1 / 60

A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico. Por que alguns grupos da população são mais saudáveis que outros?. Segundo a OMS, saúde é não apenas a ausência de doença, mas a situação de perfeito bem-estar físico, mental e social (WHO/1947).

aizza
Download Presentation

A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. A saúde dos trabalhadores do setor frigorífico

  2. Por que alguns grupos da população são mais saudáveis que outros? Segundo a OMS, saúde é não apenas a ausência de doença, mas a situação de perfeito bem-estar físico, mental e social (WHO/1947). DSS são os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população (Fonte: Comissão Nacional sobre os Determinantes Sociais da Saúde - CNDSS) - Modelo de DSS: Dahlgren e Whitehead

  3. ADOECIMENTO DOS TRABALHADORES “Doenças Profissionais” e “Acidentes do Trabalho” Têm relação com condições de trabalho específicas... “Doenças Relacionadas ao Trabalho” Têm sua frequência, surgimento (incidência) ou gravidade modificados pelo trabalho.... “Doenças Comuns ao Conjunto da População” Não guardam relação de causa com o trabalho, mas impactam sobre a saúde, a qualidade de vida e a capacidade de trabalho dos trabalhadores...

  4. ONU – 19 Setembro 2011 • Assembléia Anual das Nações Unidas, em Nova Iorque . A pauta deste ano incluiu as chamadas doenças não transmissíveis: diabetes, câncer, doenças cardiovasculares e respiratórias. A realização, de uma reunião de alto nível, sobre questões relacionadas à saúde é uma ocorrência rara para as Nações Unidas.

  5. Valentina Forastiere, OIT – Turim 2011 Coordenadora SAFEWORK

  6. CENÁRIOS SST DA INDUSTRIA FRIGORÍFICA NO BRASIL ANO 117 Nº 205 - PORTO ALEGRE, DOMINGO, 22 DE ABRIL DE 2012 - Uma legião de doentes na esteira Ritmo intenso de trabalho e postura inadequada são algumas das dificuldades enfrentadas. Estima-se que, atualmente, entre 20% e 30% dos 500 mil empregados que trabalham no setor em todo o país estejam com algum problema de saúde. O custo social é que é muito caro", ressalta, destacando que também há precariedade no trabalho envolvendo o abate de gado e suínos, porém, neste caso, o problema é mais grave devido ao ritmo excessivo de trabalho. A conduta médica de profissionais contratados por empresas também é questionada. Diante das queixas dos operários, muitos receitam medicamentos que só inibem a dor.

  7. CENÁRIOS SST DA INDUSTRIA FRIGORÍFICA NO BRASIL Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), diz que a incidência de doenças ocupacionais é resquício de um passivo de 20 anos, em função do crescimento acelerado do ramo, mas diz: "Há muito sensacionalismo". A ASGAV prega o diálogo entre órgãos de fiscalização, empresas e trabalhadores para encontrar o caminho adequado, que pode passar, inclusive, pela diminuição de ritmo. Para a União Brasileira de Avicultura, a tendência é que o setor parta para a mecanização. Publicado em 24/04/2012 - Indústria de Notícias - O Brasil apresenta resultados positivos na redução de afastamentos de trabalhadores por doenças ou acidentes na indústria. O número desses afastamentos caiu quase 12% entre 2008 e 2010, segundo o SESI com base nos dados do ministério da previdência social.

  8. Coeficiente de incidência de AT, 2010SETOR DE ALIMENTAÇÃO Quadro 1– Empregos, Acidentes de Trabalho e Coeficiente de Incidência de AT nos Setores de Fabricação de produtos alimentícios (CNAE 10) e Fabricação de bebidas (CNAE 11),Brasil, 2006 a 2010. Fonte: MTE-RAIS/MPS – AEAT. Dados coletados em fevereiro de 2012. São dados preliminares, sujeitos a alterações.

  9. Indicadores de SST – setores econômicos, 2010SETOR DE ALIMENTAÇÃO Fonte: MTE – RAIS / MPS – AEAT – dados coletados em fevereiro de 2012. Os resultados correspondem ao número médio de vínculos em dez.2010. 1 Para cada 1.000 trabalhadores; 2 Para cada 1.000 acidentes de trabalho; 3 Para cada 100.000 trabalhadores 4 Contempla todos os Setores econômicos.

