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22.02 - As Doenças e os Vícios II 2021 abr 24

Estudos Dirigidos sobre Espiritualidade.

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22.02 - As Doenças e os Vícios II 2021 abr 24

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Presentation Transcript


  1. Estudos Dirigidos As Doenças e os Vícios Voltamos com o nosso assunto... pericliscb@outlook.com

  2. Um rapaz estava sendo tratado através de passes no plano espiritual, e em desdobramento. “(...) será providenciada uma enfermidade-auxiliar como terapia libertadora. – Enfermidade-auxiliar? – Interroguei, a meu turno. – Não há motivo para estranheza – replicou, jovial –. Existem as doenças expurgadoras, as que convidam à renovação e as que aju-dam na liberação dos vícios. Enfermo, por algum tempo ele se recu-sará às drogas, por medo da morte e cuidará melhor do corpo, nu-trindo-o e amparando-o quanto convém. Porque suas resistências imunológicas estão em quase crise, não será difícil auxiliá-lo na aquisição de uma infecção respiratória... Capítulo 13 FIM

  3. "É muito comum notar-se que os Espíritos conscientes do mal que proporcionam àqueles a quem perseguem, sabendo que os seus obsidiados estão recorrendo a ajuda médica para ter minorados os seus males, investem contra os seus possíveis benfeitores, a fim de os influenciar, gerando antipatia pelo paciente e, quando há afinidade moral entre o médico e o algoz desencarnado, este leva-o a equivocar-se no diagnóstico ou pelo menos a não dar a devida atenção ao problema, ficando na superficialidade, que não lhe permite a correta avaliação para um eficiente tratamento. O mesmo sucede em relação aos médiuns, quando convidados ao auxilio aos portadores de alienação obsessiva, não é verdade? Muda-se de situação mas não se altera a ocorrência... " Capítulo 27 FIM

  4. A Espiritualidade Superior “provocando” um mal-estar... A espiritualidade estava evitando um encontro marcado entre dois jovens. A garota pretendia fugir do lar, que a infelicitava, com o namorado... (...) Como primeira providência, o vigilante mensageiro (desencarnado) procurou desviar Adalberto de buscar a sua enamorada, propiciando-lhe mal-estar súbito, através da aplicação de fluídos no centro cardíaco, acentuando repentina indigestão. (...) 2 Socorro Espiritual FIM

  5. Outro caso... Havia um mês que o Sr. Mateus retornara ao lar, após a crise que o conduzira inconsciente ao Pronto Socorro, vítima de embolia cerebral. O motivo da embolia foi... (...) o remédio mais eficaz e mais bem aplicado para o nosso irmão seria o de demorada permanência no leito, a fim de que a limitação das forças e o constrangimento da enfermidade lhe pudessem desper-tar o espírito atormentado para as questões vitais da reencarnação, da imortalidade... 15 Enfermidade Salvadora (...) após o delíquio (desmaio) no atrito com Marta (a filha), igualmente perturbada, recorremos a providencial socorro, aplicando-lhe recursos magnéticos que libertaram a bolha de ar que se alojou em circuito especial do cérebro, gerando a embolia de que foi acometido... Como o Divino Benfeitor dispõe de recursos e terapêutica especializada para todos os problemas e enfermidades, a dor, que agora lhe é mestra e mãe gentil, abre-lhe, também, as portas da compreensão da família e da paz no lar, ajudando-o a descobrir o mundo novo do espírito para a própria felicidade. FIM

  6. Na patogênese da alienação mental, sob qualquer aspecto em que se apresente, sempre defrontaremos um Espírito falido em si mesmo, excruciando-se (causar ou sentir grande aflição; atormentar(-se), martirizar(-se)) sob a injunção (imposição, exigência, pressão.)reparadora, de que se não pode deslindar (tornar inteligível, compreensível (o que está confuso, obscuro); explicitar.), senão mediante o cumprimento da justa pena a que se submete pelo processo da evolução. Capítulo 3 Delito Oculto FIM

  7. "O Espírito é sempre responsável pelo corpo de que se utiliza, suas funções físicas e psíquicas que decorrem das realizações pretéritas e do uso nobre ou vulgar, elevado ou pervertido que lhe atribuiu.” Dr. Bezerra de Menezes Capítulo 4 Programática Reencarnacionista FIM

  8. Um caso de esquizofrenia... Naquele momento vimos adentrar-se no compartimento dois enfermei-ros, que traziam um jovem em estado de sono, por desdobramento parcial do corpo físico, e um cavalheiro desencarnado, que pude identi-ficar como sendo o seu progenitor. Convidado a examinar o paciente, nosso Dr. Bezerra de Menezes auscultou-lhe os registros psíquicos, mergulhando nos arquivos perispirituais, elucidando que o diagnóstico psiquiátrico era exato (esquizofrenia catatônica), embora luzisse uma esperança com que o Amor sempre defere os requerimentos das almas necessitadas. Capítulo 4 O Drama de Carlos Lembrando que este assunto, “esquizofrenia”, já foi abordado na primeira parte sobre este tema “As Doenças e os Vícios”. Em breves palavras explicou à mentora do grupo o que se passava, remontando à última reencarnação do rapaz, quando a arbitrariedade e o despudor levaram-no ao desregramento e ao abuso da transitória autoridade de que desfrutava, perturbando a paz de muitas pessoas e chafurdando no abuso do sexo. CONTINUA

  9. Reencarnando, manteve a consciência de culpa, autopunindo-se, mediante perturbação na área da afetividade e conflitos outros no trânsito da adolescência, quando lhe ficaram impressos os graves delitos que agora expungia (...) Mais adiante, Dr. Bezerra continua... “(...) Afetando o equilíbrio da energia espiritual que constitui o ser eterno, a consciência individual imprime, nas engrenagens do perispírito, os remorsos e turbações, os recalques e conflitos que perturbarão os centros do sistema nervoso e cerebral, bem como os seus equipamentos mais delicados, mediante altas cargas de emoção descontrolada, que lhe danificam o complexo orgânico e emocional. Capítulo 4 O Drama de Carlos "Noutras vezes, desejando fugir à sanha dos inimigos, o Espírito busca o corpo como um refúgio, no qual se esconde, bloqueando os centros da lucidez e da afetividade, que respondem como indiferença e insensibilidade no paciente de tal natureza. (...) CONTINUA

