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18.01 - O Pensamento - A memória I 2021 abr 21

Estudos Dirigidos sobre Espiritualidade.

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18.01 - O Pensamento - A memória I 2021 abr 21

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Presentation Transcript


  1. Estudos Dirigidos O Pensamento Vamos falar aqui sobre o Pensamento. pericliscb@outlook.com

  2. Estudos Dirigidos A Memória Mas antes de passarmos para este assunto, vamos falar um pouco sobre a Memória. pericliscb@outlook.com

  3. Estudos Dirigidos A Memória Iremos apresentar nos próximos slides um texto muito bom sobre este assunto. pericliscb@outlook.com

  4. Estudos Dirigidos A Memória Vamos ver por exemplo que a memória não é algo tão simples. pericliscb@outlook.com

  5. Estudos Dirigidos A Memória O texto é do livro “Ícaro Redimido”. Vamos ver então! pericliscb@outlook.com

  6. A memória, definida como a capacidade de registrar movimentos e fixá-los na personalidade em forma de automatismos, estabilizando-os por ação prolongada, é importante habilidade do espírito, ferramenta indis-pensável da evolução. Sem sua atuação o progresso não se faria possível, pois o ser deveria reiniciar seus passos na matéria sempre que tornasse a ela. Por isso a memória é recurso ativo na gênese dos instintos biológicos des-de os primórdios da vida. Na matéria bruta ela ainda pode ser vista como a persistência da ação de forças que guardam a lembrança de suas traje-tórias e no efeito que sempre recorda a sua causa. Capítulo 14 Um Homem Sem Memória No plano espiritual estudamos essa poderosa força dividida em duas formas de manifesta-ção: a memória somática e a memória psíquica. A primeira, também chamada memória cerebral, baseia-se em registros de impulsos de natureza elétrica retidos pelos neurônios, do corpo físico ou perispiritual, a serviço da fun-ção cognitiva e emocional que o espírito empreende no presente, no exercício da vida. CONTINUA

  7. Funciona qual impressão magnética dos instrumentos que gravam sons e imagens, pois os neurônios especializados na memória utilizam sistema idêntico, embora de muito maior complexidade pela intricada rede de interações que estabelecem no aparelho cerebral. A memória psíquica, denominada também extracerebral é tecida em substância espiritual, consistindo de precisos registros de lembranças guardados na consciência profunda, cuja natureza íntima ainda nos escapa à compreensão. Capítulo 14 Um Homem Sem Memória Está consubstanciada na sutil mecânica do pensamento, compondo for-ças espirituais na complexidade da mente e não guarda dependência alguma com as células neuronais perispirituais ou carnais. É chamada ainda de memória espiritual, memória profunda ou inconsciente, sendo responsável pela cognição e pela autoconsciência, a noção nata que o ser vivo tem de si mesmo e de sua própria existência, que o acompanha ao longo de todas as suas muitas vidas. CONTINUA

  8. A memória somática, à qual o espírito tem livre acesso, é instável e limitada no tempo, guardando relação com o presente, enquanto que a memória psíquica é extracerebral e está além do tempo, abrangendo todo o passado metafísico do espírito. A primeira (somática) registra as informações no decorrer de uma encarnação e a segunda (psíquica), todas as informações decorrentes de todas as encarnações. A memória espiritual é a força operosa que se projeta na massa neuronal física ou perispiritual, configurando a memória somática, carreando in-formações cognitivas, emocionais e sensórias que funcionam como im-pulsos-tendências ao longo da trajetória evolutiva, superando o tempo e mantendo a continuidade da vida do ser, através dos seus variados ciclos de renascimento e morte. Capítulo 14 Um Homem Sem Memória Devido à sua ação oculta é que os seres vivos não somente desempenham atividades sem aparente conhecimento prévio, como reconstroem seus corpos copiando exatamente a forma precedente, impondo-Ihes as inovações quando necessário. CONTINUA

