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21.04 - A Obsessão IV 2021 abr 22

Estudos Dirigidos sobre Espiritualidade.

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21.04 - A Obsessão IV 2021 abr 22

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Presentation Transcript


  1. Estudos Dirigidos A Obsessão Voltamos com o nosso assunto... pericliscb@outlook.com

  2. Estudos Dirigidos A Obsessão Vamos acompanhar agora uma informação que o Instrutor Alexandre passa para André Luiz. pericliscb@outlook.com

  3. Estudos Dirigidos A Obsessão A dúvida seria: se uma pessoa obsediada poderia obter “proteção diferenciada”, em alguns casos de obsessão. pericliscb@outlook.com

  4. Estudos Dirigidos A Obsessão Vamos acompanhar a resposta de Alexandre. pericliscb@outlook.com

  5. O instrutor sorriu e esclareceu: – Não se trata de proteção, mas de esforço próprio. O obsidiado, além de enfermo, representante de outros enfermos, quase sempre é tam-bém uma criatura repleta de torturantes problemas espirituais. “Se lhe falta vontade firme para a auto-educação, para a disciplina de si mesma, é quase certo que prolongará sua condição dolorosa além da morte. “Que acontece a um homem indiferente ao governo do próprio lar? Indubitavelmente será assediado por mil e uma questões, no curso de cada dia, e acabará vencido, convertendo-se em joguete das circuns-tâncias. Capítulo 18. Obsessão. “Imagine agora que esse homem indiferente esteja cercado de inimigos que ele mesmo criou, adversários que lhe espreitam os menores gestos, tomados de sinistros propósitos, na maioria das vezes... “Se não desperta para as realidades da situação, empunhando as armas da resistência e valendo-se do auxilio exterior que lhe é prestado pelos amigos, é razoável que permaneça esmagado. CONTINUA

  6. “Esta, a definição da maior percentagem dos casos espirituais de que estamos tratando. “Não representa, porém, a característica exclusiva das obsessões de ordem geral. “Existem igualmente os processos laboriosos de resgate, em que, de-pois de afastados os elementos da perturbação e da sombra, perse-veram as situações expiatórias. “Em todos os acontecimentos dessa espécie, porém, não se pode pres-cindir da adesão dos interessados diretos na cura. Capítulo 18. Obsessão. “Se o obsidiado está satisfeito na posição de desequilíbrio, há que esperar o término de sua cegueira, a redução da rebeldia que lhe é própria ou o afastamento da ignorância que lhe oculta a compreensão da verdade. “Ante obstáculos dessa natureza, embora sejamos chamados com fervor por aqueles que amam particularmente os enfermos, nada podemos fazer, senão semear o bem para a colheita do futuro, sem qualquer expectativa de proveito imediato.” FIM

  7. Estudos Dirigidos A Obsessão Vamos ver também o que uma pessoa obsidiada, neste caso o do livro, está fazendo para seu próprio melhoramento. pericliscb@outlook.com

  8. – A jovem a que me referi está procurando a restauração das forças psíquicas, por si mesma; tem lutado incessantemente contra as inves-tidas de entidades malignas, mobilizando todos os recursos de que dispõe no campo da prece, do autodomínio, da meditação. “Não está esperando o milagre da cura sem esforço e, não obstante terrivelmente perseguida por seres inferiores, vem aproveitando toda espécie de ajuda que os amigos de nosso plano projetam em seu cír-culo pessoal. Capítulo 18. Obsessão. “A diferença, pois, entre ela e os outros, é a de que, empregando as próprias energias, entrará, embora vagarosamente, em contato com a nossa corrente auxiliadora, ao passo que os demais continuarão, ao que tudo faz crer, na impassibilidade dos que abandonam volunta-riamente a luta edificante.” De todos os enfermos psíquicos (que se encontravam para atendimento e ajuda), somente a jovem resoluta a que nos referimos conseguia apro-veitar nosso auxílio cem por cento. CONTINUA

  9. Identificava-lhe o valoroso esforço para reagir contra o assédio dos perigosos elementos que a cercavam. Envolvida na corrente de nossas vibrações fraternas, recuperara normalidade orgânica absoluta, embo-ra em caráter temporário. Sentia-se tranquila, quase feliz. – Esta irmã – disse o orientador – permanece, de fato, no caminho da cura. Percebeu a tempo que a medicação, qualquer que seja, não é tu-do no problema da necessária restauração do equilíbrio físico. Já sabe que o socorro de nossa parte representa material que deve ser apro-veitado pelo enfermo desejoso de restabelecer-se. Por isso mesmo, desenvolve toda a sua capacidade de resistência, colaborando conosco no interesse próprio. Observe. Capítulo 18. Obsessão. Efetivamente, sentindo-se amparada pela nossa extensa rede de vibrações protetoras, a jovem emitia vigoroso fluxo de energias mentais, expelindo todas as ideias malsãs que os desventurados obsessores lhe haviam depositado na mente, absorvendo, em seguida, os pensamentos regeneradores e construtivos que a nossa influenciação lhe oferecia. Aprovando-me o minucioso exame com um gesto significativo, Alexandre tornou a dizer: CONTINUA

