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16.03 - A Psicofonia - A Incorporação III 2021 abr 21

Estudos Dirigidos sobre Espiritualidade.

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16.03 - A Psicofonia - A Incorporação III 2021 abr 21

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Presentation Transcript


  1. Estudos Dirigidos A Psicofonia– A Incorporação Voltamos com o nosso assunto... pericliscb@outlook.com

  2. Através do pensamento se atrai os espíritos iguais... e a incorporação... e agi-mos, também, pela indução deles... A delicada criança que saudara o sacerdote (padre pedófilo), havia poucas horas, encontrava-se sentada sobre os seus joelhos, enquanto, emocionado e aturdido, o inditoso sedutor acariciava-a, falando-lhe palavras iníquas (malévolas, perversas), que não eram alcançadas pela mente infantil. Revendo-se, de alguma forma, sendo seduzido pelo próprio pai enfermo (em sua infância), começou a sentir-se estimulado e a perder o controle. Capítulo 5 A mente em desalinho disparava ondas de energia mórbida, que logo atraíram o sequaz desencarnado da véspera, que se lhe acercou truculento e vil, acoplando-se-lhe ao chakra coronário e imantando-se ao paciente a partir do hipotálamo e descendo pela medula espinhal... O espetáculo tinha características truanescas, escandalosas, e a sala, com as cortinas cer-radas num ambiente de semi-obscuridade, facilitava a ocorrência absurda. A criança, totalmente seduzida, sem noção da gravidade do ato vil que iria suceder, sorria ante as carícias do adulto, agora teleguiado pelo seu terrível obsessor, comprazendo-se os dois no intercâmbio fisiopsíquico, que lhes facultava o recrudescer das paixões mais primi-tivas. FIM Não iremos aqui narrar toda a ocorrência, mas o abuso infantil não acontece...

  3. Acercando-se o momento do encerramento das atividades da noite, após a aplicação de passes coletivos nos médiuns e demais membros do grupo, dispersão das energias condensadas que haviam ficado como sequelas das comunicações e mesmo da psicosfera produzida pelos mais infelizes, o irmão Anacleto foi convidado a transmitir a mensagem final de encora-jamento e de iluminação a todos os presentes por solicitação da Diretora espiritual. Capítulo 5 Orando silenciosamente para o cometimento, o Amigo tomou os recursos psicofônicos de Ricardo, que se iluminou, exteriorizando peculiar claridade nos chakras coronário e cerebral, em tonalidade violáceo prateada que lhe tomava todo o sistema endócrino, partindo da glândula pineal, verdadeiro fulcro de luz, e percorrendo todas as demais, com predominância nas do aparelho genésico que emitia radiações poderosas, sustentando a bomba cardíaca, os pulmões, os rins e todo o organismo. O médium apresentava-se transfigurado, com a face em delicado sorriso e em serenidade, facultando que o pensamento do comunicante fosse decodificado pelo seu cérebro e trans-formado em palavras. (...) FIM

  4. O médium Davi procurou concentrar-se, tentando entrar em sintonia com o Amigo desencarnado (O Espírito Dr. Hermann). A mente em desalinho, repleta de clichês sensuais, impossibilitava-o de manter o pensamento numa faixa de equilíbrio que lhe propiciasse a dila-tação do campo perispiritual, indispensável ao fenômeno da psicofonia e do comando do centro dos movimentos pelo desencarnado. As ideias vul-gares cultivadas criavam um envoltório de energia densa, negativa, que impedia a exteriorização parcial do Espírito encarnado e a captação da que provinha do cirurgião espiritual (Dr. Hermann). O Desafio Da área genésica do médium em busca de harmonização íntima exteriorizavam-se ondas escuras, saturadas de baixo teor vibratório, traduzindo promiscuidade e cansaço das células geradoras de vitalidade, que se debatiam em luta vigorosa contra agentes psíquicos destruidores que tentavam invadi-las, para desarticular-lhes a mitose durante a prófase, dando início a processos patológicos irreversíveis. CONTINUA

  5. Por outro lado, o Dr. Hermann (Espírto) acercou-se do sensitivo e o envolveu com vigorosas vibrações que o alcançaram. rompendo a camada sombria que lhe impossibilitava o perfeito acoplamento psíquico. O esforço conjugado de ambos resultou em bem-sucedido fenômeno mediúnico. Não obstante, observamos que o receptor, em razão das barreiras a que a sua conduta censurável dera lugar, convulsionou, proje-tando os olhos um pouco para fora das órbitas e tomou uma postura diferente da sua personalidade, traindo, desse modo, o domínio do comu-nicante que lhe obnubilou quase totalmente o centro da consciência. O Desafio FIM

  6. O fenômeno da incorporação no plano espiritual... Agora, a sala onde se realizara a atividade mediúnica de hora antes (no plano físico), encontrava-se organizada para o prosseguimento do tra-balho espiritual. Após a prece proferida pelo Orientador Vicente iniciou-se a reunião me-diúnica(no plano espiritual). Diversos desencarnados faziam-se presentes, assim como alguns traba-lhadores que estiveram na sessão anterior (Raulinda é uma das trabalha-doras, em desdobramento parcial).   O Caso Raulinda O ambiente, saturado de vibrações harmônicas, convidava à reflexão, à prece. Raulinda(médium de incorporação) apresentava-se inquieta, como se percebesse a gravi-dade e o significado daquele momento para o seu reequilíbrio psicofísico. Buscava identi-ficar com lucidez o que se passava, no entanto sentia o raciocínio tardo e a memória algo apagada. Como Vicente solicitara a ajuda do Dr. Carneiro de Campos, pedindo-lhe que dirigisse o trabalho especial, o bondoso Guia convocou-nos à aplicação de passes, com finalidade dispersiva dos fluidos entorpecentes que anestesiavam a médium o que fizemos, de imediato. CONTINUA

  7. A pouco e pouco, a jovem recuperou o discernimento e compreendeu que se encontrava em parcial desprendimento do corpo através do sono físico. Olhou em derredor e acalmou-se, sentindo-se amparada. O semblante asserenou-se e ela buscou sintonizar o pensamento com as vibrações agradáveis. Fernando foi destacado para conduzir à psicofonia o atormentado per-seguidor(de Raulinda), que igualmente recobrou a consciência plena e, hostil, com graves ameaças, foi imantado ao perispírito da intermediária. O Caso Raulinda A jovem experimentou um choque nervoso como efeito da assimilação dos fluidos do comu-nicante, congestionou a face e tomou-se-lhe um verdadeiro símile, em perfeita identificação psíquica. Agitando-se, perturbado, indagou, sem ocultar a rebeldia: (...) E a conversação/diálogo com o Espírito começa... E durante a conversa... Uma gargalhada de mofa estrugiu, desconcertante, dos lábios da médium. O doutrinador continuou, porém, imperturbável: (...) CONTINUA Mais adiante...

