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Continuação sobre Finlândia e Suécia

Continuação sobre Finlândia e Suécia. Reformas do início do século XIX na Suécia: Reforma e Produtividade no Campo. Reforma agrária

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Continuação sobre Finlândia e Suécia

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Presentation Transcript


  1. Continuação sobre Finlândia e Suécia

  2. Reformas do início do século XIX na Suécia: Reforma e Produtividade no Campo • Reforma agrária • recorte de terras visava a distribuição equitativa de terras férteis, próximas às aldeias, resultando em estrutura agrária recortada (pequenas extensões de terras descontinuadas). Reforma procurou tornar terras contínuas para aumentar a produtividade. Implicou deslocamento das casas para as terras e mudança na estrutura das aldeias • Reforma agrária resultou na adoção de novas técnicas • Plantio de batatas, adequadas ao solo • Conseqüências: • Crescimento da produtividade e expansão da fronteira agrícola (terra agriculturável mais do que dobrou em 100 anos) • Excedente alimentar tem como conseqüência urbanização, dedicação de mdo à exploração de florestas e exportações de alimentos • Aumento da demanda de bens industriais, produzidos em outros países

  3. Industrialização na Suécia: Antecedentes • Reforma agrária • Sistema educacional • Manufatura

  4. Sistema educacional • Universidades estabelecidas no século XV e XVII se tornaram mais técnicas (reduzindo a ênfase em Direito e Filosofia) – criação de novas escolas técnicas no século XIX • Criação da escola pública obrigatórias em 1842 • Criação da Real Academia da Ciência e da Associação Sueca de Mestres Ferreiros • Criação de jornais para a divulgação de técnicas • Financiamento de viagens de estudo, migração de técnicos • Suécia mantinha os fundamentos de uma indústria moderna de engenharia por 1850

  5. Artesanato • Fabricação a partir de técnicas de artesanato • Inverno tradicionalmente dedicado a fabricação de peças • Crescimento populacional e excedente agrícola resultante da reforma do campo (primeira metade século XIX) – especialização produtiva • Intermediários de comércio compravam produção

  6. Industrialização (Final do Século XIX) • Demanda • Forte crescimento das exportações de cereais e madeira • Crescimento da demanda interna • Tecnologia • Mudanças exógenas • Mudanças no sistema de inovação • Sistema bancário

  7. Demanda: Exportações • Cereais • Importador, em 1820, 40 mil barris, em 1840, para 4 milhões de barris, em 1870 • Queda na oferta da Europa e aumento da demanda inglesa • Revolução industrial • Guerra da Criméia • Flexibilidade da demanda determinada pela reforma no campo e surgimento de inovações que possibilitavam o incremento da produtividade • Fim determinado em 1890 com a entrada dos EUA

  8. Demanda: Exportações • Madeira • Menos de 200,000 m3, em 1830s, para 4,800,000 m3 em 1890s • Aumento da demanda britânica – toras para esteio de minas e madeira serrada • Fim da preferência inglesa para o Canadá • Dificuldade de expansão da produção norueguesa • Mudança na estrutura de propriedade – concessão de terras de propriedade privada de algumas florestas, permitindo a exploração • Inovações tecnológicas como a serra a partir de motor a vapor • Importação de capitais noruegueses

  9. Demanda de exportações: Papel e Celulose • Exportações de papel e celulose começaram no final do século XIX. Em 1913, Suécia era a maior exportadora • Expansão diferente daquela da madeira serrada – necessidade de capital e tecnologia

  10. Demanda Doméstica • Secundária em relação a exportações • Crescente em relação ao desenvolvimento • Estabelecimento de infra-estrutura – forte impacto das ferrovias • Bens intermediários: Metal e madeira • Mudança nas tendências de política: fechamento dos mercados e substituição de importações • Tarifas sobre bens finais e intermediários atingiram 15% do V.A. • Especulação: será que o timing foi favorável – expansão agrícola em mercado aberto – aquisição de capacitações e possibilidade de substituição de importações

