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FILOSOFIA MODERNA 3 º bimestre Profª MÁRCIA FABIANI marciafabiani@hotmail AULA 16

COLÉGIO CAESP – EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Almirante Barroso, 1086 – Fone/Fax (045) 3523.2887 – CEP 85851-010 Foz do Iguaçu – PR – Brasil - www.caesp.com.br - e-mail:caesp@caesp.net. FILOSOFIA MODERNA 3 º bimestre Profª MÁRCIA FABIANI

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FILOSOFIA MODERNA 3 º bimestre Profª MÁRCIA FABIANI marciafabiani@hotmail AULA 16

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Presentation Transcript


  1. COLÉGIO CAESP – EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIORua Almirante Barroso, 1086 – Fone/Fax (045) 3523.2887 – CEP 85851-010Foz do Iguaçu – PR – Brasil - www.caesp.com.br - e-mail:caesp@caesp.net • FILOSOFIA MODERNA • 3º bimestre • Profª MÁRCIA FABIANI marciafabiani@hotmail.com AULA 16

  2. Teoria do ConhecimentoImmanuel Kant (1724-1804)

  3. Estátua de Immanuel Kant em Königsberg • Nasceu em 1724 em Könisberg, na Prússia Oriental. • Könisberg, foi a cidade onde viveu, onde estudou e onde ensinou. • Começou por estudar matemática e ciências naturais. • Mais tarde dedicou-se à filosofia. • Morreu em 1804, na terra natal, com 80 anos.

  4. Obras de destaque da Filosofia Kantiana • Epistemologia - Crítica da Razão Pura (1781) Prolegômenos e a toda a Metafísica Futura (1783) • Ética - Crítica da Razão Prática (1788) Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785) • Estética - Crítica da Faculdade de Julgar (1791) • Filosofia da Religião - A Religião nos Limites da Simples Razão (1793)

  5. Temas principais da filosofia do conhecimento de Kant • Método da “crítica” • Dupla ordem de realidades: Fenômeno e Noumeno • Doutrina das formas apriori da sensibilidade (espaço e tempo) • Doutrina das formas aposteriori do entendimento (categorias ou conceitos puros)

  6. Immanuel Kant ou Emanuel Kant é geralmente considerado como o último grande filósofo dos princípios da era moderna, indiscutivelmente um dos seus pensadores mais influentes. • Ele operou, na epistemologia, UMA SÍNTESE ENTRE: • o Racionalismo de Descartes e Leibniz, onde impera a forma de raciocínio e • a tradição empírica inglesa (de Hume, Locke, que valoriza a indução). • O problema do conhecimento é examinado na Crítica da Razão Pura (1781); • A Crítica da Razão Prática (1788) analisa a problema da moral. • E a Crítica da Faculdade de Julgar (1790) estuda a beleza natural e artística e o pensamento biológico.

  7. Idealismo Transcendental: - pelo qual considera que todos nós trazemos formas e conceitos apriori (aqueles que não vêm da experiência) para a experiência concreta do mundo, os quais seriam de outra forma impossíveis de determinar. A questão do método e da busca de fundamentos seguros para o conhecimento é um problema para Kant.

  8. Problema do Conhecimento Crítica da Razão Pura • Método: busca do conhecimento seguro de uma ciência. • Questão: na medida em que há razão nas ciências, algo nelas tem que SER CONHECIDO A PRIORI, isto é, ISOLADAMENTE e sem se mesclar com qualquer outra fonte. • Matemática e Física são exemplos de dois conhecimentos teóricos da razão que determinam seus objetos de uma forma a priori e alcançaram o conhecimento seguro de uma ciência.

  9. Qual é o sentido da Crítica à Razão para Kant? "Só a crítica pode cortar pela raiz o materialismo, o fatalismo, o ateísmo, a incredulidade dos espíritos fortes, o fanatismo e a superstição, que se podem tornar nocivos a todos e, por último, também o idealismo e o ceticismo, que são sobretudo perigosos para as escolas e dificilmente se propagam no público.“ (CRP) A crítica se contrapõe a um tipo de dogmatismo, em que o uso da razão não se submete a uma crítica precedente da sua própria capacidade. “A crítica não é contraposta ao procedimento dogmático da razão no seu conhecimento puro como ciência (...), mas sim ao dogmatismo, isto é, à pretensão de progredir apenas com um conhecimento puro a partir de conceitos (o filósofo) segundo princípios há tempo usados pela razão, sem se indagar contudo de que modo e com que direito chegou a eles.” (CRP)

