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Estudos Dirigidos sobre Espiritualidade.
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Estudos Dirigidos As Doenças e os Vícios Voltamos com o nosso assunto... pericliscb@outlook.com
Detínhamo-nos, curiosos, na inspeção, quando sobreveio o inopinado. Diante de nós, ambos os desencarnados infelizes, que surpreendêra-mos à entrada, surgiram de repente, abordaram Cláudio (encarnado) e agiram sem-cerimônia. Um deles tateou-lhe um dos ombros e gritou, insolente: – Beber, meu caro, quero beber! A voz escarnecedora agredia-nos a sensibilidade auditiva. Cláudio, po-rém, não lhe pescava o mínimo som. Mantinha-se atento à leitura. Inal-terável. Contudo, se não possuía tímpanos físicos para qualificar a peti-ção, trazia na cabeça a caixa acústica da mente sintonizada com o apelante. Capítulo 6. O assessor inconveniente repetiu a solicitação, algumas vezes, na atitude do hipnotizador que insufla o próprio desejo, reasseverando uma ordem. O resultado não se fez demorar. Vimos o paciente desviar-se do artigo político em que se entranhava. Ele próprio não explicaria o súbito desinteresse de que se notava acometido pelo editorial que lhe apresara a atenção. CONTINUA
Beber! Beber!... Cláudio abrigou a sugestão, convicto de que se inclinava para um trago de uísque exclusivamente por si. O pensamento se lhe transmudou, rápido, como a usina cuja corrente se desloca de uma direção para outra, por efeito da nova tomada de força. Beber, beber!... e a sede de aguardente se lhe articulou na ideia, ga-nhando forma. A mucosa pituitária se lhe aguçou, como que mais fortemente impregnada do cheiro acre que vagueava no ar. O assisten- te malicioso coçou-lhe brandamente os gorgomilos (garganta, goela). O pai de Marina sentiu-se apoquentado (atingido por aborrecimento; atormentado). Indefinível secura constringia-lhe o laringe. Ansiava tranquilizar-se. Capítulo 6. O amigo sagaz percebeu-lhe a adesão tácita e colou-se a ele. De começo, a carícia leve; depois da carícia agasalhada, o abraço envolvente; e depois do abraço de profundidade, a associação recíproca. CONTINUA
Integraram-se ambos em exótico sucesso de enxertia fluídica. Em várias ocasiões, estudara a passagem do Espírito exonerado do envoltório carnal pela matéria espessa. Eu mesmo, quando me afazia, de novo, ao clima da Espiritualidade, após a desencarnação última, analisava impressões ao transpor, maquinalmente, obstáculos e bar- reiras terrestres, recolhendo, nos exercícios feitos, a sensação de quem rompe nuvens de gases condensados. Ali, no entanto, produzia-se algo semelhante ao encaixe perfeito. Capítulo 6. Cláudio-homem absorvia o desencarnado, à guisa de sapato que se ajusta ao pé. Fundi-ram-se os dois, como se morassem eventualmente num só corpo. Altura idêntica. Volume igual. Movimentos sincrônicos. Identificação positiva. Levantaram-se a um tempo e giraram integralmente incorporados um ao outro, na área estreita, arrebatando o delgado frasco. Não conseguiria especificar, de minha parte, a quem atribuir o impulso inicial de seme-lhante gesto, se a Cláudio que admitia a instigação ou se ao obsessor que a propunha. CONTINUA
A talagada rolou através da garganta, que se exprimia por dualidade singular. Ambos os dipsômanos(Indivíduo que possui desejo encontro-lável de consumir bebidas alcoólicas. Alcoólatra, bêbado.) estalaram a língua de prazer, em ação simultânea. Desmanchou-se a parelha e Cláudio, desembaraçado, se dispunha a sentar, quando o outro colega, que se mantinha a distância, investiu sobre ele e protestou: “eu também, eu também quero!” Reavivou-se-lhe no ânimo a sugestão que esmorecia.. Capítulo 6. Absolutamente passivo diante da incitação que o assaltava, reconstituiu, mecanicamente, a impressão de insaciedade. Bastou isso e o vampiro, sorridente, apossou-se dele, repetindo-se o fenômeno da conjuga-ção completa. Encarnado e desencarnado a se justaporem. Duas peças conscientes, reunidas em sistema irrepreensível de compensação mútua. Abeirei-me de Cláudio para avaliar, com imparcialidade, até onde sofreria ele, mentalmen-te, aquele processo de fusão. CONTINUA
Para logo convenci-me de que continuava livre, no íntimo. Não experi- mentava qualquer espécie de tortura, a fim de render-se. Hospedava o outro, simplesmente, aceitava-lhe a direção, entregava-se por delibe- ração própria. Nenhuma simbiose em que se destacasse por vítima. Associação implícita, mistura natural. Efetuava-se a ocorrência na base da percussão. Apelo e resposta. Cor-das afinadas no mesmo tom. O desencarnado alvitrava, o encarnado aplaudia. Num deles, o pedido; no outro, a concessão. Capítulo 6. Condescendendo em ilaquear os próprios sentidos, Cláudio acreditou-se insatisfeito e re-trocedeu, sorvendo mais um gole. Não me furtei à conta curiosa. Dois goles para três. Novamente desimpedido, o dono da casa estirou-se no divã e retomou o jornal. Os amigos desencarnados tornaram ao corredor de acesso, chasqueando (zombando), sarcásticos, (...) (...) Neves, respeitoso, consultou sobre responsabilidade. CONTINUA
