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05.03 - O Corpo Mental III 2021 abr 19

Estudos Dirigidos sobre Espiritualidade.

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05.03 - O Corpo Mental III 2021 abr 19

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Presentation Transcript


  1. Estudos Dirigidos O Corpo Mental Voltamos com o nosso assunto... pericliscb@outlook.com

  2. Estudos Dirigidos O Corpo Mental Vamos dar uma olhada no livro “Nosso Lar”. pericliscb@outlook.com

  3. Estudos Dirigidos O Corpo Mental Vejam a situação, e observem o que é visto “gravados” em volta do corpo espiritual de uma senhora. pericliscb@outlook.com

  4. Logo após às vinte e uma horas, chegou alguém dos fundos do enorme parque. Era um homenzinho de semblante singular, evidenciando a condição de trabalhador humilde. Narcisa recebeu-o com gentileza, perguntando: – Que há, Justino? Qual é a sua mensagem? O operário, que integrava o corpo de sentinelas das Câmaras de Retifi-cação, respondeu, aflito: Capítulo 31 Vampiro – Venho participar que uma infeliz mulher está pedindo socorro, no grande portão que dá para os campos de cultura. Creio tenha passado despercebida aos vigilantes das primeiras linhas. – E por que não a atendeu? – interrogou a enfermeira. O servidor fez um gesto de escrúpulo e explicou: – Segundo as ordens que nos regem, não pude fazê-lo, porque a pobrezinha está rodeada de pontos negros. CONTINUA – Que me diz? – revidou Narcisa, assustada.

  5. – Sim, senhora. – Então, o caso é muito grave. Curioso, segui a enfermeira, através do campo enluarado. A distân-cia não era pequena. Lado a lado, via-se o arvoredo tranquilo do par-que muito extenso, agitado pelo vento caricioso. Havíamos percorrido mais de um quilômetro, quando atingimos a grande cancela a que se referira o trabalhador. Capítulo 31 Vampiro Deparou-se-nos, então, a miserável figura da mulher que implorava socorro do outro lado. Nada vi, senão o vulto da infeliz, coberta de andrajos, rosto horrendo e pernas em chaga viva; mas Narcisa parecia divisar outros detalhes, imperceptíveis ao meu olhar, dado o assombro que estampou na fisionomia, ordinariamente calma. – Filhos de Deus – bradou a mendiga ao avistar-nos –, dai-me abrigo à alma cansada! Onde está o paraíso dos eleitos, para que eu possa fruir a paz desejada. Aquela voz lamuriosa sensibilizava-me o coração. Narcisa, por sua vez, mostrava-se como-vida, mas falou em tom confidencial: CONTINUA

  6. – Não está vendo os pontos negros? – Não – respondi. – Sua visão espiritual ainda não está suficientemente educada. E, depois de ligeira pausa, continuou: – Se estivesse em minhas mãos, abriria imediatamente a nossa porta; mas, quando se trata de criaturas nestas condições, nada posso resol-ver por mim mesma. Preciso recorrer ao Vigilante-Chefe, em serviço. Capítulo 31 Vampiro Assim dizendo, aproximou-se da infeliz e informou, em tom fraterno: – Faça o obséquio de esperar alguns minutos. Voltamos apressadamente ao interior. Pela primeira vez, entrei em contato com o diretor das sentinelas das Câmaras de Retificação. Narcisa apresentou-me e notificou-lhe a ocor-rência. Ele esboçou um gesto significativo e ajuntou: – Fez muito bem, comunicando-me o fato. Vamos até lá. Dirigimo-nos os três para o local indicado. CONTINUA

  7. Chegados à cancela, o Irmão Paulo, orientador dos vigilantes, exami-nou atentamente a recém-chegada do Umbral, e disse: – Está mulher, por enquanto, não pode receber nosso socorro. Trata-se de um dos mais fortes vampiros que tenho visto até hoje. É preciso en-tregá-la à própria sorte. Senti-me escandalizado. Não seria faltar aos deveres cristãos abando-nar aquela sofredora ao azar do caminho? Narcisa, que me pareceu compartilhar da mesma impressão, adiantou-se suplicante: Capítulo 31 Vampiro – Mas, Irmão Paulo, não há um meio de acolhermos essa miserável criatura nas Câmaras? – Permitir essa providência – esclareceu ele –, seria trair minha função de vigilante. E indicando a mendiga que esperava a decisão, a gritar impaciente, exclamou para a enfermeira: – Já notou, Narcisa, alguma coisa além dos pontos negros? Agora, era minha instrutora de serviço que respondia negativamente. CONTINUA