  10. – Apenas o doente convertido voluntariamente em médico de si mesmo atinge a cura positiva. No doloroso quadro das obsessões, o principio é análogo. Se a vítima capitula sem condições, ante o adversário, entrega-se-lhe totalmente e torna-se possessa, após transformar-se em autôma-to à mercê do perseguidor. “Se possuir vontade frágil e indecisa, habitua-se à persistente atuação dos verdugos e vicia-se no circulo de irregularidades de muito difícil corrigenda, porquanto se converte, aos poucos, em pólos de vigorosa atração mental aos próprios algozes. Em tais casos, nossas atividades de assistência estão quase circunscritas a meros trabalhos de socorro, objetivando resultados longínquos. Capítulo 18. Obsessão. “Quando encontramos, porém, o enfermo interessado na própria cura, valendo-se de nossos recursos para aplicá-los à edificação interna, então podemos prever triunfos imediatos.” E mais adiante... CONTINUA

  11. (...) Observou a jovem que tudo faz por guardar-se do mal? Tem estado a cair sob os golpes dos perseguidores que lhe assediam impiedosamente o coração. Entretanto, como alguém que atravessa longa e perigosa senda sobre o abismo, confiante em Deus, ela tem recorrido à prece, incessantemente, estudando a si mesma e mobilizando as possibilidades de que dispõe para não perturbar a ordem dentro dela própria. Na tentação de que é vitima, tem essa irmã a provação que a redime. Ela, porém, com o heroísmo silencioso de seu trabalho, tem esclarecido os próprios perseguidores, compelindo-os à meditação e à disciplina. Segundo vê, essa lutadora sabe preservar o instrumento que lhe foi confiado e, convertida em doutrinadora dos verdugos, pelo exemplo de resistência ao mal, transforma os inimigos, iluminando a si mesma. Ante a colaboração dessa natureza, temos o problema da cura altamente facilitado. (...) Capítulo 18. Obsessão. FIM

  12. “(...) em todos os desastres que nos ocorram, devemos examinar serena-mente a percentagem de nossa co-participação. Apenas em situações raríssimas, poderíamos exibir, de fato, o título de vítimas. Na maioria dos acontecimentos dessa natureza, porém, temos a nossa parte de culpa. Não podemos evitar que a ave de rapina cruze os ares, sobre a nossa fronte, mas podemos impedir que faça ninho em nossa cabeça.” Capítulo 18. Obsessão. FIM

  13. “Nem sempre a nossa visão incompleta nos deixa perceber a altura da dívida que nos é própria. E, na dúvida, é licita a abstenção.” Capítulo 18. Obsessão. FIM

  14. (...) o desequilíbrio da mente pode determinar a perturba-ção geral das células orgânicas. É por este motivo que as obses-sões, quase sempre, se acom-panham de característicos muito dolorosos. As intoxica-ções da alma determinam as moléstias do corpo. Capítulo 18. Obsessão. FIM

  15. – Quais os principais métodos usados na Espiritualidade para o tratamento das lesões do corpo espiritual? – Na Espiritualidade, os servidores da medicina penetram, com mais segurança, na história do enfermo para estudar, com o êxito possível, os mecanismos da doença que lhe são particulares. Aí, os exames nos tecidos psicossomáticos com aparelhos de preci-são, correspondendo às inspeções instrumentais e laboratoriais em voga na Terra, podem ser enriquecidos com a ficha cármica do pa-ciente, a qual determina quanto à reversibilidade ou irreversibilidade da moléstia, antes de nova reencarnação, motivo por que numerosos doentes são tratáveis, mas somente curáveis mediante longas ou curtas internações no campo físico, a fim de que as causas profundas do mal sejam extirpadas da mente pelo contato direto com as lutas em que se configuraram. Cap. 19 Segunda parte Predisposições Mórbidas CONTINUA