  8. O Benfeitor dirigiu-nos uma onda mental específica, e acorri com Fernan-do a aplicar energias calmantes no Espírito, que foi acometido de forte emoção, pondo-se a chorar num misto de angústia e frustração. Prosseguindo com o concurso de aplicação de energias, ele se foi assere-nando até que adormeceu, sendo retirado, para receber assistência espe-cializada em lugar próprio, preparando-se para o futuro. Raulinda retomou à consciência lúcida e percebeu o que houvera aconte-cido. Fixando a atenção com desejos de recordar-se, vieram-lhe à mente alguns clichês das infelizes experiências passadas, identificando as causas dos seus atuais conflitos e sofrimentos. O Caso Raulinda O Dr. Carneiro acercou-se e induziu-a às recordações, elucidando-a a respeito dos delitos perpetrados, assim, como das futuras possibilidades de reabilitação. Embora as evocações fossem pessoais, sintonizados com a sua onda mental podíamos acompanhar o desenrolar dos fatos mais graves, que culminaram no assassinato do es-poso. Incontinenti, ante a expressão estarrecedora do sucedido, ela começou a apresentar sinais de desequilíbrio, que foram interceptados pelo Amigo experiente, que a exortou à mudança de atitude, (...) FIM Apenas relataremos este trabalho, de psicofonia, mas aconteceram outros, e no plano Espiritual.

  9. Uma das funções da incorporação, na psicofonia, nos trabalhos da doutri-nação... “Na comunicação física, o perispírito do médium encarnado absorve par-te dessa energia cristalizada (Espíritos que foram submetidos a terríveis processos de indução magnética, hipnose, monoideísmo), diminuindo-a no Espírito, e ele, por sua vez, recebe o que chamaremos um choque do fluido animal do instrumento, que tem a finalidade de abalar as camadas sucessivas das ideias absorvidas e nele condensadas. A Luta Prossegue “Quando um Espírito de baixo teor mental se comunica, mesmo que não seja convenien-temente atendido, o referido choque do fluido animal produz-lhe alteração vibratória, me-lhorando-lhe a condição psíquica e predispondo-o a próximo despertamento. “No caso daqueles que tiveram desencarnação violenta – suicidas, assassinados, acidenta-dos, em guerras – por serem portadores de altas doses de energia vital, descarregam parte delas no médium, que as absorve com pesadas cargas de mal-estar, de indisposição e até mesmo de pequenos distúrbios para logo eliminá-las, beneficiando o comunicante, que se sente melhor com menos penoso volume de aflições... CONTINUA

  10. “Eis por que a mediunidade dignificada é sempre veículo de amor e cari-dade, porta de renovação e escada de ascensão para o seu possuidor.” – E por que não se realiza o diálogo, Espírito-a-Espírito, necessitando-se do médium? – Porque a incorporação, em face da imantação magnética de ambos pe-rispíritos, impede o paciente de fugir ao esclarecimento, nele produzindo uma forma de controle, que não pode evitar com facilidade. A Luta Prossegue FIM

  11. O “encosto”... – Há enfermidades – aclarou – e enfermidades. Das primeiras, já se con-hecem várias patogêneses ou psicopatogêneses, isto é, são sabidos e estu-dados os seus inumeráveis fatores propiciatórios. As segundas, são aque-las nas quais os enfermos, dotados de mais aguçada sensibilidade mediú-nica, absorvem fluidos desarmonizados e destrutivos de Espíritos desen-carnados com os quais se vinculam, dando campo a uma sintonia vigorosa que permite a transmissão das sensações e dores dos segundos para os que lhes sofrem a ação, afligindo e submetendo nestes as resistências que, se não atendidas em tempo, se convertem em enfermidades reais (...) Capítulo 6 “Tornam-se verdadeiros fenômenos de incorporação, qual ocorre na psicofonia atormenta-da e consciente. O mais lamentável, porém, é que esta ocorrência faz-se mais habitual do que se imagina. Somente quando o homem se der conta da finalidade da vida, na Terra, e procurar modificar as suas atitudes, é que se renovará a paisagem que, por enquanto, se lhe faz campo de conquistas ao peso da dor e da amargura, já que lhe não apraz ainda crescer pelo amor, nem pelo serviço do dever para com o Bem.” FIM

  12. Outra incorporação, e no plano espiritual... (...) Foram-lhe aplicadas forças restauradoras (em um Espírito do sexo feminino) para o despertamento, e, logo tal se deu, foi en-caminhada à incorporação, na mesma moça que lhe fora médium (no plano físico), havia algumas horas, com o objetivo de pros-seguir-se na operação libertadora das longas fixações, e, ao mesmo tempo, para diminuir-lhe a fúria, durante o cometimento em início. E mais adiante... Capítulo 13 Revelação Libertadora (...) O jovem (em desdobramento parcial do sono) espraiou o olhar pelo recinto e, ao defrontar a sofredora incorporada, que podia identificar, apesar de perceber, também, o médium, pôs-se a tremer; tentou fugir, no que foi detido, (...) E no fim dos trabalhos... (...) os médiuns foram reconduzidos aos seus respectivos lares, onde os corpos repousavam. FIM