  8. – Pois vejo mais – respondeu o Vigilante-Chefe. Baixando o tom de voz, recomendou: – Conte as manchas pretas. Narcisa fixou o olhar na infeliz e respondeu, após alguns instantes: – Cinqüenta e oito. O Irmão Paulo, com a paciência dos que sabem esclarecer com amor, explicou: Capítulo 31 Vampiro – Esses pontos escuros representam cinquenta e oito crianças assassinadas ao nascerem. Em cada mancha vejo a imagem mental de uma criancinha aniquilada, umas por golpes esmagadores, outras por asfixia. Essa desventura da criatura foi profissional de ginecolo-gia. A pretexto de aliviar consciências alheias, entregava-se a crimes nefandos, explorando a infelicidade de jovens inexperientes. A situação dela é pior que a dos suicidas e homici-das, que, por vezes, apresentam atenuantes de vulto. Recordei, assombrado, os processos da medicina, em que muitas vezes enxergara, de perto, a necessidade da eliminação de nascituros para salvar o organismo materno, nas ocasiões perigosas; mas, lendo-me o pensamento, o Irmão Paulo acrescentou: CONTINUA

  9. – Não falo aqui de providências legítimas, que constituem aspectos das provações redentoras, refiro-me ao crime de assassinar os que come-çam a trajetória na experiência terrestre, com o direito sublime da vida. Mais adiante o Irmão Paulo pergunta àquela senhora: – Por que razão tantas vezes cortou a vida a entezinhos frágeis, que iam à luta com a permissão de Deus? Ouvindo-o, inquieta, ela exibiu terrível carantonha de ódio e bradou: Capítulo 31 Vampiro – Quem me atribui essa infâmia? Minha consciência está tranquila, canalha!... Empreguei a existência auxiliando a maternidade na Terra. Fui caridosa e crente, boa e pura... – Não é isso que se observa na fotografia viva dos seus pensamentos e atos. Creio que a irmã ainda não recebeu, nem mesmo o benefício do remorso. Quando abrir sua alma às bênçãos de Deus, reconhecendo as necessidades próprias, então, volte até aqui. E... E, endereçando-nos dardejante olhar de extrema cólera, perdeu o aspecto de enferma am-bulante, retirando-se a passo firme, como quem permanece absolutamente senhor de si. CONTINUA

  10. Então, o Irmão Paulo, finaliza, dizendo: – É imprescindível tomar cuidado com as boas ou más aparências. Naturalmente, a infeliz será atendida alhures pela Bondade Divina, mas, por princípio de caridade legítima, na posição em que me encon-tro, não lhe poderia abrir nossas portas. Capítulo 31 Vampiro FIM

  11. Estudos Dirigidos O Corpo Mental Observe que André Luiz não conseguiu ver as manchas negras. E Narcisa, apesar de ver essas manchas, pontos negros, não conseguiu ver além disso. pericliscb@outlook.com

  12. Estudos Dirigidos O Corpo Mental Já Paulo, o Vigilante-Chefe, conseguiu ver além dos pontos negros, as imagens mentais, dos abortos criminosos, realizados pela mulher. Será porque estava em volta num corpo/campo mais sutil? Como no corpo mental? pericliscb@outlook.com

  13. Estudos Dirigidos O Corpo Mental Diz ainda Paulo, para aquela senhora, que, viu todas aquelas imagens através de sua própria “fotografia viva dos pensamentos e atos”. Estudaremos este assunto quando tratarmos sobre o pensamento. pericliscb@outlook.com

  14. Estudos Dirigidos O Corpo Mental E se você observou bem destacamos um trecho onde André Luiz diz que o Irmão Paulo lê seu pensamento. Para ser mais exato ele diz “lendo-me o pensamento”. pericliscb@outlook.com

  15. Estudos Dirigidos O Corpo Mental Você vai observar na leitura do livro Nosso Lar que em várias situações isso acontece muito. Ou seja, alguns espíritos “leem/veem” o pensamento das pessoas. Este será um assunto também abordado no estudo sobre o pensamento. pericliscb@outlook.com