  10. FAP 20

  11. FAP - Frequencia 21

  12. FAP - Gravidade 22

  13. FAP - Custo 23

  14. MODOS DE INTERVENÇÃO QUAL É O CAMINHO?

  15. ergonomia UMA FERRAMENTA DE PREVENÇÃO DE DOENÇAS QUE SE PROPÕE A VERIFICAR O AMBIENTE CONSTRUIDO DO TRABALHO. VERIFICAR COMO AS TAREFAS SÃO REALIZADAS. DIFERENCIAR AÇÕES TÉCNICAS NORMAIS DAS ATIVIDADES QUE COMPORTAM SOBRECARGA BIOMECÂNICA. VERIFICAR A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO E A COGNIÇÃO EXIGIDA. UMA FERRAMENTA PARA CRIAR CONDIÇÕES DE REALIZAÇÃO DO TRABALHO MAIS ADAPTADAS ÀS CARACTERÍSTICAS HUMANAS .

  16. TRANSDISCIPLINARIDADE

  17. A importância da transdisciplinaridade O olhar cartesiano do mundo do trabalho As formas de adoecer dos trabalhadores e a complexidade na sua compreensão As peculiaridades das manifestações físicas, mentais e sociais do trabalhador

  18. ANÁLISE DA ATIVIDADE TRABALHADOR CONTEÚDO EMPRESA Estado físico Situação social Qualificação Estado atual TAREFAS PRESCRITAS TAREFAS REAIS ATIVIDADES DE TRABALHO Objetivos Equipamentos Tempo Organização de Trab Organização da Prod Ambiente SAÚDE acidentes doenças PRODUÇÃO qualidade produtividade HOMEM

  19. Processo de trabalho e tipo de tecnologiautilizado: mecanizado – manual – automatizado • Tempo inadequado, insuficienteparaexecutar e completarumatarefa • A jornada: horas extras, trabalhonoturno, emturnosfixos e alternantes, • ausência de pausas • Faltaoupoucaautoridadeparadecisõesimportantespara o bomresultado • de suatarefa • Falta de autonomiarelacionada com exigênciastécnicas e possibilidade de regular • o ritmo de trabalho • Pagamentos com prêmiosassociados à produção • Ausência de planos de ascensão e carreirraclaramentedefinidos e conhecidos • Os diversostipos de lideranças O Processo e a Organização do Trabalho

  20. Fatores de risco que podem causar efeitos adversos para a saúde no Setor • Linhas de produção – o ritmo é imposto • Tarefas eminentemente manuais • Aplicam força durante cortes ou manipulação de peças • Posições desfavoráveis e extremas em nível do MM SS • Repetitividade gestual - 18.000 movimentos / 8 horas (Romquist; Hanson, 1979 Magnusson, 1987; Cook, 1999) • Exposição a vibrações • Temperatura e umidade ambiental • Temperatura da peça • História do animal, a sua alimentação, o tipo de criação e a sua mobilidade(ou ausência) em vida (Magnusson, 1987) • Hipersusceptibilidade (sexo – idade – capacidade física) • Falta de tempo para recuperação – repouso • Fatores Psicossociais • Falta de uma política efetiva de gestão de riscos (SST – Ergonomia) AVES ≠ ≅ SUINOS ≠ ≅ BOVINOS

  21. Quaissãoestesfatorespsicossociais?

  22. Posturas no trabalho • Qualquer postura desde que mantida de maneira prolongada é mal tolerada. • A alternância de posturas deve ser sempre privilegiada, pois permite que os músculos recebam seus nutrientes e não fiquem fatigados. • A alternância da postura deve sempre ficar à livre escolha do trabalhador. • Uma tarefa tem exigências variadas, por isso, nunca se pode afirmar de antemão qual é a melhor postura baseando-se apenas em critérios biomecânicos.