  13. Outra incorporação que aconteceu no plano espiritual... Penetramos a Sala Consagrada, onde a orientadora tomou conhecimento das medidas levadas a efeito em sua rápida ausência e certificou-se de que todos os abrigados haviam comparecido à reunião geral de preces e auxílios magnéticos, realizada minutos antes. Sinais sonoros convocaram colaboradores à ação de graças. Zenóbia, delicada e ativa, dispôs-nos em torno de vasta mesa, ao fundo da qual se erguia uma tela transparente de grandes proporções. Capítulo 9 Louvor e Gratidão Admirável a comunhão da casa! Todos os dirigentes das variadas secções em que se subdividiam as atividades do instituto encontravam-se pres-entes para a tarefa gratulatória. Após uma oração de abertura... Finda a manifestação gratulatória, a diretora recomendou-nos observação e silêncio. Não se passou muito tempo e a tela, desdobrada diante de nós, como se fora instrumento de resposta ao esforço devocional, iluminou-se de súbito, expelindo raios de brilho mara-vilhosamente azul, que se espargiram sobre a diminuta assembleia, quais minúsculas safi-ras eterizadas. CONTINUA

  14. Davam-me a ideia de energias divinas a caírem sobre nós, penetrando-nos o íntimo e revitalizando-nos o ser. Transcorridos alguns minutos, Zenóbia, agradeceu, sensibilizada, inter-pretando o sentimento geral. Nova quietude pairou em toda a sala. Contudo, após longos instantes de expectativa mais intensa, Luciana tomou a palavra e dirigiu-se à Diretora (...) Capítulo 9 Louvor e Gratidão Luciana começa a narrar a presença de um senhor que aparece na tela, que em virtude das vibrações nem todos poderiam vê-lo... e repassa a mensagem dele... Em outro momento Luciana narra o aparecimento na tela da presença agora de uma mulher... e fala... – Agora, fita-nos, bondosa – continuou, retomando a palavra –, e atira-nos as flores que traz consigo, revelando inexcedível carinho! Diz alguma coisa... Oh! sim, com permissão dos nossos Maiores, deseja comunicar-se com o irmão Gotuzo e solicita-nos cooperação! CONTINUA

  15. Não pude ocultar a surpresa, em face do desdobramento dos trabalhos naquele ofício de gratidão e louvor. A irmã Zenóbia, naturalmente experimentada nas atividades de inter-câmbio, interveio, acrescentando: – Sim, Luciana, tanto quanto estiver em suas possibilidades, ceda o seu veículo de manifestação, já que o ambiente permanece pesadíssimo. “Noutras circunstâncias, a providência não seria necessária, mas as subs-tâncias densas do plano, carregado de forças negativas, incidem sobre o aparelho das bênçãos, forçando-nos ao concurso pessoal mais direto. Estamos prontos para receber a devotada emissária nesta casa de paz. Gotuzo e nós outros colocamo-nos à disposição dela, a fim de ouvir-lhe a mensagem de amor.” (o local da Casa Transitória ficava próximo a crosta da Terra, no umbral) Capítulo 9 Louvor e Gratidão A enfermeira (Luciana), com a possibilidade de quem enxergava mais que nós, observou comovidamente: – Identifica-se por Letícia, declara que desencarnou há trinta e dois anos e assevera que foi mãe do companheiro referido. CONTINUA

  16. Mais emocionada e reverente, acentuou: – Ah! desloca-se agora da tela e vem ao nosso encontro. Adianta-se. De suas mãos desprendem-se raios de sublime luz. Abraça-me! Oh! como sois generosa, abnegada benfeitora!... Sim! Estou pronta, cederei com prazer!... Nesse instante, a fisionomia de Luciana transformou-se. Beatifico sorriso estampou-se-lhe nos lábios. De sua fronte irradiava-se formosa luz. Com a voz altamente modificada, começou a exprimir-se a emissária por seu intermédio: Capítulo 9 Louvor e Gratidão E começa a falar com o grupo e, especialmente, com seu filho Gotuzo, que estava na reunião... FIM

  17. Possessão O cavalheiro doente (Pedro) (...), parecia incomodado, aflito... ... articulava palavras que eu não conseguia registrar com clareza... Dá-se então a passagem a (...) uma entidade evidentemente aloucada (...) Que alcançando o nosso irmão encarnado, este, de súbito, desfecha um gri-to agudo e cai desamparado. Capítulo 9 Possessão Pedro e o obsessor que o jugulava pareciam agora fundidos um no outro. Eram dois contendores engalfinhados em luta feroz. O doente trazia agora a face transfigurada por indefinível palidez, os mús-culos jaziam tetanizados e a cabeça, exibindo os dentes cerrados, mostrava-se flectida para trás, enquanto que os braços se assemelhavam a dois galhos de arvoredo, quando retorcidos pela tempestade. (...) e a rigidez do corpo se fez sucedida de estranhas convulsões a se estenderem aos olhos que se moviam em reviravoltas continuas. A lividez do rosto deu lugar à vermelhidão que invadiu as faces congestas. CONTINUA

  18. A respiração tornara-se angustiada, ao mesmo tempo que os esfíncteres se relaxavam, convertendo o enfermo em torturado vencido.” O insensível perseguidor como que se entranhara no corpo da vítima. Pronunciava duras palavras, que somente nós outros (desencarnados) con- seguíamos assinalar, de vez que todas as funções sensoriais de Pedro se mostravam em deplorável inibição.” Capítulo 9 Possessão A médium, afagando o doente, pressentia a gravidade do mal e registrava a presença do visitante infeliz, contudo, permanecia alerta de modo a man- ter-se, valorosa, em condições de auxiliá-lo. Anotei-lhe a cautela para não se apassivar (não incorporar) a fim de seguir, por si própria. Todos os trâmites do socorro. Bondosa, tentou estabelecer um entendimento com o verdu-go, mas em vão. Repreensões injuriosas apagavam-se na sombra, porquanto não conseguiam exteriorizar-se através das cordas vocais da vítima, a contorcer-se. Permanecia o cavalheiro plenamente ligado ao algoz que o tomara de inopino. O córtex ce- rebral apresentava-se envolvido de escura massa fluídica. CONTINUA