  10. — "O esquizofrênico, segundo a escola bleuleriana(psiquiatra EugenBleuler), não tem destruída, conforme se pensava antes, a afetividade, nem os sentimentos; somente que os mesmos sofrem dificuldade para ser exteriorizados, em razão dos profundos conflitos conscienciais, que são resíduos das culpas passadas. E porque o Espírito se sente devedor, não se esforça pela recuperação, ou teme-a, a fim de não enfrentar os desafetos, o que lhe parece a pior maneira de sofrer, do que aquela em que se encontra. Nesses casos, pode-se dizer, como afirmava o ilustre mestre suíço, que a esquizofrenia se encontra no paciente, de forma latente, pois que, acentuamos, é-lhe imposta desde antes da concepção fetal. Razão essa que responde pelas sintomatologias neuróticas, pro-duzindo alterações da personalidade que se vai degenerando em razão dos mecanismos de culpa impressos no inconsciente. Assim, não é raro que o paciente fuja para o autismo... Capítulo 4 O Drama de Carlos CONTINUA

  11. "Rigidez, desagregação do pensamento, ideias delirantes, incoerência são algumas alterações do comportamento esquizofrênico, originadas nos recessos do Espírito que, mediante a aparelhagem fragmentada, se expressa em descontrole, avançando para a demência, passando antes pela fase das alucinações, quando reencontra os seus perseguidores espirituais que ora vêm ao desforço. Sejam, portanto, quais forem os fatores que propiciam a instalação da esquizofrenia, no homem, o que desejamos é demonstrar que o Espírito culpado é o responsável pela alienação que padece no corpo, sendo as suas causas atuais consequências diretas ou não do passado. Capítulo 4 O Drama de Carlos "No caso de Carlos (personagem do livro), houve alteração neurológica, por ação do perispírito no sistema extrapiramidal, resultando na alteração de alguns reflexos tendinosos, conforme se observa na rigidez da pupila. Da mesma forma, ocorreram distúrbios neurovegetativos, na série vagotônica... A conhecida "mão catatônica", úmida e fria, com cianose, sem pressão coordenada, igualmente faz parte do quadro do nosso paciente. Além desses, naturalmente, ocorrem nele os distúrbios metabólicos como defluência do estado geral que padece." FIM

  12. Um caso de autismo... informações do Dr. Bezerra de Menezes... "O nosso amigo (Aderson) é o típico autista, conforme a clássica denominação psiquiátrica. Apesar de serem comuns as cobranças obsessivas, paralelamente às enfermidades mentais, este paciente sofre-as menos, porque vem recebendo a ajuda desta Casa (está fazendo tratamento espiritual), há mais de seis meses. Aparentemente, não se registrou qualquer mudança no seu quadro geral. Todavia, sob nossa observação, descobrimos que excelentes resultados já foram logrados, antecipando futuros benefícios espirituais para ele próprio. Os inimigos que lhe adicionavam sofrimento, e ainda não o liberaram da cobrança que se permitem, encontram, graças à assistência espiritual que lhe tem sido dispensada, dificuldade de sintonia, embora permaneçam as irradiações das ondas mentais inferiores pelas quais se manifesta a sincronização Espírito a Espírito. É que a cobertura fluídica e magnética que o envolve dificulta a vibração doentia que ele emite, não se imantando às emissões morbíficas que lhe são dirigidas. Capítulo 7 Fenômeno Auto-Obsessivo CONTINUA

  13. "A princípio, as defesas eram breves, logo destruídas pela consciência culpada e a insistência dos perseguidores. Com o tempo tem havido assimilação vibratória dessas energias benéficas, por mimetismo natural, e os interregnos (intervalos), sem a intoxicação telepática dos adversários desencarnados, vêm proporcionando-lhe a revitalização mental, destruindo as paredes do mundo íntimo para onde, apavorado, fugiu, desde quando a reencarnação o trouxe à infância carnal. Capítulo 7 Fenômeno Auto-Obsessivo "Estamos diante, tecnicamente, de um vigoroso processo de auto-obsessão, por abandono consciente da vida e dos interesses objetivos. Quando o indivíduo mantém intensa vida mental em ações criminosas, que oculta com habilidade, mascarando-se para o cotidiano, a duplicidade de comportamento faz-se-lhe cruel transtorno que ele carpe, silenciosamente. CONTINUA

  14. “O delito, que fica ignorado das demais pessoas, é conhecido do delinquente, que o vitaliza com permanentes construções psíquicas, nas quais mais o oculta, destruindo a polivalência das ideias, que terminam por sintetizar-se numa fixação mórbida, que lentamente empareda o seu autor. Passam desconhecidos pelo mundo, esses gravames, que o eu consciente sepulta nos depósitos da memória profunda, sem que eles se aniquilem, ali permanecendo em gérmen, que irradia ondas destruidoras, envolvendo o criminoso. Capítulo 7 Fenômeno Auto-Obsessivo “Às vezes, irrompem como estados depressivos graves, e noutras surgem como "complexos de culpa", com fundamento real para eles mesmos, que se tornam desconfiados, acreditando-se perseguidos e fazendo quadros de torpes alienações, caindo nas malhas da loucura ou no abismo do suicídio, artifícios que buscam para aniquilar os dramas tormentosos que os esfacelam interiormente. As cenas hediondas que fixaram, retornam, implacáveis, cada vez mais nítidas, sem que quaisquer novas paisagens se lhes sobreponham. CONTINUA

