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COLETA DE AMOSTRAS DE ÁGUA E PLANO DE AMOSTRAGEM

COLETA DE AMOSTRAS DE ÁGUA E PLANO DE AMOSTRAGEM. COLETA DE AMOSTRAS DE ÁGUA.

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COLETA DE AMOSTRAS DE ÁGUA E PLANO DE AMOSTRAGEM

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  1. COLETA DE AMOSTRAS DE ÁGUA E PLANO DE AMOSTRAGEM

  2. COLETA DE AMOSTRAS DE ÁGUA A coleta de amostras de água constitui um dos elementos de fundamental importância no desenvolvimento de um Programa de Controle da Qualidade da Água. Embora considerada uma atividade simples, alguns critérios técnicos, como a exigência de pessoal treinado, devem ser rigorosamente observados no processo de amostragem a fim de que as amostras sejam representativas do nível de qualidade que se pretende determinar.

  3. COLETA DE AMOSTRAS DE ÁGUA Um programa de amostragem é definido após a realização de inspeção sanitária em todo o sistema, a qual viabiliza a determinação dos pontos estratégicos de coleta, em conformidade com as determinações e recomendações da Portaria Nº 2914/11 ANVISA (MS)

  4. COLETA DE AMOSTRAS DE ÁGUA • Requisitos Básicos • Planejar previamente os pontos de coleta e respectivo mapeamento em mapas cartográficos; • Registrar as coletas de amostras de água em fichas próprias com as seguintes informações: • local do ponto de coleta, • tipo de manancial, • ocorrência de fenômenos que possam interferir na qualidade da água, • data e horário da coleta, • volume coletado, • determinações efetuadas no momento da coleta (temperatura, condutividade, pH, e cloro residual) • nome do responsável pela amostragem;

  5. COLETA DE AMOSTRAS DE ÁGUA • Requisitos Básicos • Coletar água bruta em ponto estratégico do manancial de captação ou quando não é possível, na chegada da água bruta na Estação de Tratamento de Água – ETA; • Realizar as coletas diretamente do sistema de distribuição e não de caixas, reservatórios, cisternas, etc.

  6. COLETA DE AMOSTRAS DE ÁGUA • Requisitos Básicos: análises físico-químicas • As coletas para a realização de análises físico-químicas devem ser realizadas em frascos de polietileno, limpos e secos, com capacidade mínima de um litro, devidamente vedados e identificados, tendo-se o cuidado de enxaguar duas a três vezes com a água a ser coletada e completar o volume da amostra.

  7. PARÂMETRO VOLUME MINIMO FRASCO PRESERVAÇÃO PRAZO Alcalinidade 200mL P/V Refrigeração 24 horas Cor aparente 500mL P/V Refrigeração 24 horas Cloro residual livre 500mL P/V - Imediato Fluoreto 100ml P - 28 dias Metais em geral 1000mL P/V Ácido Nítrico pH < 2 6 meses pH 50mL P/V - Imediata Turbidez 100mL P/V Refrigeração 24 horas COLETA DE AMOSTRAS DE ÁGUA Preservação de amostras para análises físico-químicas

  8. COLETA DE AMOSTRAS DE ÁGUA • Requisitos Básicos: análises microbiológicas • A amostragem deve ser feita utilizando-se frascos de vidro neutro ou plástico autoclavável, não tóxico, boca larga e tampa a prova de vazamento, ou sacos em plástico estéril, quando for adequado o seu uso; • Coletar amostras para análise bacteriológica e transportar em caixas térmicas, em temperatura de 4 a 10ºC e período de transporte de, no máximo, 6 (seis) horas, sendo que o tempo para a realização das análises não deve exceder 24 (vinte e quatro) horas;

  9. COLETA DE AMOSTRAS DE ÁGUA • Requisitos Básicos: análises microbiológicas • Coletaráguatratadaparaexamesbacteriológicosdiretamentedatorneirafazendo a desinfecção com alcool a 70%; • Coletaramostrasparaanálisesbacteriológica antes de qualquercoletaparaoutrotipo de análise, considerando o risco de contaminação do local de amostragem, devendo as mesmasseremacondicionadas e transportadasemfrascosdevidamenteesterilizados e identificados.

  10. COLETA DE ÁGUAS SUPERFICIAIS PARA ANÁLISE MICROBIOLÓGICA 1.O coletor deverá usar equipamentos de proteção individual, como: luvas, botas e avental. 2.A amostra deve ser coletada o mais distante possível das margens. 3.Com todos os cuidados de assepsia, remover a tampa do frasco juntamente com o papel protetor.