  16. Corpo Espiritual Estudos Dirigidos “(...) atingindo a maioridade moral pelo raciocínio, cabe a nós mesmos aprimorar-lhe as manifestações e enriquecer-lhe os atributos, porque todos os nossos sentimentos e pensamentos, palavras e obras, nele se refletem, gerando consequências felizes ou infelizes, pelas quais entramos na intimidade da luz ou da sombra, da alegria ou do sofrimento.” O Corpo Mental Veja, ao lado, o que Emmanuel nos fala, em sua anotação, a respeito da importância do livro, de André Luiz, “Evolução em Dois Mundos”. Onde o mesmo vem salientar sobre a nossa responsabilidade perante o nosso corpo espiritual. Anotação pericliscb@outlook.com

  17. Estudos Dirigidos O Corpo Mental Vamos falar um pouco sobre a matéria que envolve o corpo mental. pericliscb@outlook.com

  18. “Como alicerce vivo de todas as realizações nos planos físico e extrafísico, encontramos o pensamento por agente essencial.” “Entretanto, ele ainda é matéria, – a matéria mental, em que as leis de formação das cargas magnéticas ou dos sistemas atômicos prevalecem sob novo sentido, compondo o maravilhoso mar de energia sutil em que todos nos achamos submersos e no qual surpreendemos elementos que transcendem o sistema periódico dos elementos químicos conhecidos no mundo” Capítulo 4 Matéria Mental FIM

  19. “Assim é que o halo vital ou aura * de cada criatura permanece tecido de correntes atômicas sutis dos pensamentos que lhe são próprios ou habituais, dentro de normas que correspondem à lei dos “quanta de energia” e aos princípios da mecânica ondulatória, que lhes imprimem frequência e cor peculiares.” “Essas forças, em constantes movimentos sincrônicos ou estado de agitação pelos impulsos da vontade, estabelecem para cada pessoa uma onda mental própria.” Capítulo 4 Matéria Mental FIM * Falaremos mais adiante sobre a aura.

  20. Estudos Dirigidos O Corpo Mental Você viu que André Luiz chamou esta matéria de matéria mental e a compara com a nossa matéria física, composta por seus elementos básicos como os prótons, elétrons, nêutrons, fótons, etc, porém a nível mental. pericliscb@outlook.com

  21. Estudos Dirigidos O Corpo Mental E é desta matéria que o nosso pensamento é formado. E, também, é deste fluxo energético do campo espiritual que emitimos o mais diversos tipos de onda. pericliscb@outlook.com

  22. Estudos Dirigidos O Corpo Mental E como André Luiz nos lembra em seu livro, “esta matéria mental que nos é própria” está sempre em uma “agitação constante, plasmando as criações temporárias, ligadas à nossa necessidade de progresso.” pericliscb@outlook.com

  23. Estudos Dirigidos O Corpo Mental Vamos ver agora o que aconteceu com André Luiz no momento em que descansava, após uma madrugada de muito trabalho. pericliscb@outlook.com

  24. Nada obstante o convite amável da genitora de Lísias para que voltas-se a casa por descansar, Tobias pôs à minha disposição um apartamen-to de repouso, ao lado das Câmaras de Retificação, e aconselhou-me algum descanso. De fato, sentia grande necessidade do sono. Narcisa preparou-me o leito com desvelos de irmã. Recolhido ao quarto confortável e espaçoso, orei ao Senhor da Vida agradecendo-lhe a bênção de ter sido útil. A "proveitosa fadiga" dos que cumprem o dever não me deu ensejo a qualquer vigília desagra-dável. Capítulo 36 O Sonho Daí a instantes, sensações de leveza invadiram-me a alma toda e tive a impressão de ser arrebatado em pequenino barco, rumando a regiões desconhecidas. Para onde me dirigia? Impossível responder. A meu lado, um homem silencioso sustinha o leme. E qual criança que não pode enumerar nem definir as belezas do caminho, deixava-me conduzir sem exclamações de qualquer natureza, extasiado embora com as magnificências da paisagem. Parecia-me que a embarcação seguia célere (ligeiro, rápido, veloz), não obstante os movi-mentos de ascensão (elevação, subida). CONTINUA

