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21.03 - A Obsessão III 2021 abr 22

Estudos Dirigidos sobre Espiritualidade.

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21.03 - A Obsessão III 2021 abr 22

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Presentation Transcript


  1. Estudos Dirigidos A Obsessão Voltamos com o nosso assunto... pericliscb@outlook.com

  2. O processo obsessivo... André Luiz comenta... Recordei os serviços de assistência a obsidiados, que acompanhara atentamente, e aduzi: – Examinei alguns casos torturantes de obsessão e possessão que me impressionaram, sobremaneira, pela quase completa ligação mental, en-tre os verdugos e as vítimas. Barcelos esboçou significativo gesto e acentuou: – É a terrível história viva dos crimes cometidos, em movimentação permanente. Capítulo 2 No Santuário da Benção “Os cúmplices e personagens desses dramas silenciosos e muita vez igno-rados por outros homens, antecedendo os comparsas no caminho da morte, tornam, amedrontados, ao convívio dos seus, em face das sinis-tras consequências com que se defrontam além do túmulo... CONTINUA

  3. “Agarram-se instintivamente à organização magnética dos companhei-ros encarnados ainda na Crosta, viciando-lhes os centros de força, relaxando-lhes os nervos e abreviando o processo de extinção do tônus vital, porque têm sede das mesmas companhias junto às quais se lançaram em pleno abismo. “Exibem sempre quadros tristes e escuros, onde se destaca a piedade de muitas almas redimidas que tornam do Alto em compassivos gestos de intercessão e socorro urgente.” Capítulo 2 No Santuário da Benção FIM

  4. Numa saleta abafada (um bar de uma “casa de dança”), um cavalheiro de quarenta e cinco anos presumíveis jazia a tremer. Não conseguia manter-se de pé. O Senhor, doente e desventurado, a despeito das condições precárias, reclamava um copinho, sempre mais um copinho, que um rapaz de serviço trazia, obediente. Tremiam-lhe os membros, denunciando-lhe o abatimento. Álgido (muito frio) suor lhe escorria da fronte e, de vez em quando, desferia gritos de terror selvagem. Capítulo 14 Medida Salvadora Em derredor (em volta), quatro entidades embrutecidas submetiam-no aos seus desejos. Empolgavam-lhe a organização fisiológica, alternada-mente, uma a uma, revezando-se para experimentar a absorção das emanações alcoólicas, no que sentiam singular prazer. Apossavam-se particularmente da “estrada gástrica”, inalando a bebida a volatilizar-se da cárdia ao piloro. CONTINUA

  5. A cena infundia angústia e assombro. Estaríamos diante de um homem embriagado ou de uma taça viva, cujo conteúdo sorviam gênios satânicos do vício? O infortunado senhor trazia o estômago atestado de líquido e a cabeça turva de vapores. Semidesligado do organismo denso pela atuação anestesiante do tóxico, passou a identificar-se mais intimamente com as entidades que o per seguiam. (...) Capítulo 14 Medida Salvadora FIM

  6. Um ataque obsessivo de súbito... Aturdido, porém, verifiquei que Moreira (obsessor desencarnado) não se achava ainda aí. A surpresa, entretanto, se desfez para logo, de vez que, transcorridos alguns momentos, (...), seguido por quatro camara-das(desencarnados) truculentos e carrancudos, penetrou, desrespei-tosamente, o recinto... (...) acercou-se da filha de Dona Márcia e gritou, encolerizado: – Assassina!... Assassina!... Capítulo 3 e 4. Debaixo da agressão, Marina experimentou irreprimível mal-estar. Empalideceu. Sentia-se sufocar. Registrava todos os sintomas de quem recebera pancada forte no crânio. Jogou a cabeça para trás, na poltro-na, esforçando-se por esconder a indisposição, mas debalde. (...) (Vindo a...) a vertigem (e o desmaio) (...). FIM

  7. “Foi assim que lhe nasceu no cérebro doentio uma ideia sinistra: assas- sinar a esposa, escondendo o próprio crime, para que a morte dela aos olhos do mundo passasse como sendo autêntico suicídio.” “Para isso alteraria o roteiro doméstico.” “Procuraria abolir o regime de incompreensão sistemática, daria tré-guas à irritação que o senhoreava e fingiria ternura para ganhar con-fiança... E, depois de alguns dias, quando (a esposa) dormisse, despreo-cupada, desfechar-lhe-ia uma bala no coração, despistando a própria polícia.” Capítulo 14. “Acompanhamos-lhe a evolução do tresloucado plano, porquanto é sempre fácil penetrar o domínio das formas-pensamentos, vagarosamente construídas pelas criaturas que as edifi-cam, apaixonadas e persistentes, em torno dos próprios passos.” “Na aparente calmaria que sustentava, (o marido), embora sorrisse, exteriorizava ao nosso olhar o inconfessável projeto, armando mentalmente o quadro criminoso, detalhe por detalhe.” CONTINUA

  8. Dias depois... “De alma aturdida pela influência de homicidas desencarnados que lhe haviam percebido os pensamentos expressos, intentaria (o marido) aniquilar a companheira naquela mesma noite.” Capítulo 14. FIM