  16. Curial, portanto, é que o médico espiritual se utilize ainda, de certa maneira, da medicação que vos é conhecida, no socorro aos desencarnados em sofrimento, porque, mesmo no mundo, todo remédio da farmacopéia humana, até certo ponto, é projeção de elementos quimioelétricos sobre agregações celulares, estimulando-lhes as funções ou corrigindo-as, segundo as disposições do desequilí-brio em que a enfermidade se expresse. Contudo, é imperioso reconhecer que na Esfera Superior o médico não se ergue apenas com o pedestal da cultura acadêmica, qual ocorre frequentemente entre os homens, mas sim também com as qualidades morais que lhe confiram valor e ponderação, humildade e devotamento, visto que a psicoterapia e o magnetismo, largamente usados no plano extrafísico, exigem dele grandeza de caráter e pureza de coração. Cap. 19 Segunda parte Predisposições Mórbidas FIM

  17. Estudos Dirigidos A Obsessão Vamos fazer uma pergunta bem intrigante sobre o animismo. Assunto esse que já estudamos. pericliscb@outlook.com

  18. Estudos Dirigidos A Obsessão E quando no processo obsessivo/desobssessivo está o animismo? Como devemos agir? pericliscb@outlook.com

  19. Estudos Dirigidos A Obsessão Vejam a resposta do assunto estudado no livro “Mecanismos da Mediunidade”. pericliscb@outlook.com

  20. Desobsessão e animismo Nenhuma justificativa existe para qualquer recusa no trato generoso de personalidades medianímicas provisoriamente estacionadas em semelhantes provações, de vez que são, em si próprias, Espíritos so-fredores ou conturbados quanto quaisquer outros que se manifestem, exigindo esclarecimento e socorro. O amparo espontâneo e o auxílio genuinamente fraterno lhes rea-justarão as ondas mentais, concurso esse que se estenderá, inevitável, aos companheiros do pretérito que lhes assediem o pensamento, ope- Capítulo 23 Animismo operando a reconstituição de caminhos retos para os sensitivos corporificados na Terra, tão importantes e tão nobres em sua estrutura quanto aqueles que os doutrinadores encarnados se propõem traçar para os amigos desencarnados menos felizes. Aliás, é preciso destacar que o esforço da escola, seja ela o recinto consagrado à instrução primária ou a instituto corretivo, funciona como recurso renovador da mente, equilibran-do-lhe as oscilações para níveis superiores. FIM Não há novidade alguma no impositivo da acolhida magnânima aos obsessos dessa natu-reza, hipnotizados por forças que os comandam espiritualmente, a distância.

  21. Estudos Dirigidos A Obsessão Já que citamos este livro, vamos falar também das inúmeras pessoas que se encontram hoje nos manicômios e nas penitenciárias, em virtude de processos obsessivos. E especificamente neste trecho do livro, dos casos de animismo. pericliscb@outlook.com

  22. Animismo e criminalidade Os manicômios e as penitenciárias estão repletos de irmãos nossos obsidiados que, alcançando o ponto específico de suas recapitulações do pretérito culposo, à falta de providências reeducativas, nada mais puderam fazer que recair na loucura ou no crime, porque, em verdade, a alienação e a delinquência, na maioria das vezes, expressam a queda mental do Espírito em reminiscências de lutas pregressas, à semelhança do aluno que, voltando à lição, com recursos deficitários, incorre lamentavelmente nos mesmos erros. Capítulo 23 Animismo O ressurgimento de certas situações e a volta de marcadas criaturas ao nosso campo de a-tividade, do ponto de vista da reencarnação, funcionam em nossa vida íntima como refle-xos condicionados, comprovando-nos a capacidade de superação de nossa inferioridade, antigamente positivada. Se estivermos desarmados de elementos morais suscetíveis de alterar-nos a onda mental para a assimilação de recursos superiores, quase sempre tornamos à mesma perturbação e à mesma crueldade que nos assinalaram as experiências passadas. CONTINUA

  23. Nesse fenômeno reside a maior percentagem das causas de insânia e criminalidade em todos os setores da civilização terrestre, porquanto é aí, nas chamadas predisposições mórbidas, que se rearticulam velhos conflitos, arrasando os melhores propósitos da alma, sempre que descure de si mesma. Convenhamos, pois, que a tarefa espírita é chamada, de maneira particular, a contribuir no aperfeiçoamento dos impulsos mentais, favorecendo a solução de todos os problemas suscitados pelo ani-mismo. Capítulo 23 Animismo Através dela, são eles endereçados à esfera iluminativa da educação e do amor, para que os sensitivos, estagnados nessa classe de acontecimentos, sejam devidamente amparados nos desajustes de que se vejam portadores, impedindo-se-lhes o mergulho nas sombras da perturbação e recuperando-se-lhes a atividade para a sementeira da luz. FIM

  24. Estudos Dirigidos A Obsessão Voltaremos também com a nossa leitura do livro “Missionários da Luz”. pericliscb@outlook.com

