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TEMA PALESTRA 17.04.2023 Prof. Antonio Gomes

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TEMA PALESTRA 17.04.2023 Prof. Antonio Gomes

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Presentation Transcript


  1. Compatibilidade ABO-Rh e fisiopatologia das reações transfusionais SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS IIISOI III Prof. Dr. Antonio Gomes 17/04/2023 às 19:20 Sala E01 SALA 01

  2. Compatibilidade ABO-Rh e fisiopatologia das reações transfusionais • Tópicos a serem abordados: • Tipos sanguíneos; • Compatibilidade ABO-RH; • Fisiopatologia; • Manifestações clínicas; • Complicações das reações transfusionais.

  3. TIPOS SANGUÍNEOS

  4. Tipo sanguíneo na população brasileira Para saber sobre sangue raro acesse: Ministério da Saúde, 2022

  5. Sistema sanguíneo ABO 1900 – Karl Landsteiner (1868-1943) e colaboradores identificaram quatro tipos sanguíneos: A, B, AB e O. A diferença entre esses grupos sanguíneos se deve a dois tipos de proteínas: Aglutininas anti-A e anti-B (anticorpos) Hemácias Plasma Aglutinogênios A e B (antígeno) © Pixabay

  6. Sistema sanguíneo Rh Descoberto em 1940, durante experimentos com sangue de macacos resos(Macaca mulata). Sistema independente do ABO. Condicionado pelos alelos R e r.

  7. Antígenos • Aproximadamente 400 antígenos de grupos sanguíneos foram descritos. • Os anticorpos naturais contra antígenos A e/ou B (geralmente IgM, ocasionalmente IgG) são encontrados no plasma de indivíduos cujos eritrócitosnão possuem o antígeno correspondente

  8. São 8 tipos sanguíneos • A+ (grupo sanguíneo A com fator Rh positivo). • B+ (grupo sanguíneo B com fator Rh positivo). • AB+ (grupo sanguíneo AB com fator Rh positivo). • O+ (grupo sanguíneo O com fator Rh positivo). • A- (grupo sanguíneo A com fator Rh negativo). • B- (grupo sanguíneo B com fator Rh negativo). • AB- (grupo sanguíneo AB com fator Rh negativo). • O- (grupo sanguíneo O com fator Rh negativo) • Existe tipos sanguíneos Raros - Cadastro Nacional de Sangue Raro (CNSR)

  9. Compatibilidade sanguínea

  10. Reaçõestransfusionais Respostaouefeitoindesejávelemumpaciente, temporalmente associadacomaadministraçãode sangueouhemocomponentes. 11

  11. Classificação • Tempo • ‒ Imediatas:duranteouaté24hdoinícioda transfusão • ‒ Tardias:depoisde24hdo inícioda transfusão • Etiologia • ‒ Imunológica • ‒ Não-imunológica • Gravidade • ‒ Leve • ‒ Moderada • ‒ Grave Guia para o uso de hemocomponentes: 12

  12. Gravidadedas reações Transfusionais Grau 1/Leve:ausência deriscoàvida.Podesernecessária intervençãomédica,masafalta desta nãoresultaemdano permanenteoucomprometimentodeórgão/função. • Grau2/Moderada:morbidadeem longo prazocom: • Necessidadedehospitalizaçãoouprolongamentodestae/ou • Deficiênciaouincapacidade persistenteousignificativaou • Necessidade de intervenção médica/cirúrgica para evitar danospermanentes. Grau3/Grave:ameaçaimediataàvida.Intervençãomédicaexigidaparaevitaramorte. Grau 4/Óbito: atribuídoàtransfusão. 13

  13. Notificaçãodasreaçõestransfusionais • A IAS que realiza transfusão terá um sistema para detecção, notificação e avaliaçãodasreações transfusionais,mantendo noprontuáriodo paciente osregistrosreferentesà investigaçãoeconduta. • OIASondeocorreuatransfusão éaresponsávelpelainvestigação, conclusão e notificação do evento adverso e, se necessária interveniência doSHprodutor/fornecedor, este deve searticularcomoserviçoque transfundiupara investigaçãoadequada. • Todo evento adverso em receptores de sangue e hemocomponentes deve ser investigado e comunicado oficialmente à VISA, por meio do NOTIVISA. https://www8.anvisa.gov.br/notivisa/frmlogin.asp 14

  14. Reaçõestransfusionais imediatas

  15. Reações transfuncionais imediatas • IMUNES • Reações hemolíticas aguda • Reações febril não hemolítica • Reações Alérgicas • Lesão pulmonar aguda relacionada à tx (TRALI) • NÃO IMUNES • Sobrecarga volêmica • Contaminação bacteriana • Reação hipotensiva • Hemólise não imune • Distúrbios metabólicos • Dor aguda relacionada à TX • Hipotermia • Embolia gasosa