  9. Terminando um trabalho de desenvolvimento mediúnico... (...) agora verá as entidades exploradoras que permanecem fora do re-cinto, esperando-lhes o regresso. – Lá fora? – perguntei, alarmado. – Sim – respondeu Alexandre –, se os nossos irmãos conseguissem de fato estabelecer sobre si mesmos os desejáveis golpes de disciplina, muito ganhariam em força contra a influenciação dos infelizes que os seguem; lamentavelmente, no entanto, são raros os que mantêm a necessária resolução, no terreno da aplicação viva da luz que recebem. A maioria, rompido o nosso círculo magnético, organizado no curso de cada reunião, esquece as bênçãos recebidas e volta-se, novamente, para as mesmas condições deploráveis de horas antes, subjugada pelos vampiros renitentes e cruéis. Capítulo 4. Vampirismo. – Oh! Que lições! – exclamei. Notando que os nossos amigos encarnados se dispunham a sair, o instrutor convidou: – Venha comigo à via pública e observe por si mesmo. CONTINUA

  10. Enquanto ponderava o ensinamento ouvido, reparei que muitos agru-pamentos de entidades infelizes e inquietas se postavam nas cercanias. Faziam-se ouvir, através das conversações mais interessantes e pitores-cas; todavia, desarrazoadas e impróprias, nas menores expressões. Alexandre indicou-me pequeno grupo de desencarnados, que me pa-receram em desequilíbrio profundo, e falou: – Aqueles amigos constituem a corte quase permanente dos nossos companheiros encarnados, que voltam agora ao ninho doméstico. Capítulo 5. Influenciação. – Quê? – indaguei involuntariamente. – Sim – acrescentou o orientador cuidadoso-, os infelizes não têm permissão para ingres-sar aqui, em sessões especializadas, como a desta noite. Nas reuniões dedicadas à assistên-cia geral, podem comparecer. (...) Impressionou-me a excelência de orientação. Tudo, naqueles trabalhos, obedecia à ordem preestabelecida. Tudo estava calculado, programado, previsto. – Agora – prosseguiu Alexandre, bem humorado –, repare na saída de nossos colabora-dores terrestres. Observe a maneira pela qual voltam, instintivamente, aos braços das entidades ignorantes que os exploram. CONTINUA

  11. Cada hábito menos digno, adquirido pela alma no curso incessante dos séculos, funciona qual entidade viva, no universo de sentimentos de cada um de nós, compelindo-nos às regiões perturbadas e oferecendo elementos de ligação com os infelizes que se encontram em nível inferior. Capítulo 5. Influenciação. CONTINUA

  12. Alguns metros, além do recinto, onde se reuniam os companheiros de luta, o ambiente geral da via pública tornava-se ainda mais pesado. O rapaz, em companhia de uma senhora idosa e de uma jovem, que logo percebi serem sua mãe e irmã, punha-se de regresso ao lar. Movimentamo-nos, seguindo-os de perto. Alguns metros, além do recinto, onde se reuniam os companheiros de luta, o ambiente geral da via pública tornava-se ainda mais pesado. Três entidades de sombrio aspecto, absolutamente cegas para com a nossa presença, em vista do baixo padrão vibratório de suas percepções, acercaram-se do trio sob nossa observação. Capítulo 5. Influenciação. Encostou-se uma delas à senhora idosa e, instantaneamente, reparei que a sua fronte se tornava opaca, estranhamente obscura. Seu semblante modificou-se. Desapareceu-lhe o júbilo irradiante, dando lugar aos sinais de preocupação forte. Transfigurara-se de maneira completa. CONTINUA

  13. – Oh! Meus filhos – exclamou a genitora, que parecia paciente e bondosa –, por que motivo somos tão diferentes no decurso do trabalho espiritual? Quisera possuir, ao retirar-me de nossas orações coletivas, o mesmo bom ânimo, a mesma paz íntima. Isso, porém, não acontece. Ao retomar o caminho da luta prática, sinto que a essência das preleções evangélicas persevera dentro de mim, mas de modo vago, sem aquela nitidez dos primeiros minutos. Esforço-me sinceramente para manter a continuação do mesmo estado d’alma; entretanto, algo me falta, que não sei definir com precisão. Capítulo 5. Influenciação. Nesse momento, as duas outras entidades, que ainda se mantinham dis-tanciadas, agarraram-se comodamente aos braços do rapaz, que ofere-ceu aos meus olhos o mesmo fenômeno. Embaciou-se-lhe a claridade mental e duas rugas de aflição e desalento vincaram-lhe as faces, que perderam aquele halo de alegria luminosa e confiante. Foi então que ele respondeu, em voz pausada e triste: CONTINUA

  14. – É verdade, mamãe. Enormes são as nossas imperfeições. Creia que a minha situação é pior. A senhora experimenta ansiedade, amargura, melancolia... É bem pouco para quem, como eu, se sente vítima dos maus pensamentos. Casei-me há menos de oito meses e, não obstante o devotamento de minha esposa, tenho o coração, por vezes, repleto de tentações descabidas. Pergunto a mim mesmo a razão de tais ideias estranhas e, francamente, não posso responder. A invencível atração para os ambientes malignos confunde-me o espírito, que sinto inclinado ao bem e à retidão de proceder. Capítulo 5. Influenciação. – Quem sabe, mano, está você sob a influenciação de entidades menos esclarecidas? – considerou a jovem, com boas maneiras. – Sim – suspirou o rapaz –, por isso mesmo, venho tentando o desenvolvimento da mediunidade, a fim de localizar a causa de semelhante situação. CONTINUA