Como situar o problema? Se víramos Cláudio aparentemente reduzido à condição de um fantoche, como proceder na aplicação da justiça? Se ao invés de bebedice, estivéssemos diante de um caso criminal? Se a garrafa de uísque fosse arma determinada, para insultar a vida de al-guém, como decidir? A culpa seria de Cláudio que se submetia ou dos obsessores que o comandavam? O irmão Félix aclarou, tranquilo: – Ora, Neves, você precisa compreender que nos achamos à frente de pessoas bastante livres para decidir e suficientemente lúcidas para ra-ciocinar. Capítulo 6. “No corpo físico ou agindo fora do corpo físico, o Espírito é senhor da constituição de seus atributos. Responsabilidade não é título variável. Tanto vale numa esfera, quanto em outras. Cláudio e os companheiros, na cena que acompanhamos, são três consciências na mesma faixa de escolha e manifestações consequentes. Todos somos livres para sugerir ou assimilar isso ou aquilo. Se você fosse instado a compartilhar um roubo, decerto recusaria. E, na hipótese de abraçar a calamidade, em são juízo, não conseguiria desculpar-se.” CONTINUA
Interrompeu-se o mentor, volvendo a refletir após momento rápido: – Hipnose é tema complexo, reclamando exames e reexames de todos os ingredientes morais que lhe digam respeito. Alienação da vontade tem limites. Chamamentos campeiam em todos os caminhos. Expe-riências são lições e todos somos aprendizes. Aproveitar a convivência de um mestre ou seguir um malfeitor é deliberação nossa, cujos resultados colheremos. Capítulo 6. FIM
Estudos Dirigidos As Doenças e os Vícios Já que falamos aqui sobre o efeito do álcool em nosso corpo espiritual, vamos narrar um fato ocorrido em um centro que estava realizando um trabalho mediúnico de materialização. pericliscb@outlook.com
Estudos Dirigidos As Doenças e os Vícios Mas antes de passarmos para o caso vamos fazer uma pergunta sobre o assunto. pericliscb@outlook.com
Estudos Dirigidos As Doenças e os Vícios Um trabalhador que chega em uma reunião mediúnica alcoolizado, prejudicará essa reunião em algo? pericliscb@outlook.com
Estudos Dirigidos As Doenças e os Vícios Para responder a minha pergunta vamos ver o que aconteceu por lá... pericliscb@outlook.com
Nesse momento, porém, algo aconteceu de estranho no círculo de nos-sas atividades espirituais. Percebeu-se grande choque de vibrações no recinto. Dois servidores aproximaram-se de Alencar e um deles explicou, espantadiço: – O senhor P... Aproxima-se, porém, em condições indesejáveis... – Que aconteceu? – Indagou o controlador, seguro de si. – Bebeu alcoólicos em abundância e precisamos providenciar-lhe o insulamento. (insular = transformar em ilha, isolar) Capítulo 10. Materialização. O controlador esboçou um gesto de contrariedade e murmurou, encaminhando-se para a porta de entrada: – É muito grave! Neutralizemos a sua influenciação, sem perda de tempo. Alexandre convidou-me a observar o caso de mais perto. Em vista da estupefação que me tomava de assalto, esclareceu: CONTINUA
– Nestes fenômenos, André, os fatores morais constituem elemento decisivo de organização. Não estamos diante de mecanismos de menor esforço e, sim, ante as manifestações sagradas da vida, em que não se pode prescindir dos elementos superiores e da sintonia vibratória. Nesse instante, o senhor P... transpunha a porta. Bem posto, evidenciando excelentes disposições, não parecia ameaçar o equilíbrio geral, mesmo porque não revelava, exteriormente, qualquer traço de embriaguez. Capítulo 10. Materialização. Satisfazendo, porém, as determinações de Alencar, diversos operários dos serviços cercaram-no à pressa, como enfermeiros a se encarrega-rem de doente grave. CONTINUA
Incapaz de guardar minha própria impressão, indaguei: – Que ocorre, afinal? Esse homem parece calmo e normal. – Sim – elucidou Alexandre, benevolente –, parecer não é tudo. A respiração dele, em semelhante estado, emite venenos. Noutro núcleo poderia ser tratado caridosamente, mas aqui, atendendo-se à função especializada do recinto, os princípios etílicos que exterioriza pelas narinas, boca e poros são eminentemente prejudiciais ao nosso trabalho. Como vemos, há necessidade de preparação moral para qualquer trato. A viciação, em qualquer sentido, antes de tudo, deprime o viciado, mas perturba igualmente os outros. Capítulo 10. Materialização. Recordei a função do álcool no organismo humano, mas bastou que a lembrança me aflorasse, de leve, para que o instrutor me esclarecesse, imediatamente: – Você compreende que as doses mínimas de álcool intensificam o processo digestivo e favorecem a diurese, mas o excesso é tóxico destruidor. CONTINUA