  15. "Não é raro ver-se dama recatada, ou cidadão ilustre, repentinamente enveredar por um desses trágicos comportamentos, a todos causando admiração, em face da aparente falta de motivos. Quando estes não se encontram na existência atual, ei-los nos subterrâneos da mente, no inconsciente, nos arquivos perispirituais, reclamando por justiça, reparação. Não há quem logre dilapidar o patrimônio da ordem e do bem, sem incidir na compulsória da reabilitação, que sempre se apresenta no curso da evolução do ser, reajustando-o e ensinando-lhe o respeito e o amor à vida. Ninguém, portanto, permanece indefinida-mente no mal, em razão dos automatismos que a Lei impõe, proporcio-nando mecanismos de recuperação. O importante, na conjuntura, não é o conhecimento que a sociedade tenha das ações nefastas ou nobres por alguém praticadas, mas o autor conhecê-las, não as podendo apagar... Capítulo 7 Fenômeno Auto-Obsessivo CONTINUA

  16. "Transcorridos muitos anos de infortúnio, Aderson foi reconduzido à reencarnação com todas as marcas do horror que lhe foi infligido. Refugiando-se na negação do fato como crime, já que se cria no direito de havê-lo feito e não se arrependia honestamente, imprimiu, no corpo, os limites de movimento e produziu a prisão na qual se encastela. Assomando à consciência todas as lembranças do passado, vive, nesse mundo, agora sob a injunção da culpa que o vergasta, procurando esconder-se e apagar-se, de modo a não ser reconduzido aos lugares de horror de onde foi arrancado pelo Amor, que lhe favorece a reparação noutras circunstâncias. Capítulo 7 Fenômeno Auto-Obsessivo “Expiar o mal que se fez, para logo depois repará-lo, é o impositivo da Justiça Divina ao alcance de todos nós. Larga, como efeito, se faz a expiação. Caso Aderson venha a recuperar-se, surgir-lhe-á a oportunidade da reparação, edificando a felicidade pessoal nos alicerces do que possa propiciar às suas vítimas ainda mergulhadas no sofrimento. A consciência de culpa somente desaparece quando o delinquente liberta aqueles que lhe sofreram o mal. CONTINUA

  17. "Incursos (envolvidos), neste capítulo, há muitos Espíritos que busca-ram na alienação mental, através do autismo, fugir à suas vítimas e apagar as lembranças que os acicatam, produzindo um mundo inte-rior agitado ante uma exteriorização apática, quase sem vida. O modelador biológico imprime, automaticamente, nas delicadas engrenagens do cérebro e do sistema nervoso, o de que necessita para progredir: asas para a liberdade ou presídio para a reeducação. "Como se vê, a obsessão não é, neste caso, fator responsável pela loucura. A autopunição gerou o quadro de resgate para o infrator da Lei. Aqueles inimigos desencarnados que se lhe acercam, pioram-lhe a expiação, mas é o Espírito calceta quem se impõe os sofrimentos que sabe lhe serão benéficos para a redenção. Entre os auto-obsidiados encontramos também os narcisistas, que abrem as portas da mente a parasitoses espirituais muito sérias, como decorrência da conduta passada. Outros mais, indivíduos culpados, são promotores das psico-gêneses que irão propelir a organização física a produzir a casa mental mais conforme às suas necessidades expiatórias." Capítulo 7 Fenômeno Auto-Obsessivo CONTINUA

  18. No intervalo, que se fez natural, indaguei: – E ele se curará? – Os desígnios de Deus – respondeu, reflexionando – são inescrutá-veis. Caso não recupere todas as suas funções, para a atual existência, melhorará as condições para os próximos cometimentos. Deveremos examinar a Vida sob o ponto de vista global e não angular, de uma única experiência física, como a atual. Da mesma forma que vamos buscar as origens dos males de hoje no passado do Espírito, é justo que pensemos na sua felicidade em termos de amanhã, considerando o presente como sendo uma ponte entre os dois períodos e não a situação única a vivenciar. Destas atitudes resulta o porvir com todas as suas implicações. Assim, lancemos para amanhã os resultados do esforço de agora. Capítulo 7 Fenômeno Auto-Obsessivo Não desejando ser impertinente, mas interessado em aclarar o estudo a respeito de novas terapias, solicitei licença e questionei: CONTINUA

  19. – Não seria o caso de aplicar-se em Aderson a regressão de memória como recurso terapêutico, liberando-o da culpa, isto é, demonstrando-lhe que as ocorrências já são passadas, e delas ele se deve libertar, apagando-as, para dar ensejo a novas conquistas? – "Caro Miranda – contestou, gentil, exteriorizando uma bonomia superior –, aqui nos encontramos para estudar, e o diálogo é sempre valioso recurso pedagógico, de que nos devemos utilizar amiúde. "A terapia de vidas passadas é conquista muito importante, recente-mente lograda pelos nobres estudiosos das "ciências da alma". Como ocorre com qualquer terapêutica, tem os seus limites bem identi-ficados, não sendo uma panacéia capaz de produzir milagres. Capítulo 7 Fenômeno Auto-Obsessivo “Em grande número de casos, os seus resultados são excelentes, principalmente pela contribuição que oferece, na área das pesquisas sobre a reencarnação, entre os cientistas. Libera o paciente de muitos traumas e conflitos, propiciando a reconquista do equilíbrio psicológico, para a regularização dos erros pretéritos, sob outras condições. Mesmo aí, são exigidos muitos cuidados dos terapeutas, bem como conhecimento das leis do reencarnacionismo e da obsessão, a fim de ser levado a bom termo o tratamento, nesse campo. CONTINUA