  15. Alexandre, (...) informou, atendendo-me à perplexidade: – O amigo que se uniu à nossa irmã foi seu marido terrestre, homem que não desenvolveu as possibilidades espirituais e que viveu em tremen-do egoísmo doméstico. Quanto aos dois infelizes, que se apegam tão for-temente ao rapaz, são dois companheiros, ignorantes e perturbados, que ele adquiriu em contato com o meretrício. Diante do meu espanto, o instrutor prosseguiu, explicando: Como iniciou o processo obsessivo (influenciação) Capítulo 5. Influenciação. – O ex-esposo não concebeu o matrimônio senão como união corporal para atender conveniências vulgares da experiência humana e, em vista de haver passado o tempo de aprendizado terreno sem ideais enobrecedores, interessados em fruir todas as gratificações dos sentidos, não se sente com bastante força para abandonar o círculo doméstico, onde a companheira, por sua vez, somente agora, depois da desencarnação dele, começa a preocupar-se com os problemas concer-nentes à vida espiritual. CONTINUA

  16. “Quanto ao rapaz, de leviandade em leviandade, criou fortes laços com certas entidades ainda atoladas no pântano de sensações do meretrício, das quais se destacam, por mais perseverantes, as duas criaturas que ora se lhe agarram, quase que integralmente sintonizadas com o seu campo de magnetismo pessoal. O pobrezinho não se apercebeu dos perigos que o defrontavam e tornou-se a presa inconsciente de afeiçoa-dos que lhe são invisíveis, tão fracos e viciados quanto ele próprio.” – E não haverá recurso para libertá-los? Indaguei, emocionado. Capítulo 5. Influenciação. O que você acha? A resposta está no próximo slide.

  17. O orientador sorriu paternalmente e considerou: – Mas quem deverá romper as algemas, senão eles mesmos? Nunca lhes faltou o auxílio exterior de nossa amizade permanente; no entanto, eles próprios alimentam-se uns aos outros, no terreno das sensações sutis, absolutamente imponderáveis para os que lhes não possam sondar o mecanismo íntimo. É inegável que procuram, agora, os elementos de libertação. Aproximam-se da fonte de esclarecimento elevado, sentem-se cansados da situação e experimentam, efetivamente, o desejo de vida nova; contudo, esse desejo é mais dos lábios que do coração, por constituir aspiração muito vaga, quase nula. Se, de fato, cultivassem a resolução positiva, transformariam suas forças pessoais, tornando-as determinantes, no domínio da ação regeneradora. Esperam, porém, por milagres inadmissíveis e renunciam às energias próprias, únicas alavancas da realização. Capítulo 5. Influenciação. E nesta pergunta agora? Vamos ver a resposta que está no próximo slide. – Mas não poderíamos provocar a retirada dos vampiros inconscientes? – perguntei.

  18. – Os interessados – explicou Alexandre, a sorrir – forçariam, por sua vez, a volta deles. Já se fez a tentativa que você lembrou, no propósito de beneficiá-los. De modo indireto, mas a nossa irmã se declarou demasia-damente saudosa do companheiro e o nosso amigo afirmou, intimamen-te, sentir-se menos homem, levando humildade à conta de covardia e tomando o desapego aos impulsos inferiores por tédio destruidor. Tanto expediram reclamações mentais que as suas atividades interiores consti-tuíram verdadeiras invocações e, em vista do vigoroso magnetismo do desejo constantemente alimentado, agregaram-se-lhes, de novo, os com-panheiros infelizes. Capítulo 5. Influenciação. – Mas vivem assim imantados uns aos outros, em todos os lugares? – indaguei. – Quase sempre. Satisfazem-se, mutuamente, na per-muta contínua das emoções e impressões mais íntimas. E mais essa dúvida? A resposta está no próximo slide. Preocupado em fazer algum bem, ponderei: – Quem sabe poderíamos conduzir estas entidades ao devido fortalecimento? Não será razoável doutriná-las, incentivan-do-as ao equilíbrio e ao respeito próprio?

  19. – Semelhante recurso – falou Alexandre, complacente – não foi esque-cido. Essa providência vem sendo efetuada com a perseverança e o método precisos. Todavia, tratando-se de um caso em que os encarna-dos se converteram em poderosos ímãs de atração, a medida exige tempo e tolerância fraternal. Temos grande número de trabalhadores, consagrados a esse mister, em nosso plano, e aguardamos que a semea-dura de ensinamentos dê seus frutos. De qualquer modo, esteja convicto de que toda a assistência tem sido prestada aos amigos sob nossa observação. Se ainda não avançaram, todos eles, no terreno da espiritualidade elevada, isto só se verifica em razão da fraqueza e da ignorância a que vivem voluntariamente escravizados. Colhem o que semeiam. Capítulo 5. Influenciação. Para ajudar a essa mãe e o filho, vejam o que Alexandre faz, no próximo slide. Lembrando que a mãe e seus dois filhos estão conversando a caminho de casa, acompanhados pelos três desencarnados.