As emanações de álcool de cana, ingerido pelo nosso irmão, em doses altas, são altamente nocivas aos delicados elementos de formação plástica que serão agora conferidos ao nosso esforço, além de consti-tuírem sério perigo às forças exteriorizadas do aparelho mediúnico. De fato, pouco a pouco se sentia, embora vagamente, o cheiro caracte-rístico de fermentação alcoólica. Reparei que o Sr. P... Foi cercado pelas entidades operantes e neutra-lizado pela influenciação delas, à maneira do detrito anulado por abe-lhas laboriosas, em plena atividade na colméia. Capítulo 10. Materialização. Prosseguiram os serviços normalmente. FIM
Estudos Dirigidos As Doenças e os Vícios Vou deixar outra pergunta, em aberto, para você refletir... pericliscb@outlook.com
Estudos Dirigidos As Doenças e os Vícios Seria correto pessoas que fumam e que bebem trabalharem na doação de energia, como no passe? Pensem e reflitam! pericliscb@outlook.com
Estudos Dirigidos As Doenças e os Vícios Falamos em nossos textos anteriores sobre miasmas. Mas o que seriam eles? pericliscb@outlook.com
A Questão dos Miasmas: Nossas Propensões Energéticas para a Doença Além da capacidade de as essências florais modificarem as conexões energéticas sutis com o Eu Superior, Gurudas(do livro “Essências Florais e Cura Vibracional”) menciona muitas novas essências que atuam no nível celular. Algumas dessas essências florais também atuam modificando determinados precursores energéticos das doenças conhecidos como miasmas. Os miasmas são tendências energéticas que predispõem um indivíduo a manifestar uma determinada doença. A maioria dos miasmas são herdados ou adquiridos ao longo da existência do indivíduo. Hahnemann, o pai da moderna homeopatia, achava que os miasmas eram a causa original de todas as doenças crônicas e um fator que contribuía para o surgimento de muitas doenças agudas. Capítulo VII Os miasmas representam um conceito totalmente diferente no mecanismo causal das doenças. Embora os miasmas, por exemplo, possam ser adquiridos através de um agente infeccioso, a infecção propriamente dita não é um miasma. CONTINUA
Ainda que os organismos patogênicos possam ser eliminados por um tratamento à base de antibióticos, os traços energéticos sutis do agente infeccioso poderão persistir num nível oculto. Esses traços energéticos associados a doenças são incorporados ao campo biomagnético do indivíduo e aos seus corpos sutis superiores. Os miasmas permanecem aí até que o seu potencial tóxico latente seja liberado no nível molecular/celular da pessoa, onde as alterações destrutivas ou doenças podem se manifestar. Todavia, a doença que ocorre de forma retardada é diferente daquela associada ao agente patogênico original. Capítulo VII Os miasmas enfraquecem as defesas naturais do corpo em determinadas áreas, criando uma tendência para a manifestação de diferentes tipos de doenças numa ocasião posterior. Os miasmas adquiridos podem ser causados pela exposição a uma variedade de agentes perniciosos, incluindo bactérias, vírus, substâncias químicas tóxicas e até mesmo radiações. CONTINUA
Hahnemann foi o primeiro homeopata a reconhecer a existência e a influência dos miasmas. Entre os miasmas que ele descreveu estavam aqueles causados pela exposição a organismos responsáveis pela sífilis e pela gonorréia. Verificou-se que os miasmas da sífilis (e da gonorréia) provocam manifestações secundárias da doença mesmo depois de a infecção original ter sido curada. Os miasmas geralmente estão mais relacionados com os efeitos vibracionais dos agentes etiológicos do que com seus efeitos físicos deletérios sobre o organismo. Eles produzem influências energéticas/fisiológicas que predispõem a pessoa a diversos tipos de doenças. Como eles podem ser transmitidos de geração para geração, os miasmas representam uma via energética pela qual acontecimentos ocorridos na vida dos pais podem ser transmitidos para a sua descendência. Os miasmas nos proporcionam uma interessante interpretação do dito: "os filhos herdam os pecados dos pais". Capítulo VII FIM
Extratos do livro “Essências Florais e Cura Vibracional” de Gurundas Os miasmas ficam armazenados no corpo sutil, particularmente no corpo etérico, emocional, mental e, em menor grau, no corpo astral. Alguns miasmas são transmitidos geneticamente para as gerações seguintes. Um miasma não é necessariamente uma doença; ele é o potencial para a doença. Na verdade, os miasmas são um padrão cristalizado do karma. A fusão entre as forças da alma e as propriedades etéricas determinam o momento em que um miasma irá manifestar-se no corpo tísico para transformar-se numa doença ativa. Isso acontece apenas quando o padrão etérico do miasma penetra no corpo físico a partir dos corpos sutis. Os miasmas podem se manter em estado de dormência no corpo sutil e na aura durante longos períodos. Eles estão organizados no corpo sutil e, aos poucos, através dos campos biomagnéticos existentes em torno do corpo físico, penetram no nível molecular, depois no nível celular (células individuais) e, finalmente, no corpo físico... Capítulo VII CONTINUA