  10. Resumindo: o que conduziu Kant à IDEIA CRÍTICA não foi a rejeição das conclusões metafísicas, mas sim, a consciência da incerteza dessas conclusões e da fraqueza dos argumentos em que assentavam. “O assunto desta crítica da razão pura especulativa consiste naquela TENTATIVA DE TRANSFORMAR O PROCEDIMENTO TRADICIONAL DA METAFÍSICA E PROMOVER ATRAVÉS DISSO UMA COMPLETA REVOLUÇÃO DA MESMA, segundo o exemplo dos geômetras e investigadores da natureza.” (CRP)

  11. Como é possível Conhecer? • Há duas formas de conhecimento: • Empírico ou aposteriori (dados oferecidos pela experiência). A EXPERIÊNCIA SENSÍVEL POR SI SÓ JAMAIS PRODUZ JUÍZOS NECESSÁRIOS E UNIVERSAIS. • Puro ou apriori (não depende de nenhuma experiência sensível e distingue-se do conhecimento empírico pela universalidade e necessidade. TODAS AS VEZES EM QUE SE ESTÁ DIANTE DESSE TIPO TEM-SE UM CONHECIMENTO PURO OU APRIORI. Por exemplo na proposição “a linha reta é a distância mais curta entre dois pontos”. Nessa proposição nada se afirma a respeito de determinada linha reta, mas de qualquer linha reta (universalidade); por outro lado, não se declara que a linha reta é a mais curta em certas condições, mas sem quaisquer condições (necessidade).

  12. Conhecimento: analítico e sintético Juízo Analítico: O PREDICADO JÁ ESTÁ CONTIDO NO SUJEITO de tal forma que o juízo em questão consiste apenas em um processo de análise, através do qual se extrai do sujeito aquilo que já está contido nele. Ex: OS CORPOS SÃO EXTENSOS Juízo Sintético: une o conceito expresso pelo predicado ao conceito do sujeito, constituindo o único tipo de juízo que enriquece o conhecimento. Ex: TODOS OS CORPOS SE MOVIMENTAM

  13. Os três Tipos de Juízos Juízos Analíticos: não teriam maior interesse para a teoria da ciência, pois, embora universais e necessários, não representam nenhum enriquecimento do conhecimento. São tautológicos. Juízos sintéticos aposteriori: também carecem de importância, pois por depender da experiência são contingentes e particulares. Juízos sintéticos apriori: Universais e necessários; enriquece e faz progredir o conhecimento porque independem da experiência. É o juízo sobre o qual se funda a ciência.

  14. Problemas • Como são possíveis os juízos sintéticos apriori na matemática? • Como são possíveis os juízos sintéticos apriori na física? • São possíveis os juízos sintéticos apriori na metafísica?

  15. Kant solucionou esses problemas mediante uma revolução (semelhante à de Copérnico na astronomia) no modo de encarar as relações entre o conhecimento e seu objeto. • A revolução consistiria em, em vez de admitir que a faculdade de conhecer se regula pelo objeto, mostrar que O OBJETO SE REGULA PELA FACULDADE DE CONHECER. • A Filosofia deveria, então, investigar a possível existência de certos princípios apriori, que seriam responsáveis pela síntese dos dados empíricos. • Estes, por sua vez, deveriam ser encontrados nas duas fontes de conhecimento, que seriam a SENSIBILIDADE E O ENTENDIMENTO.

  16. Na CRP, Kant mostra que tempo e espaço são formas fundamentais de percepção (formas da sensibilidade) que existem como ferramentas da mente, mas que só podem ser usadas na experiência. • Tente imaginar alguma coisa que existe fora do tempo e que não tem extensão no espaço. A mente humana não pode produzir tal ideia. • NADA PODE SER PERCEBIDO EXCETO ATRAVÉS DESTAS FORMAS, e os limites da física são os limites da estrutura fundamental da mente. • Assim, já vemos que não podemos conhecer fora do espaço e do tempo.

  17. Faculdades:Sensibilidade – Entendimento - Razão “O nosso conhecimento procede de duas fontes fundamentais do espírito: a primeira é o poder de receber representações (receptividade ou sensibilidade) a segunda, o de conhecer por meio dessas representações (espontaneidade dos conceitos ou entendimento). Pela primeira um objeto é-nos dado, pela segunda, ele é pensado. Intuições e conceitos constituem os elementos de todo o nosso conhecimento de maneira que um sem o outro, podem dar conhecimento”. (CRP)

  18. Espaço e Tempo • São duas as formas apriori da sensibilidade: Espaço e Tempo. São apriorísticas e, portanto, independentes da experiência sensível. Espaço: não é porque o sujeito cognoscente percebe as coisas como exteriores a si mesmo e exteriores umas à outras que ele forma a noção de espaço; ao contrário, é porque possui o espaço como uma estrutura inerente à sua sensibilidade que o sujeito pode perceber os objetos como relacionados espacialmente. Se pode abstrair todas as coisas que estão no espaço, mas não se pode abstrair o próprio espaço. Tempo: A argumentação em relação ao tempo é fundamentalmente a mesma: a simultaneidade das coisas e sua sucessão não poderiam ser percebidas se a representação do tempo não lhes servisse de fundamento; acrescente-se a isso o fato de que todas as coisas que se enquadram dentro do tempo podem desaparecer, mas o próprio tempo não pode ser suprimido.