  25. Decorridos minutos, vi-me à frente de um porto maravilhoso, onde alguém me chamou com especial carinho: ‒ André!... André!... Desembarquei com precipitação verdadeiramente infantil. Reconhe-ceria aquela voz entre milhares. Num momento, abraçava minha mãe em transbordamentos de júbilo. Capítulo 36 O Sonho Fui conduzido, então, por ela, a prodigioso bosque, onde as flores eram dotadas de singular propriedade ‒ a de reter a luz, revelando a festa permanente do perfume e da cor. Tapetes dourados e luminosos estendiam-se, dessa maneira, sob as grandes árvores sussurrantes ao vento. Minhas impressões de felicidade e paz eram inexcedíveis. O sonho não era propriamente qual se verifica na Terra. Eu sabia, perfeitamente, que deixara o veículo inferior (corpo astral) no apartamento das Câmaras de Retificação, em "Nosso Lar", e tinha absoluta consciência daquela movimentação em plano diverso.Minhas noções de espaço e tempo eram exatas. A riqueza de emoções, por sua vez, afirmava-se cada vez mais intensa. CONTINUA

  26. Após dirigir-me sagrados incentivos espirituais, minha mãe esclareceu bondosamente: ‒ Muito roguei a Jesus me permitisse a sublime satisfação de ter-te a meu lado, no teu primeiro dia de serviço útil. Como vês, meu filho, o trabalho é tônico divino para o coração. (...) E ela continua conversando com André Luiz... Capítulo 36 O Sonho E após o término da conversa... Minha mãe calou-se enquanto eu enxugava os olhos. Foi então que ela me tomou nos braços, acariciando-me desveladamente. Qual o menino que adormece após a lição, perdi a consciência de mim mesmo, para des-pertar mais tarde nas Câmaras de Retificação, experimentando vigorosas sensações de alegria. FIM

  27. Estudos Dirigidos O Corpo Mental Vejam que relato incrível! pericliscb@outlook.com

  28. Estudos Dirigidos O Corpo Mental Vimos que André Luiz descreveu tudo como se fosse um sonho, porém com uma maior lucidez, percebendo que havia deixado seu “veículo inferior” no alojamento. pericliscb@outlook.com

  29. Estudos Dirigidos O Corpo Mental O próprio André Luiz denomina o corpo astral como um veículo inferior. pericliscb@outlook.com

  30. Estudos Dirigidos O Corpo Mental Deixamos então para você a conclusão do que queremos mostrar aqui. pericliscb@outlook.com

  31. Estudos Dirigidos O Corpo Mental Sabemos que o corpo mental é conhecido como um corpo superior, ou melhor, um veículo superior. pericliscb@outlook.com

  32. Estudos Dirigidos O Corpo Mental Seria possível que André Luiz desdobrou-se a um nível superior de seus corpos? pericliscb@outlook.com

  33. Toda percepção é mental. (...) por uma questão de costume cristalizado. A médium pensa(va) ouvir o supervisor (desencarnado), através dos condutos auditivos, e supõe vê-lo, como se o aparelho foto-gráfico dos olhos estivesse funcionando em conexão com o centro da memória, no entanto, isso resulta do hábito. Ainda mesmo no campo de impressões comuns, embora a criatura empregue os ouvidos e os olhos, ela vê e ouve com o cérebro, e, apesar de o cérebro usar as células do córtex para selecio-nar os sons e imprimir as imagens, quem vê e ouve, na rea-lidade, é a mente. Todos os sentidos na esfera fisiológica per-tencem à alma, que os fixa no corpo carnal, de conformidade com os princípios estabelecidos para a evolução dos Espíritos reencarnados na Terra. Capítulo 12 Clarividência e Clariaudiência FIM

  34. O Assistente Áulus fala para André Luiz e seu amigo Hilário... “— Em todos os processos medianímicos, não podemos esquecer a má- quina cerebral como órgão de manifestação da mente.” “— Bastar-nos-á sucinto exame da vida intra­craniana, onde estão assentadas as chaves de comunicação entre o mundo mental e o mundo físico.” Capítulo 3 Equipagem Mediúnica “(...) o cérebro (ele examina o cérebro de uma médium) pareceu-nos poderosa estação radiofônica, reunindo milhares de antenas e condutos, resistências e ligações de tamanho microscópico, à disposição das células especializadas em serviços diversos, a funcionarem como detectores e estimulantes, transformadores e ampliadores da sensação e da idéia, cujas vibrações fulguravam aí dentro como raios incessantes, iluminan-do um firmamento minúsculo.” “(...) a epífise brilhava como pequenino sol azul (...)” CONTINUA