Existem três tipos de miasmas: o planetário, o herdado e o adquirido. Os miasmas planetários são armazenados na consciência coletiva do planeta e nos éteres. Eles podem penetrar no corpo físico, embora não possam ser armazenados lá. Os miasmas herdados são armazenados na memória celular das pessoas. Os miasmas adquiridos são doenças agudas ou infecciosas ou toxicidade petroquímica adquiridas ao longo de uma dada existência. Depois da fase aguda da doença esses traços miasmálicos se fixam nos corpos sutis e nos níveis celular e molecular, onde podem acabar provocando outros problemas. Capítulo VII FIM
A CAUSA DA DOENÇA “(...) a doença resulta do desequilíbrio. O desequilíbrio resulta de você ha-ver esquecido quem é. O esquecimento da própria identidade cria pensa-mentos e ações que conduzem a um estilo de vida insalubre e, finalmente, à doença. A doença, em si, é um sinal de que você está desequilibrado porque se esqueceu de quem é. Mensagem direta dirigida a você, diz-lhe não só que você está desequilibrado, mas também lhe mostra os passos que o levarão de volta ao verdadeiro eu e à saúde. Essa informação é mui-to específica; basta-lhe saber chegar a ela. Quarta Parte Introdução “Nessas condições, a doença pode ser compreendida como uma lição que você dá a si mesmo para ajudá-lo a lembrar-se de quem é. Você pensará imediatamente em todos os tipos de exceções a essa afirmativa. A maioria, porém, o restringirá a uma percepção da realidade que apenas incluí esse determinado período de vida e apenas a vida no corpo físico. Meu propósito, contudo, é mais transcendental. As afirmativas acima só serão compreendidas de modo total e saudável se você já admitir sua existência além das dimensões físicas do tempo e do espaço. CONTINUA
“Elas só podem ser consideradas afetuosas se também o incluírem como parte do todo e, por conseguinte, o todo. Baseiam-se na ideia de que a individuação e a totalidade são a mesma coisa. Isto é, a priori, o todo é constituído das partes individuais, e as partes individuais, portanto, não só são parte do todo, mas também, como um holograma, são o próprio todo.” Barbara Ann Brennan Quarta Parte Introdução FIM
Estudos Dirigidos As Doenças e os Vícios Vamos aproveitar este espaço aqui para deixar um relato do resultado das drogas sobre o viciado, porém do lado de lá, da vida espiritual. pericliscb@outlook.com
“Atentai, porém, para esta nova espécie: — são os cocainômanos, os amantes do ópio e entorpecentes em geral, viciados que se deixaram rebaixar ao derradeiro estado de decadência a que um Espírito, criatura de Deus, poderia chegar!” “Encontram-se em lamentável estado de depressão vibratória, verdadei-ros débeis mentais, idiotas do plano espiritual, amesquinhados moral, mental e espiritualmente, pois seus vícios monstruosos não só deprimi-ram e mataram o corpo material como até comunicaram ao físico-astral as nefastas consequências da abominável intemperança, contaminan-do-o de impurezas, de influenciações pestíferas que o macularam atroz-mente (...)” O Manicômio “Efetivamente, víamos, acompanhando com o olhar interessado as indicações que o emérito moralista nos fazia, individualidades desfiguradas pelo mal que em si conservavam, consequências calamitosas da intemperança — atoleimadas, chorosas, doloridas, abatidas, cujas feições alteradas, feias, deprimidas, recordavam ainda os trágicos panoramas do Vale Sinistro. CONTINUA
“Excessivamente maculadas, deixavam à mostra, em sua configuração astral, os estigmas do vicio a que se haviam entregado, alguns oferecendo mesmo a idéia de se acharem leprosos, ao passo que outros exalavam odores fétidos, repugnantes, como se a mistura do fumo, do álcool, dos entorpecentes, de que tanto abusaram, fermentassem exalações pútridas cujas repercussões contaminassem as próprias vibrações que, pesadas, viciadas, traduzissem o vírus que havia envenenado o corpo material!” O Manicômio “Encontram-se, aqui, orgulhosos e sensuais que julgaram poder dispor levianamente dos próprios corpos carnais, entregando-se à dissolução dos costumes, saciando os sentidos com mil gozos funestos, deletérios, sabendo, no entanto, que prejudicavam a saúde e se levariam ao túmulo antes da época oportuna prevista nos códigos da Criação, porque disso mesmo lhes preveniam os facultativos a quem recorriam quando os excessos de toda ordem traíam indisposições orgânicas em suas armaduras carnais — caso não se detivessem a tempo, corrigindo os distúrbios com a prática da temperança.” CONTINUA
“Todos estes, sabiam-no também! No entanto, continuavam praticando o crime contra si mesmos! Sentiam os efeitos depressores que o vício nefando produzia em suas contexturas físicas, como em suas contexturas morais. Mas prosseguiam, sem qualquer tentativa para a emenda! Mataram-se, pois, lentamente, conscientemente, certos do ato que praticavam, porquanto tiveram tempo para refletir! Suicidaram-se fria e indignamente, obcecados pelos vícios, certos de que se supliciavam, desrespeitando a prenda inavaliável que do Sempiterno receberam com aquele corpo que lhes ensejava progressos novos!” O Manicômio “Como, pois, quiseram esquecer mágoas e infortúnios pungentes nas libações viciosas, des-moralizadoras e deprimentes, as quais não só não poderiam socorrê-los como até lhes agravaram a situação, tornando-os suicidas cem vezes responsáveis?!... Pois ficai sabendo que infratores desta ordem carregam ainda mais vultoso grau de responsabilidade do que o desgraçado que, atraiçoado pela violência de uma paixão, num momento de supremo desalento se deixa arrebatar para o abismo!” FIM