  9. A nossa ignorância preferiu chamar essa propriedade de instinto, reco-nhecendo-lhe a surpreendente sapiência sem questionar as razões da sua existência. O instinto nada mais é do que força mnemônica do espírito, que sabe recordar o que foi aprendido. A vida nos mostra com evidência a presença dessa memória pré-reencarnatória agindo de forma inquestionável, sem a qual a experiência na matéria seria impossível. Capítulo 14 Um Homem Sem Memória Se a semente não guardasse a lembrança da árvore que já foi, não saberia reconstruí-Ia com exatidão. E se o animal não rememorasse as habilida-des conquistadas, não agiria com destreza diante das exigências de sua vida. Embalde (em vão) a ciência humana irá perscrutar (investigar) os escaninhos cromossômicos, na vã esperança de encontrar os agentes genéticos responsáveis pela hereditariedade de tal sabedoria. CONTINUA

  10. A memória não é herdade física, é herança do espírito que torna à vida, trazendo seu prévio aprendizado, prova contundente da anterioridade de sua existência. Basta admitirmos fato tão simples para que tudo se expli-que dentro de lógica irretorquível. A memória supera a morte, transportando de uma vida para outra as in-formações essenciais de que o ser necessita para prosseguir na evolução, permitindo que as novas aquisições se agreguem às antigas, que nunca se perdem. Capítulo 14 Um Homem Sem Memória Trafegando entre os dois mundos nos quais realiza o progresso, o físico e o extrafísico, o espírito necessita de uma consciência de continuidade para a sua existência entrecortada de nascimentos e desenlaces. A memória espiritual, não se sediando na matéria, resiste à morte e o acompanha nesta jornada, permitindo a reconstrução da memória somática em cada novo renascimento, retendo o conhecimento já alcançado. A recapitulação das fases biológicas do desenvolvimento animal, durante a embriogênese, é expressão dessa memória de natureza espiritual, manifestando-se na confecção da for-ma. CONTINUA

  11. Dessa maneira se mantém a constância das linhas morfossomáticas bem como os traços do caráter e dos hábitos, fazendo com que a personali-dade se configure sempre sobre os alicerces do passado. Carreia ainda os liames cármicos, unindo o efeito à sua causa, permitindo a colheita fiel do que foi semeado, nutrindo o ser de dores ou alegrias em perfeita conformidade com a natureza dos mananciais retidos em seus registros. Capítulo 14 Um Homem Sem Memória A memória espiritual, de modo geral, não é de fácil acesso. Embora se conserve constantemente ativa, mantendo permanente troca de informações com a memória cerebral e sustentando as forças que inte-gram a nossa personalidade, os espíritos de mediana evolução não guar-dam a capacidade de penetrar-lhe os preciosos arquivos. O pleno acesso ao seu conteúdo se verifica em altos patamares da evolução, quando então o espírito conquista a capacidade de recordar todas as suas existências entrecortadas em uma única linha de continuidade. CONTINUA

  12. A ciência terrena, estudando a memória, viu nela também a existência de duas partes distintas: uma de ação a longo prazo, chamada memória remota e outra de curto prazo, denominada memória recente. A primeira é (memória remota) expressão da memória espiritual e a segunda (memória recente), da somática. Embora se reverbere em sítios de atuação física, identificados pela ciência terrena nas estruturas cerebrais como o hipocampo e partes do intricado sistema límbico, a memória como um todo é um complexo sistema feito de impulsos imateriais e sem localização precisa na massa cinzenta. Con-quanto lesões físicas do encéfalo possam perturbar-lhe o funcionamento, como as deficiências circulatórias do idoso, isso não pressupõe que sua origem se encontre na matéria, pois é como o pensamento que, embora necessite do aparelho encefálico para se manifestar, não lhe pertence. Capítulo 14 Um Homem Sem Memória Ao iniciar nova aventura na carne, toda a memória somática se retrai para os níveis incons-cientes da memória profunda, que passa a operar como poderosa força, reconstruindo o presente com base nos impulsos do passado. CONTINUA

  13. A lembrança do pretérito se apaga momentaneamente do consciente para que o espírito reconstrua no livro da vida novos registros e conquiste mais elevado patamar na evolução, experimentando e reexperimentando suas habilidades, fixando assim o aprendizado em alicerces firmes e permitindo-se o reparo dos desvios de rota. Podemos considerar que sem o resumo do que foi no passado, a persona-lidade jamais se reconstruiria para prosseguir no rumo de novas aquisi-ções. Capítulo 14 Um Homem Sem Memória Esta lógica facilmente compreensível da gênese dos dons natos, não pode ser contestada, por mais que teimem os homens em negar-lhe a veracida-de. Ao desencarnar, contudo, o espírito deve manter na consciência a recordação ativa de sua última experiência de vida, para que sua existência se dê na mesma linha de continuidade e sua personalidade se mantenha. Desta-forma, a individualidade não se desfaz, mas é a exata continuidade do que foi na matéria com seus mesmos automatismos, habilidades conquistadas e defeitos adquiridos. CONTINUA

