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ARGUMENTAÇÃO

ARGUMENTAÇÃO. Apresentação: Cristiano Ribeiro Ferreira. Argumentação. Definição: O que é? É um procedimento que se utiliza para tornar uma tese aceitável. Argumentos e provas motivam o convencimento e levam à persuasão.

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Presentation Transcript


  1. ARGUMENTAÇÃO Apresentação: Cristiano Ribeiro Ferreira

  2. Argumentação • Definição: O que é? É um procedimento que se utiliza para tornar uma tese aceitável. Argumentos e provas motivam o convencimento e levam à persuasão.

  3. “ O que convence é a convicção. Acredite no argumento que você está lançando. Se você não acreditar, você está perdido. A outra pessoa sentirá que está faltando algo e nenhum encadeamento racional, não importando quão lógico, elegante ou brilhante seja, irá ganhar o caso para você.” ( Lyndon B. Johnson )

  4. Expedientes da Argumentação • Onde se encontra textos argumentativos? Nos textos jurídicos, na publicidade, nos artigos jornalísticos, nos comentários políticos e econômicos, literários e artísticos. Em todas essas manifestações, há idéias, pontos de vista, debates e discussões. • Marca do texto argumentativo É convencer ou persuadir por meio de um conjunto de recursos oferecidos pela língua. O emissor escolhe a variante que é a mais eficaz para atrair o leitor e persuadi-lo .

  5. Tipos de expedientes de argumentação • Implícitos Para implicitar conteúdos, há dois grupos: Pressupostos e os subentendidos ( são os expedientes mais utilizados ). • Pressupostos – A pressuposição pode ser estudada de duas formas distintas: a) Para uns, os pressupostos são vistos como condições de emprego, lógico ou não.

  6. b) Para outros, os pressupostos são elementos do conteúdo, parte integrante do sentido. • O ato de pressupor um conteúdo consiste em situá-lo e apresentá-lo como fundo comum. • O pressuposto não é objeto de discussão, pois não se coloca como assunto do discurso. Ele evita dizer diretamente para não caracterizar intrusão, indiscrição. Ex: Maria Olivia diz a sua amiga Margarida: - Estive com Mauro ontem. Ele estava triste, porque ainda não convenceu sua mulher a admitir o divórcio consensual. Ao pressupor, o emissor impõe a adesão do enunciatário

  7. Subentendido Os subentendidos, como todos os implícitos, tem caráter manipulador. O enunciador tem a possibilidade de escapar da responsabilidade do dizer. Ele pode afirmar, em qualquer momento que não foi ele que disse, mas o outro que assim interpretou. Ex: - Que achou do filme X? - Gostei muito da fotografia. Assim, Subentendemos que o filme não agradou.

  8. Tipos de Argumento Argumento por Exclusão Argumento pelo Absurdo Mostra que é uma afirmação contraria a evidência dos fatos e que contra fatos não há argumentos. Ex: Não se pode acusar uma pessoa de cometer um delito se ela estava distante do local do crime. • Consiste na apresentação de várias hipóteses que são paulatinamente excluídas uma a uma até se chegar a tida como certa ou verdadeira. Ex: É muito usada em investigações policiais

  9. Argumento de Autoridade Argumento Contra o Homem É o argumento que é válido apenas contra a pessoa à qual se dirige . Ex: Provar que fulano agiu incorretamente (argumento contra o homem) • É aquele que introduzimos pelas expressões: Para fulano de tal, conforme sicrano, segundo delano. Ex: Se um jogador de futebol usa determinado material esportivo, o consumidor sente-se persuadido a usar também • É, pois, um tipo de argumento cujo valor moral ou intelectual de quem propõe determinada doutrina. Esse tipo de argumento domina a argumentação jurídica.

  10. Argumento por Analogia Argumento com Maior Razão Argumentos que consiste em estabelecer uma escala de valores entre termos. Ex: Se não podemos fazer determinada coisa porque a legislação ordinária não permite, com muito maior razão não podemos fazer algo que a constituinte não admite. • Argumento que se baseia na semelhança de duas realidades ou conceitos, como se fundamenta na comparação, tem força na persuasão e não de prova propriamente dita.

  11. Mecanismos de Argumentação Um texto argumentativo pode valer-se de figuras de linguagem que permitem torná-lo mais agradável ao leitor e conseqüentemente, convencê-lo. • Metáfora – Cria um efeito forte. Ex:Fidel Castro foi alvo de uma série de conspirações fracassadas por parte da CIA, algumas de estilo “hollywoodiano”, como as que propunha levar charutos envenenados ( Folha de S. Paulo, 22 set. 2003, p. A2). O que se entende por estilo Hollywoodiano?

  12. Metonímia – É uma figura de linguagem que substitui um nome por outro em virtude de haver entre eles algum relacionamento. As principais relações que produzem metonímia são: causa e efeito, continente e conteúdo, matéria e objeto, abstrato e concreto, autor e obra. Ex: O bolsa – geladeira é o caraminguá de crédito dos bancos federais para a compra de “linha branca” ( Vinicius T. Freire. O bolsa-geladeira e outras bossas. Folha de S. Paulo, 22 set. 2003, p. A2). Que entende por linha branca?