  11. 4. Com uma das mãos segurar o frasco pela base, mergulhando-o rapidamente com a boca para baixo, a cerca de 15 a 30 cm abaixo da superfície da água, para evitar a introdução de contaminantes superficiais. 5. Direcionar o frasco de modo que a boca fique em sentido contrário a corrente. COLETA DE ÁGUAS SUPERFICIAIS DE NATUREZA BRUTA

  12. COLETA DE ÁGUAS SUPERFICIAIS 6. Após a retirada do frasco do corpo de água, deixar um espaço vazio para permitir uma boa homogeneização da amostra. 7.Fechar o frasco imediatamente após a coleta, fixando bem o papel protetor ao redor do seu gargalo. 8. Homogeneizar a amostra.

  13. COLETA DE ÁGUAS SUPERFICIAIS • 9.Identificar adequadamente a amostra no frasco e na ficha de coleta. 10.Proceder às análises físico-químicas de pH e temperaturas. 11.Preencher corretamente a ficha de coleta.

  14. COLETA DE ÁGUAS SUPERFICIAIS Conservação 12. Colocar a amostra em caixa de isopor contendo gelo para manter a amostra refrigerada a temperaturas abaixo de 10o C. Observação: As amostras não devem ser congeladas.

  15. COLETA DE ÁGUAS SUPERFICIAIS Transporte 13. Lacrar, identificar e enviar a caixa para o laboratório. Deverá ser enviada ao laboratório o mais rápido possível, sendo que: - Águas brutas: de preferência 6 horas - Preservação: refrigerar em temperaturas abaixo de 10ºC. As amostras não devem ser congeladas.

  16. COLETA DE ÁGUA TRATADA PARA ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS 1. Verificar se o ponto de coleta recebe água diretamente do sistema de distribuição, e não de caixas, reservatórios, cisternas, etc. Verificar se há vazamento de água na torneira.

  17. COLETA DE ÁGUA TRATADA PARA ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS Utilização de sacos plásticos 2. Identificar no saco de coleta o número da amostra correspondente ao ponto de coleta.

  18. COLETA DE ÁGUA TRATADA PARA ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS  3. Abrir a torneira e deixar correr a água durante 3 minutos ou o tempo suficiente para eliminar impurezas e água acumulada na canalização. Fechar a torneira.

  19. COLETA DE ÁGUA TRATADA PARA ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS 4. Abrir a torneira à meia seção para que o fluxo seja pequeno e não haja respingos.

  20. COLETA DE ÁGUA TRATADA PARA ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS 5. Remover o lacre do saco de coleta. Evitar contato dos dedos com a boca do mesmo. 6.Abri-lo puxando pelas duas fitas laterais.

  21. COLETA DE ÁGUA TRATADA PARA ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS 7.Coletar a amostra enchendo o saco de coleta até a segunda marca. 8. Fechar o saco de coleta e dobrar a borda três vezes para frente.

  22. COLETA DE ÁGUA TRATADA PARA ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS 9. Dobrar as extremidades do arame para trás. 10. Homogeneizar a amostra até dissolver o comprimido de tiossulfato de sódio contido dentro do saco de coleta.

  23. COLETA DE ÁGUA TRATADA PARA ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS 11. Colocar amostra coletada no suporte. Proceder às análises físico-químicas de pH, cloro residual livre e temperaturas. 12.Preencher corretamente a ficha de coleta.

  24. COLETA DE ÁGUA TRATADA PARA ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS Cuidado com o desperdício Feche bem a torneira

  25. Coliformes totais e E.coli Turbidez Cloro residual livre – CRL Coliformes totais e E.coli Turbidez Cloro residual livre - CRL Ions fluoretos Mercúrio Agrotóxico PLANO DE AMOSTRAGEM • Parâmetros a serem analisados • PPI • Microbiológico • Físico-químico • SISAGUA • Microbiológico • Físico-químico

  26. PLANO DE AMOSTRAGEM – ESCOLHA DOS PONTOS • Sistemas de Abastecimento de Água Barragem ETA/RES. Ponta de rede Rede de distribuição de Água Manancial Hospital Legenda: Foco de atenção Ponto de coleta para vigilância

  27. PLANO DE AMOSTRAGEM – ESCOLHA DOS PONTOS • Soluções Alternativas Reservatório de Água Manancial Legenda: Foco de atenção Ponto de coleta para vigilância

