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Avaliação da Aprendizagem Algumas considerações Professora Cibelle Celestino Silva IFSC – USP

Avaliação da Aprendizagem Algumas considerações Professora Cibelle Celestino Silva IFSC – USP. INTRODUÇÃO Por que avaliar?. Avaliamos para acompanhar mudanças que os sistemas sofrem (e por outras razões)

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Avaliação da Aprendizagem Algumas considerações Professora Cibelle Celestino Silva IFSC – USP

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Presentation Transcript


  1. Avaliação da Aprendizagem • Algumas considerações • Professora Cibelle Celestino Silva • IFSC – USP

  2. INTRODUÇÃO Por que avaliar? • Avaliamos para acompanhar mudanças que os sistemas sofrem (e por outras razões) • A sociedade, escola, pais, alunos e professores se interessem pela avaliação da aprendizagem • tarefa didática necessária e permanente • acompanhar passo a passo o processo ensino aprendizagem • comparar os resultados obtidos com os objetivos propostos • constatar progressos, dificuldades e reorientações do trabalho

  3. reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho • sua finalidade é um aspecto crucial o que avaliar, critérios, instrumentos e situação temporal • atividade complexa, que não se resume à realização de provas e atribuição de notas • os tipos de avaliação usados e a natureza das decisões adotadas dependem do referencial teórico do professor e do projeto político pedagógico (ppp)da escola

  4. Avaliação e abordagens educacionais

  5. Uma definição de avaliação escolar • apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo ensino-aprendizagem • auxilia o professor e a escola a tomarem decisões sobre suas práticas • auxilia o aluno e a família a refletirem sobre seu envolvimento no processo “A avaliação é da prática educativa e não um pedaço dela” (Paulo Freire)

  6. Tipos e funções da avaliação De uma maneira geral, há 3 tipos de avaliação associadas à suas funções DIAGNÓSTICA FORMATIVA SOMATIVA

  7. AVALIAÇÃO ANTES do ensino DURANTE o ensino DEPOIS do ensino INICIAL Coletiva: prognóstico Diferenciada: diagnóstico FORMATIVA Interativa Retroativa Pró-ativa SOMATIVA Final do processo Atribuição de notas

  8. Diagnóstica  determinar capacidades (aptidões, conhecimentos prévios, potencial de aprendizagem, desejos, etc), causas subjacentes a dificuldades de aprendizagem  ponto de partida para organização e seqüenciação do ensino  aplicada no início de uma unidade, bimestre ou ano letivo  finalidade prognóstica

  9. EXEMPLO Um pedaço de pão é comprimido por uma pessoa, entre suas mãos. A massa (a grandeza física!) do pedaço de pão aumenta, diminui ou não varia? E o volume do pão? E a densidade do pão? Explique suas respostas.

  10.  fornecer ‘feedbacks’ para o professor e aluno  localizar falhas e dificuldades  aplicada durante a instrução  comportamentos cognitivos X aprendizagem do conteúdo  padrão individual de desempenho Formativa • Caracterização dinâmica da situação educativa  professor pesquisador e ‘tomador’ de decisões • Dessa maneira, assegura-se a ‘recuperação’ do aluno durante o processo

  11. exemplo A figura mostra um pedreiro jogando um tijolo para um colega que se encontra um andar acima. Represente e identifique a(s) força(s) atuando sobre o tijolo quando ele se encontra no meio da subida.

  12. exemplo A Um jogador de futebol chuta a bola. Represente e identifique a(s) força(s) atuando sobre a bola quando ela está passando pelo ponto A de sua trajetória.

  13. Somativa  objetivo mais genérico que a formativa  determinar resultados alcançados ao final de uma unidade ou de um curso  atribuição de conceitos, notas, etc.  suas principais características são • nem tanto sua periodicidade, mas sim estar no final de uma etapa • sua maior abrangência  a maneira de entendê-la e colocá-la em prática depende do ppp e do marco teórico do professor

  14. Diagnóstica e formativa (processo) Avaliação continuada Somativa (produto) Somativa (produto) Avaliação pontual Diagnóstica e formativa (processo) Avaliação continuada X avaliação pontual (periodicidade)

  15. Instrumentos de avaliação • as escolhas dependem dos objetivos a serem medidos • das condições em que são usados • se o desempenho não for satisfatório, crie motivações, exercícios e atividades que permitam o alcance dos objetivos • o professor pode ser “construtivista” e usar provas • bem como ser ‘tradicional’ e usar auto-avaliação

