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CAPILAROSCOPIA PERIUNGUEAL

CAPILAROSCOPIA PERIUNGUEAL. R2 Andréa Buosi Fabre. REUNIÃO REUMATO-DERMATO. CAPILAROSCOPIA PERIUNGUEAL. Acesso in vivo da microcirculação Visualização da fileira distal de capilares da região periungueal das mãos Imagem indireta: fluxo sanguíneo moldado pelas paredes dos capilares

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CAPILAROSCOPIA PERIUNGUEAL

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Presentation Transcript


  1. CAPILAROSCOPIA PERIUNGUEAL R2 Andréa BuosiFabre REUNIÃO REUMATO-DERMATO

  2. CAPILAROSCOPIA PERIUNGUEAL • Acesso in vivo da microcirculação • Visualização da fileira distal de capilares da região periungueal das mãos • Imagem indireta: fluxo sanguíneo moldado pelas paredes dos capilares • A capilaroscopia periungueal é a mais antiga e, possivelmente, a melhor técnica para investigar o envolvimento microvascular na doença reumática

  3. CAPILAROSCOPIA PERIUNGUEAL • Vantagens: • Método simples • Não invasivo • Não traumático • Baixo custo • Desvantagens: • Falta de guidelines • Subjetivo • Laudo não padronizado • Pouca intimidade com o exame entre os clínicos e especialistas

  4. CAPILAROSCOPIA PERIUNGUEAL • J. C. Kolhaus – 1663 – visualização capilar com alta magnificação (100-300x) • Wertheimer e Wertheimer - década de 50 – abordagem panorâmica (20x) • Maricqet al. - década de 70 – moderada magnificação (10-50x). Estabeleceu o padrão da esclerose sistêmica • Década 80: padronização do método para a população brasileira

  5. CAPILAROSCOPIA PERIUNGUEAL • Plexo venoso subpapilar e capilares das papilas dérmicas • Na fileira capilar distal da região periungueal, as papilas dérmicas são paralelas à superfície cutânea visualização do segmento aferente, de transição e eferente dos capilares de forma horizontal • Ramo eferente: maior diâmetro

  6. CAPILAROSCOPIA PERIUNGUEAL • Fonte de luz de baixa irradiação térmica, incidindo a 45ᵒ sobre a superfície da pele • Instrumentos: • Lupa estereomicroscópica * • Melhor reprodutibilidade • Menor custo • Oftalmoscópio • Dermatoscópio • Microscopia convencional • Equipamento computadorizado para videocapilaroscopia • Avaliar e reter imagens • Dinâmico: permite avaliar o fluxo

  7. CAPILAROSCOPIA PERIUNGUEAL • Temperatura do ambiente constante: 20-22º C • Não retirar a cutícula por no mínimo 3 semanas • Todos os dedos das mãos devem ser avaliados • Exceto afetados por trauma local recente • Paciente confortável e tranquilo • 6 horas sem fumar antes do exame • Aplicação de meio oleoso sobre a pele: pele translúcida e superfície regular

  8. CAPILAROSCOPIA PERIUNGUEAL • Indicações: • Fenômeno de Raynaud • Esclerodermia Sistêmica • Doença do Tecido Conjuntivo • Dermatomiosite • Doença Mista do Tecido Conectivo • Síndrome de Sjogren

  9. CAPILAROSCOPIA PERIUNGUEAL NORMAL • Alças capilares: tamanho, forma e cor homogêneas • Transversais ao longo da cutícula • Aspecto de grampo de cabelo ou U • Espaçamento regular

  10. CAPILAROSCOPIA PERIUNGUEAL NORMAL • Variações morfológicas discretas: alças tortuosas ou enoveladas • Plexo venoso subpapilar: • Visualizado em 60% da população geral • Mais na mão esquerda, em crianças e pessoas de pele clara

  11. CAPILAROSCOPIA PERIUNGUEAL NORMAL • Número de capilares: 7-12/mm • Pode ter capilares dilatados • Incomum ter áreas de desvascularização (microcicatrizes) • Micropetéquias focais – microtraumas cotidianos • Grande variabilidade intra/inter individual

  12. AVALIAÇÃO DA MICROANGIOPATIA • Alterações na forma e arranjo das alças capilares • Avaliação panorâmica + analítica • Método panorâmico: reconhecimento de padrões, subjetivo • Forma analítica: parâmetros analisados de forma quantitativa

  13. AVALIAÇÃO DA MICROANGIOPATIA • Presença de dilatação e desvascularização • Capilar ectasiado: tamanho 4-9 vezes maior que o normal • Megacapilar: calibre 10 ou mais vezes maior que o normal • Número de capilares com dilatação em cada dedo

  14. AVALIAÇÃO DA MICROANGIOPATIA • Desvascularização difusa: contagem de capilares/mm (<7/mm) • Deleção focal ou área avascular: ausência de 2 ou mais capilares sucessivos ou 3 mm sem capilares

  15. ESCLERODERMIA • Padrão SD – 95% dos casos • Capilares ectasiados e megacapilares • Áreas de desvascularização • Desestruturação da arquitetura capilar • Aspecto borrado – edema intersticial e proliferação anômala de tecido conjuntivo • Micropetéquias difusas – dano endotelial