  13. Ironia – Por meio dela , podemos destruir uma ideia valiosa, ou introduzir uma nova visão sobre os fatos.

  14. Antítese – Figura de linguagem pela qual se salienta a oposição entre duas ideias , palavras, fatos, objetos. Ex: A noite de um dia difícil ( CONY, Carlos Heitor. Folha de S. Paulo, 26 set. 2003, p. E16). ESTILO São estratégias que o emissor pode usar para conseguir um efeito determinado na interpretação do receptor. Ex: O emissor pode alcançar algum efeito deslocando o sujeito de uma oração, explicitando-o ou escondendo. Pode provocar o efeito de proximidade, de comprometimento, mostrando-se no texto, usando a primeira pessoa, ou efeito de distanciamento, que provoca a sensação de objetividade e neutralidade, usando a terceira pessoa.

  15. Teorias daLinguagem • Muitas teorias da linguagem explicam estruturas e mecanismos que dão conta apenas em parte da questão do fazer persuasivo do enunciador. • Todas essas teorias definem os fatos pragmáticos, isto é, de interação social do homem por meio da linguagem. Para Ducrot as relações pragmáticas devem ser explicadas por uma teoria semântica. Para ele, a semântica tem por objetivo explicar o sentido, a significação em uma situação.

  16. Teoria Semântica da enunciação ou semântica • Dois grupos de estudiosos reconhecem os fatos pragmáticos como fatos da língua. • Ensina Ducrot que a gramática da língua tem dois componentes, o sintático e semântico. Para explicar o sentido, Ducrot formula três leis do discurso: a da informatividade, a da exaustividade e da litotes. Ele demonstra através desse estudo que a linguagem é um instrumento de argumentação. • GriceeSearle, por sua vez, consideram a pragmática um componente autônomo da gramática da competência, ao lado dos componentes sintático e semântico. • Austin e Searle vêem a linguagem com ação.

  17. Teoria dos atos de linguagem, ou pragmática ilocucional • Iniciou-se com Austin e foi desenvolvida principalmente por Searle. Essa teoria vê a linguagem como ação. Austin desenvolveu uma teoria dos atos de linguagem em que mostrou que ao falarmos, realizamos três atos diferentes: um ato de locução, um ato de ilocução e um ato de perlocução. • Foi por meio da teoria dos atos de linguagem que os lingüistas deixaram de ver a língua como lugar apenas de representação de significados objetivos e passaram a considerá-la também como meio convencional de agir no mundo.

  18. Teoria da pragmática conversacional • Elabora máximas conversacionais, regras gerais de direção do comportamento lingüísticos e de formulação entre locutor e ouvinte.

  19. Pragmática • Tem como objeto de estudo as relações sociais do homem por meio da linguagem, ou relações que se estabelecem entre enunciador e enunciatário. • As teorias pragmáticas complementam-se; sozinhas não são capazes de explicar os fatos sob análise. Elas ocupam-se das marcas de uma língua, das estruturas argumentativas, e não com a determinação dessas estruturas.

  20. Procedimentos de Persuasão: Argumentação • Dois conceitos são usados no estudo da argumentação: (a) a demonstração utiliza a dedução lógica e provas analíticas; (b) a argumentação, propriamente dita, emprega provas dialéticas e diz respeito ao verossímil, ao plausível, ao provável, escapando as certezas do calculo lógico. • São condições prévias da argumentação e caracterizam uma espécie de contrato entre o destinador e o destinatário: (a) a língua comum ao enunciador e enunciatário; ( b) o fato de manterem relações sociais; (c) o desejo do enunciador de entrar em comunicação ; (d) a atenção e o interesse do enunciatário. • O estabelecimento de acordos sobre os sistemas de valores é condição para o exercício da argumentação.

  21. Relações Instauradas entre Enunciação e Enunciado. Os efeitos de sentido são dois tipos: • Efeitos de referentes ou de realidade; • Efeitos de enunciação. • A verdade ou a falsidade de um discurso vinculam-se à comprovação referencial ou à proximidade e autoridade da enunciação. • Três diferentes aspectos da questão de ponto de vista tornam mais explicita sua compreensão: (a) a delegação da voz; (b) a organização do saber; (c) as relações entre os papeis do discurso e os da narrativa.

  22. Temporalização e Espacialização • O sujeito da enunciação instala o tempo e o espaço do enunciado segundo dois sistemas de referência: (1) O primeiro sistema simula metaforicamente o tempo e o espaço da enunciação e tem como ponto de remissão o aqui e o agora do enunciado; (2) O segundo sistema retoma metonimicamente o tempo e o espaço da enunciação e parte do então e do lá do enunciado. • A programação temporal realiza a sintagmatização dos tempos e estabelece uma cronologia.

  23. Relações entre o Enunciador e o Enunciatário. • O enunciador é o destinador-manipulador, responsável pelos valores do discurso. Ele é capaz de levar o enunciatário, seu destinatário, a crer e a fazer. • O enunciador propõe um contrato que estipula como o enunciatário deve interpretar a verdade do discurso.

  24. Música - ARGUMENTO Tá legalTá legal, eu aceito o argumentoMas não me altere o samba tanto assimOlha que a rapaziada está sentindo a faltaDe um cavaco, de um pandeiro ou de um tamborim Sem preconceito ou mania de passadoSem querer ficar do lado de quem não quer navegar Faça como um velho marinheiroQue durante o nevoeiroLeva o barco devagar. Paulinho da Viola

  25. Referência Bibliográfica • MEDEIROS, João Bosco e TOMASI Carolina. Português forense: língua portuguesa para curso de direito. 3. ed. - São Paulo: Atlas, 2007. • Ilustrações retiradas do Google Imagens

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