  23. Posturas no trabalho • A postura de trabalho adotada é função: • da atividade desenvolvida, • das exigências da tarefa (visuais, emprego de forças, precisão dos movimentos etc.), • dos espaços de trabalho, • da ligação do trabalhador com máquinas e equipamentos de trabalho como, por exemplo, o acionamento de comandos. • Um posto de trabalho, mesmo quando bem projetado do ponto de vista antropométrico, pode se revelar desconfortável se os fatores organizacionais,ambientais e sociais não forem levados em consideração.

  24. As vantagens da posição sentada • baixa solicitação da musculatura dos membros inferiores, reduzindo assim a sensação de desconforto e cansaço • possibilidade de evitar posições forçadas do corpo • menor consumo de energia • facilitação da circulação sangüínea pelos membros inferiores

  25. As desvantagens da posição sentada • pequena atividade física geral (sedentarismo) • adoção de posturas desfavoráveis: lordose ou cifoses excessivas • estase sangüínea nos membros inferiores, situação agravada quando há compressão da face posterior das coxas ou da panturrilha contra a cadeira, se esta estiver mal posicionada.

  26. As desvantagens da posição de pé • estase sanguínea • sensações dolorosas nas superfícies de contato articulares que suportam o peso do corpo (pés, joelhos, quadris) • a tensão muscular permanentemente desenvolvida para manter o equilíbrio dificulta a execução de tarefas de precisão • pode ser reforçada se o trabalhador tiver ainda que manter posturas inadequadas dos braços (acima do ombro, por exemplo), inclinação ou torção de tronco • a tensão muscular desenvolvida para manutenção do equilíbrio

  27. Ministério do Trabalho e Emprego

  28. Ministério do Trabalho e Emprego

  29. QUAL É O CAMINHO?

  30. GESTÃO INTEGRADA AO RISCO DE LER/DORT POLÍTICAS DE GESTÃO EM SST COMO VALOR AGREGADO AO PRODUTO CRITÉRIOS DE VIGILÂNCIA DA SAÚDE DOS TRABALHADORES IDENTIFICAÇÃO - AVALIAÇÃO – REDUÇÃO DO RISCO FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO DOS TRABALHADORES

  31. GESTÃO INTEGRADA AO RISCO DE LER/DORT POLÍTICAS DE GESTÃO EM SST COMO VALOR AGREGADO AO PRODUTO CRITÉRIOS DE VIGILÂNCIA DA SAÚDE DOS TRABALHADORES IDENTIFICAÇÃO - AVALIAÇÃO – REDUÇÃO DO RISCO FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO DOS TRABALHADORES ENVOLVIMENTO CORPORATIVO VONTADE IMPLÍCITA E EXPLÍCITA INTERESSE E MOTIVAÇÃO GRUPOS DE TRABALHO – UM TIME TRANSDISCIPLINAR

  32. GESTÃO INTEGRADA AO RISCO DE LER/DORT POLÍTICAS DE GESTÃO EM SST COMO VALOR AGREGADO AO PRODUTO CRITÉRIOS DE VIGILÂNCIA DA SAÚDE DOS TRABALHADORES IDENTIFICAÇÃO - AVALIAÇÃO – REDUÇÃO DO RISCO FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO DOS TRABALHADORES AVALIAR GLOBALMENTE O CENÁRIO DE SAÚDE x DOENÇA LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA DOS SINTOMAS NOS ÚLTIMOS 12 MESES PERSISTÊNCIA DOS SINTOMAS NA ÚLTIMA SEMANA RASTREAR PRECOCEMENTE EVENTUAIS CASOS DE DOENÇA ABSENTEÍSMO (susceptibilidade e eficácia no trato dos riscos ambientais) COMPONENTE CLÍNICO: intensidade dos sintomas e o estado geral de saúde do trabalhador COMPONENTE DA ATIVIDADE DE TRABALHO: sintomas x fatores de risco COMPONENTE SÓCIODEMOGRÁFICO E ANTROPOMÉTRICO OUTRAS QUESTÕES AMBIENTAIS: conforto térmico, acústico e iluminação