  16. Avaliação Dissertativa definiçãoSérie de perguntas que exijam capacidade de estabelecer relações, resumir, analisar e julgar funçãoVerificar a capacidade de analisar o problema central, abstrair fatos, formular idéias e redigi-las vantagensO aluno tem liberdade para expor os pensamentos, mostrando habilidades de organização, interpretação e expressão análiseDefina o valor de cada pergunta e atribua pesos a clareza das idéias, para a capacidade de argumentação e conclusão e a apresentação da prova

  17. Resolução de Problemas definiçãoQuestões baseadas em situações reais ou idealizadas que exijam aplicação formal do conteúdo. funçãoVerificar a capacidade de aplicação de conceitos e leis científicas, seleção das variáveis relevantes, abstrair fatos, interpretar e elaborar gráficos, discutir relações de proporcionalidade. vantagensFacilita a atribuição de notas, elaboração relativamente fácil para o professor. Possibilita ao aluno a formalização dos conhecimentos. análiseDefina o valor de cada problema e atribua valores à conquista de cada objetivo individualmente

  18. Seminário definiçãoExposição oral para um público leigo, utilizando a fala e materiais de apoio adequados ao assunto função Possibilitar a transmissão verbal das informações pesquisadas de forma eficaz vantagensContribui para a aprendizagem do ouvinte e do expositor, exige pesquisa, planejamento e organização das informações; desenvolve a oralidade em público análiseAtribua pesos à abertura, ao desenvolvimento do tema, aos materiais utilizados e à conclusão. Estimule a classe a fazer perguntas e emitir opiniões, respeite as características individuais

  19. Trabalho em grupo definição Atividades de natureza diversa (escrita, oral, gráfica, corporal etc) realizadas coletivamente função Desenvolver o espírito colaborativo e a socialização vantagens Possibilita o trabalho organizado em classes numerosas e a abrangência de diversos conteúdos em caso de escassez de tempo análise Observe se houve participação de todos e colaboração entre os colegas, atribua valores às diversas etapas do processo e ao produto final como utilizarEm caso de haver problemas de socialização, organize jogos e atividades em que a colaboração seja o elemento principal

  20. Outros Debates, observação do professor, pequenos projetos de pesquisa, monografias, protótipos, maquetes, diários, blogs, teatro ...

  21. Etapas da avaliação 1. Formular os objetivos do ensino • Especificar a situação que permite determinar se os objetivos foram atingidos • especificar um nível mínimo de desempenho 2. Estabelecer os critérios de avaliação • As expectativas devem ser coerentes com o desenvolvimento dos alunos • estabelecer ‘graus’ de desempenho (notas, conceitos, etc) 3. Aferir os resultados de cada aluno e interpretá-los • A atitude tomada pelo professor depende da função atribuída à avaliação em sua prática pedagógica e do ppp • avaliação normativa e criterial • compartilhar os resultados com alunos, escola e família

  22. Considerações Entendendo a avaliação como um recurso de aprimoramento de indivíduos em diversos aspectos e da prática pedagógica, ela deixa de ser uma imposição e passa a ser um ato compartilhado. Por que avaliar? Estimular uma reflexão crítica, planejamento e correção de rumos Para quem avaliar? Para o próprio indivíduo (do ponto de vista pessoal, moral e intelectual) e para a sociedade O que avaliar? Competências, habilidades e conteúdos Quem avalia? Todos Como avaliar? Múltiplos instrumentos

  23. Por que a avaliação na escola ocupa tanto tempo das reuniões pedagógicas, encontros de professores, seminários, etc? Até aqui, tudo parece muito simples! Mas... • Influências que a avaliação pode ter na vida da pessoa, dentro e fora da esfera escolar e no processo educativo • muitas vezes os professores sentem-se frustados com os resultados de suas avaliações. As explicações que encontram vão desde “os alunos não querem nada com os estudos” até “a culpa é toda minha, não consegui fazê-los aprender” • A avaliação é parte de um processo amplo, que envolve responsabilidades de todos os atores envolvidos

  24. Porque há muitas controvérsias sobre temas fundamentais como, por exemplo, atribuição de notas, aprovação/retenção, inclusão/exclusão, progressão continuada, e muito mais! • Além disso, há muitas questões envolvidas no processo de ensino/aprendizagem que estão além do alcance do professor como, por exemplo, violência, desagregação familiar, pobreza, e muito mais! • Apesar de todas as dificuldades, o professor tem que ser crítico e reflexivo sobre sua prática e não aceitar passivamente nenhuma fórmula pronta. As modas (e os problemas) mudam....

  25. Bibliografia • Coll, C. Palácios, J. Machesi, A. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. Vol2, cap. 22 • Mizukami, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. • Parra, N. (org.). Didática para a escola de 1O e 2O graus. São Paulo: Pioneira, 1987. Cap.10. • MELO, M. M. (org.) Avaliação na educação. São Paulo: Editora Melo, 2007.

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