1 / 87

Hidrologia

Hidrologia. Evapotranspiração. Carlos Ruberto Fragoso Jr. http://www.ctec.ufal.br/professor/crfj/ Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves http://www.ctec.ufal.br/professor/mgn/ Ctec - Ufal. Evapotranspiração. Conceito Geral Fatores que afetam a evapotranspiração Medição da evaporação

yachi
Download Presentation

Hidrologia

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Hidrologia Evapotranspiração Carlos Ruberto Fragoso Jr. http://www.ctec.ufal.br/professor/crfj/ Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves http://www.ctec.ufal.br/professor/mgn/ Ctec - Ufal

  2. Evapotranspiração • Conceito Geral • Fatores que afetam a evapotranspiração • Medição da evaporação • Evaporação em lagos e reservatórios • Estimativa da evapotranspiração • Medição • Cálculo

  3. Conceito Geral - Evapotranspiração Evaporação (E) – Taxa de conversão da água líquida em vapor, água esta presente nosoceanos, lagos, rios e solo Transpiração (T) – parte do total evaporado para a atmosfera proveniente do solo, através das plantas

  4. Definições Vapor d’água  moléculas 10 vezes mais distantes umas das outras que na fase líquida  Calor latente de vaporização da água  Energia requerida para separá-las em MJ.kg-1 T  temperatura na superfície da água em ºC

  5. Definições Evaporação natural  trocas de moléculas de água entre o ar e a superfície livre E  diferença entre duas taxas: taxa de vaporização (função da temp.) e taxa de condensação (determinada pela pressão de vapor) Diferença nula  ar saturado (equilíbrio) em kPa T é a temperatura em ºC

  6. Definições Tão importante quando es é o seu gradiente D = des/dT em kPa.C-1 Calor sensível parte da energia radiante que atinge a superfície da terra que não é utilizada para E  aquece a atmosfera em contato com o solo  movimento ascendente H  fluxo de calor sensível (fluxo de calor por unidade de área)

  7. Transpiração no Sistema Solo Planta Atmosfera Evapotranspiração (ET) Processo simultâneo de transferência de água para a atmosfera através da evaporação (E) e da transpiração (T). Potencial (ETP) Real (ETR)

  8. Transpiração  das raízes às folhas, pelo sistema condutor, pelo estabelecimento de um gradiente de potencial desde o solo até o ar Transpiração no sistema solo planta atmosfera proporcional à resistência ao fluxo da água na planta Local de maior resistência ao fluxo O gradiente de tensão de vapor de água também favorece o fluxo Quanto mais seco estiver o ar (menor umidade relativa), maior será esse gradiente

  9. Definições ETP  Quant. de água transferida para a atmosfera por E e T, em uma unidade de tempo, de uma superfície extensa, completamente coberta de vegetação de porte baixo e bem suprida de água (Penman,1956) ETR  Quant. de água transferida para a atmosfera por E e T, nas condições reais (existentes) de fatores atmosféricos e umidade do solo. A ETR é igual ou menor que a evapotranspiração potencial (Gangopadhyaya et al, 1968)

  10. Fatores que afetam • Radiação solar • Umidade do ar • Temperatura do ar • Velocidade do vento • Tipo de solo • Vegetação (transpiração)

  11. Radiação Solar 30% 70% 26% 4% 19% evaporação ar quente 51% + 19% = 70%

  12. Radiação Solar  Radiação no topo da atmosfera (Stop) a.Ssup Stop Ssup a albedo RL St (Ssup)  Radiação incidente

  13. Radiação Solar

  14. Radiação Solar MJ.m-2.dia-1 N  insolação máxima possível em horas n  isolação medida em horas a  fração de atinge a superfície em dias encobertos (quando n=0) b  fração de atinge a superfície em dias sem nuvens (quando n = N)

  15. Radiação Solar • Quando não existem dados locais medidos que permitam estimativas mais precisas, são recomendados os valores de 0,25 e 0,50, respectivamente, para os parâmetros as e bs; • Quando a estação meteorológica dispõe de dados de insolação, a equação acima é utilizada com n medido e N estimado pela equação. Quando a estação dispõe de dados de fração de cobertura, utiliza-se o valor de n/N diretamente

  16. Radiação Solar ondas longas para a atmosfera Ln para a superfície Ln radiação líquida de ondas longas que deixa a superfície terrestre

  17. Radiação Solar MJ.m-2.dia-1 • f  fator de correção devido à cobertura de nuvens • T [ºC]  temperatura média do ar a 2 m do solo •  emissividade da superfícies • s constante (σ=4,903.10-9MJ.m-2.ºK-4.dia-1)

