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Química Aplicada - 2011/2012

Química Aplicada - 2011/2012. Professor Valentim Nunes, Departamento de Engenharia Química e do Ambiente email: valentim@ipt.pt Gabinete: J207 – Campus de Tomar Pág. Web: http://www.docentes.ipt.pt/valentim/ensino/qaem.htm. Ligação Química.

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Química Aplicada - 2011/2012

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  1. Química Aplicada - 2011/2012 Professor Valentim Nunes, Departamento de Engenharia Química e do Ambiente email: valentim@ipt.pt Gabinete: J207 – Campus de Tomar Pág. Web: http://www.docentes.ipt.pt/valentim/ensino/qaem.htm

  2. Ligação Química O conceito de configuração electrónica e o desenvolvimento da Tabela Periódica permitiu aos químicos uma base lógica para explicar a formação de moléculas e outros compostos. A explicação de Lewis é que os átomos reagem de forma a alcançar uma configuração electrónica mais estável (correspondendo à configuração de um gás nobre. O que é uma ligação química? É o conjunto de forças que mantém os átomos unidos entre si, dando origem a moléculas. Em todos os tipos de ligação química as forças de ligação são essencialmente electrostáticas (ou de Coulomb), i.é., forças entre cargas eléctricas.

  3. Tipos de Ligação Química  Ligação iónica  Ligação covalente  Ligação metálica

  4. Representações de Lewis Numa ligação química só intervêm os electrões de valência, ou seja, os electrões da camada mais externa do átomo. Para os representar utilizamos as representações de Lewis ou notação de Lewis. Consistem no símbolo do elemento (que representa o núcleo mais as camadas internas, ou cerne do átomo) e um ponto (dot) por cada electrão de valência. Exemplos: metais alcalinos: Li; Na oxigénio: O carbono: C halogéneos: F

  5. Representações de Lewis Os elementos de transição têm camadas internas incompletas e não podemos (em geral) escrever a notação de Lewis para estes elementos.

  6. Ligação iónica A ligação iónica é característica dos elementos dos Grupos 1 e 2 e dos halogéneos e oxigénio. As ligações iónicas formam-se quando um elemento com baixa energia de ionização cede um electrão a um elemento com elevada afinidade electrónica. Exemplo: LiF (fluoreto de lítio) Li Li+ + e- ionização do lítio F + e- F -aceitação do electrão pelo flúor Li+ + F- LiF formação do composto iónico

  7. Formação de um sólido iónico (NaCl) Iões com cargas opostas são atraídos um para o outro por forças electrostáticas. Estas forças definem a ligação iónica. O conjunto de ligações iónicas entre iões vizinhos, Na+ e Cl- conduzem à formação do sólido iónico. Os iões permanecem juntos devido à atracção electrostática:

  8. Energética da formação de ligações iónicas A estabilidade de um composto iónico depende da interacção de todos os iões. Energia de rede: é a energia necessária para dissociar completamente um mole de composto iónico sólido nos seus iões no estado gasoso. NaCl(s) Na+(g) + Cl-(g) U = +787 kJ/mol Esta energia não pode ser medida directamente, mas pode ser obtida a partir de um ciclo de Born-Haber, que mostra todos os passos que contribuem para a energia total da reacção de formação do composto iónico.

  9. Energética da formação de ligações iónicas O Ciclo de Born-Haber relaciona a energia de rede com a energia de ionização, afinidade electrónica e outras propriedades atómicas e moleculares.

  10. Ciclo de Born-Haber Cl(g) + e- Cl-(g) -348.6 kJ/mol Na(g) Na+(g) + e- 495.8 kJ/mol Na+(g) + Cl-(g) NaCl(s) H = ? 1/2 Cl2(g) Cl(g) 122 kJ/mol Na(s) Na(g) 107.3 kJ/mol Na(s) + 1/2 Cl2(g) NaCl(s) Htotal = -411 kJ/mol H1 + H2 + H3 + H4 + H5 = Htotal H5 = -787 kJ/mol Urede = + 787 kJ/mol

  11. Energia de rede de sólidos iónicos Urede/kJ.mol-1 Tfusão/°C__________________________LiCl 853 801LiF 1036 845MgO 3791 2800___________________________

  12. Ligação covalente Ligação covalente: é uma ligação na qual electrões são partilhados por dois átomos. O comprimento e força da ligação química resultam do equilíbrio devido à repulsão entre cargas iguais e atracção entre cargas opostas.

  13. Comprimento da ligação covalente Define-se comprimento da ligação como sendo a distância entre os núcleos de dois átomos ligados numa molécula.