  20. Nesse momento, Alexandre colocou novamente a destra sobre a fronte da jovem, que lhe traduziu o pensamento, em tom de respeito e carinho: – Concordo em que o Espiritismo é nosso manancial de consolo, mas não posso esquecer que temos na Doutrina a bendita escola de preparação. Se permanecermos arraigados às exigências de conforto, talvez venhamos a olvidar as obrigações do trabalho. Creio que os instrutores da verdade espiritual desejam, antes de tudo, a nossa renovação íntima, para a vida superior. Se apenas buscarmos consola-ção, sem adquirir fortaleza, não passaremos de crianças espirituais. Capítulo 5. Influenciação. “Se procurarmos a companhia de orientadores benevolentes, tão-só para o gozo de vantagens pessoais, onde estará o aprendizado? Acaso não permanecemos, aqui na Terra, em lição? Teríamos recebido o corpo, ao renascer, apenas para repousar? É incrível que os nossos amigos da esfera superior nos venham suprimir a possibilidade de caminhar por nós mesmos, usando os próprios pés. Naturalmente, não nos querem os benfeitores do Além para eternos necessitados da casa de Deus e, sim, para companheiros dos gloriosos serviços do bem, tão generosos, fortes, sábios e felizes quanto eles já o são.” CONTINUA

  21. E modificando a inflexão de voz, desejosa de demonstrar a ternura filial que lhe vibrava n’alma, acentuou: – Mamãe sabe como lhe quero bem, mas alguma coisa, no fundo da consciência, não me permite comentar as nossas necessidades senão assim, ajustando-me aos elevados ensinamentos que a Doutrina nos gravou no coração. Não posso compreender Cristianismo sem a nossa integração prática nos exemplos do Cristo. Capítulo 5. Influenciação. FIM

  22. Em uma doutrinação, no plano espiritual. Vejam o que um doutrinador fala para um espírito que obsediava um encarnado(*)... (*) O crime cometido pelo encarnado foi em uma existência do passado. (...) em todos os desastres que nos ocorram, devemos examinar serenamente a percentagem de nossa co-participação. Capítulo 18. Obsessão. “Apenas em situações raríssimas, poderíamos exibir, de fato, o título de vítimas. Na maioria dos acontecimentos dessa natureza, porém, temos a nossa parte de culpa. Não podemos evitar que a ave de rapina cruze os ares, sobre a nossa fronte, mas podemos impedir que faça ninho em nossa cabeça.” (...) Nem sempre a nossa visão incompleta nos deixa perceber a altura da dívida que nos é própria. E, na dúvida, é licita a abstenção. (...) FIM

  23. Vejam agora o que o Instrutor Alexandre nos fala sobre a doutrinação que é feito no plano espiritual, e que nos serve de aprendizado. – O trabalho de esclarecimento espiritual, depois da morte, entre as criaturas, exige de nós outros muita atenção e carinho. Capítulo 18. Obsessão. “É preciso saber semear na “terra abandonada” dos corações desiludidos, que se afastam da Crosta sob tempestades de ódio e angústia desconhecida. “Diz o Livro Sagrado que no princípio era o Verbo... Também aqui, diante do caos desola-do dos Espíritos infelizes, é necessário utilizar o verbo no princípio da verdadeira ilumina-ção. FIM “Não podemos criar sem amor, e somente quando nos preparamos devidamente, edifi-caremos com êxito para a vida eterna.”

  24. Uma outra grande lição do Instrutor Alexandre sobre a doutrinação. Vamos ver abaixo. – Estamos aqui numa escola espiritual. “O doutrinador humano encarrega-se de transmitir as lições. “Você pode registrar, porém, que, para ensinar com êxito, não basta conhecer as matérias do aprendizado e ministrá-las. Capítulo 18. Obsessão. “Antes de tudo, é preciso senti-las e viver-lhes a substancialidade no coração. “O homem que apregoa o bem deve praticá-lo, se não deseja que as suas palavras sejam carregadas pelo vento, como simples eco dum tambor vazio. “O companheiro que ensina a virtude, vivendo-lhe as grandezas em si mesmo, tem o verbo carregado de magnetismo positivo, estabelecendo edificações espirituais nas almas que o ouvem. “Sem essa característica, a doutrinação, quase sempre, é vã.“ CONTINUA

  25. Vendo o quadro expressivo, analisado pelos esclarecimentos do instrutor, compreendi que o contágio pelo exemplo não constitui fenômeno puramente ideológico, mas, sim, que é um fato científico nas manifestações magnético-mentais. Capítulo 18. Obsessão. FIM

  26. Estudos Dirigidos A Obsessão Antes de continuarmos o nosso assunto vejam o que tiramos do livro de André Luiz a respeito da “Simbiose das mentes”. pericliscb@outlook.com