  25. – Quem sabe, mano, está você sob a influenciação de entidades menos esclarecidas? – considerou a jovem, com boas maneiras. – Sim – suspirou o rapaz –, por isso mesmo, venho tentando o desen-volvimento da mediunidade, a fim de localizar a causa de semelhante situação. Nesse instante, o orientador murmurou, desveladamente: – Ajudemos a este amigo através da conversação. Sem perda de tempo, colocou a destra na fronte da menina, mantendo-a sob vigoroso influxo magnético e transmitindo-lhe suas ideias genero-sas. Reparei que aquela mão protetora, ao tocar os cabelos encaracola-dos da jovem, expedia luminosas chispas, somente perceptíveis ao meu olhar. Capítulo 5. Influenciação. A menina, a seu turno, pareceu mais nobre e mais digna em sua expressão quase infantil e respondeu firmemente: – Neste caso, concordo em que o desenvolvimento mediúnico deve ser a última solução, porque antes de enfrentar os inimigos, filhos da ignorância, deveríamos armar o coração com a luz do amor e da sabedoria. CONTINUA

  26. “Se você descobrisse perseguidores invisíveis, em torno de suas atividades, como beneficiá-los cristãmente, sem a necessária preparação espiritual? A reação educativa contra o mal é sempre um dever nosso, mas antes de cogitar dum desenvolvimento psíquico, que seria talvez prematuro, deveremos procurar a elevação de nossas ideias e sentimentos.” Não poderíamos contar com uma boa mediunidade sem a consolidação dos nossos bons propósitos; e para sermos úteis, nos reinos do Espírito, cabe-nos aprender, em primeiro lugar, a viver espiritualmente, embora estejamos ainda na carne. Capítulo 5. Influenciação. A resposta, que constituíra para mim valiosa surpresa, não provocou maior interesse em ambos os interlocutores, quase neutralizados pela atuação dos vampiros habituais. Mãe e filho deixavam perceber funda contrariedade, em face das definições ouvidas. A palavra da menina, cheia de verdadeira luz, des-concertava-os. CONTINUA

  27. Definição de vampiro pelo Instrutor Alexandre – Sem nos referirmos aos morcegos sugadores, o vampiro, entre os homens, é o fantasma dos mortos, que se retira do sepulcro, alta noite, para alimentar-se do sangue dos vivos. Não sei quem é o autor de se-melhante definição, mas, no fundo, não está errada. Apenas cumpre considerar que, entre nós, vampiro é toda entidade ociosa que se vale, indebitamente, das possibilidades alheias e, em se tratando de vampi-ros que visitam os encarnados, é necessário reconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde que encon-trem guarida no estojo de carne dos homens. Capítulo 4. Vampirismo. CONTINUA

  28. Identificando os dois casos de influenciação (na mãe e filho)... – O amigo que se uniu à nossa irmã foi seu marido terrestre, homem que não desenvolveu as possibilidades espirituais e que viveu em tremendo egoísmo doméstico. “Quanto aos dois infelizes, que se apegam tão fortemente ao rapaz, são dois companheiros, ignorantes e perturbados, que ele adquiriu em contato com o meretrício.” Capítulo 5. Influenciação. FIM

  29. O Obsessor Era infortunado solteirão desencarnado que não guar-dava consciência da própria situação. Incapaz de enxergar os vigilantes que o traziam (para a casa de tratamento), caminhava à maneira de um surdo-cego, impelido por forças que não conseguia identificar. — É um desventurado obsessor, que acabam de remover do ambiente a que, desde muito tempo, se ajusta — informou Áulus, compadecido. — Desencarnou em plena vitalidade orgânica, depois de extenuar-se em festiva loucura. Letal intoxicação cadaverizou-lhe o corpo, quando não possuía o menor sinal de habilitação para conchegar-se às verdades do espírito. Capítulo 6 Psicofonia Consciente — Reparem. É alguém a movimentar-se nas trevas de si mesmo, trazido ao recinto sem saber o rumo tomado pelos próprios pés, como qualquer alienado mental em estado grave. “Desenfaixando-se da veste de carne, com o pensamento enovelado a paixão por irmã nossa (a obsediada), hoje torturada enferma que sintonizou com ele, a ponto de retê-lo junto de si com aflições e lágrimas, passou a vampirizar-lhe o corpo.” “A perda do veículo físico, na deficiência espiritual em que se achava, deixou-o integral-mente desarvorado, como náufrago dentro da noite.” CONTINUA