  20. “Outrossim, nesta, mais do que em outras terapias, a conduta moral do agente deve ser superior, de tal forma que não se venha a enredar com os consócios espirituais do seu paciente, ou que não perca uma pugna, num enfrentamento com os mesmos, que facilmente se interpõem no campo das evocações trazidas à baila... Ainda devemos considerar que cristalizações de longo período, no inconsciente, não podem ser arrancadas com algumas palavras e induções psicológicas de breve duração. Neste setor, além dos muitos cuidados exigíveis, o tempo é fator de alto significado, para os resultados salutares que se desejam alcançar. Capítulo 7 Fenômeno Auto-Obsessivo "Inicialmente, em se considerando a intensidade da alienação de Aderson, com o seu total alheamento ao mundo objetivo, nada seria conseguido com essa terapia, em face da sua total ausência de respostas aos estímulos externos. Demais, se fora possível fazê-lo, numa fase menos grave, o seu reencontro com toda a gama de fatos danosos praticados produzir-lhe-ia tal horror, que a demência o assaltaria da mesma forma. Desejando esquecer, não dispõe de forças para enfrentar-se e superar todos os prejuízos ocasionados às suas vítimas. CONTINUA

  21. “Desta forma, o recurso que ora se lhe aplica, nesta Casa, embora haja outros, fará que, a pouco e pouco, retome à lucidez, e, quiçá, ao interesse pela vida. Por fim, um recurso terapêutico com eficiência imediata somente resultaria positivo num paciente cujo mérito lhe facultasse a recuperação, porque os fatores que geram a enfermidade, na condição de regularizadores das dívidas, não podem ficar esquecidos, quando da reconquista da saúde por parte de quem os sofre. Isto ocorre em todos os campos da vida, exceto quando a misericórdia de acréscimo funciona, liberando o ser de uma forma de provação, para que outro recurso regenerador, pela ação do bem praticado, seja posto em campo. A verdade é que a dívida se torna o sinal de identificação de quem delinque, esperando a justa regularização. Até esse momento, auxiliemos conforme nos esteja ao alcance." Capítulo 7 Fenômeno Auto-Obsessivo FIM

  22. E mais adiante... A convite da Benfeitora Espiritual retomamos à pequena sala das consultas, onde Felinto e alguns outros auxiliares haviam armado um equipamento semelhante aos videocassetes modernos. – Veremos, meu filho... Você mesmo o constatará pela segunda vez. Acompanhemos alguns lances da sua última existência corporal, que selecionamos para este momento. (Aderson dizia que era inocente...) A um sinal, a fita gravada foi posta no aparelho e as imagens passaram a refletir-se em uma tela de média proporção, com uma peculiaridade especial: a da terceira dimensão. Era como se nos encontrássemos acompanhando os fatos no momento em que sucediam. Capítulo 18 O Despertar de Aderson (...) Simultaneamente às imagens vivas, captávamos os pensamentos de cada momento, precedente e durante a ação nefasta, que se lhe irradiava da mente maldosa. CONTINUA

  23. Confesso que era a minha primeira experiência nesse setor de avaliação do passado de alguém, em terapia das suas vivências próximas e pretéritas, através de um equipamento tão sensível. Já conhecêramos o cinemascópio , as ideoplastias vivas, os clichês mentais que ressumavam dos depósitos profundos do perispírito, as evocações por indução telepática, as espontâneas, menos aquela técnica fascinante, em que a vida retomava esfuziante e se podia penetrar no íntimo dos fatos, que eram o emocional e o mental de cada personagem apresentada. Capítulo 18 O Despertar de Aderson As cenas sucediam-se em ritmo crescente, selecionadas, conforme referido. O enfermo balbuciava defesas injustificáveis, passando do desespero convulsivo à revolta e à blasfêmia, para ir-se aquietando, desperto, conscientizando-se da gravidade dos atos praticados. CONTINUA

  24. Foi o suicídio da jovem, a quem difamara mediante carta criminosa ao seu enamorado, que mais o afligiu. Ele acompanhava-lhe a onda men-tal, as dores que lhe precederam ao autocídio, a sua infinita amargura e desconhecimento do autor de tão cavilosas acusações, e, porque ela o sensibilizava afetivamente, ele rendeu-se, suplicando: – Parem com isso! Interrompam a peça condenatória. (...) Oh! Deus meu! – Agora que você sabe – confortou-o a Amiga dos infelizes –, reorganize-se interiormente e reprograme a sua atual existência. Você buscou o encarceramento orgânico para fugir sem resgatar... Use o expediente para beneficiar-se, começando a reparação das faltas cometidas. Capítulo 18 O Despertar de Aderson “Até agora você expiou em trevas íntimas, o que não é suficiente para recompor-lhe a paz. Indispensável a ação que regulariza o erro é ajuda aos prejudicados, erguendo-os de acesso ao bem-estar pessoal. E se as vítimas, ao acaso, já se encontram em posição melhor do que a sua, é a hora de socorrer a outrem, não diretamente vinculado a você, todavia incurso em necessidades que poderão ser supridas.” CONTINUA

  25. – Que pode um alienado fazer? – indagou, revelando a lucidez a respeito da própria situação no corpo. – Pediremos ao nosso venerando Médico Dr. Bezerra de Menezes que lhe explique. O Mentor, que aguardava o instante para auxiliar, acercou-se e, com imensa bondade e sabedoria, prosseguiu, explicando: – "No autismo, que lhe toma a vida mental, após cuidadoso exame que fizemos em seu cérebro físico, não encontramos lesões que o impeçam, a partir de agora, de manter uma vida com relativa normalidade. Os limites e bloqueios que você lhe impôs, são de ordem psíquica profunda, sem equivalentes danos nos equipamentos especiais que por ela respondem. Capítulo 18 O Despertar de Aderson “Partindo para uma nova ação de pensamentos lúcidos do eu espiritual, com insistência, os neurocensores passarão a captá-los e, lentamente, irão transformando-os em ideias que fluirão, irrigando a mente consciente e estimulando-a às atividades que oferecem o retorno ao equilíbrio psicofísico. CONTINUA