  27. Simbiose das mentes Semelhantes processos de associação (ele fala no parágrafo anterior sobre a SIMBIOSE) aparecem largamente empregados pela mente desencarnada, ainda tateante, na existência além-túmulo. Amedrontada perante o desconhecido, que não consegue arrostar de pronto, vale-se da receptividade dos que lhe choram a perda e demora-se colada aos que mais ama. E qual cogumelo que projeta para dentro dos tecidos da alga dominadores apêndices, com os quais lhe suga grande parte dos ele- Capítulo 14 Simbiose Espiritual mentos orgânicos por ela própria assimilados, o Espírito desenfaixado da veste física lança habitualmente, para a intimidade dos tecidos fisiopsicossomáticos daqueles que o asilam, as emanações do seu corpo espiritual, como radículas alongadas ou sutis alavancas de força, subtraindo-lhes a vitalidade, elaborada por eles nos processos da biossíntese, sustentando-se, por vezes, largo tempo, nessa permuta viva de forças. *SIMBIOSE = 1 ‒ [Biologia] Associação recíproca de dois ou mais organismos diferentes que lhes permite viver com benefício. 2 ‒ Vida em comum; intimidade entre duas pessoas. CONTINUA

  28. Qual se verifica entre a alga e o cogumelo, a mente encarnada entrega-se, inconscientemente, ao desencarnado que lhe controla a existência, sofrendo-lhe temporariamente o domínio até certo ponto, mas, em troca, à face da sensibilidade excessiva de que se reveste, passa a viver, enquanto perdure semelhante influência, necessariamente protegida contra o assalto de forças ocultas ainda mais deprimentes. Por esse motivo, ainda agora, em plena atualidade, encontramos os problemas da mediunidade evidente, ou da irreconhecida, destacando, a cada passo, inteligências nobres intimamente aprisionadas a cultos estranhos, em matéria de fé, as quais padecem a intromissão de ideias Capítulo 14 Simbiose Espiritual de terror, ante a perspectiva de se afastarem das entidades familiares que lhes dominam a mente através de palavras ou símbolos mágicos, com vistas a falaciosas vantagens materiais. Essas inteligências fogem deliberadamente ao estudo que as libertaria do cativeiro interior, quando não se mostram apáticas, em perigosos processos de fanatismo, inofensivas e humildes, mas arredadas do progresso que lhes garantiria a renovação. FIM

  29. Estudos Dirigidos A Obsessão Vamos ver a seguir como seria essa “simbiose”... pericliscb@outlook.com

  30. Vamos repetir um trecho do que foi dito anteriormente, e analisar com a nossa imagem ao lado. A microscopia eletrônica mostra as hifas de fungo entrelaçadas com as algas. “E qual cogumelo que projeta para dentro dos tecidos da alga dominadores apêndices, com os quais lhe suga grande parte dos elementos orgânicos por ela própria assimilados, o Espírito desenfaixado da veste física lança habitualmente, para a intimidade dos tecidos fisiopsicossomáticos daqueles que o asilam, as emanações do seu corpo espiritual, como radículas alongadas ou sutis alavancas de força, subtraindo-lhes a vitalidade, elaborada por eles nos processos da biossíntese, sustentando-se, por vezes, largo tempo, nessa permuta viva de forças.” FIM

  31. Segundo estarão informados, dispomos no recinto de vigoroso operador mediúnico, sem iluminação interior de maior vulto. Assalariou ele algumas dezenas de Espíritos desencarnados, de educação incipiente, que lhe absorvem as emanações e trabalham cegamente sob suas ordens, tanto para o bem quanto para o mal. E mais adiante... Depois de visivelmente satisfeito no acordo financeiro estabelecido, colocou-se o vidente em profunda concentração e notei o fluxo de energias a emanarem dele, através de todos os poros, mas muito particularmente da boca, das narinas, dos ouvidos e do peito. Capítulo 11. Valiosa Experiência. Aquela força, semelhante a vapor fino e sutil, como que povoava o ambiente acanhado e reparei que as individualidades de ordem primária ou retardadas, que coadjuvavam o médium em suas incursões em nosso plano, sorviam-na a longos haustos(goles, tragos), sustentando-se dela, quanto se nutre o homem comum de proteína, carboidratos e vitaminas. CONTINUA

  32. — Esta força não é patrimônio de privilegiados. É propriedade vulgar de todas as criaturas, mas entendem-na e utilizam-na somente aqueles que a exercitam através de acuradas meditações. É o (...) “fluido magnético” de Mesmer (...) No fundo, é a energia plástica da mente que a acumula em si mesma, tomando-a ao fluido universal em que todas as correntes da vida se banham e se refazem, nos mais diversos reinos da natureza, dentro do Universo. Cada ser vivo é um transformador dessa força, segundo o potencial receptivo e irradiante que lhe diz respeito. Nasce o homem e renasce, centenas de vezes, para aprender a usá-la, desenvolvê-la, enriquecê-la, sublimá-la, engrandecê-la e divinizá-la. Capítulo 11. Valiosa Experiência. FIM

  33. Estudos Dirigidos A Obsessão A simulação pode ser até grosseira, mas é como entendemos a explicação de André Luiz. pericliscb@outlook.com