  30. “Entretanto, adaptando-se ao organismo da mulher amada que passou a obsidiar, nela encontrou novo instrumento de sensação, vendo por seus olhos, ouvindo por seus ouvidos, muitas vezes falando por sua boca e vitalizando-se com os alimentos comuns por ela utilizados. Nessa sim-biose vivem ambos, há quase cinco anos sucessivos, contudo, agora, a moça subnutrida e perturbada acusa desequilíbrios orgânicos de vulto.” A Obsidiada Para que se cure das fobias que presentemente a assaltam como reflexos da mente dele, que se vê apavorado diante das realidades do espírito, é necessário o afastamento dos fluidos que a envolvem, as-sim como a coluna, abalada pelo abraço constringente da hera, reclama limpeza em favor do reajuste. Capítulo 6 Psicofonia Consciente “Todos os dramas obscuros da obsessão decorrem da mente enfermiça.” Este caso não termina aqui... Vamos ver mais adiante no livro, no capítulo 14... E vamos ver a seguir, no próximo slide... FIM

  31. — O pensamento da irmã encarnada que o nosso amigo vampiriza está presente nele, atormentando-o. Acham-se ambos sintonizados na mes-ma onda. É um caso de perseguição recíproca. Os benefícios recolhidos no grupo estão agora eclipsados pelas sugestões arremessadas de longe. — Temos então aqui — (...) — um símile perfeito do que verificamos comumente na Terra, nos setores da mediunidade torturada. Médiuns existem que, aliviados dos vexames que recebem por parte de entidades inferiores (foram afastadas de alguma forma), depressa como que lhes reclamam a presença, religando-se a elas automaticamente, embo-ra o nosso mais sadio propósito de libertá-los. Capítulo 14 Em Serviço Espiritual — Sim — aprovou o orientador —, enquanto não lhes modificamos as disposições es-pirituais, favorecendo-lhes a criação de novos pensamentos, jazem no regime da escravi-dão mútua, em que obsessores e obsidiados se nutrem das emanações uns dos outros. Temem a separação, pelos hábitos cristalizados em que se associam, segundo os princí-pios da afinidade, e daí surgem os impedimentos para a dupla recuperação que lhes desejamos. CONTINUA

  32. O doente (o “obsessor”) fizera-se mais angustiado, mais pálido. Parecia registrar uma tempestade interior, pavorosa e incoercível. — Tudo indica a vizinhança da irmã (a “vítima”) que se lhe apoderou da mente. Nosso companheiro se revela mais dominado, mais aflito... Mal acabara o orientador de formular o seu prognóstico e a pobre mu-lher, desligada do corpo físico pela atuação do sono, apareceu à nossa frente, reclamando feroz: E grita chamando por ele... Capítulo 14 Em Serviço Espiritual — Que vemos? (...) — Não será esta a criatura que o serviço desta noi-te pretende isolar das más influências? — Deus de bondade! Mas não está ela interessada no reajustamento da própria saúde? Não roga socorro à instituição que frequenta? — Isso é o que ela julga querer — explicou Áulus, cuidadoso —, entretanto, no íntimo, alimenta-se com os fluidos enfermiços do companheiro desencarnado e apega-se a ele, instintivamente. CONTINUA

  33. “Milhares de pessoas são assim. Registram doenças de variados matizes e com elas se adaptam para mais segura acomodação com o menor esforço. Dizem-se prejudicadas e inquietas, todavia, quando se lhes subtrai a moléstia de que se fazem portadoras, sentem-se vazias e padecentes, provocando sintomas e impressões com que evocam as enfermidades a se exprimirem, de novo, em diferentes manifestações, auxiliando-as a cultivar a posição de vítimas, na qual se comprazem. Isso acontece na maioria dos fenômenos de obsessão.” Capítulo 14 Em Serviço Espiritual “Encarnados e desencarnados se prendem uns aos outros, sob vigorosa fascinação mútua, até que o centro de vida mental se lhes altere. “ “É por esse motivo que, em muitas ocasiões, as dores maiores são cha-madas a funcionar sobre as dores menores, com o objetivo de acordar as almas viciadas nesse gênero de trocas inferiores.” FIM

  34. Outro caso... “(...) desencarnara muito cedo, em razão dos excessos que lhe minaram a força orgânica.” “Tentou, em vão, obsidiar a esposa, cujo concurso reclamava qual se lhe fora simples serva.” “Reconhecendo-se incapaz de vampirizá-la, excursionou, alguns anos, no domínio das sombras, entre Espíritos rebelados e irreverentes, até que as orações da companheira, coadjuvadas pela intercessão de muitos ami-gos, conseguiram demovê-lo.” Capítulo 14 Em Serviço Espiritual “Curvara-se, enfim, à evidência dos fatos.” “Reconheceu a impropriedade da intemperança mental em que se comprazia e, depois de convenientemente preparado pela assistência do grupo de amigos que acabávamos de deixar, foi admitido numa organização socorrista, em que passou a servir como vigilante de irmãos desequilibrados.” “Entretanto, (...) religou-se à mulher?” CONTINUA