  19. Reconhecíamos no moço incapacidade de qualquer domínio sobre si mes-mo. ... informou (o mentor), compadecido: – É a possessão completa ou a epi-lepsia essencial. – Nosso amigo está inconsciente? – Sim, considerado como enfermo terrestre, está no momento sem recursos de ligação com o cérebro carnal. Todas as células do córtex sofrem o bom- bardeio de emissões magnéticas de natureza tóxica. Os centros motores es- tão desorganizados. Todo o cerebelo está empastado de fluidos deletérios. As vias do equilíbrio aparecem completamente perturbadas. Pedro tempo- rariamente não dispõe de controle para governar-se, nem de memória co- mum para marcar a inquietante ocorrência de que é protagonista. Isso, po- rém, acontece no setor da forma de matéria densa, porque, em espírito, está arquivando todas as particularidades da situação em que se encontra, de modo a enriquecer o patrimônio das próprias experiências. Capítulo 9 Possessão CONTINUA

  20. – De vez que nos achamos defrontados por um encarnado e por um desen-carnado, jungidos um ao outro, não obstante a dolorosa condição de sofri-mento em que se caracterizam, será lícito considerar o fato sob nosso exame como sendo um transe mediúnico? – Sim, presenciamos um ataque epiléptico, segundo a definição da medici-na terrestre, entretanto, somos constrangidos a identificá-lo como sendo um transe mediúnico de baixo teor, porquanto verificamos aqui a asso-ciação de duas mentes desequilibradas, que se prendem às teias do ódio recíproco. Capítulo 9 Possessão O obsessor foi sendo anestesiado, repousando, (...) num sono profundo e reparador. Guardas e socorristas conduziram o obsessor semi-adormecido a um local de emergência. FIM

  21. Começando um trabalho de psicofonia - incorporação... Pudemos observar os resultados positivos de uma reunião mediúnica séria, em que os seus membros somavam esforços para colimar os resultados felizes. Todos, médiuns e doutrinadores, irradiavam luzes que diferiam na cor e no tom, correspondendo ao transe em que mergulhavam e à sintonia com as Entidades que se dispunham às incorporações. O diligente Mentor supervisionava a nobre tarefa, encaminhando os mais difíceis de comunicar-se, produzindo imantações magnéticas e fluídicas entre eles e os sensitivos, expressivamente receptivos, comportamento esse que facilitava grandemente a operação delicada. Capítulo 18 Correspondências do Além Os doutrinadores usavam da terapia da bondade, evitando a discussão inoportuna e transmitindo, com a palavra serena, as vibrações de amor e interesse de renovação, que os pacientes assimilavam de imediato. CONTINUA

  22. Algumas Entidades calcetas, mais rebeldes, que insistiam em perturbar o trabalho tomando os preciosos minutos, eram hipnotizadas pelos diligentes trabalhadores do plano físico, no que se tornavam auxiliados com segurança por hábeis técnicos da nossa esfera de ação, ali ope-rando. Notei que as induções hipnóticas do doutrinador, porque carregadas de energias emanadas do cérebro físico, faziam-se portadoras de mais alto teor vibratório que atingia os Espíritos, por sua vez recebendo a onda mental através da cerebração do intermediário. De imediato, cediam ao sono reparador, sendo transferidos para os leitos que lhes estavam reservados, como primeiro passo para providências mais expressivas depois. Capítulo 18 Correspondências do Além Uma observação importante dita mais adiante... Anotei que, durante as comunicações psicofônicas dos mais sofredores, a palavra de orientação dirigida aos que se manifestavam alcançava outros doentes, que sintonizavam na mesma faixa de necessidade espiritual. FIM

  23. “Médium Educado Psiquicamente” Havia grande cuidado por parte do Benfeitor (Dr. Bezerra da Menezes), no ajustamento do perseguidor de Julinda aos equipamentos mediúnicos de Jonas (médium de incorporação). Ao contato mais direto da Entidade, o sensitivo recebeu mais forte des-carga fluídica e estremeceu. Psiquicamente, o Instrutor despertou, por efeito de indução mental, Ri-cardo, que estranhou o que se passava. Capítulo 25 Técnica de Libertação Após olhar em derredor, assustado, o Espírito pareceu sentir-se em desconforto. Obsidiando Julinda, a sua era uma ação que ele provocava ao próprio talante (vontade, prazer, gosto), enquanto que, imantado a um médium educado psiquicamente, se sentia parcialmente tolhido, com os movimentos limitados, e porque utilizando os recursos da mediunidade, recebia, por sua vez, as vibrações do encarnado que, de alguma forma, excercia influência sobre ele. Ao pensar em desvencilhar-se da incômoda situação, percebeu que acionava o corpo físico de que se utilizava, sem saber como. Pensou em reagir e ouviu a própria voz pelos lábios do médium. CONTINUA

  24. – Que faço aqui? – indagara. (e o diálogo acontece com o “doutrinador”...) E mais adiante, no diálogo... - Não ignora o irmão que tudo é relativo, especialmente o exercício da nossa vontade. Já que veio (ele, o obsessor) sem saber como, o que implica em haver sido trazido, é possível que se não possa ir, no momen-to em que o deseje... Ricardo (o obsessor) encolerizou-se. Tomado pela crueldade que se lhe aninhara na alma, quis agredir o interlocutor, acionando o médium, mas não o logrou. Capítulo 25 Técnica de Libertação Na mediunidade educada, mesmo em estado sonambúlico, o Espírito encarnado exerce vigilância sobre o comunicante, não lhe permitindo exorbitar, desde que o perispírito daquele é o veículo pelo qual o desencarnado se utiliza dos recursos necessários à exteriorização dos sentimentos. Num médium espírita como Jonas, vigilante e em sintonia com os Diretores Espirituais da reunião, os atos de violência e vulgaridade não têm curso. CONTINUA

  25. Quando fatos infelizes de porte, qual esse planejado pelo comunicante, sucederem, o médium é corresponsável, o grupo necessita de reestrutu-ração, a atividade não tem suporte doutrinário, nem moral evangélica. Impossibilitado de levar a cabo o intento, (o obsessor) estertorou (agoni-zou), blasfemando... Compreendendo que mais nada poderia ser feito naquela conjuntura e inspirado por Dr. Bezerra, que acompanhava a tarefa sob controle, passou a aplicar passes no médium, enquanto o Mentor desprendia Ricardo (o obsessor), que se liberou, partindo na direção de Julinda(da obsidiada), sob a força da imantação demorada a que se fixara, não se dando conta de como sequer retornava. Capítulo 25 Técnica de Libertação – A etapa inicial do nosso trabalho, no problema Julinda-Ricardo, coroa-se de bênçãos. "Desejávamos produzir um choque anímico em nosso irmão, para colhermos resultados futuros. Que o Senhor abençoe nossos propósitos!" CONTINUA