  14. Estruturas de Lewis Ligação no H2: H + H H H Ligação no F2: F + F F F ou F-F Electrões não envolvidos na ligação: pares isolados ou não-ligantes Par ligante Regra do Octeto: Qualquer átomo, excepto o hidrogénio, tem tendência a formar ligações até ficar rodeado por oito electrões de valência (válido para elementos do 2º período).

  15. Ligações duplas e triplas

  16. Energia de dissociação da ligação A energia de dissociação da ligação é a energia necessária para quebrar essa ligação.

  17. Electronegatividade No caso do hidrogénio, H2; os electrões são igualmente partilhados pelos dois núcleos. A situação é diferente por exemplo para o HCl ou HF. Os electrões passam mais tempo na vizinhança de um dos átomos. Ligação covalente polar Electronegatividade (EN):medida da capacidade de um átomo atrair para si os electrões partilhados numa ligação.

  18. Escala de Pauling de electronegatividades

  19. Previsão do carácter da ligação Se EN < 2.0 a ligação é covalente polar; Se EN ~ 2.0 tem 50 % de carácter iónico; se EN > 2.0 então a ligação é predominantemente iónica. Se EN = 0, a ligação é covalente apolar ( 0% de carácter iónico).

  20. Propriedades de compostos covalentes e iónicos Compostos covalentes: geralmente gases, líquidos ou sólidos de baixo ponto de fusão Compostos iónicos: sólidos de ponto de fusão elevado. Propriedade NaCl CCl4 Aspecto sólido branco líquido incolor Tfusão/ °C 801 - 23 Tebulição/ °C 1413 76.5 solubilidade em H2O elevada bastante baixa Condutividade eléctrica sólido mau mau fundido bom mau

  21. Estruturas de Lewis para moléculas poliatómicas 1)Escrever o esqueleto estrutural do composto. Em geral o átomo menos electronegativo ocupa posição central. H e F ocupam sempre posições terminais 2) Contar o número total de electrões de valência. Para aniões poliatómicos adicionar o número de cargas negativas. Para catiões subtrair. 3) Desenhar uma ligação covalente simples entre o átomo central e cada um dos átomos em redor. Completar o octeto dos átomos ligados ao átomo central. 4) Se a regra do octeto não for verificada para o átomo central experimentar ligações duplas ou triplas entre o átomo central e os átomos em redor.

  22. Exemplos Praticar: NF3; CS2; HNO3

  23. Carga formal Chama-se carga formal de um átomo à diferença entre o número de electrões de valência num átomo isolado e o número de electrões atribuído a esse átomo numa estrutura de Lewis.  Para moléculas neutras a soma das cargas formais tem de ser zero. Para iões a soma tem de igualar a carga do ião.  Estruturas de Lewis com menores cargas formais são mais prováveis  Estruturas de Lewis mais prováveis quando as cargas negativas estão situadas nos átomos mais electronegativos.

  24. Ressonância Estruturas de ressonância: cada uma das duas ou mais estruturas de Lewis para uma molécula particular. Híbridos de ressonância

  25. Excepções à regra do octeto BeH2 : H-Be-H Moléculas com número ímpar de electrões, nunca satisfazem a regra do octeto: Octeto expandido (a partir do 2º período da Tabela Periódica)

  26. Geometria molecular Forma como os átomos numa molécula se orientam no espaço. A geometria de uma molécula pode afectar as propriedades físicas e químicas, como o ponto de fusão, ebulição, densidade, etc. O modelo mais simples é baseado na estruturas de Lewis: VSEPR (valence shell electron-pair repulsion) Modelo de Repulsão dos Pares Electrónicos da Camada de Valência: a geometria de uma molécula é determinada pela minimização das repulsões entre os pares de electrões da camada de valência.

  27. Moléculas com átomo central sem pares isolados

  28. Moléculas em que o átomo central tem pares isolados Repulsão par isolado- par isolado- par ligante- -par isolado -par ligante -par ligante

  29. + + + + + + + + + + + + _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Momentos dipolares _ + + _ + _ + _ Moléculas polares orientam os seus centros de carga na direcção do campo eléctrico aplicado. F2, O2, etc.. são moléculas apolares. HCl, NO, etc.. são moléculas polares

  30. Geometria e polaridade O momento dipolar é uma grandeza vectorial e é definido como o produto da carga, Q, pela distância, r, entre as cargas:  = Q r 1 D = 3.336 10-30 C.m Molécula geometria (D)HF linear 1.92HBr linear 1.08H2O angular 1.87NH3 piramidal 1.46SO2 angular 1.60CO2 linear 0

  31. Ligação metálica Teoria do electrão livre de Drude e Lorentz. Metais: possuem elevada condutibilidade térmica e eléctrica brilho considerável maleabilidade e ductilidade

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