  35. “(...) reparei admirado os feixes de associação entre as células corticais, vibrando com a passagem do fluxo magnético do pensamento.” “(...) é de extrema importância a apreciação dos centros cerebrais, que representam bases de operação do pensamento e da vontade, que influem de modo compreensível em todos os fenômenos mediúnicos, desde a intuição pura à materialização objetiva.” Capítulo 3 Equipagem Mediúnica FIM

  36. (...) toda matéria mental está revestida de força plasmadora e exteriorizante. Capítulo 6. A Oração. FIM

  37. Admirava, tomado de profunda impressão, aqueles gráficos numerosos (eram figurações de órgãos do corpo humano) que se alinhavam, com absoluta ordem, demonstrando o cuidado espiritual que precede o serviço de reencarnações, quando o meu amigo ponderou: – A medicina humana será muito diferente no futuro, quando a Ciência puder compreender a extensão e complexidade dos fatores mentais no campo das moléstias do corpo físico. Muito raramente não se encontram as afecções diretamente relacionadas com o psiquismo. Todos os órgãos são subordinados à ascendência moral. Capítulo 12. Preparação de Experiências. “As preocupações excessivas com os sintomas patológicos aumentam as enfermidades; as grandes emoções podem curar o corpo ou aniquila-lo. Se isso pode acontecer na esfera de atividades vulgares das lutas físicas, imagine o campo enorme de observações que nos oferece o plano espiritual, para onde se transferem, todos os dias, milhares de almas desencarnadas, em lamentáveis condições de desequilíbrio da mente. CONTINUA

  38. “O médico do porvir conhecerá semelhantes verdades e não circunscre-verá sua ação profissional ao simples fornecimento de indicações técni-cas, dirigindo-se, muito mais, nos trabalhos curativos, às providências espirituais, onde o amor cristão represente o maior papel.” Capítulo 12. Preparação de Experiências. FIM

  39. – Realizamos, há pouco, uma atividade (tratamento) não comum na área dos fenômenos mediúnicos, conforme o habitual entre os encarnados. Trata-se de uma experiência específica para distúrbios profundos, que se fixaram no recesso do perispírito de Ambrósio, alcançando as delicadas tecelagens mentais do Espírito, que lhe sofrem as consequências danosas. “(...) o caso do fenômeno de que foi objeto a Senhora Cravo (médium que ajudou), observamos que não houve uma incorporação, mas a retransmissão das ideias e pensamentos, no primeiro instante, que foram fixadas no enfermo desde há muitos anos, quando ele se encontrava no exercício da mediunidade e começou a sintonizar com essas Entidades perversas, que o sitiavam. Capítulo 12 CONTINUA

  40. “Todas aquelas frases (que ela falava) eram hipnóticas, que lhe foram direcionadas através dos tempos e se tornaram gravações verbais a se repetir sem cessar, levando-o ao desespero, à obediência. Esse é um dos hábeis mecanismos geradores de obsessões, porque o paciente não tem como deixar de estar em contato interno com os comandos devastadores, que terminam por dominar-lhe o raciocínio, a vontade, a emoção...” Reflexionou um pouco, parecendo coordenar o pensamento, e continuou: Capítulo 12 – Trata-se de técnicos desencarnados que dão assistência ininter-rupta às futuras vítimas que, desabituadas ao exercício dos pensa-mentos edificantes e felizes, acolhem as induções negativas e preju-diciais com as quais passam a sintonizar e comprazer-se, em meca-nismos de fuga da responsabilidade, transferindo sempre culpa e dever aos outros, que julgam não lhes conferir a importância que se atribuem. CONTINUA

  41. – Para esse tipo de manifestação psíquica, torna-se indispensável um médium muito sensível e portador de elevação espiritual, a fim de evitar impregnar-se desses miasmas pestilenciais, que se tornam vibriões mentais e passam a ter vida embora transitória, enquanto nutridos pelos geradores de energia. Sendo retiradas as frases perturbadoras, são liberados os centros pensantes, e após um período de torpor, enquanto se refazem as sinapses perispirituais, que volvem à normalidade ao largo do tempo, o reequilíbrio volta a instalar-se. Capítulo 12 “Desse modo, se tornou dispensável qualquer tipo de esclarecimento, porquanto não se encontrava em comunicação qualquer Espírito, e sim, as ideias que atormentaram longamente o desavisado. A atitude do Benfeitor era aquela mesma, desembaraçar a médium das correntes mentais absorvidas, a fim de que não permanecessem resíduos mórbidos, enquanto as dissipava com refinada técnica e concentração diluente dos fluidos perniciosos.” CONTINUA