  26. A finalidade do Choque Anímico, para o caso em andamento... A partir daquele momento, Ricardo (o obsessor) passou a experimentar sensações agradáveis, a que se desacostumara. O mergulho nos fluidos salutares do médium Jonas propiciou-lhe uma rá-pida desintoxicação, modificando-lhe, por um momento embora, a densa psicosfera em que se situava. O choque anímico, decorrente da psicofonia controlada, debilitou-o, fa-zendo-o adormecer por largo período. Não era, todavia, um sono repou-sante, senão o desencadear das reminiscências desagradáveis impressas no inconsciente profundo, que ele vitalizava com o descontrole das paixões inferiores exacerbadas. Capítulo 26 Considerações e Preparativos Sonhava, naquele momento, com os acontecimentos passados, ressuscitando os clichês mentais arquivados. O ódio era-lhe um comportamento agora habitual, sem que procu-rasse logicar diante das causas. Enfurecido pela frustração deixava-se consumir. FIM Aquele estado, no entanto, fora previsto pelo Mentor, ao conduzi-lo à psicofonia, de modo a produzir-lhe uma catarse inconsciente com vistas à futura liberação psicoterápica, que estava programada.

  27. O uso do “choque anímico”... em outro livro... – Choque anímico? ! – interroguei, admirado. – "Não se surpreenda o amigo Miranda. Da mesma forma que, na tera-pia do eletrochoque, aplicada a pacientes mentais, os Espíritos que se lhes imantam recebem a carga de eletricidade, deslocando-se com certa violência dos seus hospedeiros, aqui o aplicamos, através da psicofonia atormentada, que preferimos utilizar com o nome de incorporação, por parecer-nos mais compatível com o tipo de tratamento empregado, e colhemos resultados equivalentes. Capítulo 11 Técnicas de Libertação "Não ignora o amigo que, do mesmo modo que o médium, pelo perispírito, absorve as energias dos comunicantes espirituais que, no caso de estarem em sofrimento, perturbação ou desespero, de imediato experimentam melhora no estado geral, por diminuir-lhes a carga vibratória prejudicial, a recíproca é verdadeira... Trazido o Espírito rebelde ou mal-fazejo ao fenômeno da incorporação, o perispírito do médium transmite-lhe alta carga fluídica animal, chamemo-la assim, que bem comandada aturde-o, fá-lo quebrar algemas e mudar a maneira de pensar... CONTINUA

  28. "E não se trata de violência, como a pessoas precipitadas pode parecer. É um expediente de emergência para os auxiliar, pois que os nossos propósitos não são os de socorrer ape-nas as criaturas humanas, sem preocupação com os seus acompanhantes espirituais. A caridade é uma estrada de duas mãos: ida e volta." Após ligeira reflexão, voltou a explicar: – "Consideremos o médium como sendo um ímã e os Espíritos, em determinada faixa vibratória, na condição de limalhas de ferro, que lhe sofrem a atração, e após se fixarem, permanecem, por algum tempo, com a imantação de que foram objeto. Capítulo 11 Técnicas de Libertação “Do mesmo modo, os sofredores, atraídos pela irradiação do médium, absorvem-lhe a energia fluídica, com possibilidade de demorar-se por ela impregnados. Sob essa ação, a teimosia rebelde, a ostensiva maldade e o contínuo ódio diminuem, permitindo que o receio se lhes instale no sentimento, tomando-os maleáveis às orientações e mais acessíveis à condução para o bem. Qual ocorre na Terra, com determinada súcia de poltrões ou de delinquentes, a ação da polícia inspira-lhes mais respeito do que a honorabilidade de uma personagem de consideração. CONTINUA

  29. "Por fim, elucidamos que, em nosso campo de trabalho, lidamos com as formas mais condensadas da energia, próximas da matéria, ao que cha-maríamos de expressões mais grosseiras do fluido, capazes de produzir, num primeiro tentame, resultados favoráveis a futuros cometimentos. Sem descer à beligerância ou à usança de forças iguais, não devemos desconsiderar que a aplicação de recursos equivalentes, porém direcio-nados com objetivos superiores, logra o resultado almejado, que é des-pertar o infrator, a fim de que se disponha à recuperação para o seu próprio beneficio. É também caridade cercear a um louco a liberdade, como se faz a um criminoso, com finalidade de o proteger de si mesmo, assim resguardando a sociedade que lhe experimenta a sanha. Em nosso setor de trabalho com os desencarnados, às vezes recorremos a tal providência, mediante a aplicação de energias próprias, de formações ideoplásticas e de outros métodos, como o amigo observará. (...)” Capítulo 11 Técnicas de Libertação FIM

  30. A limpeza de fluidos no médium, através da incorporação... Após os trabalho de incorporação dos médiuns... (...) e, ato contínuo, a enérgica e bondosa irmã Emerenciana convidou os Protetores Espirituais a trazerem a sua palavra amiga, através de cada sensitivo. – É a operação limpeza – acrescentou-me judiciosamente Felinto. – Após a absorção de fluidos de teor vibratório diferente, caracterizados pela densidade material que tipifica este gênero de trabalho, vêm os Espíritos Protetores liberar os médiuns e renová-los sob a ação de diversa carga de energia, permitindo-lhes o bem-estar e a satisfação do serviço realizado. Capítulo 12 Confronto de Forças A plicando-se o autopasse eram retiradas as cargas fluídicas perniciosas, enquanto outras, de qualidade superior, vitalizavam os cooperadores encarnados. Não foram trazidas mensagens mais amplas ou feitas quaisquer considerações adicionais. Tratava-se de saudação, por cada um dos Amigos desencarnados, com brevíssimas palavras de contentamento e gratidão a Deus pela oportunidade de agirem em favor do próximo em nome do Bem. (...) FIM