  35. “– Perfeitamente. Nela encontra valioso incentivo ao trabalho de auto-recuperação em que estagia.” “– Mas, na posição de Espírito desencarnado, chega a partilhar-lhe o templo doméstico?” “– Tanto quanto lhe é possível.” Capítulo 14 Em Serviço Espiritual FIM

  36. Ajudar ou Não? – Há (...) quem afirme que em todos os processos da obsessão funciona, implacável, a lei de causa e efeito, e que, por isso, não vale interferir em favor da mediunidade atormentada... – Mera argumentação do egoísmo bem nutrido. “(...) Isso seria o mesmo que abandonar os doentes, sob o pretexto de que são devedores perante a Lei. “(...) Todos lutamos por ressarcir compromissos do pretérito, compre- endendo que não há dor sem justificação; e se sabemos que só o amor puro e o serviço incessante são capazes de garantir-nos a redenção, uns à frente dos outros, como desprezar o companheiro que sofre, em nome de princípios a cujo funcionamento estamos submetidos por nos­sa vez? Capítulo 29 Anotações em Serviço “(...) Hoje, é o vizinho que amarga as consequências de certas ações efetuadas a distância, amanhã seremos nós a colher os resultados de gestos que nos desabonavam o passado e que agora nos afligem o presente.” FIM

  37. Um caso de “obsessão” familiar... (...)pude notar que, efetivamente, a ex-dona da casa, sem o corpo físico, em singular posição de revolta ali se achava, abraçada a um dos filhos, moço de seus dezoito anos presumíveis, que fumava nervosamente nu-ma espreguiçadeira. Via-se-lhe perfeitamente a condição de vaso recep-tivo da sublevada mente materna. Ideias inquietantes e delituosas povoavam-lhe a cabeça. Fios tenuíssimos de força magnética ligavam-no à mãezinha infeliz. Capítulo 10 Em Aprendizado Tinha as mãos crispadas e o olhar absorto, maquinando planos diabólicos e, por mais que o envolvesse o socorro de Maurício (Espírito Auxiliar), nem ele, nem aquela que lhe fora ciumenta genitora, se mostravam suscetíveis de receber-nos a influenciação restauradora. A situação... (...)a primeira esposa desencarnada deixou dois rapazes e permanece ligada à organização doméstica, que considera sua propriedade exclusiva. CONTINUA

  38. Por mais que o nosso trabalho (da Espiritualidade Superior) se acentue, ainda não conseguimos retirá-la, com proveito, da casa, porque o pensamento dos filhos, em conflito com o pai e com a madrasta, lhe invoca a atuação, de minuto a minuto. O duelo mental nesta casa é enorme. Ninguém cede, ninguém desculpa e o combate espiritual permanente transforma o recinto numa arena de trevas. Mais adiante... O filho atacou o genitor com recriminações acerbas, em vista de se há-ver demorado excessivamente para o almoço. Capítulo 10 Em Aprendizado O esculápio (médico) depressa desligou a mente de nossos fios invisíveis, precipitando-a no torvelinho das vibrações antagônicas. (tentavam intuir sobre um determinado tratamento, a uma paciente sua) A esposa desencarnada veio igualmente sobre ele, furiosamente. Reparei que o dono da casa não lhe assinalou os punhos ativos no rosto, mas o sangue concentrou-se-lhe na região das têmporas, tingindo-se-lhe a máscara fisionômica de cólera indisfarçável. Resmungou algumas palavras, saturadas de indignação, e perdeu, de todo, o contato espiritual conosco. (...) FIM

  39. Chegando em um hospício... Entre variadas vítimas da demência, relegadas a reajuste cruel, a posi-ção de Jorge era de lamentar. Encontramo-lo de bruços, no cimento gelado de cela primitiva. Mostrava as mãos feridas, coladas ao rosto imóvel. Não era, contudo, o rapaz tresloucado e abatido quem mais inspirava compaixão. Agarradas a ele, ligadas ao círculo vital que lhe era pró-prio, a mãezinha e a esposa desencarnadas absorviam-lhe os recursos orgânicos. Jaziam igualmente estiradas no chão, letárgicas quase, como se houvessem atravessado violento acesso de dor. Capítulo 12 Missão de amor. Irene, a (esposa) suicida, trazia a destra jungida à garganta, apresentando o quadro perfei-to de quem vivia sob dolorosa aflição de envenenamento, ao passo que a genitora enlaçava o enfermo, de olhos parados nele, exibindo ambas sinais iniludíveis de atormen-tada introversão. Fluidos semelhantes a massa viscosa cobriam-lhes todo o cérebro, desde a extremidade da medula espinhal até os lobos frontais, acentuando-se nas zonas motoras e sensitivas. CONTINUA