  34. Estudos Dirigidos A Obsessão Compare agora a nossa imagem com essas que conseguimos pegar pelo Google Imagens sobre o vampirismo energético! pericliscb@outlook.com

  35. Estudos Dirigidos A Obsessão Vejam ainda esses comentários de André Luiz ainda sobre essa “simbiose”... pericliscb@outlook.com

  36. Desencarnação do Espírito Apenas aí, quando os acontecimentos da morte se realizam, é que a criatura humana desencarnada, plenamente renovada em si mesma, abandona o veículo carnal a que se jungia; contudo, muitas vezes in-timamente aprisionada ao casulo dos seus pensamentos dominantes, quando não trabalhou para renovar-se, nos recessos do espírito, pas-sa a revelar-se em novo peso específico, segundo a densidade da vida mental em que se gradua, dispondo de novos elementos com que atender à própria alimentação, equivalentes às trompas fluídico-magnéticas de sucção, embora sem perder de modo algum o apare-lho bucal que nos é característico, salientando-se, aliás, que seme-lhantes trompas ou antenas de matéria sutil estão patentes nas cria-turas encarnadas, a se lhes expressarem na aura comum, como radí-culas alongadas de essência dinâmica, exteriorizando-lhes as radia-ções específicas, trompas ou antenas essas pelas quais assimilamos ou repelimos as emanações das coisas e dos seres que nos cercam, tanto quanto as irradiações de nós mesmos, uns para com os outros. Capítulo 11 Existência da alma FIM

  37. Tais entidades imanizadas ao painel fisiológico e agregadas a ele sem o corpo de matéria mais densa, vivem assim, quase sempre por tempo longo, entrosadas psiquicamente aos seus hospedadores, porquanto o espírito humano desencarnado, erguido a novo estado de consciência, começa a elaborar recursos magnéticos diferenciados, condizentes com os impositivos da própria sustentação, tanto quanto, no corpo terrestre, aprendeu a criar, por automatismo, as enzimas e os hormônios que lhe asseguravam o equilíbrio biológico, e, impressionando o paciente que explora, muita vez com a melhor intenção, subjuga-lhe o campo men-tal, impondo-lhe ao centro coronário a substância dos próprios pensa-mentos, que a vítima passa a acolher qual se fossem os seus próprios. Capítulo 14 Simbiose Espiritual Assim, em perfeita simbiose, refletem-se mutuamente, estacionários ambos no tempo, até que as leis da vida lhes reclamem, pela dificuldade ou pela dor, a alteração imprescindível. CONTINUA

  38. Outros processos simbióticos De outras vezes, o desencarnado que teme as experiências do Mundo Espiritual ou que insiste em prender-se por egoísmo aos que jazem na retaguarda, se possui inteligência mais vasta que a do hospedeiro, inspira-lhe atividade progressiva que resulta em benefício do meio a que se vincula, tal como sucede com a bactéria nitrificadora na raiz da leguminosa. Noutras circunstâncias, porém, efetua-se a simbiose em condições in-felizes, nas quais o desencarnado permanece eivado de ódio ou perver-sidade enfermiça ao pé das próprias vítimas, inoculando-lhes fluídos letais, seja copiando a ação do cogumelo que se faz verdugo da orquí-dea, impulsionando-a a situações anormais, quando não lhe impõe len-tamente a morte, seja reproduzindo a atitude das algas invasoras no corpo dos anelídeos, conduzindo-os a longas perturbações, fenômenos esses, (...) responsável por vários distúrbios do corpo espiritual a se estamparem no corpo físico. Capítulo 14 Simbiose Espiritual CONTINUA

  39. Ancianidade da simbiose espiritual Justo, assim, registrar que a simbiose espiritual permanece entre os homens, desde as eras mais remotas, em multifários processos de mediunismo consciente ou inconsciente, através dos quais os chamados “mortos”, traumatizados ou ignorantes, fracos ou indecisos, se aglu-tinam, em grande parte, ao “habitat” dos chamados “vivos”, par-tilhando-lhes a existência, a absorver-lhes parcialmente a vitalidade, até que os próprios Espíritos encarnados, com a força do seu próprio trabalho, no estudo edificante e nas virtudes vividas, lhes ofereçam material para mais amplas meditações, pelas quais se habilitem à necessária transformação com que se adaptem a novos caminhos e aceitem encargos novos, à frente da evolução deles mesmos, no rumo de esferas mais elevadas. Capítulo 14 Simbiose Espiritual FIM

  40. Abandonado o envoltório físico na desencarnação, se o psicossoma está profundamente arraigado às sensações terrestres, sobrevém ao Espírito a necessidade inquietante de prosseguir atrelado ao mundo biológico que lhe é familiar e, quando não a supera ao preço do próprio esforço, no auto-reajustamento, provoca os fenômenos da simbiose psíquica, que o levam a conviver, temporariamente, no halo vital daqueles encarnados com os quais se afine, quando não promove a obsessão espetacular. Cap. 1 Segunda parte Alimentação dos Desencarnados Na maioria das vezes, os desencarnados em crise dessa ordem são conduzidos pelos agentes da Bondade Divina aos centros de reeducação do Plano Espiritual, onde encon-tram alimentação semelhante à da Terra, porém fluídica, recebendo-a em porções ade-quadas até que se adaptem aos sistemas de sustentação da Esfera Superior, em cujos círculos a tomada de substância é tanto menor e tanto mais leve quanto maior se eviden-cie o enobrecimento da alma, porquanto, pela difusão cutânea, o corpo espiritual, através de sua extrema porosidade, nutre-se de produtos sutilizados ou sínteses quimioeletro-magnéticas, hauridas no reservatório da Natureza e no intercâmbio de raios vitalizantes e reconstituintes do amor com que os seres se sustentam entre si. FIM