  14. Os laços afetivos seguem também fundamentados nas mesmas vivências da última experiência de vida. Assim a memória somática refaz sua integridade no perispírito logo depois do desenlace, permitindo a reconstrução de exata cópia do corpo físico, retendo nele os mesmos impulsos que lhe foram impregnados na carne. Para que isso se dê, a revisão panorâmica, no momento da desencarnação, é ferramenta essencial à reconstrução da memória somática, quando a memória espiritual transfere para os sítios mnemônicos do perispírito refeito todo o conteúdo de sua última vida, para que o ser possa lhe dar perfeita continuidade. Capítulo 14 Um Homem Sem Memória Por tudo isso, ressurgir no plano espiritual não é nascer de novo, como o é de fato quando se retorna à carne. Desta forma, enquanto que para o espírito a carne é a esfera do recomeço, o Plano Espiritual é a esfera da continuidade. Os registros de memória participam ativamente da reconstrução do ser depois da morte, interferindo no processo a época em que ele desencarna e a sua potência evolutiva. CONTINUA

  15. Aqueles que deixam a vida na fase intra-uterina ou mesmo falecem em tenra idade, de modo geral, reconstroem tanto suas formas perispirituais quanto suas personalidades, subordinando-se à memória profunda e não à somática, refazendo-se, portanto, segundo o panorama consciencial e morfológico da reencarnação anterior. Os arquivos mnemônicos referentes à última existência, retidos na memória espiritual, permanecem inalterados, pois a memória somática, ainda em formação, não é suficientemente capaz de alterar a prévia orientação das linhas de forças morfossomáticas das malhas perispiri-tuais. Capítulo 14 Um Homem Sem Memória Devido a esse fato, a maioria dos espíritos nessa condição volta ao que era antes de reencarnar. Entretanto, suicidas com elevado grau de autodestrutividade e baixa condição evolutiva, como já vimos, podem ficar detidos na embriomorfia pela incapacidade de acessar a memória profunda. CONTINUA

  16. Da mesma forma, aqueles que deixam a vida na primeira infância, período considerado até os sete anos, podem retroceder à personalidade e à forma física da encarnação anterior ou seguir na mesma linha de desenvolvimento do corpo físico, fenômenos dependentes da capacidade de cada um em interferir no próprio destino. Espíritos de maior gabarito evolutivo, de modo geral, reconstroem-se obe-decendo aos registros morfológicos anteriores, enquanto que aqueles de medianas potencialidades continuam presos à memória somática e per-manecem atados à forma física infantil com que foram surpreendidos pela morte. Capítulo 14 Um Homem Sem Memória A maioria desses continua desenvolvendo-se e amadurecendo como se estivesse na carne, embora de forma muito mais acelerada, atingindo o que chamamos patamar de comodi-dade, quando então o espírito se estaciona até o próximo retorno à carne. Indivíduos inseguros e temerosos comumente encontram este patamar de comodidade na própria infância e nela se fixam, permanecendo como crianças estacionárias no Plano Espiritual, até que nova reencarnação os tire do sonho de insensatez que pensam desfrutar. CONTINUA

  17. Estes espíritos pouco aproveitam do rico estágio de vida após a morte e normalmente reencarnam em curto período de tempo, retornando, quando possível, ao seio familiar que deixaram na Terra. A memória no desencarnado é muito mais passível de lesões do que no homem terreno em decorrência da maior instabilidade das forças psicos-somáticas que a sustentam no Mundo Espiritual, destituídas do peso que a carne lhes impõe. No entanto, é preciso considerar que o dano à me-mória espiritual, patrimônio inalienável do ser, é impossível, pois esta faz parte da substância imaterial que entretece o espírito. Capítulo 14 Um Homem Sem Memória Somente a memória somática, sediada no perispírito, está sujeita a prejuízos nas diversas peripécias do ser, tanto na carne quanto fora dela. O desfecho precipitado e infeliz dos suicidas, impedindo a realização da revisão panorâ-mica a contento, assim como os abruptos choques reencarnatórios das mortes prema-turas em fase embrionária, que obstaculizam a perfeita recomposição dos registros mne-mônicos, podem propiciar danos significativos à memória somática do desencarnado. CONTINUA