  26. "No começo, serão apenas lampejos rápidos; depois, tênue claridade, até que você alcançará o possível, o que lhe seja permitido, em razão dos seus títulos de merecimento, por enquanto, não serem muitos... Durante o sono fisiológico, porém, você receberá, no processo de desdobramento da personalidade, estímulos novos e constantes para mais perfeita fixação de propósitos. "Ser-lhe-ão aplicados recursos especiais no perispírito, na área do centro cerebral, despertando-lhe as potencialidades ainda bloquea-das, para que se destravem os controles da memória, da razão, prosseguindo, no centro motor, de modo a recoordenar os movimen-tos, reestruturando os equipamentos nervosos, que serão melhormen-te utilizados em favor da sua própria reabilitação. O estacionamento não resolve o problema, nem a fuga, estimulada pelo remorso, auxilia na solução das dívidas. Assim mesmo, não será de aguardar-se resultado miraculoso. O processo de reajustamento emocional é lento como qualquer outro tipo de reequilíbrio. Capítulo 18 O Despertar de Aderson CONTINUA

  27. "À medida que a consciência libere energias positivas, regularizar-se-ão os ritmos da onda mental responsável pela ação coordenada entre a afetividade e a segurança interior, canalizando as forças psíquicas para o restabelecimento relativo da saúde. “Da mesma forma que a culpa edificou a prisão sem grades do remorso em desconcerto, o desejo de recuperação rompe as amarras que o retêm no presídio celular. Como providência complementar de relevo, estas impressões permanecerão luarizando-o em nome da esperança, que consolidará o seu equilíbrio. Por fim, estas sessões regressivas serão repetidas algumas vezes, de forma que sejam aceitas as injunções do sofrimento reparador mediante as quais se lhe desanuviará a razão ante os desígnios da Justiça." Capítulo 18 O Despertar de Aderson Fez uma pausa oportuna e concluiu: – Do ponto de vista neurológico não detectamos qualquer lesão de consequência irreversível. As sequelas serão mais de ordem psicológica, como efeito dos desmandos perpetrados, do que de outra natureza. CONTINUA

  28. Aderson, embora sob estas perspectivas abençoadas, não pôde sopitar uma indagação: – E se eu falhar? – Repetirá a experiência aflitiva, em condições menos favoráveis, já que não há exceção para ninguém, nos Estatutos Divinos. Pensar na possibilidade de fracasso é gerar insucesso por antecipação. “O agricultor seleciona as sementes e as plantas, confiando nos fatores climatéricos que lhe escapam, sem pensar em derrota... Assim também, na ensementação do bem, a todos nos cumpre desenvolver esforços máximos dentro do que nos é lícito fazer, porquanto o restante pertence a Deus”. Capítulo 18 O Despertar de Aderson Lágrimas silenciosas perolaram os olhos do paciente agora submisso e resignado, afirman-do, sem palavras, os propósitos salutares de realização libertadora. Foram aplicados novos recursos fluídicos e o mesmo adormeceu, sendo, posteriormente, reconduzido ao lar. CONTINUA

  29. A reunião terminou com uma comovedora oração gratulatória, na palavra austera e nobre do Dr. Bezerra. Minutos depois, porque as circunstâncias nos permitissem, indaga-mos ao querido Médico: – O que tivemos foi uma regressão de memória, embora a técnica se fizesse diferente. Anteriormente, o senhor afirmara da inutilidade ou perigo, caso lhe fosse aplicada esta terapia. Por quê? – Referíamo-nos, então – ripostou com paciência –, à terapêutica de tal natureza, porém, sob indução de um encarnado. A dificuldade maior, de início, seria a do autista não responder aos estímulos verbais do indutor. Além dessa, o desconhecimento da causa, por parte do mesmo, que o paciente se negava a admitir, não lograria arrebentar a parede invisível que o Espírito erguera, para esconder a culpa não aceita, embora existente no inconsciente profundo. Capítulo 18 O Despertar de Aderson CONTINUA

  30. “Dissemos, também, que o excelente método de recente aplicação não produz resultados positivos, como é natural, em toda e qualquer psicopatologia: e, se tal ocorresse, estaríamos diante de um fenômeno violador do equilíbrio das Leis de Causa e Efeito. Os logros alcançados são muito valiosos, favorecendo a uma ampla faixa de alienados, como ocorre com o psicodrama e outras terapêuticas valiosas que proporcio-nam campo ao resgate dos erros sem o encarceramento do endivida-do. Capítulo 18 O Despertar de Aderson “Nas civilizações mais avançadas da Terra, a preocupação com o delinquente é a de reeducá-lo, a fim de que se recupere, cooperando com a sociedade. Aí estão as prisões-domiciliares, as colônias agrícolas e outros métodos que substituem as punições medievais, que destruíam a dignidade e o valor do indivíduo, ao invés de curá-lo dos males que o infelicitavam. Entre nós, diante dos Soberanos Códigos, é mais importante reparar do que expungir em lágrimas, reedificar do que aprisionar nos estreitos limites da impiedade vingativa... CONTINUA

  31. “O mais importante é destruir o mal, conquistando o homem que lhe sofre a injunção. O amor de Deus se manifesta sempre em mil oportunidades de redenção e a reencarnação é, dentro de todas, a mais abençoada. Convém recordar, porém, que mesmo reencarnado, o Espírito renasce ou morre diversas vezes, durante o ciclo da vilegiatura carnal. Isto é, cada novo erro que comete torna-se-lhe uma forma de morte da oportunidade feliz, enquanto que toda conquista significa-lhe um novo renascimento para a verdade e para o bem.” (...) Capítulo 18 O Despertar de Aderson FIM

