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Leila Cury Tardivo

LABORATÓRIO DE SAÚDE MENTAL E PSCOLOGIA CLÍNICA SOCIAL INSTITUTO DE PSICOLOGIA DA USP PROJETO: ATENÇÃO À CRIANÇA VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. Leila Cury Tardivo.

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  1. LABORATÓRIO DE SAÚDE MENTAL E PSCOLOGIA CLÍNICA SOCIAL INSTITUTO DE PSICOLOGIA DA USP PROJETO: ATENÇÃO À CRIANÇA VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA Leila Cury Tardivo

  2. Talvez o principal trabalho que se faz seja da natureza da integração, tornada possível pelo apoio no relacionamento humano, mas profissional - uma forma de sustentação (holding) ( D. W. Winnicott, 1960)

  3. Com a colaboração de Antonio Augusto Pinto Junior Violência Doméstica contra Crianças e AdolescentesDEFINIÇÕES

  4. Na literatura nacional ou internacional castigo, disciplina, agressão, maus tratos, violência, abuso, vitimização, violência doméstica e outros.

  5. Conceitos castigo e disciplina ( mais antigos e de maior tradição na pedagogia infantil): mascaram a verdade dos fatos (não incluem as agressões sexuais e nem questionam a gravidade das formas de castigo e disciplina) AZEVEDO & GUERRA (1998)

  6. Conceitos termo agressão também é inadequado maus tratos além de colocar o problema em termos morais apenas, como uma questão de bondade ou maldade, exige uma definição suplementar do que é “bom trato” e um “mau trato AZEVEDO & GUERRA (1998)

  7. VIOLÊNCIA A violência é uma forma de relação social; está inexoravelmente atada ao modo pelo qual os homens produzem e reproduzem suas condições sociais de existência. Sob esta ótica, a violência expressa padrões de sociabilidade, modos de vida, modelos atualizados de comportamentos vigentes em uma sociedade em um momento determinado de seu processo histórico”. Adorno (1988)

  8. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA CRIANÇAS E/OU ADOLESCENTES “Todo ato ou omissão praticado por pais, parentes ou responsáveis contra crianças e/ou adolescentes que – sendo capaz de causar dano físico, sexual e/ou psicológico à vítima – implica de um lado numa transgressão do poder/dever de proteção do adulto e, de outro, numa coisificação da infância, isto é, numa negação do direito que crianças e adolescentes têm de ser tratados como sujeitos e pessoas em condição peculiar de desenvolvimento” (Azevedo & Guerra, 1998).

  9. PRESSUPOSTOS DA VDCCA: • Trata-se de um fenômeno universal e endêmico. • Trata-se de um fenômeno “virulamente democrático”. • Não é característico da pobreza. • É um fenômeno estatisticamente significativo. • É um fenômeno de amplo alcance podendo envolver de forma cíclica várias gerações em sua reprodução. • É um fenômeno que se caracteriza pela reiteração.

  10. TIPOS DE VDCCA: • Violência Física • Violência Sexual • Violência Psicológica • Negligência • Violência Fatal

  11. TIPOS DE VDCCA: Violência Física “Toda ação que causa dor física numa criança; desde um simples tapa até o espancamento fatal representam um só continuum de violência”.

  12. TIPOS DE VDCCA: Violência Sexual “Todo ato ou jogo sexual, relação heterossexual ou homossexual entre um ou mais adultos que tenham para com ela uma relação de consangüinidade, afinidade e/ou mera responsabilidade, tendo por finalidade estimular sexualmente a criança ou utilizá-la para obter uma estimulação sexual sobre sua pessoa ou a de outra pessoa”. (AZEVEDO & GUERRA, 1998, p. 177).

  13. TIPOS DE VDCCA: Violência Psicológica: “Também designada como tortura psicológica, ocorre quando pais ou responsáveis constantemente depreciam a criança, bloqueiam seus esforços de auto-aceitação, causando-lhe grande sofrimento mental”. (AZEVEDO & GUERRA, 1998, p. 177).

  14. TIPOS DE VDCCA: Negligência: “Configura-se quando os pais ou responsáveis falham em termos de prover as necessidades físicas, de saúde, educacionais, higiênicas de seus filhos e/ou de supervisionar suas atividades, de modo a prevenir riscos e quando tal falha não é o resultado das condições de vida além do seu controle”. (AZEVEDO & GUERRA, 1998, p. 177).

  15. TIPOS DE VDCCA: Violência Fatal: “Atos e/ou omissões praticados por pais, parentes ou responsáveis em relação a crianças e/ou adolescentes que – sendo capazes de causar-lhes dano físico, sexual e/ou psicológico – podem ser considerados condicionantes (únicos ou não) de sua morte” (AZEVEDO & GUERRA, 1998, p. 177).

  16. ESTATÍSTICAS: • Dificuldade em definir com rigor a incidência da violência doméstica contra a criança e adolescente: • Definição controversa • Cifra Negra – casos notificados • França: 40.000 crianças são anualmente apontadas e assumidas pela justiça ou pela ajuda social à infância. Meninos = VF / Meninas = VS • EUA: Média de 1.700.000 casos, envolvendo 2.700.000 vitimas. 52% sexo feminino / Agressores: ¾ = pais biológicos. • Brasil: Violência mais praticada = VF (43%), seguida da Negligência (24%).

