 160 - 320.000.000,00

36. Processo de Quebra de Moléculas

37. Riser / Vaso Separador Gases de Combustão (N2 , CO2 , CO) Perdas de Energia Hidrocarbonetos Craqueados Regenerador Perdas de Energia Vapor Catalisador Gasto Calor de Craqueamento Queima do Coque Calor de Vaporização Catalisador Regenerado Ar Carga e Vapor Vapor

38. Regenerador Vaso Separador

39. Recuperação de Energia • Os altos custos de energia tem incentivado a instalação de Sistemas de Recuperação de Energia nos FCC. • A energia fornecida por um motor elétrico ou por uma turbina a vapor podem ser substituídos pela energia derivada dos gases efluentes do regenerador. • Apesar de ainda não implantado no Brasil pode-se utilizar um turbo expansor acoplado diretamente ao soprador de ar. • Para que se possa recuperar esta energia, os finos presentes nos gases de combustão devem ser reduzidos a um valor mínimo.

40. O Sistema de Gases de Combustão caldeira de CO câmara de orifícios Terceiro Estágio de Ciclones chaminé potes de selagem ou diverter valve Regenerador catalisador gerador elétrico turbo expansor

41. Conversor e Fracionadora Principal ORTHOFLOW F Gás úmido Gasolina instabilizada Óleo Leve (Retirada pouco usual)

42. Tratamento dos Produtos do FCC O objetivo principal dos tratamentos é a remoção de enxofre em suas diversas formas ou a transformação do composto de enxofre em um outro menos agressivo!!

43. Catalisador de Craqueamento Silos de catalisador • Catalisador virgem • não tomou parte nas reações • cor branca • Catalisador gasto • tomou parte das reações • está impregnado de coque • teor de carbono de 1% a 1,2% e cor preta • Catalisador regenerado • tomou parte nas reações e já foi queimado • teor de carbono de 0,1%a 0,5% e cor cinza clara

44. Importância do FCC para uma Refinaria • Altíssima rentabilidade (US$50/t). Converte frações pesadas em produtos de maior rentabilidade. • O produto principal é a gasolina junto com o GLP e seus componentes individuais: propeno, isobuteno etc. Atualmente o LCO tem aumentado em importância, pela possibilidade de sua incorporação ao pool de diesel. • Fornece flexibilidade à refinaria já que é capaz de processar vários tipos de carga. • Em comparação com seu maior concorrente, o hidrocraqueamento, o FCC tem menor custo de investimento e de operação.