  32. Colocando para dormir... (...) A Mentora pediu a Dr. Bezerra que interferisse com a sua sabe-doria e experiência, ao que ele aquiesceu. – Neste momento – obtemperou –, não devendo violentar-lhe o livre-arbítrio, a única medida apaziguadora e oportuna será um ligeiro sono. Acercou-se do leito, no qual Lício se recostava, e aplicou-lhe energias relaxadoras, que, adicionadas ao desgaste emocional dos momentos vividos, passaram a um efeito quase imediato. Capítulo 14 Nefasta Planificação Desarticulada Dirigidas aos centros cerebral e solar, acalmaram-lhe a mente e as emoções inferiores, entorpecendo o jovem que, minutos depois, era desdobrado espiritualmente pelo Médico abnegado. (...) FIM

  33. Outro caso... Seguindo Calderaro, fomos, em plena noite, atender infortunada irmã quase suicida. Penetramos a residência. confortável, conquanto modesta, percebendo a presença de várias entidades infelizes. O Assistente pareceu-me apressado. Não se deteve em nenhuma apre-ciação. Capítulo 13 Psicose Afetiva Acompanhei-o, por minha vez, até humilde aposento, onde fomos en-contrar jovem mulher em convulsivo pranto, dominada por desespero incoercível. A mente acusava extremo desequilíbrio, que se estendia a todos os centros vitais do campo fisiológico. – Pobrezinha! – disse o orientador, comovidamente – não lhe faltará a Divina Bondade. Tudo preparou de modo a fugir pelo suicídio, esta noite; entretanto, as Forças Divinas nos auxiliarão a intervir... Colocou a destra sobre a fronte da irmã em lágrimas e esclareceu: E Calderaro explica a história dela, e o motivo de querer suicidar-se... CONTINUA

  34. Dando pequeno intervalo às elucidações, recomendou-me: – Examina-a, enquanto administro os socorros iniciais. Detive-me em perquirição minuciosa, por longos minutos. Dos olhos de Antonina caíam pesadas lágrimas; no entanto, da câmara cerebral partiam raios purpúreos, que invadiam o tórax e envolviam particularmente o coração. Torturantes pensamentos baralhavam-lhe a mente. Registrando-lhe os secretos apelos, compungia ouvir-lhe os gritos de desespero e as súplicas ardentes. (...) Capítulo 13 Psicose Afetiva Estirada no leito, a infeliz mergulhava o rosto nas mãos, soluçando sozinha, inspirando-nos piedade. Calderaro interrompeu o serviço de assistência, fitou-me com significativa expressão e comunicou: – Tenho instruções para impor-lhe o sono mais profundo, logo depois da meia-noite. E, verificando que o relógio informava não estar distante o momento prefinido, o Assis-tente começou a ministrar-lhe aplicações fluídicas ao longo do sistema nervoso simpático. CONTINUA

  35. A vasta rede de neurônios experimentou a influência anestesiante. Antonina tentou levantar-se, gritar, mas não conseguiu. A intervenção era demasiado vigorosa para que a enferma pudesse reagir. O orientador prosseguiu atento, envolvendo-a mansamente, em fluidos calmantes. Dentro em pouco, cedendo à irresistível dominação, a moça recostou-se vencida nos travesseiros, no estado a que o magnetizador comum chamaria hipnose profunda. Manteve-a Calderaro em completo repouso por mais de meia hora. Capítulo 13 Psicose Afetiva Após isso chegaram alguns Espíritos familiares da mulher para ajudarem na conversa e no esclarecimento, “desligando-a” parcialmente do “envoltório grosseiro”... Depois da conversa levaram-na para um longo passeio... (...) Incumbiu-se Calderaro de auxiliá-la a retomar o veículo pesado nas primeiras horas da manhã clara. Edificado com as observações da noite, regressei, em companhia dele, ao quarto da senho-rita quase suicida. CONTINUA

  36. Entre as seis e sete horas, a genitora desencarnada trouxe a filha, em cuja fisionomia fulgurava ignota e incompreensível felicidade. Após a conversa e esclarecimentos ela desistiu de cometer o suicídio... O instrutor ajudou-a reapossar-se do envoltório fisiológico, cercando-lhe o cérebro de emanações fluídicas anestesiantes, para que lhe não fosse permitido o júbilo de recordar, em todas as suas particularidades, a experiência da noite; se guardasse a lembrança integral, disse Calderaro, provavelmente enlouqueceria de ventura. Destarte, as alegrias por ela intensamente vividas seriam arquivadas em seu organismo sob forma de forças novas, estímulos desconhecidos, coragem e satisfação de procedência ignorada. Capítulo 13 Psicose Afetiva Com efeito, daí a minutos Antonina despertou, como que outra criatura; sentia-se inexplicavelmente reanimada, quase feliz. (...) FIM

  37. “É no campo energético (...) onde procedem os fenômenos psico-lógicos e psiquiátricos, sede, portanto, do ser integral, espiritual, que somos todas as criaturas. “Não ignoramos, todos os que aqui estagiamos, que qualquer tipo de enfermidade tem no Espírito a sua origem, face à conduta mental, emocional e moral que o mesmo se permite, produzindo transtorno vibratório que se refletirá na área correspondente do corpo perispi-ritual, e mais tarde no físico. Somente agindo-se no mesmo nível e campo, propondo-se simultaneamente a mudança de atitude psíquica e comportamental do paciente, se pode aguardar resultados satisfatórios na correspondente manifestação da saúde.” Capítulo 2 FIM

  38. Pude observar que se tratava de um jovem que ainda não completara quarenta janeiros. O seu era um sono inquieto, que demonstrava desalinho interior. Embora a aparência agradável, o corpo perispiritual apresentava-se com estranhas exteriorizações vibratórias, particular-mente nos centros coronário e genésico. Emitiam ondas de cores quentes, intermitentes, denunciando comprometimento dos fulcros geradores de energia. Continuando a observação com mais cuidado, percebi-lhe dilacerações no campo modelador biológico de procedência inferior, que iriam manifestar-se posteriormente no corpo somático. No centro cerebral estava instalada a matriz obsessiva, o que também se apresen-tava no aparelho sexual. Certamente, os plugues de ligação haviam sido desligados magneticamente naquele momento pelos assistentes que o trouxeram para o encontro especial (haviam sido separados obsessor e obsidiado). Capítulo 18 FIM