  16. ESCLERODERMIA • Primeiros sinais de microangiopatia • Capilares dilatados ou gigantes associados a hemorragias • Progressão para a fase fibrótica da doença • Áreas avascularizadas • Piora da dilatação e dessaranjo arquitetônico dos capilares

  17. ESCLERODERMIA • Estágio da doença vascular: • Precoce • Ativo • Tardio

  18. ESCLERODERMIA • Precoce: • Distribuição de capilares relativamente bem preservada • Poucos capilares dilatados ou gigantes • Poucas hemorragias capilares • Não há evidente perda capilar

  19. ESCLERODERMIA • Ativo: • Megacapilares • Hemorragias capilares • Perda capilar moderada • Leve desorganização da arquitetura capilar

  20. ESCLERODERMIA • Tardio: • Grave perda de capilares com extensas áreas de avascularização • Desorganização do arranjo capilar • Capilares espessos e ramificados/arboriformes • Capilares gigantes • Hemorragias poucas ou ausentes

  21. ESCLERODERMIA • Alterações capilaroscópicas com caráter indolente • Correlação dos achados capilaroscópicos com o grau de acometimento visceral e com o tempo de duração da doença • Acometimento de esôfago e pulmão – maior desvascularização • Áreas avasculares: fator preditivo de piora da esclerodermia • Possibilita a monitorização da progressão da doença microvascular e a avaliação da gravidade da doença

  22. ESCLERODERMIA • Relação com anticorpos: • Anticentrômero • Aumento de capilares • Maior número de megacapilares • Padrão precoce • Scl-70 • Áreas avasculares • Padrão ativo e tardio • Esclerodemia Sistêmica + Anticentrômero • Alças gigantes, capilares bizarros e hemorragias

  23. FENÔMENO DE RAYNAUD • História clínica, exame físico minucioso, capilaroscopia periungueal, pesquisa de FAN e provas inflamatórias em todos os casos • Diferenciação entre forma primária e secundária • Capilaroscopia periungueal é o melhor preditor de evolução para Doença do Tecido Conjuntivo

  24. FENÔMENO DE RAYNAUD • Primário: • Ataques episódicos de palidez ou cianose de extremidades • Pulsos periféricos fortes e simétricos • Ausência de microcicatrizes, úlceras ou gangrena digital • Velocidade de hemossedimentação normal • Ausência de anticorpos fator antinuclear • Capilaroscopia normal

  25. FENÔMENO DE RAYNAUD • Secundário • Idade de início acima dos 30 anos • Intenso, simétrico, doloroso e/ou associado a lesões isquêmicas de pele • Presença de anticorpos específicos • Dados clínicos sugestivos de doença do tecido conjuntivo • Evidência de alterações microvasculares no exame capilaroscópico

  26. FENÔMENO DE RAYNAUD • Secundário • Padrão SD: específico para FR secundário • Realizar capilaroscopia periungueal a cada 6 meses • Aproximadamente 15-20% dos pacientes com FR e alterações de microvasculatura e/ou autoanticorpos desenvolverá doença do tecido conjuntivo em 2 anos

  27. DERMATOMIOSITE • Padrão SD em 60% dos casos • Alças com contornos nítidos • Capilares em forma de arbusto • Ramificações exuberantes • Alterações regridem com o controle da doença

  28. DMTC • Mais de 50% dos pacientes com padrão SD • 50% dos pacientes possuem fenômeno Raynaud • Principais alterações: • Megacapilares • Capilares alargados e irregulares • Menos de 2 hemorragias por dedo • Sem relação com envolvimento orgânico

  29. LES • Padrão SD em 2-9%: • anti-RNP + • fenômeno de Raynaud • disfagia • Alterações geralmente em síndromes de overlap • Sem alterações específicas • Capilares longos, enovelados e tortuosos • Microhemorragias disseminadas • Raramente megacapilares • Sem áreas de desvascularização

  30. LES • Dorso das falanges – lesão em janela: • Área circunscrita • Topos dos capilares não são visíveis • PVS visível em cor vinhosa

  31. LES • Achados capilaroscopia: • Fenômeno de Raynoud • Doença pulmonar • Anticorpo anticardiolipina • Anticorpo anti-RNP • Correlação com esclerodemia • Atividade da doença • Doença mais severa

  32. SÍNDROME DE SJOEGREN • Padrão esclerodermia-like • Fenômeno de Raynaud • Anticorpo anti-centrômero

  33. SAF • Tortuosidades • Diâmetro capilar menor • Densidade capilar e velocidade de fluxo normais • AnticardiolipinaIgG e IgM + ou - • Microhemorragias simétricas • Tromboses

  34. ARTRITE REUMATÓIDE • Alterações inespecíficas • Tortuosidade capilar • Visibilidade aumentada do PVS • Microhemorragias

  35. PSORÍASE • Diminuição de densidade de alças capilares • Diâmetro diminuído dos capilares • Maior associação: • Doença ungueal • Artrite IFD • Duração da doença

  36. CRIANÇAS • Lembra a do adulto • Menor número de alças/mm • Maior freqüência de alças atípicas • Nãoháalteraçõesespecíficascapilaresquesejampreditivasparadesenvolvimentofuturo de doenças do tecidoconjuntivoemcrianças e adolescentes com FR

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