  19. Espaço e tempo representam as condições sem as quais é impossível conhecer. Além das formas da sensibilidade, espaço e tempo, Kant afirma haver também o entendimento, que seria uma faculdade da razão. É o entendimento que nos fornece as categorias com as quais podemos operar as sínteses do diverso da experiência.

  20. DEUS PARA KANT • Deus, para Kant, está além da razão. • Pela razão não se pode chegar a Ele. • DESPERSONIFICAR DEUS; • A crença religiosa verdadeira conformável a este requerimento da razão prática é a crença em Deus:1 - como Criador onipotente do Céu e da terra, ou seja, como Legislador santo moralmente [poder legislativo];2 - como Preservador da raça humana, seu benevolente Governante e Guardião moral [poder executivo];3 - como Administrador de Suas próprias leis santas, ou seja, como Juiz justo [poder judiciário].

  21. A Revolução Copernicana de Kant • Kant denominou a filosofia crítica de “ idealismo transcendental".

  22. Resumindo: Antes era o objeto que focava todas as atenções, subvertendo a relação ativa do conhecimento; agora é o sujeito ou as suas estruturas que se tornam o centro privilegiado da relação. Nesta nova fase será o mundo dos objetos que terá de tomar como referência central o sujeito. Kant chama-nos a atenção para a importância do objetos no mundo mas, simultaneamente, dá uma importância decisiva às intuições intelectuais não podendo, no entanto, nenhuma das partes, por si só, fornecer-nos o conhecimento.

  23. O Impasse Metafísico • “... das coisas conhecemos apriori somente o que nós mesmos colocamos nela.” • Tal conclusão gera um aparente impasse, qual seja: jamais podemos ultrapassar os limites da experiência possível o que é justamente a ocupação da metafísica. • Kant resolve o problema da seguinte maneira: “Ora, quando se admite que o nosso conhecimento de experiência se guie pelos objetos como coisas em si mesmas, ocorre que o incondicionado de maneira alguma pode ser pensado sem contradição; se contrariamente quando se admite que a nossa representação das coisas como nos são dadas se guie não por estas como coisas em si mesmas, mas que este objetos, como fenômenos, muito antes se guiem pelo nosso modo de representação, ocorre que a contradição desaparece [...].”

  24. Os limites do Conhecimento Não podemos conhecer o que ultrapassa os limites da experiência, ou seja só podemos conhecer os fenômenos (os objetos tal como nos são dados e nunca as coisas em si). Nos domínios da metafísica é possível pensar, mas não é possível conhecer. • Qual é a distinção que Kant estabelece para resolver o problema dos objetos que ultrapassam os limites da experiência possível? A distinção fenomeno / Noumeno

  25. O sujeito pode conhecer apriori unicamente os fenômenos, mas não as coisas em si, ou seja, em linguagem kantiana, os noumenos.  • uma coisa é a realidade tal como ela é, e outra coisa é a maneira como essa mesma realidade aparece diante de mim enquanto sujeito do conhecimento.

  26. A realidade, tal como ela é, em sua essência (noumeno) é incognoscível, ou seja, não podemos conhecê-la. • Contudo, eu posso conhecer o modo como ela me aparece (fenômeno), posto que o modo de seu aparecimento não dependerá só dela, mas de mim também. • Portanto, jamais conhecemos as coisas em si (noumeno), mas somente tal como elas nos aparecem (fenômenos).

  27. MORAL EM KANT • definir o que se deve fazer, o que deve acontecer; •  formular para a moral leis universais como as do conhecimento científico. • O legislador supremo da moralidade é a razão humana.

  28. princípio formalista: o que interessa na moralidade de um ato é o respeito à própria lei moral, e não os interesses, fins ou consequências do próprio ato. • Uma boa vontade, guiada pela razão age em função de um IMPERATIVO CATEGÓRICO (DEVER ). •  “age só segundo a máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal”. • Essa lei está atada à razão pura prática. Todo sujeito é racional (tem raciocínio lógico), por isso tem condição de sujeito moral, dotado de normas. Exercer uma ação contrária levaria ao absurdo. 

  29. ATIVIDADES • Qual a solução de Kant para o problema do conhecimento apresentado aqui? • Se o incondicionado (as coisas em si) não podem ser conhecidas como é possível pensar nelas? • Depois de traçar estes limites ao conhecimento, como é possível falarmos de Deus, alma e mundo? • Diferencie Fenômeno de Noumeno. • Explique o que é a Crítica da Razão Pura.

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