  42. Utilizando-se do silêncio natural, indaguei: – A médium experimentou dores durante o transe, face aos gemidos e expressões de angústia que exteriorizava? Paciente e educativo, respondeu: – No estado de transe sonambúlico, indispensável àquele tipo de ocorrência, pela falta da consciência alerta, não há qualquer sensação de dor ou de sofrimento no médium. São os automatismos fisiopsicológicos que produzem os estertores, as contrações e os gemidos. Devemos, porém, levar em conta, que é necessária a abnegação por parte do médium que se oferece para esse delicado mister. Capítulo 12 – Tendo em vista a informação, – voltei a indagar – de que se tratavam as fixações implantadas no perispírito do paciente? Não poderíamos considerar a comunicação como sendo do corpo mental, conforme designação de alguns espiritualistas do passado e do presente, que asseveram ser a criatura humana constituída por sete corpos? CONTINUA

  43. – Poderíamos assim denominar parte do fenômeno – respondeu com sabedoria – No entanto, a explicação não se aplica à primeira fase da ocorrência (houve antes deste tratamento uma incorpora-ção), porque eram as idéias e imagens que foram transmitidas ao paciente e que ora se exteriorizavam. Naquelas em que havia auto-reflexão(o tratamento), poderemos considerar como dessa natureza, por haverem pertencido ao enfermo. Capítulo 12 “A tese dos sete corpos é muito antiga, e iremos encontrá-la nas revelações primitivas do pensamento indiano, mais tarde renovadas por Buda e, através dos tempos, por diversas outras doutrinas como a Rosacruz, a Teosofia, etc. Alguns estudiosos desse conceito, tentando negar a comunicação dos Espíritos desencarnados, recorrem à velha tese da mitologia chinesa sobre as almas errantes, que permanecem em volta da Terra, para dizer que são esses cascões mentais que se manifestam, enquanto outros apelam para o corpo mental, na condição de condensação de resíduos do pensamento que envolvem o corpo astral... CONTINUA

  44. “Preferimos a tese espírita, conforme a desenvolveu o eminente Codificador Allan Kardec que, no perispírito, situa recursos ainda não detectados e que serão a chave para decifrar inúmeros problemas que dizem respeito ao ser humano, à vida na Terra... “Face à plasticidade de que é portador, o perispírito assimila os pensamentos que são elaborados pelo Espírito, condensando-os e dando lugar às construções que são do particular agrado do seu agente. Eis porque as deformações, que experimentam muitas Entidades, decorrem das próprias elaborações mentais, quando não são ampliadas por processos hipnóticos de companheiros perversos, que os obsidiam, e o fazem porque encontram campo propício às induções perniciosas. Capítulo 12 “Foi o Dr. HyppoliteBaraduc, o nobre médico francês, que se dedicou à pesquisa do duplo etéreo, quem denominou essa emanação da mente, que pôde fotografar, por corpo mental. Trata-se, naturalmente, de um delicado envoltório, qual ocorre com o perispírito em relação ao Espírito. CONTINUA

  45. “A grande verdade é – arrematou com um sorriso – que somos aqui-lo que cultivamos mentalmente, abrindo espaço a sintonias corres-pondentes. Não foi por outra razão que o Mestre galileu nos advertiu: – A cada um conforme suas obras, que são decorrência natural dos seus pensamentos.” Capítulo 12 As atividades que haviam sido realizadas traziam como meta libertar o paciente das sucessivas camadas mentais deletérias nas quais se envolveu, realizando-se o processo de fora para dentro, a fim de que, ao despertar para a realidade lúcida passe a operar a transformação no sentido inverso: do interior para o exterior. FIM Capítulo 13

  46. “(...) A memória é um disco vivo e milagroso. Fotografa as imagens de nossas ações e recolhe o som de quanto falamos e ouvimos... Por intermédio dela, somos condenados ou absolvidos, dentro de nós mesmos.” Capítulo 11 Valiosa experiência. FIM

  47. Estudos Dirigidos Vamos dar uma pausa por aqui. Périclis Roberto pericliscb@outlook.com pericliscb@outlook.com

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