  16. SinaisesintomasdeRTimediatas • Náuseas/vômitos • Oligúria/anúria • Prurido • Ruborfacial • Sangramentoanormal • Sibilos • Soroe/ouurinaescura • Tosse • Tremores/calafrios • Urticária • Cefaleia • Cianose • Dispneia • Dortorácica • Dorlombar • Dornolocaldainfusão • Edemapulmonar • Exantema • Febre • Hipotensão • Mialgia 17

  17. Condutanasreações imediatas 18

  18. Hemolíticaimuneaguda Dor aguda relacionada à transfusão Febrilnão-hemolítica Dispneia associada a transfusão Alérgica RTI TRALI Emboliagasosa Complicações metabólicas Hipotensivaaguda Hipotermia Sobrecargavolêmica Contaminação bacteriana Hemólisefísico-química 19

  19. Reação hemolíticaaguda imune • Hemóliseintravascularduranteouaté24hapós atransfusão por incompatibilidade imunológicado sistema ABO (AcnaturaisIgM)ou deoutrossistemas cujosAcfixamcomplemento. • Manifesta-seporansiedade/agitação, sensaçãodemorte iminente, tremores/calafrios/febre,ruborfacial,dornolocal dainfusão,dor lombar/flancos/torácica/abdominal, hipotensão grave, oligúria/anúria/IR,hemoglobinúria,CIVD (Coagulação Intravascular Disseminada),sangramento napunção.

  20. Reação febril não-hemolítica • Febre≥38oCe≥1oCnatemperaturaduranteouaté4hapós a transfusão, e/ou tremores/calafrios e ausência de outras causas para a reação.Podehavermal-estar,cefaleia,náuseas,vômitos. • Investigar se a reação pode ser decorrente da transfusão, à doença ou ao tratamento; • Quando a febre acompanha a transfusão, a reação deve ser investigada de forma criteriosa;

  21. Antígeno leucocitário Humano

  22. Reaçãoalérgica • Reação de hipersensibilidade durante ou até 4h após a transfusão com dois ou maisdosseguintes:pápulas/exantemamáculo-papular, prurido, urticaria, edema conjuntival/lábios/língua e úvula/periorbital, ruborgeneralizado, tosse,rouquidão, dificuldaderespiratória, broncoespasmo. • Reaçãoanafilática:grave,iníciosúbito,apósinfusãode10-15mL,envolvendooSReSCV:transitórioPAPAsíncopechoque e óbito;

  23. Reação hipotensiva aguda • Queda na PAS ≥30mmHg e PAS 80mmHg (>18a) ou queda >25% da PAS basal (1-18a) durante/até 1h após transfusão que se inicia minutos apósinício datransfusão. • Pode cursar com rubor facial e sintomas gastrointestinais; responde rapidamenteàinterrupçãodatransfusãoetratamento desuporte.

  24. TRALI Transfusion- Related Acute LungInjury • Nova injúriapulmonar aguda,semoutrofatorderiscoalémda transfusão, caracterizado porinsuficiênciarespiratóriaaguda, hipoxemia severa, edema pulmonar agudo não cardiogênico/ausência de evidência de hipertensão de átrio. • Ausência de fator derisco alternativoparainjúriapulmonardurante/até6hda transfusão. • Manifesta-se portaquipneia,dispneia,hipoxemia;tambémfebre, taquicardia, hipotermia, hipotensão e cianose. Melhora clínica em 48- 96h,melhoraradiológicaem4-7d; óbitoem5 a10%.

  25. Ausência de hipertensão em átrio esquerdo •Hipotensão arterial com PVC normal 12 FabronJr et al. J. Bras. Pneumologia,2007

  26. Sobrecarga volêmica • Presença de, pelo menos, quatro dos seguintes critérios dentro de 6h datransfusão:dificuldaderespiratóriaaguda,taquicardia,PA, achados de imagem de edema pulmonar, PVC, insuficiência de VE, evidência debalançohídricopositivo. • Manifesta-seporpletora, cefaleia,distensão jugular(PVC),FC, dispneia/ortopneia,PA,hipertensãopulmonar,edemapulmonar, evidênciadefalênciacardíacaE,Rxcomedemapulmonar

  27. Dispneia Associadaa Transfusão(DAT) • Desconforto respiratório nas primeiras 24h após a transfusão que não preencha critérios de TRALI, sobrecarga volêmicaou reação alérgica. A dispneia deve ser o achado clínico mais importante e não pode ser explicadapeloquadrodebasedopacienteououtracausa.