  28. PLANO DE AMOSTRAGEM – ESCOLHA DOS PONTOS Distribuição uniforme das coletas ao longo do período. • Representatividade dos pontos de coleta no sistema de distribuição (reservatórios e rede), combinando critérios de: • abrangência espacial • pontos estratégicos: próximos a grande circulação de pessoas (terminais rodoviários, terminais ferroviários etc.) ou edifícios que alberguem grupos populacionais de risco (hospitais, creches, asilos, etc.); aqueles localizados em trechos vulneráveis do sistema de distribuição (pontas de rede, pontos de queda de pressão, locais afetados por manobras, sujeitos à intermitência de abastecimento, reservatórios, etc.).

  29. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA DE CONSUMO HUMANO

  30. PADRÃO MICROBIOLÓGICO Bactérias do grupo coliforme Coliformes totais (bactérias do grupo coliforme) - bacilos gram-negativos, aeróbios ou anaeróbios facultativos, não formadores de esporos, oxidase-negativos, capazes de desenvolver na presença de sais biliares ou agentes tensoativos que fermentam a lactose com produção de ácido, gás e aldeído a 35,0 ± 0,5 oC em 24-48 horas, e que podem apresentar atividade da enzima ß -galactosidase. A maioria das bactérias do grupo coliforme pertence aos gêneros Escherichia, Citrobacter, Klebsiella e Enterobacter, embora vários outros gêneros e espécies pertençam ao grupo.

  31. PADRÃO MICROBIOLÓGICO Bactérias do grupo coliforme Coliformes termotolerantes - subgrupo das bactérias do grupo coliforme que fermentam a lactose a 44,5 ± 0,2oC em 24 horas; tendo como principal representante a Escherichia coli, de origem exclusivamente fecal; Escherichia Coli - bactéria do grupo coliforme que fermenta a lactose e manitol, com produção de ácido e gás a 44,5 ± 0,2oC em 24 horas, produz indol a partir do triptofano, oxidase negativa, não hidroliza a uréia e apresenta atividade das enzimas ß galactosidase e ß glucoronidase, sendo considerada o mais específico indicador de contaminação fecal recente e de eventual presença de organismos patogênicos.

  32. PADRÃO MICROBIOLÓGICO Bactérias heterotróficas Contagem de bactérias heterotróficas - determinação da densidade de bactérias que são capazes de produzir unidades formadoras de colônias (UFC), na presença de compostos orgânicos contidos em meio de cultura apropriada, sob condições pré-estabelecidas de incubação: 35,0, ± 0,5oC por 48 horas.

  33. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA Determinação de Coliformes totais, Coliformes termotolerantes e Escherichiacoli • Método de Fermentação em Tubos Múltiplos. • Método de Filtração em Membranas. • Método do Sistema Cromogênico-Fluorogênico.

  34. TÉCNICAS DE DETERMINAÇÃO DE COLIFORMES Método de Fermentação em Tubos Múltiplos Coliformes totais e termotolerantes e Escherichia coli - incubação de volumes decrescentes da amostra em séries de tubos de ensaio contendo caldo lactosado ou caldo Lauril Triptose, ambos com púrpura de bromocresol (20 mg/1.000 mL): à 35-37ºC  0,5 por um período de 24 a 48 horas  de 2 horas. - ao final de 24 a 48 horas, os tubos que acidificaram o meio, com ou sem produção de gás, serão repicados para o caldo lactosado bile verde brilhante a 2% (incubação à 35-37ºC por 24 a 48 horas) ou para o caldo EC (incubação à 44-45º C por 24 horas).

  35. TÉCNICAS DE DETERMINAÇÃO DE COLIFORMES • Método de Fermentação em Tubos Múltiplos Preparação do Material para Exames em Tubos Múltiplos Material para coleta: FRASCOS DE COLETA • Frascos devem ser revestidos com papel laminado estando rigorosamente limpos e esterilizados por intermédio de autoclavação durante 15 minutos; • Devem conter tiossulfato de sódio para inativação do cloro em amostras de água clorada.