  41. Cláudio entrou (no quarto da filha, para ele adotiva), mas não vinha só. Um daqueles dois companheiros desencarnados que lhe alteraram a per-sonalidade, justamente o que se abeirara dele, em primeiro lugar, para o trago de uísque, enrodilhava-se-lhe ao corpo. (*) O verbo enrodilhar-se, na linguagem humana, figura-se o mais adequa-do à definição daquela ocorrência de possessão partilhada, que se nos apresentava ao exame, conquanto não exprima, com exatidão, todo o processo de enrolamento fluídico, em que se imantavam. E afirmamos Capítulo 8. “possessão partilhada”, porque, efetivamente, ali, um aspirava ardente- mente aos objetivos desonestos do outro, completando-se, euforicamente, na divisão da responsabili-dade em quotas iguais. Qual acontecera, no instante em que bebiam juntos, forneciam a impressão de dois seres num corpo só. Em determinados momentos, o obsessor afastava-se do companheiro, a distância de centí- metros; contudo, sempre a enlaçá-lo, copiando gestos de felino, interessado em não perder o contato da vítima. Achavam-se, entretanto, irrestritamente conjugados em vinculação recíproca. CONTINUA (*) Visto no assunto Tela Etérica: Drogas Alucinógenas – Álcool – Fumo.

  42. Isso conferia ao semblante de Cláudio expressão diferente. O hipnotiza-dor, cuja visão espiritual não nos atingia, senhoreava-lhe sentimentos e idéias, enquanto ele se deixava prazerosamente senhorear. (...) (...) O olhar obediente adquirira a turvação característica dos alucinados. O recém-chegado transfigurara-se. Estranho sorriso franzia-lhe a boca. Diante das percepções limitadas de Marita(filha, que pensava ser adoti- va), era ele um homem comum; no entanto, à nossa frente, valia por duas personalidades masculinas numa só representação. Dois Espíritos exte-riorizando impulsos aviltados, complementando paixões idênticas na mesma tônica da afinidade total. Capítulo 8. Aquele quarto, dantes povoado pelos devaneios doridos de uma criança, metamorfoseara-se em jaula, onde Cláudio e o vampirizador, singularmente brutalizados pelo desejo infeliz, constituíam juntos uma fera astuciosa, calculando o caminho mais fácil de alcançar a presa. Um clarividente reencarnado que contemplasse o dono da casa, naquela hora, vê-lo-ia noutra máscara fisionômica. CONTINUA

  43. A incorporação medianímica, espontânea e consciente, positivava-se em plenitude selvagem. O fenômeno da comunhão entre duas inteligências – uma delas encarnada e a outra desencarnada –, levantava-se, franco; ainda assim, desdobrava-se tão agreste quanto o furacão ou a maré, que se expressam por forças ainda desgovernadas da Natureza terrestre, não obstante a ocorrência, do ponto de vista humano, efetivar-se na suposta mudez do plano mental. Para nós, porém, não se instituíam apenas as formas-pensamentos, dando conta das intenções libertinas da dupla animalizada, com estrutu-ras, cores, ruídos e movimentos correlatos; amedrontava-nos igualmente escutar as vozes de ambos, em diálogo, claramente perceptível. Capítulo 8. As palavras escapavam do crânio de Cláudio, aparentemente silencioso para a filha adotiva, qual se a cabeça dele estivesse transfigurada numa caixa acústica de aparelho radiofônico. Magnetizador e magnetizado denotavam sensualidade do mesmo nível. CONTINUA

  44. Refletindo na corrida à garrafa, momentos antes, avaliávamos o perigo aberto à menina indefesa. A diferença, ali, é que Cláudio ainda encontra-va recursos a fim de parlamentar, dentro da hipnose – hipnose que ele, aliás, amimalhava (conjugava). Capítulo 8. FIM

  45. Cortando a via pública Era, contudo, uma novidade para mim devorar a distância nas vias públicas, dentro da noite; sem ser visto pelos semelhantes encarnados. (O Irmão Jacob após o desencarne e sua reabilitação, em outros planos, volta para a Terra, e para o Rio de Janeiro.) No dia imediato ao de minha libertação, em verdade fiz pequena cami-nhada em companhia dos amigos que me amparavam; entretanto, a posição de abatimento não me havia proporcionado ensejo de experi-mentar toda a extensão da surpresa de que me via agora possuído. (Ele faz uma comparação após o seu desencarne, quando foi levado à rua para um passeio de refazimento na praia e este momento agora, de retorno às ruas do Rio, já bem melhor....) Capítulo 13 Revendo Círculos de Trabalho O que mais me espantava era a expressão espiritual de cada pessoa que me cruzava o caminho. Observei que muitas criaturas permaneciam acompanhadas por Espíritos benignos ou por sinais luminosos, que me deixavam perceber o grau de elevação que já haviam atingido, mas o número de entidades gozadoras das baixas sensações da vida física, a seguirem suas vítimas, de perto, era francamente incalculável. CONTINUA