Estudos Dirigidos As Doenças e os Vícios E também vamos aproveitar este livro para narrar um trecho onde um grupo de suicidas, inclusive o Camilo, visitam vários ambientes, e tentam ajudar alertando aos irmãos encarnados, usando de suas experiências como suicidas. pericliscb@outlook.com
No dia imediato deliberamos visitar hospitais, enfermos em geral, deixando para mais adiante empreendimentos outros, relativos aos serviços de auxílios ao próximo, que nos fossem sugeridos. Éramos ao todo trinta entidades, e entendemos dividir-nos em três grupos distintos, por imitarmos os métodos do nosso abrigo do mundo astral. Com surpresa notamos que, não só nos percebiam os pobres enfermos em seus leitos de dores, como até naturalmente nos ouviam, graças à modorra em que os mantinha suspensos a gravidade do mal que os afli- gia, a febre como a lassidão dos fluidos que os atavam ao tronco do far- do corporal. Tanto quanto se tornou possível, levamos a essas amargu- radas almas enjauladas na carne o lenitivo da nossa solidariedade, ora insuflando-lhes conformidade no presente e esperança no futuro, ora procurando, por todos os meios ao nosso alcance, minorar as causas morais dos muitos desgostos que percebíamos duplicando seus males. Os Primeiros Ensaios CONTINUA
Belarmino, a quem a tuberculose impelira à deserção da vida objetiva, preferira dirigir-se aos enfermos dessa categoria, a fim de segredar sugestões de paciência, esperança e bom ânimo aos que assim expungiam débitos embaraçosos de existências antigas ou conse-quências desastrosas de despautérios do próprio presente. Eu, que fora paupérrimo, que preferira desobrigar-me do dever de arrastar a vida, até final, pelas ruinosas estradas da cegueira, dando-me à aventura endiabrada de um suicídio, fui impelido, mau grado meu, pelo remorso, a procurar não só nos hospitais aqueles que iam cegando a despeito de todos os recursos, mas também pelas ruas, pelas estradas, pobres cegos e miseráveis, para lhes servir de conselheiro, murmurando aos seus pensamentos, como mo permitiam as dificuldades, o grande consolo da Moral Radiosa por mim entrevista ao contato dos eminentes amigos que me haviam assistido e confortado no estágio hospitalar onde me asilaram os favores do Senhor Supremo! Os Primeiros Ensaios CONTINUA
E muitas vezes compreendi que obtinha êxitos, que corações tarjados pelo desânimo e pela desolação se reanimavam às minhas sinceras e ardentes exortações telepáticas! João d'Azevedo, o desgraçado que se aviltara nas trevas de inomináveis conseqüências espirituais, escravizando-se ao vício do jogo; que tudo sacrificara ao abominável domínio das cartas e da roleta: fortuna, saúde, dignidade, honra, e até a própria vida, como a paz espiritual, voltara, angustiado e oprimido, aos antros em que se prejudicara a fim de sugerir advertências e conselhos prudentes a pobres dominados, como ele o fora, pelo letal arrasta-mento, tudo tentando no intuito de afastar do abismo ao menos um só daqueles infelizes, suplicando forças ao Alto, concurso dos mentores que ele sabia dedicados à ação de desviar do suicídio incautos que se deixam rodear de mil possibilidades desastrosas. Os Primeiros Ensaios Eram mais rudes ainda, porém, os testemunhos do desventurado Mário Sobral! CONTINUA
Ulcerada pelos hábitos do passado, sua mentalidade arrastava-o para os lupanares (casas de protituições, bordéis), mau grado o sincero arrependimento por que se via possuído; exigia-lhe reparações dificultosas para um Espírito, atividades heróicas que freqüentemente o levavam a violência de sofrimentos indizíveis, provocando-lhe lágrimas escaldantes! Víamo-lo a querer demover, desesperadamente, a juventude inconse-quente da contumácia nos maus princípios a que se ia escravizando, narrando a uns e outros, através de discursos em locais inadequados, as próprias desventuras, no que não era absolutamente acatado, porque, nos antros onde a perversão tem mantido o seu império letal, as intuições de além-túmulo não se fazem sentidas, porquanto, as excita-ções dos sentidos animalizados, viciados por tóxicos materiais como psíquicos, de repulsiva inferioridade, tornam-se barreiras que nenhuma entidade em suas condições será capaz de remover a fim de se fazer compreendida! Os Primeiros Ensaios CONTINUA