  36. TÉCNICAS DE DETERMINAÇÃO DE COLIFORMES • Método de Fermentação em Tubos Múltiplos Preparação do Material para Exames em Tubos Múltiplos Material para análise: PIPETAS: • Pipetas de 10m e 1ml com proteção de algodão não hidrófilo, agrupadas em 10 unidades e revestidas em papel laminado. TUBOS DE ENSAIO E TUBOS DURHAM: • Colocar em cada tubo de ensaio um tubo de Durham invertido e porções de 10mL da solução de caldo lactosado concentração dupla, simples e, caldo verde brilhante. Tamponar com algodão hidrófilo e autoclavar durante 15 minutos.

  37. TÉCNICAS DE DETERMINAÇÃO DE COLIFORMES • Método de Fermentação em Tubos Múltiplos Preparação do Material para Exames em Tubos Múltiplos Material para análise: ÁGUA DE DILUIÇÃO A água de diluição deve ser preparada da seguinte forma: Solução 1: Pesar 34 gramas de Fosfato de Potássio Monobásico ( KH2PO4 ) e dissolver em 500 mL de água destilada. Ajustar o pH para 7,2 com Hidróxido de Sódio, solução normal (NaOH 1N) e diluir a 1 litro com água destilada. Normalmente são necessários 175 mL de NaOH 1N para elevar o pH.

  38. ÁGUA DE DILUIÇÃO - continuação Solução 2: Pesar 81,1 gramas de Cloreto de Magnésio hexahidratado (MgCl2.6H2O ) e dissolver em 1 litro de água destilada. Solução 3: Adicionar 1,25 mL da solução 1 e 5 mL da solução 2 a 1 litro de água destilada. Distribuir em frascos de diluição quantidade suficiente que assegure, após autoclavação a 121ºC durante 15 (quinze) minutos, volume de 90 ± 0,2 mL.

  39. TÉCNICA DE DETERMINAÇÃO DE COLIFORMES TUBOS MÚLTIPLOS: • Testes qualitativos (presença/ausência) ou quantitativos. • Ensaios presuntivos: • Meios de cultura pouco seletivos • Reduzir resultados falso-negativos • Possibilidades de resultados falso-positivos • Ensaios confirmativos: • Meios de cultura mais seletivos • Reduzir resultados falso-positivos

  40. NMP: estimativa baseada em probabilidade estatística. • Verdadeiro número: 95% probabilidade de estar entre intervalos máximos e mínimos do NMP. • Precisão do teste: número de tubos e volumes das amostras. • Sensibilidade elevada: detecção de baixas densidades de bactérias. TÉCNICA DE DETERMINAÇÃO DE COLIFORMES • Contagem de bactérias: Número Mais Provável (NMP/100mL).

  41. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE AMOSTRA DE ÁGUA TRATADA 1)   Ensaio Presuntivo: Semeadura: Meio de Cultura: Caldo Lauryl Triptose Duplo Período de incubação: 24/48 h. 35ºC Amostra 10 mL

  42. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE AMOSTRA DE ÁGUA TRATADA 2) Ensaio Confirmativo: Repique dos tubos com fermentação do ensaio presuntivo Meio de cultura: Caldo Lactosado Verde Brilhante Bile Período de incubação: 24/48 h.35ºC Meio de cultura: E.C. Período de Incubação: 24 h. 44,5ºC

  43. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE AMOSTRA DE ÁGUA TRATADA INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS Meio de cultura Caldo Lactosado Verde Brilhante Bile com presença de gás Meio de cultura E.C. com presença de gás N.M.P. de Coliformes Totais: ......./100 mL N.M.P. de Coliformes Termotolerantes: ......./100 mL

  44. Técnicas de determinação de coliformes • Método de Filtração em Membranas Esta técnica baseia-se no crescimento de bactérias em meio seletivo para coliforme, após o uso do processo de filtração da amostra por membrana com porosidade de 0,45 m. Havendo coliformes retidos na membrana, haverá crescimento de colônia.

  45. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA • Método de Filtração em Membranas . Membrana filtrante sendo colocada no suporte

  46. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA • Método de Filtração em Membranas . Membrana filtrante sendo colocada na placa com meio específico

  47. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA • Método de Filtração em Membranas . Placa com membrana sendo colocada na estufa para incubação

  48. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA • Método de Filtração em MembranasResultados ....... Coliformes termotolerantes Coliformes totais Coliformes

  49. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA • Método de Filtração em MembranasResultados

  50. Método de Filtração em Membranas Expressão dos Resultados Contagem de bactérias: unidades formadoras de colônias nº de colônias típicas NC MF /100 mL = x 100 vol. filtrado da amostra Volume filtrado: depende da qualidade da água contagem : placas com 20-80 colônias

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