  11. Tecnologia • Importância das mudanças tecnológicas exógenas • Produção de aço requeria utilização de madeira. Estado controlava a produção para evitar o uso desordenado das florestas – processo Bessemer substitui madeira por carvão – processo Thomas viabiliza a produção de aço a partir do minério de ferro pela possibilidade de extrair o fósforo do minério (especificidade sueca) • Desenvolvimento das indústrias mecânicas e de engenharia possibilitado pelas inovações – surgimento das grandes empresas suecas Ericsson, Alfa Laval, ASEA (today ABB), AGA, Nobel, and SKF • Anos 1880 – crescimento de 66% da mão de obra industrial

  12. Ciência e Tecnologia • Instalação das universidades técnicas em princípios do sec. XIX. Crescimento das universidades tradicionais • Troca do sistema de guildas (extinto em 1848( por colégios técnicos em várias cidades • Criação a partir de 1850 • 35 no final do XIX e 66 em 1910 • Resultados • O número de engenheiros com alta educação: 700–800 em 1850 - 2000 nos 1890s. • Engenheiros de nível secundários: 2000 no final do XIX • Os principais empresários foram educados nas universidades técnicas ou tiveram seus estudos fora da Suécia financiados pelo governo – Ex: companhia telefônica Ericsson foi educado na Alemanha financiado pelo governo

  13. Outras Reformas Institucionais • Criação dos bancos comerciais a partir da construção das ferrovias – necessidade de emissão de bônus do governo e sua negociação no exterior a partir de casas de comércio que vieram a adquirir capacidade de financiamento – fundamental para a montagem da indústria posteriormente

  14. Indústria de Exploração de Florestas

  15. Quadro Geral • Mudanças na demanda são alcançadas mediante uso de tecnologia já conhecida e alguma introdução de máquina a vapor • Sem mudança na organização territorial – mantida alguma importância dos moinhos d’água e transporte ainda é aquático • Mudança na localização é obtida quando da introdução das ferrovias • Crescimento da produção dos moinhos se reduz pela concorrência por matéria prima da indústria de papel e celulose • Esgotamento parcial das florestas • 1903 – legislação exigindo a reconstituição das florestas • Depressão dos anos 20 resultou: • concentração da indústria de papel e celulose – fim das pequenas empresas familiares • surgiu a empresa florestal integrada com operações em papel e celulose, madeira bruta, madeira serrada, placas de madeira • Anos 60 a 70 – retomada da indústria – grandes ganhos de produtividade interrompidos com a crise do petróleo • Retomada dos 80 – internacionalização do setor

  16. Dados Gerais • Mais de 60% da Suécia cobertos com florestas • Produtos de madeira serrada 6,9% do VA e 7,6% do emprego, celulose e papel 8,6% e 7,1%, respectivamente – 9% e 12% do comércio mundial desses produtos (1990) • Fazer reparo que isto deve ter diminuído

  17. Processo de integração • Em 1990, as grandes empresas de celulose e papel haviam se transformado em grandes conglomerados do ramo de exploração de florestas – Störa, Assi-Döman, SCA e MoDo • Intensivo em tecnologia 4% dos investimentos eram em P&D (1990) • Integração em novas indústrias e diversificação – um exemplo é o surgimento do IKEA • Argumento sobre a continuidade do crescimento da demanda desses segmentos – na verdade, como produtos siderúrgicos, o centro da demanda deverá ser a Ásia • A existência de um cluster de conhecimento que permite o aumento da produtividade no processo de plantio e extração de madeira e o surgimento constante de novos produtos é provavelmente o grande ativo da indústria escandinava

  18. Alguns elementos do cluster de conhecimento • Relação universidade-empresa – especialização de cursos na área com formação de pessoal diretamente associado à tecnologia de madeira • Provisão de orçamento para as universidades • Departamentos de universidades voltados para este tipo de pesquisa e financiados pela indústria • Instituto de Pesquisa Tecnológica de Madeira – instituto privado voltado e financiado pelo setor – 80 pessoas

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