Estendemos tais ensaios, após, às prisões, obtendo êxito no sombrio silêncio das celas onde se elaboravam remorsos, no trabalho da medita-ção... E por fim invadíamos domicílios particulares à cata de sofredores incli-nados à possibilidade de suicídio, e que aceitassem nossas advertências contrárias através de sugestões benévolas. Havia casos em que o único recurso que nos ficava ao alcance era o sugerir a idéia da oração e da fé nos Poderes Supremos, induzindo aqueles a quem nos dirigíamos, geral- mente mulheres, a mais amplo devotamento à crença que possuíam. Os Primeiros Ensaios Este relato só vem nos mostrar o quanto podemos, e somos, influenciados pelos desencarnados, em qualquer lugar, e em qualquer ambiente, onde estivermos. Portanto, decidimos com quem estamos conectados, sob influência. No entanto, sofríamos, porque o trabalho era demasiado rude, excessi- vamente vultoso para nossa fraqueza de penitentes cujo único mérito estava na sinceridade com que agíamos, na boa-vontade para o trabalho reparador! FIM
O tabagismo, no Plano Espiritual... Até um dia em que, mencionando-lhe estar atendendo aos "cianóides" mostrou-se muito curioso em conhecer esses enfermos, pois ouvira fa-lar que nossa colônia os albergava em grande número. E não tardou pa-ra que, encontrando-o desocupado, convidasse-o para nos acompanhar em uma de nossas atividades corriqueiras, a fim de que pudesse se in-teirar mais de perto de nossa rotina de trabalhos. Chamamos aqui de "cianóides", os suicidas assistidos em nossa colônia, motivados pelo vício do tabagismo. Em decorrência da forte cianose (*) que se lhes estampa na configuração perispiritual, emprestando-lhes o característico tom azulado, receberam essa denominação pelos nossos enfermeiros, frequentemente também chamados de "homens azuis", embora nossos superiores relutassem em adotar tais alcunhas como de uso oficial, sendo de fato cognominados suicidas tabagistas. Capítulo 32 Enfim, o Trabalho (*) Termo comum de uso médico que designa a coloração azulada da pele, principalmente das extremidades, decorrente da presença de elevados teores de gases carbônicos no sangue. CONTINUA
Os fumantes inveterados da Terra desencarnam de fato como autocidas e são atendidos em nossa colônia, em enfermarias especiais, pois, frequentemente, são resgatados do Vale dos Suicidas, onde estagiam por tempo indeterminado, porém normalmente prolongado. Não há quem duvide de que o estranho hábito de aspirar inadequados gases tóxicos do tabaco promova graves males ao organismo físico, im-pondo-lhe patologias destrutivas e minando-lhe as forças vitais. As doenças decorrentes do tabagismo são já muito bem descritas pela medicina terrena, entretanto poucos se dão conta de que tal condição é capaz de atravessar o túmulo, acarretando sérios danos à vida do espírito na Erraticidade. Capítulo 32 Enfim, o Trabalho Demandamos importante nosocômio de nossa cidade, como sempre acompanhado de Adelaide e agora de Alberto, que atendia à sua curiosidade em conhecer os estranhos "homens azuis". Adentrando a instituição, sempre repleta de trabalhadores e enfermos, dirigimo-nos para o seu subsolo, onde, em local isolado e pouco aprazível, localiza-se a "Câmara dos cianóides“. CONTINUA
Uma grande sala, hermeticamente fechada, permitindo reduzida re-novação do ar ambiente, acomoda enorme número deles, trescalando forte e intolerável emanação recendente a tabaco. Necessita-se munir de suficiente autocontrole, pois aqueles que não se habituaram ao estranho vício experimentam fortes náuseas em contato com o ambiente. Adelaide já se achava parcialmente adaptada e eu, como ex-fumante, não encontrava grande dificuldade no local. Alberto, contudo, mesmo advertido do incômodo, exprimia sua natural repugnância, ensaiando náuseas incoercíveis. Máscaras especiais são usadas pelos que assistem estes doentes a fim de não se contaminarem com suas nocivas exalações, porém não são capazes de completo isolamento, exigindo-se força de vontade para a permanência no local. Capítulo 32 Enfim, o Trabalho A necessidade de se manter indivíduos enfermos em tão inóspita atmosfera explica-se pelas exigências patológicas que seus vícios, arregimentados ao longo da vida, impõem às suas delicadas constituições psicossomáticas. CONTINUA
Habituados à inalação constante dos venenosos insumos do tabaco, encontram como único e fugaz alívio a permanência em tão insalubre salão, impregnado dos eflúvios pestilentos emanados por eles mesmos, satisfazendo a doentia dependência arquivada no perispírito. Aí per-manecem por tempo indeterminado, despendendo valiosas oportunida-des da rica vida espiritual, agastados na vivência de aflitivas sensações, algemados às consequências da própria imprevidência. É lamentável e incompreensível a ignorância do homem moderno, deixar-se dominar desta forma por tão ignóbil vício, mesmo ciente dos grandes males que infringe à sua organização. Capítulo 32 Enfim, o Trabalho Dirigindo meu olhar para o passado, envergonhava-me, perante Deus e a própria consciência, por ter sido um deles, entregando-me a tão aviltante e atoleimado prazer. A duras penas suplantara a triste condição e sentia-me compelido a colaborar com os inditosos irmãos da retaguarda, relembrando os benefícios recebidos no passado. CONTINUA