  33. GESTÃO INTEGRADA AO RISCO DE LER/DORT POLÍTICAS DE GESTÃO EM SST COMO VALOR AGREGADO AO PRODUTO CRITÉRIOS DE VIGILÂNCIA DA SAÚDE DOS TRABALHADORES IDENTIFICAÇÃO - AVALIAÇÃO – REDUÇÃO DO RISCO FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO DOS TRABALHADORES UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS OBSERVACIONAIS INTENSIDADE DO ESFORÇO DURAÇÃO DO ESFORÇO POR CICLO DE TRABALHO NÚMERO DE ESFORÇOS POR MINUTO POSTURAS DOS SEGMENTOS DOS MEMBROS SUPERIORES VELOCIDADE DA EXECUÇÃO DURAÇÃO DIÁRIA DA ATIVIDADE TAXA DE OCUPAÇÃO

  34. GESTÃO INTEGRADA AO RISCO DE LER/DORT POLÍTICAS DE GESTÃO EM SST COMO VALOR AGREGADO AO PRODUTO CRITÉRIOS DE VIGILÂNCIA DA SAÚDE DOS TRABALHADORES IDENTIFICAÇÃO - AVALIAÇÃO – REDUÇÃO DO RISCO FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO DOS TRABALHADORES PRIMEIRA ETAPA – diagnóstico preliminar Essencialmente descritiva Observações sistemáticas dos processos de trabalho, dos elementos do trabalho e a compreensão do trabalho Identificar os possíveis fatores de riscos e os seus efeitos negativos na saúde do trabalhador exposto Não se esquecer do passado ocupacional.

  35. PRIMEIRA ETAPA - RASTREAMENTO DO RISCO • OSHA Checklist - é muito fácil e rápido de ser preenchido, são consideradas • Diversas causas de risco por sobrecarga biomecânica dos MM SS, como: • a repetitividade dos movimentos • a força • a postura • as vibrações • o microclima • alguns elementos da organização de trabalho

  36. GESTÃO INTEGRADA AO RISCO DE LER/DORT POLÍTICAS DE GESTÃO EM SST COMO VALOR AGREGADO AO PRODUTO CRITÉRIOS DE VIGILÂNCIA DA SAÚDE DOS TRABALHADORES IDENTIFICAÇÃO - AVALIAÇÃO – REDUÇÃO DO RISCO FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO DOS TRABALHADORES SEGUNDA ETAPA ANÁLISE FOCADA COM MÉTODOS INTEGRADOS DE AVALIAÇÃO DO RISCO

  37. SEGUNDA ETAPA – ANÁLISE FOCADA MÉTODOS INTEGRADOS DE AVALIAÇÃO DO RISCO

  38. Rapid Upper Limb Assessment Usado como screening, avaliando o posto de trabalho em referência às posturas assumidas durante o trabalho. Este método não considera alguns determinantes do risco: organização do trabalho – pausas – ritmo imposto e não controlado de uma linha de produção.

  39. Duração efetiva do turno • Duração de tarefas não repetitivas (limpeza, abastecimentos, etc.) • Duração de pausas e de outras interrupções de atividade, da duração de pelo menos 8/10 minutos e recorrentes no turno • Minutos acumulados no início ou no fim do turno, aumento do tempo da pausa para refeição • Duração total dos tempos passivos quando considerados como tempos de recuperação • Tarefas com conteúdo prevalente de controle visual com as características dos tempos de recuperação Tempo real de trabalho repetitivo • Tempo real do Ciclo (seg.): Tempo Real de Trabalho Repetitivo/N.º de Ciclos (por cada trabalhador)

  40. GESTÃO INTEGRADA AO RISCO DE LER/DORT POLÍTICAS DE GESTÃO EM SST COMO VALOR AGREGADO AO PRODUTO CRITÉRIOS DE VIGILÂNCIA DA SAÚDE DOS TRABALHADORES IDENTIFICAÇÃO - AVALIAÇÃO – REDUÇÃO DO RISCO FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO DOS TRABALHADORES OS TRABALHADORES SEMPRE TÊM INSUFICIENTES INFORMAÇÕES NEM SEMPRE SÃO INFORMADOS SOBRE OS RISCOS OS TRABALHADORES NEM SEMPRE SÃO FORMADOS PARA PREVENIR ATENÇÃO PRIORITÁRIA DO GOVERNO SOBRE AS DOENÇAS DO TRABALHO ACESSO À REDE PÚBLICA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE GESTÃO DOS CUSTOS COM OS TRATAMENTOS

More Related