  17. Síntese de Violência Doméstica Notificada Fonte: Laboratório de Estudos da Criança (Lacri) do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo

  18. CONSEQUENCIAS A violência doméstica contra a criança/adolescente pode representar um verdadeiro fator de risco ao processo de desenvolvimento. A transgressão da proibição do incesto e/ou a vitimização física podem trazer sérias conseqüências para a vítima, implicando na perturbação da noção de identidade e outros distúrbios de personalidade e de adaptação social.

  19. CONSEQUENCIAS 1. Ansiedade e depressão 2.  Auto-estima negativa 3.  Enfermidades psicossomáticas 4.Distúrbios de atenção / concentração 5. Confusão sobre a identidade sexual 6.Reprodução da experiência de vitimização 7. Dependência química 8. Prostituição infantil 9. Tentativas de suicídio ...

  20. O ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA O fenômeno da violência doméstica é caracterizado por várias fatores (sociais, culturais, psicológicos e históricos) em sua constituição e, desta forma, exige ações comprometidas dos profissionais envolvidos com a questão. Por isso, todo o planejamento do processo de intervenção em casos de vitimização doméstica deve ser conduzido necessariamente em bases multiprofissionais, transdiciplinares e interinstitucionais, pois o enfrentamento nunca deverá se dar isoladamente.

  21. Combatendo a Violência Doméstica: Criando uma Cultura de Paz Com a colaboração de Antonio Augusto Pinto Junior

  22. NÍVEIS DE PREVENÇÃO: PREVENÇÃO PRIMÁRIA PREVENÇÃO SECUNDÁRIA PREVENÇÃO TERCIÁRIA

  23. PREVENÇÃO PRIMÁRIA: • Planejamento Familiar • Pré-natal Integral • Alojamento Conjunto • Incentivo ao Aleitamento Materno • Trabalho de orientação: maternidade e paternidade responsáveis (sem violência).

  24. PREVENÇÃO SECUNDÁRIA: • Diagnóstico Precoce • Trabalho de Orientação de Pais Violentos • Acompanhamento Sócio-psicológico de Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência Doméstica

  25. PREVENÇÃO TERCIÁRIA: • Reeducação de Pais • Encaminhamento de Crianças e Adolescentes à Psicoterapia • Reestruturação dos Vínculos Familiares • Encaminhamento das criançase adolescentes a Abrigos; ou • À Família Substituta; ou • À Adoção.

  26. APOIAR Abrigado no Laboratório de Saúde Mental e Psicologia Clínica Social Departamento de Psicologia Instituto de Psicologia da USP Objetivo Formação do psicólogo no campo da saúde mental em sua acepção mais ampla,ou seja, no que diz respeito ao estudo compreensão e intervenção a pessoas em situação de sofrimento

  27. PROJETOS DE PESQUISA Reunidos nesta mesma linha: Estudo e compreensão de indivíduos em sofrimento E Possíveis intervenções que podem ser desenvolvidas Proposta de Psicologia Clínica Social.

  28. APOIAR Trabalha: Recuperação da pessoa (sofrimento) Busca que a pessoa se sinta ela mesma : em função da situação em que se encontram Relação terapêutica: permite a comunicação Permite que o paciente se sinta entendido e recuperado

  29. APOIAR Busca oferecer atendimento à saúde, e especialmente à saúde psíquica) Busca de alternativas de atendimento: Para atender às necessidades e possibilidades de uma parcela mais ampla da população - importância Projetos: dirigem-se a algumas parcelas de nossa população –necessidade de pesquisas e trabalhos de intervenção

  30. APOIAR Parcerias: Instituições e organizações Atenção à criança vítima de violência: CRIA (Guaratinguetá) Liga Solidária – Abrigos (São Paulo) Associação Helen Drexel (São Paulo) Associação Lar Jesué Fransz (Diadema) PROVE – UNIFESP (São Paulo) IPQ FMUSP (São Paulo) Projeto Refazendo Laços (São José dos Campos) Projetos de Mogi das Cruzes Projetos em parceria com a Prefeitura de São Paulo(andamento) Grupo de São Caetano de Sul (em andamento) ACEC - CUBATÃO

  31. APOIAR Atendimentos no IPUSP A Crianças vítimas de violência doméstica Projetos de pesquisa: Validação de instrumentos Inventário de Frases no diagnóstico de crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica: um estudo de validade e padronização no contexto brasileiro (FAPESP) O Desenho da Pessoa na chuva Colaboração no Projeto Temático: Agressores Sexuais: Educadores (FAPESP)

  32. Projetos: buscam desenvolver o trabalho em Psicologia Clínica Social: compromisso com o sofrimento psíquico, em suas mais variadas manifestações. Busca de modelos de intervenção psicoterapêuticas, e atuação preventiva e de promoção de melhores condições de vida

  33. OBRIGADA!!

  34. CONTATOS www.leilatardivo.com.br tardivo@usp.br Tel.: 11 - 5044 6962

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