Adelaide, por extremada abnegação, acompanhava-me diariamente no penoso labor, dominando com boa vontade o intenso mal-estar que o contato com o repugnante lugar lhe suscitava. Alberto titubeava, porém, não declinou da intenção inicial, dispondo-se a nos seguir. Nossa tarefa consistia em aplicar aos enfermos ali reunidos passes de e-vacuação miasmática, fazendo-os drenar os remanescentes vibratórios das toxinas do fumo ainda impregnadas no corpo perispiritual. Todos, desencarnados por patologias próprias do tabagismo, mal conseguem respirar e, hebetizados, não se dão conta da própria condição em que se encontram. Muitos suplicam por cigarros, em franco desespero, enquanto outros, em afligentes ataques de loucura, exigem por eles. Alguns logram, mediante automática e ingente operação ideoplástica que lhes rouba preciosas energias psíquicas, mentalizar cigarros, os quais imaginam tragar, desfrutando enganoso deleite. Todos vivenciam a ideia fixa de fumar como única solução para suas angústias, triste obsessão da qual demandam longo período para se desvencilhar, causando sérios prejuízos aos seus progressos espirituais. Capítulo 32 Enfim, o Trabalho CONTINUA
Possuídos de lastimável e imensa penúria orgânica, demandam largo período de recuperação nestas enfermarias especializadas. Os delicados tecidos pulmonares perispirituais, seriamente lesados pela intoxicação nicotínica, imprimem-lhes pesadas e aflitivas angústias respiratórias, dignas de pena para quem os assiste. Alguns mal conseguem conversar, dominados pela dispnéia e quando o fazem é para suplicar por cigarros, como se fosse tudo que precisam para se acalmar. Triste condição que nos leva a meditar no imenso disparate de tão nefasto vício ao qual o homem da Terra se atira com avidez, sem dar-se conta do tamanho malefício que se está infligindo. Capítulo 32 Enfim, o Trabalho O perispírito é sobremodo sensível às substâncias nocivas e inadequadas que usamos em demasia quando na carne, fixando-as em forma de aguilhões vibratórios, exigindo-se árduos e prolongados tratamentos para bani-los. O corpo físico, confeccionado em adequada robustez, é capaz de maior resistência a este dardejamento químico aviltante, porém com a morte, os males que nos ocasionam, agravam-se, devido à tenuidade da tessitura psicossomática, ampliando-se seus assoberbados efeitos negativos, coagindo o incauto viciado a desequilíbrios e sofrimentos ainda maiores. CONTINUA
Após longos, anos de permanência em tais enfermarias, todos ainda continuam registrando o dano nas malhas perispirituais, imprimindo-as depois no futuro corpo físico, ao reencarnarem, estabelecendo en-fermidades de difícil remissão como a asma brônquica, as fibroses idio-páticas, os tumores, as pneumonias de repetição e outras patologias pulmonares crônicas. Decididamente, em sã consciência, não se pode compreender tamanha estultice do homem em se comprazer aspirando os nocivos dejetos químicos da combustão do tabaco. Nossos dirigentes nos informam que o inadequado costume, aprendido dos indígenas americanos, somente se justifica como hábil mecanismo utilizado, em seus primórdios, pelos espíritos obsessores dos encarnados, interessados em lhes sugerirem hábitos nocivos com o firme propósito de lhes imporem prejuízos. Posteriormente, retornando à vida física, incorporaram o mesmo mal que imputavam às suas imprevidentes vítimas, perpetuando assim o desregramento que se transformou em crônico vício social. Capítulo 32 Enfim, o Trabalho CONTINUA
Embora a maioria dos tabagistas, após a morte física, encaminhe-se para o Vale dos Suicidas, muitos permanecem na crosta planetária, jungidos aos encarnados, aos quais se consorciam em doentio conúbio obsessivo a fim de continuar o sórdido prazer, induzindo a sua perpetuação, compondo assim outro lamentável panorama das tristes consequências de tão estranho costume. Observando a infausta condição destes enfermos, não podemos deixar de lançar um apelo àqueles que ainda residem na carne e que detêm a condição de abandonar desde já o inadequado hábito, evadindo-se a tempo dos implacáveis sofrimentos pós-morte. Capítulo 32 Enfim, o Trabalho Não há esforço que não compense nosso bem-estar no Mundo Espiritual, permitindo-nos a aquisição de importantes acervos evolutivos, habilitando-nos a vivência no máximo equilíbrio possível. Contudo, sabemos que muitos não responderão a estes nossos ditames, e somente aqui os compreenderão, pois a vida na matéria nos inunda, por vezes, da ilusão de que importa apenas o presente, e as consequências de nossos atos no porvir não nos dizem respeito. Seguramente seus padecimentos serão motivos de imensos, porém tardios arrependimentos a se refletirem em futuras reencarnações. FIM