  31. Nem sempre é necessário o processo da incorporação para o “choque aní-mico” para auxílio aos desencarnados... Por que motivo se reuniam ali tantos desencarnados? Já que recebiam assistência espiritual, não poderiam congregar-se em lugares igualmente espirituais? (estava iniciando um trabalho mediúnico) Respeitosamente, interroguei Aniceto nesse sentido. – De fato, André – respondeu o generoso mentor –, a maioria dos desencarnados recebe esclarecimentos justos em nossa esfera de ação. Você mesmo, nos primórdios da nova experiência espiritual, não foi conduzido ao ambiente de nossos amigos corporificados para o necessário encaminhamento. Cap. 48 Pavor da Morte “Grande número de criaturas, porém, na passagem para cá, sentem-se possuídas de “doentia saudade do agrupamento”, como acontece, noutro plano de evolução, aos animais, quando sentem a mortal “saudade do rebanho”. CONTINUA

  32. “Para fortalecer as possibilidades de adaptação dos desencarnados dessa ordem ao novo “habitat”, o serviço de socorro é mais eficiente, ao contato das forças magnéticas dos irmãos que ainda se encontram envolvidos nos círculos carnais. Esta sala, em momentos como este, funciona como grande incubadora de energias psíquicas, para os serviços de aclimação de certas organizações espirituais à vida nova.” E, designando a grande assembleia de necessitados, continuou: – Os irmãos, nas condições a que me refiro, ouvem-nos a voz, consolam-se com o nosso auxilio, mas o calor humano está cheio dum magnetismo de teor mais significativo, para eles. Cap. 48 Pavor da Morte “Com semelhante contato, experimentam o despertar de forças novas. Por isso, o trabalho de cooperação, em templos desta espécie, oferece proporções que você, por agora, não conseguiria imaginar. Não observou os preguiçosos, os dorminhocos e invigilantes que vieram colher benefícios nesta casa? Pois eles também deram alguma coisa de si... Deram calor magnético, irradiações vitais proveitosas aos benfeitores deste santuário doméstico, que manipulam os elementos dessa natureza, distribuindo-os em valiosas combinações fluídicas às entidades combalidas e inadaptadas.” FIM

  33. (...) A essa altura, nosso orientador preparou Dona Isaura, senhora da-quele santuário doméstico e médium do culto familiar, adestrando-lhe a faculdade de incorporação, por intermédio de passes magnéticos sobre a laringe e, em particular, sobre o sistema nervoso. Quando a hora de amor cristão aos desencarnados começou a funcionar, os orientadores trouxeram Gaspar à organização medianímica, a fim de que pudesse ele recolher algum benefício, ao contato dos companheiros materializados na experiência física, que lhe haviam fornecido energias vitalizantes, tal como acontece às flores que sustentam, sem perceber, o trabalho salutar das abelhas operosas. Capítulo 15 Finalmente, o Socorro Reparei que os sentidos do insensível perseguidor ganharam inesperada percepção. Visão, audição, tato e olfato foram nele subitamente acordados e intensificados. Parecia um sonâmbulo, despertando. À medida que se lhe casavam as forças às energias da médium, mais se acentuava o fenômeno de reavivamento sensorial. Apossando-se provisoriamente dos recursos orgâni-cos de Dona Isaura, em visível processo de “enxertia psíquica”, o hipnotizador (ele “trabalhava” nesta função) gritou e chorou lamentosamente. CONTINUA

  34. Misturou blasfêmias e lágrimas, palavras comovedoras e palavras menos dignas, entre a penitência e a rebeldia. Escutando agora, com aguçada sensibilidade, conversou detidamente com o doutrinador. O senhor Silva, marido da médium, fez sentir a necessidade de renovação espiritual em edificante lição que nos tocava as fibras mais íntimas e, depois de sessenta minutos de exaustivo embate emocional, Gaspar foi conduzido por dois servidores de nossa equipe ao lugar que lhe corres-pondia, isto é, à posição de demente com retorno gradativo à razão. Capítulo 15 Finalmente, o Socorro Findos os serviços ativos, a reunião foi encerrada, notando-se que imensa alegria transbordava de todos os corações. FIM

  35. Estudos Dirigidos A Psicofonia– A Incorporação Observem este relato agora! Trata-se de uma incorporação no plano espiritual! pericliscb@outlook.com

  36. Em uma reunião no plano espiritual... Nesse momento, adentraram-se dois cooperadores, trazendo em maca um Espírito em estado desesperador. Com a forma perispiritual gravemente afetada, possuía caracteres simiescos de avançada similitude com os chimpanzés. Arfava, estorcegando, adormecido. Colocado ao lado do médium, a ex-teriorização psíquica desse (estava desdobrado), em suave tom opalino, pareceu absorver as cargas escuras que envolviam a Entidade, produ-zindo, no instrumento humano, estranha sensação de mal-estar. Capítulo 27 Mergulho no Passado Subitamente, como se magneticamente atraído pela irradiação poderosa do encarnado, o sofredor se lhe acoplou, ajustando-se com imensa dificuldade e sofrimento no molde perispirítico, produzindo um fenômeno de transfiguração atormentada. O médium retratava fielmente o que experimentava o Espírito, o qual, desse modo, fruía a oportunidade de ter algo amenizadas as rudes aflições. Não conseguia falar, embora agitadamente se sacudisse, movimentando Jonas, que passou a apresentar os seus caracteres deformados. CONTINUA

  37. A cena era constrangedora, na sua exteriorização grotesca. A custo, poderíamos identificar que a zoantropia ocorria num ser que viera de uma reencarnação masculina. Os olhos avermelhados, miúdos, moviam-se nas órbitas da organização mediúnica, e os braços, alonga-dos, balouçavam em movimentos desordenados. A boca larga, descomunal, numa face típica dos macacos, babava, denotando estado de avançada ferocidade. Concluída a tarefa de fixação mediúnica do visitante com o sensitivo, este agora apresentando os traços e forma do hóspede, não nos permi-tindo distinguir se Jonas nele se acoplara ou se fora o inverso o que a-contecera, Dr. Bezerra, sinceramente apiedado, falou: ...(e o espírito apenas ia ouvindo as palavras do Dr. Bezerra) Capítulo 27 Mergulho no Passado Era o ódio, o agente daquela situação dolorosa. O monoideísmo, por longos anos mantido, encarregara- se de degenerar a forma perispiritual da criatura, moldando-a conforme a aspiração íntima acalentada. O desejo irrefreável de vingança, a alucinação decorrente da sede de desforço não logrado respondiam pelo auto-supliciamento que ela a si mesma se impusera. CONTINUA