  18. Lesões suscetíveis de perturbar, não somente a perfeita recordação do passado, mas bloquear o acesso à memória profunda, impedindo a correta reedificação tanto da forma quanto da personalidade, afetando os delicados mecanismos da cognição e da autoconsciência, que terminam por estabelecer a grave perda da auto-identidade, base para o assenta-mento das esquizofrenias. — Os homens precisam de reconhecer a gravidade do autocídio e do feticídio(O ato de se matar um feto) — exclamou Adelaide. — São muitos os entraves e dores que provocam em nosso mundo, depois da morte ... Capítulo 14 Um Homem Sem Memória E o texto termina com a seguinte exclamação... — E que irão repercutir por muito tempo, não somente na vida espiritual como no transcurso da própria existência na carne. Guardemos a espe-rança de que o homem terreno um dia se convença dessa realidade, Adelaide. FIM

  19. “A memória é um disco vivo e milagroso. Fotografa as imagens de nossas ações e recolhe o som de quanto falamos e ouvimos... Por intermédio dela, somos condenados ou absolvidos, dentro de nós mesmos.” Instrutor Gúbio Capítulo 11. Valiosa Experiência. FIM

  20. Estudos Dirigidos A Memória Em outro capítulo é abordado o assunto sobre os “princípios da revivência panorâmica da desencarnação”. pericliscb@outlook.com

  21. Estudos Dirigidos A Memória Vamos ver o que esses princípios tem a ver com a memória. pericliscb@outlook.com

  22. Princípios da Revivência Panorâmica da Desencarnação (...) esse processo se passa de modo automático, logo após a morte física e refaz todos os momentos da vida do indivíduo na ordem cronológica crescente dos fatos. Menos frequentemente, esse regresso mnemônico pode realizar-se na ordem inversa das ocorrências e ainda, mais raramente, em saltos alea-tórios pelas lembranças da vida. Capítulo 15 Nas Estradas do Passado Nenhum incidente é perdido. É a síntese da vida que se transfere para a memória profunda, em forma de impulsos que irão influenciar as futuras experiências do espírito. Nos óbitos súbitos, quando o indivíduo não se dá conta de que faleceu e continua a agir como se ainda estivesse presente na carne, fenômeno que na verdade é um desdobramen-to sem possibilidades de retorno, a revisão panorâmica não ocorre de imediato, sendo adiada até o instante em que o desencarnado se retrai no esgotamento de suas forças e mergulha no sono reparador. CONTINUA

  23. Em raras ocasiões pode ocorrer em indivíduos que experimentam momentos de quase-morte, condição já reconhecida pelos pesquisadores da Terra. Muitos ainda relatam não havê-Ia presenciado, mas nesses casos se dá o mesmo que se verifica com os sonhos, que muitas vezes não deixam recordação clara de sua ocorrência. Capítulo 15 Nas Estradas do Passado FIM

  24. Estudos Dirigidos A Memória Vamos ver agora uma resposta dada a uma pergunta feita sobre a questão da razão de passarmos por algum “resgate cármico”, hoje, por causa de algo feito no passado, que não lembramos. pericliscb@outlook.com

  25. Estudos Dirigidos A Memória Claro que este assunto muito nos interessa. Vamos ver a resposta! pericliscb@outlook.com

  26. A pergunta... — Compreendo, contudo, ainda não abrangi todo o conhecimento de que necessito para acalmar minha ansiedade. Como o indivíduo, muitas vezes, colhe os reflexos de suas exaltações em outra existência e não pode recordar mais dos excessos que motivaram suas carências, qual o valor em sofrer efeitos tão distanciados de suas causas? Não se perdem as lições para o espírito? Capítulo 21 Depressão: Tempo de Colheita no Campo do Espírito A resposta... — A limitada noção de tempo que flui de nossa razão não é a mesma que determina o ritmo dos fluxos energéticos que vertem do espírito. A função letiva (de ensino) da dor, embora aparentemente distante das causas que a de-terminaram, pode não ser compreendida pela nossa limitada razão, circunscrita ao presente, mas é seguramente apreendida e arquivada pelo inconsciente espiritual que, na verdade, nos move na vida. Nossa memória extracerebral abrange toda a aventura do existir e sabe arquivar experiên-cias e corrigir seus impulsos pelos caminhos seguros da intuição. CONTINUA