  39. Uma das origens da depressão... “O Espírito é sempre o semeador espontâneo, que volve pelo mesmo caminho, a fim de proceder à colheita das atividades desenvolvidas através do tempo. (...) “Ao reencarnar-se o Espírito, o seu perispírito imprime no futuro pro-grama genético do ser os requisitos depurativos que lhe são indis-pensáveis ao crescimento interior e à reparação dos gravames pra-ticados. Os genes registram o desconserto vibratório produzido pelas ações incorretas no futuro reencarnante, passando a constituir-se um campo no qual se apresentarão os distúrbios do futuro quimismo cerebral. Quando se apresentam as circunstâncias predisponentes, manifesta-se o quadro já existente nas intrincadas conexões neuro-niais, produzindo por fenômenos de vibração eletroquímica o transtorno, que necessitará de cuidadosa terapia específica e moral. Capítulo 19 CONTINUA

  40. “Não apenas se fará imprescindível o acompanhamento do terapeuta especializado, mas também a psicoterapia da renovação moral e espiritual através da mudança de comportamento e da compreensão dos deveres que devem ser aceitos e praticados. “Nesse processo, no qual o indivíduo é responsável direto pelo distúrbio psicológico, face aos erros cometidos, às perdas e ao luto que lhe permanecem no inconsciente e agora ressumam, o distúrbio faz-se inevitável, exceto se, adotando nova conduta, adquire recursos positivos que eliminam o componente cármico que lhe dorme interiormente. Capítulo 19 “Não são da Lei Divina a punição, o castigo, a vingança, mas são impostas a necessidade da reparação do erro, da renovação do equivocado, da reconstituição daquilo que foi danificado... (...)” E mais adiante... CONTINUA

  41. – Nesse capítulo, não podemos olvidar aqueles outros Espíritos que foram vitimados pelo infrator, que agora retorna ao palco terrestre a fim de crescer interiormente. Quando permanecem em situação penosa, sem olvido do mal que padeceram, amargurados e fixados nas dores terrificantes que experimentaram, ou se demoram em regiões pungitivas, nas quais vivenciam sofrimentos incomuns, face à pertinácia nos objetivos perversos do desforço pessoal, são atraídos psiquicamente aos antigos verdugos, com eles mantendo intercurso vibratório danoso, que a esses últimos conduz a transtornos obsessivos infelizes. Capítulo 19 “O cérebro do hospedeiro bombardeado pelas ondas mentais sucessivas do hóspede em desalinho, recebe as partículas mentais que podem ser consideradas como verdadeiros elétrons com alto poder desorganizador das conexões neuroniais, afetando-lhe os neuro-transmissores como a serotonina, a noradrenalina, a dopamina e outros mais, aos quais se encontra associado o equilíbrio emocional e o do pensamento. CONTINUA

  42. “Instalado o plugue na tomada perispiritual, o intercâmbio doentio prosseguirá atingindo o paciente até o momento quando seja atendido por psicoterapia especial, qual seja a bioenergética, por intermédio dos passes, da água fluidificada, da oração, das vibrações favoráveis à sua restauração, à alteração da conduta mental e comportamental, que contribuirão para anular os efeitos morbosos da incidência alienadora. Simultaneamente, a desobsessão, mediante cujo contributo o persegui-dor desperta para as próprias responsabilidades, modifica a visão espi-ritual, ajudando-o a resolver-se pela mudança de atitude perante aquele que lhe foi adversário, entregando-o, e a si mesmo também se oferecen-do, aos desígnios insondáveis do Pai Criador. Capítulo 19 “Nunca será demasiado repetir que, na raiz de todo processo de desequilíbrio mental e emocional, nas psicopatologias variadas, as causas dos distúrbios são os valores morais negativos do enfermo em processo de reeducação, como decorrência das ações pretéritas ou atuais praticadas. Não existindo efeito sem causa, é compreensível que toda ocorrência infeliz de hoje resulte de atividade agressiva e destrutiva anterior. (...)” FIM

  43. Sobre as drogas... “As drogas liberam componentes tóxicos que impregnam as delicadas engrenagens do perispírito, atingindo-o por largo tempo. Muitas vezes, esse modelador de formas imprime nas futuras organizações fisiológi-cas lesões e mutilações que são o resultado dos tóxicos de que se encharcou em existência pregressa.” “De ação prolongada, a dependência que gera, desarticula o discerni-mento e interrompe os comandos do centro da vontade, tornando os seus usuários verdadeiros farrapos humanos, que abdicam de tudo por uma dose, até a consumpção total, que prossegue, entretanto, depois da morte...” Capítulo 11 Efeitos das Drogas “Além de facilitar obsessões cruéis, atingem os mecanismos da memória, bloqueando os seus arquivos e se imiscuem nas sinapses cerebrais, respondendo por danos irreparáveis.” “A seu turno, o Espírito registra as suas emanações, através da organização perispiritual, dementando-se sob a sua ação corrosiva. Quando isso ocorre, somente através de futuras reencarnações consegue restabelecer, a contributo de dores acerbas e alucinações demora-das, o equilíbrio que malbaratou.” FIM

  44. Sobre a mágoa... A mágoa é outro fator dissolvente, no comportamento humano, pelos desastres íntimos que ocasiona. Sob sua ação desarticulam-se os equipamentos do sistema nervoso central, que sofrem a ação dos diluentes de ordem mental, interrom-pendo o ritmo das suas respostas na manutenção do equipamento emocional e, ao largo do tempo, de ordem fisiológica. Aí estão enfermos psicossomáticos cuja gênese dos males que sofrem encontra-se no comportamento psíquico, defluente da franqueza da vontade, como da acomodação moral. Capítulo 20 Causas Anteriores dos Sofrimentos Por isso, cada qual elege e constrói o paraíso ou o inferno que prefere, no íntimo, passando a vivê-lo na esfera das realidades em que transita. FIM