  18. Balanço por unidade de área RL  Radiação líquida (ondas curtas) Fluxo de calor sensível Energia usada na evaporação  Arm. temp. Energia absorvida por processos bioquímicos  Calor transferido para o solo por condução Perda associada com o mov. do ar

  19. Balanço por unidade de área RL A  energia disponível para calor latente e para o calor sensível MJ.m-2.dia-1 A = lE+H A = RL – G – S – P - Ad P Ad Geralmente negligenciados lE + H = RL – G – S – P - Ad Geralmente 2% de RL S

  20. Balanço por unidade de área Condução  principal mecanismo de transferência de calor para o solo Para flutuações diárias de temperatuta (prof. efetiva de um solo típico igual a 0,18 m) • Td é a temperatura do solo no dia que se deseja calcular a ET • T3d é a temperatura do solo 3 dias antes Por simplicidade, G pode ser considerado nulo

  21. Temperatura • Quanto maior a temperatura, maior a pressão de saturação do vapor de água no ar, isto é, maior a capacidade do ar de receber vapor • Para cada 10oC, P0 é duplicada

  22. Umidade do Ar Umidade relativa (UR)  medida do conteúdo de vapor de água do ar em relação ao conteúdo de vapor que o ar teria se estivesse saturado Onde w  massa de vapor por massa de ar e ws é a massa de vapor por massa de ar no ponto de saturação e  pressão parcial de vapor no ar e es é pressão de saturação

  23. Vento • Renova o ar em contato com a superfície que está evaporando (superfície da água; superfície do solo; superfície da folha da planta) • Vento forte  turbulência maior  transferência para regiões mais altas da atmosfera mais rápida  umidade próxima à superfície menor  aumenta taxa de E Vento  remove ar úmido da superfície onde ocorre ET  menos umidade  mais ET

  24. Vegetação e solo • A vegetação: • Controla a transpiração • Pode agir fechando os estômatos • Busca a umidade de camadas profundas do solo • Umidade do solo  uma das variáveis mais • importantes na transpiração • Solo úmido  plantas transpiram livremente  taxa de transpiração controlada pelas variáveis atmosféricas • Solo começa a secar  fluxo de transpiração começa a diminuir • Condições ideais de umidade do solo  ETP • Condições reais de umidade do solo  ETR • Solos arenosos úmidos tem evaporação maior do que • solos argilosos úmidos

  25. Determinação da evaporação e da ET Evapotranspiração Evaporação Medidas diretas Transferência de massa Temperatura Balanço de energia Radiação Equações empíricas Combinado Balanço hídrico Evaporímetros

  26. Evaporação Evaporação Relação entre a evaporação e a pressão de vapor, com a introdução do efeito do vento Transferência de massa Leva em conta a radiação solar: efetiva de ondas curtas, efetiva de ondas longas, a energia de evaporação, calor sensível por condução, características aerodinâmicas  método de Penman Balanço de energia Equações empíricas Ajuste por regressão das variáveis envolvidas evaporímetros Medida direta  tanque classe A, ... Balanço hídrico Baseia-se na equação da continuidade do lago ou reservatório

  27. Evapotranspiração Evapotranspiração Medidas diretas Lisímetros e umidade do solo ETP  Método de thornthwaite, método de Blaney-Criddle. Para determinar ET  ET = ETP .kc, onde kc  coeficiente de cultura (determinado em lisímetros) Temperatura Baseados na variável meteorológica radiação. Equação de Jesen e Haise, ... Radiação Chamada de equação de Penman  adaptar o cálculo da evaporação de superfícies livres para a superfície de interesse  ETP Combinado Balanço hídrico Para intervalos de tempo superiores a 1 semana

  28. Evaporímetros  medição direta Evaporação • Tanque classe A • Evaporímetro de Piché • Tanque Classe A • O mais usado  forma circular com um diâmetro • de 121 cm e profundidade de 25,5 cm • Construído em aço ou ferro galvanizado • Pintado na cor alumínio • Instalado numa plataforma • de madeira a 15 cm da • superfície do solo • Permanecer com água • variando entre 5,0 e 7,5 cm • da borda superior

  29. Tanque classe A Evaporação Tanque "Classe A" – US Weather Bureau • O fator que relaciona a evaporação de um reservatório e do tanque classe A oscila entre 0,6 e 0,8, sendo 0,7 o valor mais utilizado

  30. Tanque classe A Evaporação Fonte : Sabesp

  31. Tanque classe A Evaporação Tanque classe A

  32. Tanque classe A Evaporação • manutenção da água entre as profundidades • recomendadas  evita erros de até 15% • a água deve ser renovada  turbidez  evita erros • de até 5% • as paredes sofrem com a influência da radiação e da • transferência de calor sensível  superestimação da • evaporação • próximos a cultivos de elevada estatura  • subestimação da evaporação