— Adamastor, sei que minha dúvida pode não ter fundamento, porém tenho aprendido em meus novos estudos que as enfermidades são todas produtos de nós mesmos, sendo criações mórbidas dos nossos pensa-mentos e sentimentos, inadequados à Lei de Deus. Vejo extrema lógica nisso, porém, diante dos cianóides não há como negar que eles adoeceram gravemente pela introdução de fator externo, qual seja o fumo. Como compreender o fato, diante das evidências irretorquíveis de nossos ensinamentos? Capítulo 32 Enfim, o Trabalho — Sua questão realmente procede, meu amigo, e nos faz ver que você tem avançado em seus estudos, esmerando-se para atender às necessida-des da nova tarefa da melhor maneira possível. Jesus nos afirmou, com efeito, que não é o "que entra pela boca que adoece o homem, mas o que sai dela, pois o que sai procede do coração”(mateus 15:11), isto é, provêm dos nossos sentimentos e pensamentos os verdadeiros agentes etiológicos de toda e qualquer enfermidade. Contudo, não podemos deixar de enten-der que existem duas vias para se imputar males a nós mesmos, a via interna e a externa. CONTINUA
A interna responde pelos danos que procedem de nossas intenções equivocadas, distanciadas do amor, normalmente interpostas pelo ódio. Esta via responde pela totalidade de nossas doenças naturais. A externa é decorrente dos malefícios que introduzimos no organismo, como aqueles oriundos dos diversos vícios a que nos permitimos, inoculando desequilíbrios no nosso delicado mundo fisiológico. Esta via (a externa) causa mazelas espúrias, verdadeiros acidentes bioló-gicos ou doenças artificiais. Na famosa assertiva evangélica, Jesus se refe-ria ao adoecimento natural, pois o que ingerimos pode nos intoxicar e da-nificar o corpo físico e perispiritual, mas é incapaz de nos adoecer a alma. Capítulo 32 Enfim, o Trabalho O que procede do espírito, em forma de pensamentos, sentimentos e atos inadequados é que nos fere de dentro para fora, representando nossas verdadeiras enfermidades. Portanto poderíamos completar o ensinamento evangélico, considerando que o que sai da boca nos adoece e o que entra, desde que impróprio a nossa natureza biológica, acidenta-nos o organismo, perturbando-lhe o funcionamento. FIM
Estudos Dirigidos As Doenças e os Vícios Vamos aproveitar aqui e colocar um texto relatando uma cirurgiaem umEspírito! pericliscb@outlook.com
Um resgate de um espírito... uma senhora grávida, após um acidente de carro... Chegamos ao Núcleo de socorros conduzindo nossos irmãos, D. Amenaide e o filhinho a ela profundamente vinculado pela gestação, qual se a desencarnação de ambos não houvesse sucedido. O Benfeitor Héber recebeu-nos em um amplo edifício e conduziu-nos, imediatamente, a um Centro Cirúrgico, em tudo semelhante aos existentes na Terra. Capítulo 16 Levada a uma mesa especial, a gestante adormecida, com sinais reflexos de dor, recebeu passes calmantes e então aquietou-se. Surpreso, vi adentrar-se na sala alguns trabalhadores vinculados à Medicina, que procederam a uma cirurgia cesariana, nos mesmos moldes conforme sucede em qualquer hospital do mundo. Após o ato, observei que o ser pequenino repousava ao lado da mãezinha que fora trans-ferida para uma enfermaria especial, adredemente preparada para recebê-Ios. Depois de ligeiro choro o filhinho adormeceu, ficando ambos entregues a nobre senhora, toda sorrisos, que doravante se encarregaria de auxiliá-los e assisti-los. CONTINUA
Tudo me eram novidades. Até aquele momento não havia testemunhado um parto cirúrgico em qualquer Entidade recém-desencarnada e nunca me ocorrera que tal acontecesse. Talvez, pelo atavismo inconsciente de que o Mundo Espiritual é constituído de matéria rarefeita e os acontecimentos sucedem em pauta de mecanismo especial, descuidara da observação de que não há saltos nos eventos que têm curso no plano físico, tanto quanto nas Esferas que lhe estão próximas, poderosamente sofrendo as influências psíquicas. Capítulo 16 O certo é que me encontrava jubiloso e perplexo. A explicação... – Em muitos casos de gestantes acidentadas, em avançados meses de gravidez, em que ocorre, também, a desencarnação do feto, é de hábito nosso, quando as circunstâncias assim nos permitem, proceder como se não houvesse sucedido nenhuma interrupção da vida física. CONTINUA
“Em primeiro lugar, porque o Espírito, em tais ocorrências, quase sempre já se encontra absorvido pelo corpo que foi interpenetrado e modelado pelo perispírito, no processo da reencarnação, merecendo ser deslindado por cirurgia mui especial para poupar-lhe choques profundos e aflições várias, o que não se daria se permanecesse atado aos despojos materiais, aguardando a consumpção deles. “É muito penoso este período para o ser reencarnante, que pelo processo da natural diminuição da forma e perda parcial da lucidez, é colhido por um acidente deste porte e não tem crédito para a libertação mais cuidadosa. Quando isso se dá, os envolvidos são, quase sempre, irmãos calcetas, inveterados na sandice e na impiedade, que sofrem, a partir de então, demoradamente, as consequências das torpezas que os arrojam a esses lôbregos sítios de tormentos demorados ... Capítulo 16 CONTINUA