  38. Eis a razão da providência sábia, de que se utilizara Dr. Bezerra, produzindo-lhe a incorporação em Jonas. A medida, duplamente pro-piciava benefícios: remodelava-lhe o ser, preparando-o para os proces-sos futuros de crescimento pela reencarnação e equilibrava as reações, mediante cujo recurso impediam-se-lhe as atitudes graves, quão danosas... E assim, continuaram os trabalhos de esclarecimentos e doutrinação com todos os envolvidos... Capítulo 27 Mergulho no Passado Mais adiante... A um sinal sutil do Mentor (Dr. Bezerra de Menezes), o irmão Genézio Duarte passou a aplicar recursos fluídicos de desmagnetização nos centros coronário e cerebral de Manuel Alfredo incorporado em Jonas. Aqueles largos minutos de intercâmbio psíquico e perispiritual, com o médium, beneficia-ram expressivamente o irmão, de forma alterada. CONTINUA

  39. Ajustado ao molde humano do companheiro encarnado e assimilando as energias benéficas do ambiente, passadas as reações mais fortes das evocações dos acontecimentos pretéritos, modificaram-se-lhe um tanto o aspecto e a agitação incontrolada, diminuindo, ao mesmo tempo, a ferocidade acumulada e as densas vibrações da auto-hipnose, bem como das induções negativas de que o mesmo fora vítima durante anos. O contágio do bem é de eficiência imediata, por isso que a vida resulta de um ato de amor do nosso Pai... Capítulo 28 Os Trabalhos de Recuperação À medida que eram dispersadas as energias perniciosas que se encontravam fixadas no centro cerebral do sofredor, víamos deslindar-se um fio negro de substância pegajosa que emanava um odor desagradável. Simultaneamente, exteriorizavam-se do centro coronário ondas vibratórias sucessivas, que se diluíam, na medida em que abandonavam o fulcro emissor. O técnico em passes permanecia inatingido pelas irradiações negativas, porque, em pro-funda concentração produzia, por sua vez, correntes de uma energia, que o envolvia em suave tonalidade prata-violácea. CONTINUA

  40. A Entidade atormentada gemia pungentemente, como se estivesse sob uma cirurgia psíquica um pouco dolorosa. – As forças deletérias absorvidas – explicou-me o Dr. Bezerra, a meia-voz – impregnaram-lhe os centros perispirituais tão profundamente, que se condensaram, impondo-lhe a compleição simiesca, na sucessão do tempo. As ideias pessimistas e deprimentes, gerando nele mesmo a forma-pensamento que lhe era imposta pela hipnose de outros com-panheiros empedernidos no mal e impenitentes, atuaram no corpo de plasma biológico encarregando-se de submetê-lo à situação em que se encontra. Capítulo 28 Os Trabalhos de Recuperação "Atuando-se em sentido oposto, através de movimentos contrários, rítmicos, circulares, da direita para esquerda, sob comando mental bem dirigido, pode-se extrair as fixações que se condensam, liberando o paciente da poderosa constrição que o submete. "Mesmo nesse caso, estamos diante de uma forma de obsessão por subjugação deformado-ra. CONTINUA

  41. “Os fenômenos de licantropia, de zoantropia e monoideísmos diversos produzem a degenerescência da harmonia molecular do perispírito, que aprisiona a vítima a mentes mais poderosas, conhecedoras do mecanismo da evolução, embora profundamente vinculadas ao mal. Sucede que as inteligências cultivadas, que se esquecem de Deus e do amor, simbolizadas na figuração do anjo caído, se ensoberbecem e pensam poder atuar na condição de pequenos deuses. "Tornam-se Entidades infinitamente infelizes, que pululam nas regiões inferiores do planeta, atribuindo-se o controle de muitas vidas, que delas, infelizmente, necessitam, assenhoreando-se-lhes da condução mental e interferindo no seu comportamento. Capítulo 28 Os Trabalhos de Recuperação "São de transitório poder, certamente, mas, por enquanto, de resultados muito prejudiciais à economia moral-espiritual do homem e do planeta." Calou-se o Amigo, enquanto prossegui observando. CONTINUA

  42. O corpo do médium tomou a posição normal, na cadeira, enquanto a face da Entidade experimentava uma sutil remodelação. O queixo dimi-nuiu, o sobrolho e as maçãs do rosto recompuseram-se, a testa fez-se mais larga, os olhos tornaram-se oblíquos e o nariz exteriorizou-se mais humanamente. Estávamos diante de uma recuperação. A cirurgia psíquica era feita, naquele caso, no peris-pírito alterado, servindo de molde refazente o psicossoma do médium encarnado, em transe, por desdobramento parcial do corpo. Capítulo 28 Os Trabalhos de Recuperação Quando o irmão Genézio terminou a tarefa, era visível a melhora do comunicante espiritual. O Espírito adormeceu sem resistência, sendo providenciado o desligamento do médium, que recuperou a lucidez com sinais de leve cansaço. FIM Por sua vez, Jonas foi atendido pelos irmãos Arnaldo e Genézio, logo se apresentando refeito.