  28. Reação hemolíticaaguda imune

  29. Reação hemolíticaaguda imune

  30. Reação hemolíticaaguda imune

  31. Reaçõestransfusionais tardias

  32. Reações transfunsionais tardias • IMUNES • Hemolíticas tardia • Refrateriedade à tx da plaquetas • Púrpueas pós tx • Imunomodulação • NÃO IMUNES • Sobrecarga • Trasmissão de agentes infecsiosos

  33. SinaisesintomasdeRTtardias Orientaropacienteaobservarecomunicar sinais e sintomas de complicações que podem ocorrer tardiamente apósastransfusões.Questionarno retornoocorrênciade: ‒Febre ‒Pele/mucosasamareladas, petéquias, palidez ‒Urinaescura ‒Cansaço,fraqueza,faltadear ‒ Outrossinaisesintomasdemiocardiopatia,cirrosehepática, DM,distúrbiosdoTGIepeleescura. 17

  34. HemolíticaImuneTardia Doença do Enxerto contraHospedeiroPós- Transfusional PúrpuraPós- Transfusional RTT Refratariedade a transfusãodeplaquetas Imunomodulação Transmissãode infecções Sobrecargadeferro Refratariedadenãoimune atransfusãodeplaquetas 18

  35. Reação hemolítica imunetardia • Hemólise imunetardia(24h-28d),geralmente lentaeextravascular que, que ocorre na re-exposiçãode Ag eritrocitários (transfusão) a Acsantieritrocitáriosadquiridosemgestaçãooutransfusãoprévia. • Manifesta-seporinadequadoaumentodaHb hemoglobinúria pós-transfusionalou quedainexplicadadaHbcom eventual necessidadedetransfusões adicionais,febre,icterícia,Bbindireta. • Pode cursar com sinais/sintomas discretos não detectados, mas pode ser gravee levar ao óbitoem poucos casos.

  36. Reação hemolítica imunetardia • Congelamento inadvertido das hemácias( refrigerador desregulado); • Contato das hemácias com soluções incompatíveis (medicações); • Hemácias infundidas sob pressão excessiva ou através de acessos de pequeno diâmetro;

  37. Púrpura pós-transfusional • é uma reação adversa tardia a uma transfusão de sangue ou transfusão de plaquetas que ocorre quando o corpo produziu aloanticorpos para os antígenos de plaquetas transfundidos alogênicos. • plaquetaspara<20%da contagempré-transfusional(geralmente <10.000/µL)epúrpura5-12dapóstransfusãodecomponenteque contenha plaquetas(há relatoapós plasma).

  38. Doença do Enxerto Contra HospedeiroPós- Transfusional (DECH-PT) • Rara,quasesemprefatal,10-12dapós atransfusão, resultanteda enxertia e proliferação de linfócitos viáveis de componentes celulares transfundidos em certos pacientes e que montam um resposta imune contraeles. • Manifesta-se comfebrealta;exantemamaculopapulareàsvezes, descamativo, que se inicia no tronco e atinge os membros, podendo se tornar bolhoso;enterocolite comdiarreia aquosaprofusa;náusea; vômito;anorexia;lesão hepatocelulareaplasiaMO/pancitopenia. • Frequentementenãodiagnosticada,podendoserconfundidacoma doençadebase,infecçõesvirais oufarmacodermias.

  39. Imunomodulação • TRIM: Transfusion-RelatedImmunomodulation: síndrome clínica sem mecanismo definido, em que se observou aumento da sobrevida dos transplantesrenais,reduçãodorisco deabortosespontâneos, aumentodaincidênciadeinfecçõesbacterianaspós-operatórias, • Aumento da recorrência demalignidadesressecadas,empacientestransfundidos

  40. Sobrecarga de ferro • Acúmulo progressivo de Fe por repetidas transfusões, excedendo a perda fisiológicadiáriade1-2mg/dia. Após50-100U transfundidas iniciam-se as manifestações clínicas da sobrecarga de Fe. CH =4,4- 5,0gFe;adultonormaltem3-4gdeferro. • Manifesta-seporinsuficiênciahepática,toxicidadecardíaca, falênciaadrenal epigmentaçãodapele

  41. Transmissão de infecções • Diminuição importante: - • Triagem de doadores • exames sorológicos • Problemas: - Janela imunológica – Microrganismos desconhecidos

  42. Referências • HOFFBRAND, A V.; MOSS, P. A H. Fundamentos em hematologia de Hoffbrand. [Digite o Local da Editora]: Grupo A, 2018. E-book. ISBN 9788582714515. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714515/. Acesso em: 16 abr. 2023. • Portaria de consolidação nº 5 , 2018, ANVISA, Ministério da Saúde ; • RDC 34, junho de 2014, ANVISA, Ministério da Saúde • Covas, Dimas Tadeu; Ubiali, E.M.A; De Santis, G.C. Manual de Medicina Transfusional. São Paulo. Atheneu. 2014. • Ferreira, Oranice . Avaliação do conhecimento sobre hemoterapia e segurança transfusional de profissionais de enfermagem.Rev. Bras. Hematol. Hemoter. • Mueller MM, Van Remoortel H, Meybohm P, et al. PatientBloodManagement:RecommendationsFromthe 2018 Frankfurt Consensus Conference.JAMA.2019;321(10):983–997. doi:10.1001/jama.2019.0554

  43. Antonio Gomes Dr. Engenharia Biomédica, ecologia humana, microbiologia humana e ambiental, estudo da variabilidade de Frequência cardíaca 86 998210728 Antonio.gomes@uninovafapi.edu.br

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