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Tempo do Advento

Tempo do Advento. Advento : “ adventus ”. A palavra quer dizer vinda, ou chegada; Parousia ( parousia ) Epifaáneia ( epipháneia ) (vinda anual de um monarca ou divindade aos súditos ou fiéis. Pode também remeter à coroação de um Rei). Testemunhos mais antigos: séc. IV.

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Presentation Transcript


  1. Tempo do Advento

  2. Advento: “adventus” • A palavra quer dizer vinda, ou chegada; • Parousia (parousia) • Epifaáneia (epipháneia) • (vinda anual de um monarca ou divindade aos súditos ou fiéis. Pode também remeter à coroação de um Rei)

  3. Testemunhos mais antigos: séc. IV • Hilário de Poitiers: “Que ninguém falte à Igreja nas três semanas que precedem a Epifania. Além do mais disse: Nos 21 dias que transcorrem entre o dia 17 de dezembro e a Epifania, que é a 6 de janeiro, ninguém se ausente da igreja durante todo o dia, nem se esconda em casa, nem vá para sua chácara, nem fuja para as montanhas, nem caminhe descalço, mas esteja sim presente na igreja...”

  4. Sentido ascético Igrejas ocidentais não romanas Igrejas ocidentais não romanas

  5. Sacramentário Gelasiano Vetus (séc. VII-VIII) • Os formulários mais antigos do tempo do Advento encontram-se na seção que corresponde ao final do ano litúrgico e o Natal do Senhor se encontra na seção do início do ano litúrgico. • Os textos mais antigos são de corte escatológico (relativos ao fim dos tempos). • Conjectura-se, portanto, que originalmente o tempo do Advento não era tido como princípio do ano litúrgico.

  6. Alguns exemplos: • Desperta o teu poder, Senhor, e com grande força socorre os teus fiéis; a tua graça vença as resistências do pecado e apresse o momento da salvação. (Coleta da 5ª feira da I Semana – GV 1121) • Ó Deus que... Nos nutristes com o pão da vida, ensina-nos com este sacramento dar valor com sabedoria aos bens da terra na contínua busca dos bens do céu. (Oração depois da comunhão II Dom Adv – GV 1124)

  7. Liturgia Romana • Originalmente o advento era celebrado em cinco domingos. • Roma assimilou esse costume das Igrejas da Gália, ou Ravena, ou Cápua (séc. VI-VII). • Não tinha como objetivo celebrar uma preparação para o Natal, mas, outrossim, concluir o ano litúrgico. • O acento escatológico é preponderante. • A preparação para o Natal era celebrada através das têmporas (jejuns coletivos, súplicas e agradecimentos pelas colheitas na passagem das estações)

  8. Liturgias não romanas Advento de 6 semanas. Exemplos: liturgia ambrosiana. Nesta liturgia, estão muito presentes os aspectos escatológicos e históricos, abordados por leituras que demandam um olhar profundamente teológico. A recordação dos patriarcas do AT, dos profetas e de José e Maria. No quarto domingo se proclama o evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém, como convite ao encontro salvífico com o Cristo que ingressa na história da humanidade.

  9. A atual configuração do Advento no Rito Romano • NALC 39: O Tempo do Advento possui dupla característica: sendo um tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também um tempo em que, por meio desta lembrança, voltam-se os corações para a expectativa da segunda vinda do Cristo no fim dos tempos. Por este duplo motivo, o Tempo do Advento se apresenta como um tempo de piedosa e alegra expectativa.

  10. “por meio desta lembrança, voltam-se os corações para a expectativa da segunda vinda do Cristo no fim dos tempos” O Advento natalício tem dupla orientação: fundamenta e se orienta para o advento escatológico e se orienta para a festa do Natal do Senhor: aquele que esperamos já veio uma vez. Foi fiel e o será no cumprimento de suas promessas.

  11. Dupla Orientação Natal Advento Natalício Advento Escatológico

  12. “O Filho único de Deus deveria vir ao encontro dos homens e assumir a natureza humana. Tornando-se homem, deveria morrer, ressuscitar, subir aos céus, sentar-se à direita do Pai e realizar entre os povos o que prometera. E, depois da realização de suas promessas entre os povos, cumprirá também a de voltar para pedir contas de seus dons, , separando os que merecerão a sua ira ou a sua misericórdia, tratando os ímpios como ameaçara e os justos como prometera. Tudo isso devia ser profetizado, anunciado e recomendado, para que, ao suceder, não provocasse medo com uma vinda inesperada, mas ao contrário, sendo objeto da nossa fé, o fosse também por uma ardente esperança”. Sto Agostinho, Comentário ao Salmo 109

  13. A vinda intermediária Uma terceira vinda se deduz da vinda histórica e da vinda escatológica: a vinda intermediária. É aquela que se dá no hoje da Igreja. É a vinda pela graça, pelos sacramentos, pela Palavra, pela oração, pelos irmãos, pelos pobres e pelos acontecimentos. A vinda intermediária exige que estejamos atentos, vigilantes, pois sua passagem é sutil e podemos perdê-lo de vista....

  14. Vigilância: atitude cristã que configura o tempo do advento Vigia quem não dorme. O sono sempre foi imagem da morte. O cristão vigia porque vive a vida nova do Vigilante, o Cristo. Ele não foi tragado pelo sono da morte. Ressuscitando dos mortos, ressuscitou a todos.

  15. “Não dorme, nem cochila o vigia de Israel”(Sl 121,4; cf. Jr 1,11-12) Vigilância requer assumir a vida nova dada no Batismo, buscando as coisas do alto, onde está Cristo. Vigia quem mantém suas lâmpadas acesas e caminha na direção do amado.

  16. Vigilância • É reconhecer a vinda (intermediária) do Filho de Deus: • Na história • Nos acontecimentos da vida • Nos pobres, doentes, esquecidos e necessitados • Na natureza • Na comunidade de fé • Na humanidade • Na liturgia • Na Palavra • Na oração

  17. Vigilância • É um modo de vida operante de quem se coloca a serviço, na doação amorosa de sua vida, sabendo-se já resgatado pela ressurreição de Cristo. • É um olhar novo sobre as coisas, as pessoas, os fatos, reconhecendo em tudo e através de tudo a visita do amado

  18. Vigilância É precaução e sabedoria: preparar-se para o que há de vir sem abrir mão da sua reserva, sem a qual não se poderá avançar (cf. Mt 25,1-13)

  19. Vigilância • É dedicação afetiva na espera do Amado. Ele é o esposo que aguardamos como Igreja-esposa, dedicada e amorosa. Por ele clamamos “Vinde!”, pelo seu reinado suplicamos “Venha a nós!”, pela sua presença ansiamos “Até quando?”.

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