  45. Sobre a lamentação, um médico explica... – A lamentação – aduziu, jovial – é portadora de miasmas que depri-mem a pessoa e intoxicam o paciente, mantendo-o em área de pessi-mismo. Otimismo, alegria, esperança de dias melhores são, também, psicoterapias oportunas, em qualquer problema e muito especialmente na faixa do comportamento mental. "Por isso que as religiões preconizam a confiança e a coragem, o per-dão e a fé, a humildade e a paciência, logrando êxito com os seus fiéis. Sem dúvida, essas técnicas de ação moral, ou virtudes, como se as queiram chamar, são excelentes processos de preservação do equilíbrio emocional. Capítulo 30 Reencontro Feliz "Sabe-se, hoje, cientificamente, que a boa palavra proferida com entusiasmo, faz que o cérebro e o hipotálamo secretem uma substância denominada de endorfina, que atua na medula e bloqueia a dor, tal como ocorre na Acupuntura... Assim, ouvir e falar de forma positiva, sorrir com natural e justa alegria, fazem muito bem a todas as pessoas. FIM "A carranca na face e o amargor contumazes, denotam desconforto interior, desajuste emocional."

  46. – Certamente, a função da mediunidade não é de promover curas, como arbitrariamente supõem e pretendem alguns desconhecedores da missão do Espiritismo na Terra. Fossem eles vinculados à Doutrina e seria incompreensível tal comportamento. Entretanto, em uma Sociedade Espírita, a tarefa primacial é a de iluminação da consciência ante a realidade da vida, seus fins, sua melhor maneira de agir, preparando os indivíduos para a libertação do jugo da ignorância, a grande geradora de males incontáveis. Apesar disso, o amor de Deus permite que nós também, os desencarnados, procuremos auxiliar as criaturas humanas, quando enfermas, sem nos entregarmos a injustificável competição com os médicos terrenos, fazendo crer que tudo podemos... O Desafio Silenciou por breves minutos e logo prosseguiu: CONTINUA

  47. – Os curados, qual ocorreu ao tempo de Jesus, prosseguem como antes, com raríssimas exceções, retornando quando adquirem novas mazelas e mandando outros enfermos, que se sucedem, em espetáculos lamentáveis. Não cuidam de remover as causas morais das suas doenças mediante a adoção de uma conduta correta, de um trabalho fraternal de socorro, de educação pessoal, de modo que possam entender os fundamentos da vida e, transformados interiormente, contribuam em favor de uma sociedade mais justa e mais feliz. O Desafio – Somente quando o homem assumir suas culpas, delas reabilitando-se; suas responsabilidades, aplicando-as numa vivência correta; sua consciência, agindo com equilíbrio, é que ocorrerá a sua integração plena na vida com saúde e paz. Utilizando-se dos mecanismos escapístas a que se aferra e escamoteando o dever, apenas logra adiar o enfrentamento com os problemas que gera, com as dores que desencadeia, portanto, consigo próprio. Ninguém se evade indefinidamente da sua realidade. (...) FIM

  48. (...) Consideramos que a caridade das curas do corpo é de grande relevância, mas o nosso compromisso é com a saúde espiritual das criaturas. O nosso é o programa de iluminação das consciências, a fim de que nos não divorciemos da atividade primeira, que é a transformação moral dos homens para melhor, permanecendo nos socorros aos efeitos da inadvertência, da desordem e do desrespeito às leis soberanas da vida. (...) Serviços de Desobsessão FIM

  49. Não deveriam esquecer-se de que a maior carência ainda é a do pão de luz da consolação moral, que o Livro da Vida propicia fartamente... A orientação procedia, sábia, porquanto, muitas vezes, se substituem os deveres primeiros e mais urgentes, os da alma, por outros de caráter secundário, referentes ao corpo. Certamente, alguém em aturdimento por falta de pão ou de saúde, sob dores e espículos venenosos, não sabe nem consegue ouvir a palavra de vida eterna e até se rebela quando a escuta. Todavia, a pretexto de atender-se à aflição, à fome, à enfermidade e à dor, muitos cristãos se detêm na terapia externa, sem averiguarem as nascentes do mal, a fim de o estancar nas suas origens, impedindo-lhe o crescimento e o contágio. Capítulo 21 Pensa-se muito em estômagos a saciar, corpos a cobrir, doenças a curar... Sem menospre-zar-lhes a urgência, o Consolador tem por meta primacial o espírito, o ser em sua realidade imortal, donde procedem todas as conjunturas e situações, que se exteriorizam pelo corpo e mediante os contingentes humanos, sociais, terrenos, portanto... CONTINUA

  50. A assistência social no Espiritismo é valiosa, no entanto, se precatem os "trabalhadores da última hora" contra os excessos, a fim de que a exaustão com os labores externos não exaura as forças do entusiasmo nem derrube as fortalezas da fé, ao peso da extenuação e do desencan-to nos serviços de fora. Evangelizar, instruir, guiar, colocando o azeite na lâmpada do coração, para que a claridade do espírito luza na noite do sofrimento, são tarefas urgentes, basilares, na reconstrução do Cristianismo. Capítulo 21 Os compromissos materiais de assistência social, na sua dinâmica de crescimento incessante, podem dificultar a livre ação moral de muitos trabalhadores honestos, que se vêem obrigados a fazer concessões doutrinárias e morais, a fim de não perderem ajudas, valores, bens transitórios que produzem rendas e facultam socorros... Indubitavelmente, a caridade material merece consideração e carinho, dedicação e esforço de todos nós, que devemos conjugar forças para seu desiderato. Mas a caridade moral, de profundidade, a tarefa do socorro espiritual, não contabilizada, nem difundida é urgentíssima, impondo-nos a necessidade de atenção e zelo. CONTINUA

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