  40. Concentradas nas forças do infeliz, como se a personalidade de Jorge representasse a única ponte de que dispunham para a comunicação com a forma de existência que vinham de abandonar, revelavam-se integralmente subjugadas pelos interesses primários da vida física. (...) Capítulo 12 Missão de amor. FIM

  41. O relato de uma suicida... “Há quinze anos, precisamente, vagueio sem pouso, à feição da ave imprevidente que aniquilasse o ninho... Leviana que fui! quando me vi só e aparentemente desamparada (o esposo morreu de tuberculose), entre-guei meus pobres filhos a parentes caridosos e sorvi, louca, o veneno que me desintegraria o corpo menosprezado. Supunha reencontrar o esposo querido ou chafurdar-me no abismo da inexistência; todavia, nem uma realização nem outra me surpreenderam o coração. Despertei sob denso nevoeiro de lama e cinza e debalde clamei socorro, à face dos padecimentos que me asfixiavam. Coberta de chagas, qual se o tóxico letal me atingisse os mais finos tecidos da alma, gritei sem destino cer-to!” Capítulo 17 Assistência Fraternal A essa altura, porque a emotividade lhe interceptasse a voz, interferi, perguntando, de modo a fixar o ensinamento: – E não conseguiu retornar ao santuário doméstico? CONTINUA

  42. – Ah! sim! fui até lá – informou a interpelada tentando dominar-se –, mas, para acentuar-me a angústia, o toque de meu carinho nos filhos amados, que confiara aos parentes próximos, provocava-lhes aflição e enfermidade. As irradiações de minha dor lhes alcançavam os corpos tenros, envenenando-lhes a carne delicada, através da respiração. “Quando compreendi que a minha presença lhes inoculava pavoroso “vírus fluídico”, deles fugi aterrada. É preferível suportar o castigo de minha própria consciência isolada e sem rumo que infligir-lhes sofrimento sem causa! Experimentei medo e horror de mim mesma. Desde então, perambulo sem consolo e sem norte. É por isto que venho até aqui implorando alívio e segurança. Estou cansada e vencida... (...)” Capítulo 17 Assistência Fraternal FIM

  43. A casa da pobre viúva localizava-se em rua modesta e, embora relativa-mente confortável, parecia habitada por muitas entidades de condição inferior, o que observei sem dificuldade, pelo movimento de entradas e saídas, antes mesmo de nossa penetração no ambiente doméstico. Entra-mos sem que os desencarnados infelizes nos identificassem a presença em virtude do baixo padrão vibratório que lhes caracterizava as percep-ções. O quadro, porém, era doloroso de ver-se. A família, constituída da viúva, três filhos e um casal de velhos, permanecia à mesa de refeições, no almoço muito simples. Entretanto, um fato, até então inédito para mim, feriu-me a observação: seis entidades envolvidas em círculos escuros acompanhavam-nos ao repasto, como se estivessem tomando alimentos por absorção. Capítulo 11. Intercessão. – Ó meu Deus! – exclamei, aturdido, dirigindo-me ao instrutor – será crível? Desencar-nados à mesa? Alexandre replicou, tranqüilo: CONTINUA

  44. – Meu amigo, os quadros de viciação mental, ignorância e sofrimento nos lares sem equilíbrio religioso, são muito grandes. Onde não existe organização espiritual, não há defesas da paz de espírito. Isto é intuitivo para todos os que estimem o reto pensamento. Após ligeira pausa em que fixava, compadecido, a paisagem interior, prosseguiu: – Os que desencarnam em condições de excessivo apego aos que deixa-ram na Crosta, neles encontrando as mesmas algemas, quase sempre se mantêm ligados à casa, às situações domésticas, aos fluidos vitais da família. Alimentam-se com a parentela e dormem nos mesmos aposentos onde se desligaram do corpo físico. Capítulo 11. Intercessão. – Mas chegam a se alimentar, de fato, utilizando os mesmos acepipes de outro tempo? – indaguei, espantado, ao ver a satisfação das entidades congregadas ali, absorvendo gostosamente as emanações dos pratos fumegantes. Alexandre sorriu e acrescentou: CONTINUA