  46. Anunciou-me Guillon(Ribeiro) que bastaria breve exame para identificarmos a natureza do vício de cada uma. Pouco a pouco, embora o tempo curto verificava por mim mesmo, através dos gestos com que se revelavam, os Espíritos ainda presos às paixões sexuais, aos tormentos do ódio e aos caprichos da vingança. O Irmão Andrade, a cuja assistência recorrera, muitas vezes, nos últimos tempos de minha tarefa humilde para socorrer alcoólatras inveterados, em casos difíceis nos quais a obsessão se caracterizava perfeitamente, indicou-me alguns transeuntes torturados pela dipsomania (Execssiva propensão para beber). Capítulo 13 Revendo Círculos de Trabalho Estavam seguidos por verdadeiros vampiros de forma repugnante, alguns completamente embriagados de vapores, outros demonstrando aflitiva sede, pálidos e cadavéricos. O quadro mais inquietante, porém, era constituído por um morfinômano (que ou aquele que é dado ao vício da morfina) e pelas entidades em desequilíbrio que se lhe jungiam. CONTINUA

  47. Parecia um homem subjugado por tentáculos de polvos enormes.Vendo-o aprisionado em cordões escuros, perguntei ao amigo Andrade como interpretar a visão que tínhamos sob os olhos, esclarecendo-me ele, então, que os hipnóticos, mormente ao mais violentos, afetam os delicados tecidos do perispírito, proporcionando doces venenos aos amantes da ociosidade; os fios negros são fluídos de ligação entre as “lampreias” invisíveis e os plexos da vítima encarnada. Capítulo 13 Revendo Círculos de Trabalho Compreendi, com mais exatidão, que o viciado de qualquer espécie é compelido a procu-rar material emotivo para si e para os que o obsidiam, caindo invariavelmente na insaciedade que o caracteriza. Fitei Guillon, espantado, e indaguei: – Que acontecerá a um infeliz destes se ele desencarnar? FIM – Se a morte encontrá-lo em tal posição – respondeu, sereno –, vagueará por aí, à vontade dos verdugos que o exploram vorazes, até que, um dia, delibere modificar-se, intimamente, para o bem de si mesmo.

  48. Obsessão – Implantes “– Vejo-me (a vítima, desencarnada) em uma furna sombria, iluminada por archotes vermelhos, sob vigilância de figuras satânicas... Estou deitado e deverei passar por um tratamento cirúrgico... Adormeço... Sinto dores ao despertar...” “Fizemos-lhe um implante – afirmou um dos cirurgiões, verdadeiro monstro espiritual – para ser comandado a distância por nós. A partir de agora você fará exatamente o que desejarmos. (...)” Página 195, 199 e 200. Retirada do implante “– Iremos operá-lo, a fim de liberá-lo do comando do Mal.” “(...) utilizando-se de instrumento que me faziam recordar aqueles que eram usados nos tratamentos cirúrgicos da Terra, porém mais sofisticados, um dos quais emitia um finíssi- mo jato de luz, semelhante ao laser, retirou a célula fotoelétrica, que se lhe encontrava im-plantada no lobo temporal esquerdo.” CONTINUA

  49. “Transcorridos alguns minutos em que se realizara a cirurgia reparado-ra, o paciente espiritual foi transferido para uma sala contígua onde se recuperaria, iniciando nova etapa do seu processo evolutivo.” “– Tivemos um exemplo de obsessão por telecomando entre Espíritos desencarnados. É isso comum ou trata-se de uma experiência inusual?” “– O que vimos – respondeu, ponderando, o amigo – é pequena parte de uma ocorrência que se torna comum em face das habilidades que possuem os Espíritos perversos, que deambularam por academias ter-restres e trouxeram o conhecimento que ora aplicam desvairadamente.” Página 201. “O conhecimento, como não podemos esquecer, parte do nosso Mundo para a Terra, que materializa as conquistas que são realizadas na Esfera causal. No entanto, providências infelizes e técnicas afligentes são trazidas da Terra, já que esses comensais do desespero não dispõem de mecanismos para assimilar as inspirações superiores que promovem o progresso. Vivenciando recursos que aplicaram equivocadamente, ao despertarem além do corpo, recuperando a memória, utilizam-se para os fins que lhes parecem próprios. É o caso do implante que foi retirado pela habilidade do nosso Benfeitor.” FIM

  50. —É admirável pensar — aventurei respeitosamente (André Luiz) — que se formam verdadeiras expedições em nossa esfera para atender a simples caso de obsessão... “(...) Os homens não se acham sozinhos na estreita senda de provas salutares em que se confinam. A responsabilidade pelo aperfeiçoamento do mundo compete-nos a todos.” Gúbio Capítulo 3. Entendimento. FIM

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