  43. Em um trabalho mediúnico sério, tudo é planejado antecipadamente. Até mesmo com os próprios médiuns. Vamos ver como... Observem agora, no relato a seguir, a grande impor- tância do trabalho do mé- dium de incorporação, e também, muitas vezes, as consequências e sensações causadas, decorrentes destes trabalhos. A Comunhão com o Alto Os emissários expuseram ao que vinham, solicitando aos médiuns, cujos Espíritos para ali haviam sido conduzidos enquanto os corpos continuavam profundamente adormecidos, seu concurso piedoso para o esclarecimento de míseros suicidas incapacitados de se convencerem dos imperativos da vida espiritual apenas com o concurso astral. O estado lamentável a que se reduziram aqueles infelizes não foi omitido na longa exposição feita pelos solicitantes. CONTINUA

  44. Os médiuns deveriam contribuir com grandes parcelas de suas próprias energias para alívio dos desgraçados que lhes bateriam à porta. Esgotar-se-iam, provavelmente, no caridoso afã de lhes estancar as lágrimas. Seria até mesmo possível que, durante o tempo que estivessem em conta-to com eles, impressões de indefiníveis amarguras, mal-estar inquietante, perda de apetite, insônia, diminuição até mesmo do peso natural do corpo físico viessem surpreendê-los e afligi-los. Todavia, a direção do Instituto Maria de Nazaré oferecia garantia: — suprimento das forças consumidas, quer orgânicas, mentais ou magné-ticas, imediatamente após a cessação do compromisso, ao passo que a Legião dos Servos de Maria, a partir daquela data, jamais os deixaria sem a sua fraterna e agradecida observação. A Comunhão com o Alto Se se arriscavam à solicitação de tão vultoso concurso era porque entendiam que os mé-diuns educados à luz da áurea moral cristã são iniciados modernos, e, por isso, devem saber que os postos que ocupam, no seio da Escola a que pertencem, fatalmente terão de obede-cer a dois princípios essenciais e sagrados da Iniciação Cristã heroicamente exemplificados pelo Mestre Insigne que a legou: — Amor e Abnegação! CONTINUA

  45. Não obstante, seriam livres de anuir ou não ao convite, o encargo deveria distinguir-se por voluntário, realizado sem constrangimentos de nenhu-ma espécie, estribando-se na confiança e no sincero desejo do Bem. Assim se realizaram as primeiras confabulações em doze povoações visi-tadas, sendo os convites apresentados a vinte médiuns de ambos os se-xos. Dentre estes, porém, apenas quatro senhoras, humildes, bondosas, deixando desprender do envoltório astral estrigas (faixas) luminosas à altura do coração, ofereceram incondicional e abnegadamente seus préstimos aos emissários da Luz, prontas ao generoso desempenho. A Comunhão com o Alto Dos representantes masculinos apenas dois aquiesceram, sem rasgos de legítima abnegação, é certo, mas fiéis aos compromissos de que se investiram, assemelhando-se ao funcionário assíduo à repartição por ser esse o dever do subordinado. Os restantes, conquanto honestos, sinceros no ideal esposado por amor de Jesus, desencorajaram-se de um com-promisso formal. CONTINUA

  46. Os quadros expostos, mostrando-lhes o precário estado dos pacientes que deveriam socorrer, seu martirológio de além-túmulo, infundiram-lhe tais pavores e impressões que acharam por bem retrair impulsos assistenciais, prontificando-se, porém, a permanente auxílio através das irradiações benévolas de preces sinceras. Foram, por conseguinte, desobrigados de quaisquer compromissos diretos, dando-se os visitantes por amplamente satisfeitos. Era de notar, porém, que o Brasil fora assinalado como ambiente prefe-rível, onde se localizavam médiuns ricamente dotados, honestos, since-ros, absolutamente desinteressados! A Comunhão com o Alto Seguiram-se os indispensáveis exames da organização astral e envoltório material dos que se comprometeram ao alto mandato. A beira de seus leitos inspeção minuciosa foi efetivada em seus fardos carnais. O vigor cerebral, as atividades cardíacas, a harmonia da circu-lação, o estado geral das vísceras e do sistema nervoso, e até as funções gástricas, renais e intestinais foram cuidadosamente investigadas. As de-ficiências porventura observadas seriam a tempo reparadas por ação fluídica e magnética, pois tinham à frente ainda vinte e quatro horas para os preparativos. CONTINUA

  47. Passaram em seguida à vistoria do envoltório físico-astral, ou seja, o peris-pírito. Conduzidos a um dos postos de emergência e socorro, mantidos pela Colônia a que deveriam emprestar caridoso concurso, nas proximida-des desta como da própria Terra, espécie de Departamento Auxiliar onde freqüentemente se realizavam importantes trabalhos de investigações e labores outros, afetos aos serviços da mesma Colônia, foram os Espíritos dos seis médiuns contratados minuciosamente instruídos quanto aos ser-viços que deveriam prestar, examinados os seus perispíritos, revivificados com aplicações fluídicas de excelência soberana para o desempenho,(...) A Comunhão com o Alto (...) analisados o volume e grau das vibrações emitidas e corrigidos os excessos ou deficiências apresentadas, a fim de que resistissem sem sofrer quaisquer distúrbios e dominassem, tanto quanto possível, beneficiando-as com o vigor sadio que desprendessem — as emanações mentais nocivas, doentias, desesperadoras, dos desgraçados suicidas absorvidos pela loucura da dor superlativa! CONTINUA

  48. Pode-se mesmo asseverar que o contato mediúnico com os futuros comu-nicantes estabeleceu-se nessa ocasião, quando correntes magnéticas har-moniosas foram dispostas de uns para outros, assim determinando a atração simpática, a combinação dos fluidos, fator indispensável na ope-ração dos fenômenos de tão melindroso quão sublime gênero. Uma vez ultimados tais preparativos, reconduziram os colaboradores terrenos aos seus lares, libertando-os do sono em que os haviam mergulhado, a fim de que retomassem os fardos materiais quando bem lhes aprouvesse, e, incansáveis heróis do amor fraterno, tornaram aos seus postos do Invisível, prosseguindo em nova série de atividades prepara-tórias para a jornada da noite seguinte, quando se iniciaria a sucessão de reuniões em quatro cidades do interior do Brasil. E não é de admirar que assim o fizessem, sabido como é que todos os iniciados graduados são doutores em Medicina, com amplos conhecimentos também das organizações físico-astrais. A Comunhão com o Alto FIM

  49. Estudos Dirigidos A Psicofonia– A Incorporação Colocamos este relato completo, sobre os preparativos do médium, para vermos a complexidade que envolve um trabalho mediúnico sério. pericliscb@outlook.com

  50. Estudos Dirigidos Vamos dar uma pausa por aqui. Périclis Roberto pericliscb@outlook.com pericliscb@outlook.com

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