  45. – Tanta admiração, somente por vê-los tomando alimentos pelas narinas? E nós outros? Desconhece você, porventura, que o próprio homem encarnado recebe mais de setenta per cento da alimentação comum através de princípios atmosféricos, captados pelos condutos respiratórios? Você não ignora também que as substâncias cozidas ao fogo sofrem profunda desintegração. Ora, os nossos irmãos, viciados nas sensações fisiológicas, encontram nos elementos desintegrados o mesmo sabor que experimentavam quando em uso do envoltório carnal. Capítulo 11. Intercessão. – No entanto – ponderei –, parece desagradável tomar refeições, obrigando-nos à companhia inevitável de desconhecidos e, mormente desconhecidos da espécie que temos sob os olhos. – Mas você não pode esquecer – aduziu o orientador – que não se trata de gente anônima. Estamos vendo familiares diversos, que os próprios encarnados retêm com as suas pesadas vibrações de apego doentio. Alexandre pensou um momento e continuou: CONTINUA

  46. – Admitamos, contudo, a sua hipótese. Ainda que a mesa doméstica esti-vesse rodeada de entidades indignas, estranhas aos laços consan-guíneos, resta a certeza de que as almas se reúnem obedecendo às tendências que lhes são características e à circunstância de que cada Espírito tem as companhias que prefere. E, desejoso de fornecer bases sólidas ao meu aprendizado, considerou: – A mesa familiar é sempre um receptáculo de influenciações de natureza invisível. Capítulo 11. Intercessão. “Valendo-se dela, medite o homem no bem e os trabalhadores espirituais, nas vizinhanças do pensador, virão partilhar-lhe o serviço no campo abençoado dos bons pensamentos; conserve-se a família em plano superior, rendendo culto às experiências elevadas da vida, e os orientadores da iluminação espiritual aproximar-se-ão, lançando no terreno da palestra construtiva as sementes das ideias novas, que então se movimentam com a beleza sublime da espontaneidade. Entretanto, pelos mesmos dispositivos da lei de afinidade, a maledicência atrairá os caluniadores invisíveis e a ironia buscará, sem dúvida, as entidades galhofeiras e sarcásticas, que inspirarão o anedotário menos digno, deixando margem vastíssima à leviandade e à perturbação.” CONTINUA

  47. Indicando o grupo à mesa, Alexandre acentuou: – Aqui, os tristes inveterados atraem os familiares desencarnados de análoga condição. É o vampirismo recíproco. Ouça você o que falam. Agucei meus ouvidos e, com efeito, observei que a conversação era das mais lastimáveis: (...) As entidades vestidas em túnicas de sombra, ao ouvirem semelhantes declarações, pareciam também mais comovidas, abraçando-se aos ve-lhos com fervor. (...) Capítulo 11. Intercessão. FIM

  48. Estudos Dirigidos A Obsessão Acompanhem este caso agora que será bastante útil para o nosso aprendizado. pericliscb@outlook.com

  49. Então, o irmão visitador explicou-se razoavelmente: conhecera Raul, de perto, auxiliara-o muitas vezes, prestando-lhe continuada assistência espiritual; todavia, não pudera, nem ele e nem outros amigos, evitar-lhe o suicídio friamente deliberado. – Suicídio? – interrogou Alexandre, procurando informar-se de maneira completa. – A viúva acredita em assassínio. – Entretanto – ponderou o novo amigo –, ele soubera dissimular com cuidado. Meditara por muito tempo o ato infeliz e, no último dia, fizera a aquisição de um revólver para o fim desejado. Alvejando a região do coração, atirou a arma à pequena distância, depois de utilizá-la, cautelosamente, para evitar as impressões digitais e, desse modo, conseguira burlar a confiança dos familiares, fazendo-os supor tivesse havido doloroso crime. Capítulo 11. Intercessão. – E chegou a vê-lo nos derradeiros minutos da tragédia? – indagou Alexandre, paternal. CONTINUA

  50. – Sim – esclareceu o interlocutor –, alguns amigos e eu tentamos socorrê-lo, mas, em vista das condições da morte voluntária, friamente deliberada, não nos foi possível retirá-lo da poça de sangue em que se mergulhou, retido por vibrações pesadíssimas e angustiosas. Permanecíamos em serviço com o fim de ampará-lo, quando se aproximou um “bando” de algumas dezenas, que abusou do infeliz e deslocou-o, facilmente, em virtude da harmonia de forças perversas. Como pode compreender, não nos foi possível arrebatá-lo das mãos dos salteadores da sombra, que o carregaram por aí... Capítulo 11. Intercessão. (...) Determinada indagação, todavia, atormentava-me o cérebro. Não a contive por muitos instantes, dirigindo-me ao generoso orientador: Um “bando”? Mas o que significa? – interroguei. Alexandre, que me parecia agora mais preocupado, esclareceu: CONTINUA

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