  33. Evaporímetro de Piché Evaporação Constituído por um tubo cilíndrico, de vidro (≈ 30 cm) de comprimento e um 1 cm de diâmetro, fechado na parte superior e aberto na inferior A extremidade inferior tapada, depois do tubo estar cheio com água destilada, com um disco de papel de feltro, de 3 cm de diâmetro, que deve ser previamente molhado com água Este disco é fixo depois com uma mola. A seguir, o tubo é preso por intermédio de uma argola a um gancho situado no interior do abrigo

  34. Evaporímetro de Piché Evaporação • Piché é pouco confiável

  35. Estimativa da evapotranspiração Evapotranspiração • Medição (mais complicada) • Cálculo

  36. Lisímetros  medição direta Evapotranspiração • Lisímetro • Depósitos enterrados, abertos na parte superior, preenchidos com solo e vegetação característica • Controle das variáveis: • Peso • Medir chuva • Coletar água percolada • Coletar água escoada • Superfície homogênea

  37. Lisímetros  medição direta Evapotranspiração Precipitação no solo  drenagem para o fundo do aparelho  água é coletada e medida O depósito é pesado diariamente, assim como a chuva e os volumes escoados de forma superficial e que saem por orifícios no fundo ET calculada por balanço hídrico entre 2 dias subseqüentes ET = P - Qs – Qb – ΔV E  evapotranspiração P  chuva (medida num pluviômetro) Qs escoamento superficial (medido) Qb é o escoamento subterrâneo (medido no fundo do tanque) ΔV  variação de volume de água (medida pelo peso)

  38. Lisímetros  medição direta Evapotranspiração

  39. Lisímetros  medição direta Evapotranspiração

  40. Lisímetros  medição direta Evapotranspiração http://jararaca.ufsm.br/websites/matasul-ufsm/1ca53f95af2a6c15feea202899377cc9.htm

  41. Mais Equações de cálculo da ET Evapotranspiração • Usando a temperatura e a umidade do ar • Usando a temperatura e a radiação solar • Equações de Penmann (insolação, temperatura, umidade relativa, velocidade do vento)

  42. Métodos baseados na temperatura e radiação Evapotranspiração • Jensen Haise, Turc, Grassi, Stephens – Stewart, Makkink, Blaney-Morin, Hamon, Hargreaves, Papadakis • Estimação a partir da temperatura somente é recomendada se não houver outra opção  equação de Hargreaves provoca erros da ordem de 10 a 15%  Blaney-Criddle diminui estes erros

  43. Cálculo da ETP  baseado na temperatura Evapotranspiração Thornthwaite: empírica, caracterizada por um único fator, a temperatura média. Foi desenvolvida para climas temperados (inverno úmido e verão seco) E = c.Ta t = temperatura de cada mês ºC T = temperatura média ºC Blaney-Criddle: também utiliza a temperatura média e horas do dia com insolação, para regiões semi-áridas ETP=(0,457.T + 8,13).p ET = ETP.kc p = % luz diária kc = é o coeficiente de cultura.

  44. Cálculo da ETP  baseado na temperatura Evapotranspiração

  45. Thornthwaite Evapotranspiração Para estimar evapotranspiração potencial mensal T = temperatura média do mês (oC) a = parâmetro que depende da região I = índice de temperatura j  cada um dos 12 meses do ano Tj temperatura média de cada um dos 12 meses

  46. Exemplo Evapotranspiração Calcule a evapotranspiração potencial mensal para o mês de Agosto de 2006 em Porto Alegre onde as temperaturas médias mensais são dadas na figura abaixo. Suponha que a temperatura média de agosto de 2006 tenha sido de 15,3°C

  47. Exemplo Evapotranspiração O primeiro é o cálculo do coeficiente I a partir das temperaturas médias obtidas da tabela. O valor de I é 96. A partir de I é possível obter a= 2,1. Com estes coeficientes, a evapotranspiração potencial é: Portanto, a evapotranspiração potencial estimada para o mês de agosto de 2006 é de 53,1 mm/mês.

  48. Equações combinadas Evapotranspiração • Penman  evaporação • Christiansen • Van Bavel • Penman - Monteith  ampliação de • Penmanpara • ETR de uma • superfície • vegetada

  49. Penman Evapotranspiração • Combina • poder evaporante do ar (temperatura, umidade, velocidade do vento) • poder evaporante da radiação

  50. Penman - Monteith Evapotranspiração Penman + introdução de um fatores de resistência que leva em consideração o stress de umidade da vegetação e do solo Analogia com a resistência elétrica

More Related