  27. Por isso, nenhuma lição se faz sem proveito, pois tudo percebemos e tudo registramos, ainda que não guardemos a nítida consciência disso. A experiência é arquivada devidamente e exercerá a sua ação corretiva de forma inconsciente, no momento adequado, retomando sempre em benefício de nosso aprendizado. Quando a evolução nos permitir dilatar a própria visão, abrangendo maior extensão de nosso mundo íntimo, poderemos compreender com clareza todos os nossos movimentos na jornada da vida, entendendo a necessidade de todas as dores sofridas, por mais duras que nos tenham sido. Capítulo 21 Depressão: Tempo de Colheita no Campo do Espírito É verdade que muitas vezes assistimos a espíritos renitentes no mal, exercendo livremente a rebeldia, despertando-nos a noção de que não há lei na criação para detê-Ios. Desejamos, muitas vezes, em nossa ignorância, que a dor os visitasse de imediato, susci-tando-Ihes a reforma necessária. Entretanto a Sabedoria Divina sabe que não detêm condições de aproveitamento na escola da dor e o ensinamento em hora imprópria seria baldado recurso. CONTINUA

  28. Por isso eles são entregues aos próprios desatinos até que a evolução lhes proporcione condições de receber suas preciosas preleções com proveito, como uma colheita que precisa ser amadurecida para se prestar ao consumo. Assim é que muitas vezes vemos espíritos já renovados, que aparente-mente não necessitariam de corrigendas, colhendo grandes sofrimen-tos, oriundos de causas muito distantes no tempo, exatamente porque este é o momento mais propício para lhes tornar útil o necessário aprendizado. Capítulo 21 Depressão: Tempo de Colheita no Campo do Espírito FIM

  29. – O corpo é sempre um anestésico poderoso para as lembranças espirituais. Mesmo que o Espírito consiga manter-se em constante contato com a retaguarda de onde procede, o mergulho na matéria apaga parte ou a totalidade das recordações, quando não as confunde completamente. Ao mesmo tempo, as circunstâncias sociais e as lutas do dia-a-dia assinalam-lhe o comporta-mento com as suas impressões, desorientando o ser por melhor intencionado que seja. Mesmo quando portador de alto gabarito evolutivo, não transita pelo mundo sem experimentar-lhe as injunções penosas. Capítulo 10. FIM

  30. Estudos Dirigidos A Memória Vamos ver agora a pergunta que André Luiz fez para D. Laura sobre “passado Espiritual” dele, e dela! pericliscb@outlook.com

  31. – Senhora Laura – exclamei, interrompendo-a –, permita, por obséquio, um aparte. Perdoe a curiosidade; no entanto, até agora, ainda não pude conhecer mais detidamente o que se relaciona com o meu passado espiritual. Não estou isento dos laços físicos? Não atravessei o rio da morte? A senhora recordou o passado, logo após sua vinda, ou esperou o concurso do tempo? – Esperei-o – replicou, sorridente –; antes de tudo, é indispensável nos despojarmos das impressões físicas. As escamas da inferioridade são muito fortes. É preciso grande equilíbrio para podermos recordar, edifi-cando. Capítulo 21 Continuando a Palestra “Em geral, todos temos erros clamorosos, nos ciclos da vida eterna. Quem lembra o crime cometido costuma considerar-se o mais desventurado do Universo; e quem recorda o crime de que foi vítima, considera-se em conta de infeliz, do mesmo modo. Portanto, somente a alma muito segura de si recebe tais atributos como realização espontânea. As demais são devidamente controladas no domínio das reminiscências e, se tentam burlar esse dispositivo da lei, não raro tendem ao desequilíbrio e à loucura.” CONTINUA – Mas a senhora recordou o passado de maneira natural? – perguntei

  32. – Explico-me – respondeu bondosamente –; quando se me aclarou a visão interior, as lembranças vagas me causavam perturbações de vulto. Coincidiu que meu marido partilhava o mesmo estado d’alma. Resolvemos ambos consultar o assistente Longobardo. Esse amigo, depois de minucioso exame das nossas impressões, nos encaminhou aos magnetizadores do Ministério do Esclarecimento. Recebidos com carinho, tivemos acesso em primeiro lugar à Seção do Arquivo, onde todos nós temos anotações particulares. Aconselharam-nos os técnicos daquele Ministério a ler nossas próprias memórias, durante dois anos, sem prejuízo de nossa tarefa do Auxílio, abrangendo o período de três séculos. O chefe do serviço de Recordações não nos permitiu a leitura de fases anteriores, declarando-nos incapazes de suportar as lembranças correspondentes a outras épocas. Capítulo 21 Continuando a Palestra – E bastou a leitura para que se sentisse na posse das reminiscências? – atalhei, curioso. CONTINUA

  33. – Não. A leitura apenas informa. Depois de longo período de meditação para esclarecimento próprio, e como surpresas indescritíveis, fomos submetidos a determinadas operações psíquicas, a fim de penetrar os domínios emocionais das recordações. Os Espíritos técnicos no assunto nos aplicaram passes no cérebro, despertando certas energias adormecidas... Ricardo (o esposo) e eu ficamos, então, senhores de trezentos anos de memória integral. Compreendemos, então, quão grande é ainda o nosso débito para com as organizações do planeta!... Capítulo 21 Continuando a Palestra FIM

  34. Um velhinho desencarnado estava sendo ajudado... Clarêncio, logo após a oração, começou a aplicar-lhe forças magnéticas no campo cerebral. O paciente revelou-se mais intensamente abatido. A cabeça pendeu-lhe sobre o peito, desgovernada e sonolenta. Fitando-nos de modo significativo, o Ministro ponderou: – A corrente de força devidamente dinamizada (ativar, tornar enérgico) no passe magnético arrancá-lo-á da sombra anestesiante da amnésia. Poderemos, então, sondar-lhe o íntimo com mais segurança. Assistido por nossos recursos, a memória dele regredirá no tempo, informando-nos quanto à causa que o retém junto da neta (ele estava na casa da neta, encarnada), aclarando-nos, ainda, sobre prováveis ligações que nos conduzirão à chave do socorro, a benefício dele mesmo. Capítulo 13 Análise Mental – Mas o retrocesso das recordações poderá verificar-se de improviso (feito sem preparação, sem ensaio prévio)? – indagou Hilário, perplexo. CONTINUA

  35. – Sem dúvida – respondeu o instrutor –, a memória pode ser comparada a placa sensível que, ao influxo da luz, guarda para sempre as imagens recolhidas pelo espírito, no curso de seus inumeráveis aprendizados, dentro da vida. Cada existência de nossa alma, em determinada expressão da forma, é uma adição de experiência, conservada em prodigioso arquivo de imagens que, em se superpondo umas às outras, jamais se confundem. “Em obras de assistência, qual a que desejamos movimentar, é preciso recorrer aos arquivos mentais, de modo a produzir certos tipos de vibra-ção, não só para atrair a presença de companheiros ligados ao irmão sofredor que nos propomos socorrer, como também para descerrar os escaninhos da mente, nas fibras recônditas em que ela detém as suas aflições e feridas invisíveis.” Capítulo 13 Análise Mental – Quer dizer então que... A frase de Hilário, porém, se lhe apagou nos lábios, porque o Ministro atalhou, completando-lhe a conceituação: CONTINUA

  36. – A mente, tanto quanto o corpo físico, pode e deve sofrer intervenções para reequilibrar-se. Mais tarde, a ciência humana evolverá em cirurgia psíquica, tanto quanto hoje vai avançando em técnica operatória, com vistas às necessidades do veiculo de matéria carnal. No grande futuro, o médico terrestre desentranhará um labirinto mental, com a mesma facilidade com que atualmente extrai um apêndice condenado. O velhinho começa a lembrar de seu passado... Capítulo 13 Análise Mental FIM

  37. Estudos Dirigidos Vamos dar uma pausa por aqui. Périclis Roberto pericliscb@outlook.com pericliscb@outlook.com

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