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Recursividade e Iteração (cont.) Processamento de Texto

Recursividade e Iteração (cont.) Processamento de Texto. Pedro Barahona DI/FCT/UNL Abril 2005. Recursividade para Resolução de Problemas. A recursividade pode ser usada na resolução de problemas, difíceis de resolver por outras técnicas de programação.

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Recursividade e Iteração (cont.) Processamento de Texto

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  1. Recursividade e Iteração (cont.) Processamento de Texto Pedro Barahona DI/FCT/UNL Abril 2005 Recursividade e Iteração

  2. Recursividade para Resolução de Problemas • A recursividade pode ser usada na resolução de problemas, difíceis de resolver por outras técnicas de programação. • Tal é o caso das “Torres de Hanoi”: dadas três torres (estacas) pretende-se passar uma “pirâmide” de peças ordenadas de uma torre para outra, movendo-se uma peça de cada vez, para o topo de uma torre encimada por uma peça menor. Recursividade e Iteração

  3. Torres de Hanoi - Recursividade • Apesar de aparentemente complicado, este problema tem uma solução recursiva simples. • Para passar n peças de uma torre (A) para outra (C) • Passar n-1 peças da torre inicial (A) para a torre livre (B) • Mover a última peça, para a torre final (C) • Passar as n-1 peças da torre B para a torre final (C). Recursividade e Iteração

  4. Torres de Hanoi: Movimentos Necessários • Baseados nesta resolução recursiva podemos • Determinar o número de movimentos necessários • Determinar os movimentos necessários • O número de movimentos necessários é bastante simples de determinar, na versão recursiva hanoi_count(n) = hanoi_count(n-1)+1+ hanoi_count(n-1) • Neste caso, pode-se evitar a dupla recursividade (ver adiante) de uma forma muito simples hanoi_count(n) = 2*hanoi_count(n-1) + 1 • Finalmente, há que especificar a condição de paragem (n=1) hanoi_count(1) = 1 Recursividade e Iteração

  5. Torres de Hanoi: Movimentos Necessários • Um programa Octave para resolver o programa é imediato function c = hanoi_count(n) if n == 1 c = 1; else c = 2*n_hanoi_count(n-1)+1; end; endfunction; • De notar o aumento exponencial do número de movimentos necessários Recursividade e Iteração

  6. T = [3,1,1] Torres de Hanoi • O problema propriamente dito pode ser resolvido com base num vector T, com 3 números, correspondentes ao número de peças em cada uma das torres. • Notar que não é necessário indicar o tamanho de cada peça, porque o algoritmo nunca coloca uma peça sobre uma menor! • O movimento de uma só peça da torre A para a torre B, usado no corpo da recursão e na sua terminação, pode ser feito com uma função auxiliar, move_hanoi(T,A,B), especificada da forma óbvia (tira uma peça de A e aumenta em B). Recursividade e Iteração

  7. Torres de Hanoi function T = hanoi(T,N,A,B) % move N peças de A para B if N == 1 T = hanoi_move(T,A,B); % move a peça de A para B else C = 6-A-B; % C é a outra torre! T = hanoi(T,N-1,A,C); % move N-1 peças de A para C T = hanoi_move (T,A,B);% move 1 peça de A para B T = hanoi(T,N-1,C,B); % move N-1 peças de C para B end; endfunction; function T = hanoi_move(T,A,B) T(A) = T(A) - 1; T(B) = T(B) + 1; disp(T); endfunction; Recursividade e Iteração

  8. hanoi(_,2,1,3) move(_,1,2) hanoi(_,3,1,2) hanoi(_,2,3,2) hanoi(_,2,2,1) move(_,2,3) hanoi(_,3,2,3) hanoi(_,2,1,3) Torres de Hanoi • O funcionamento do programa pode ser visto com a chamada >> hanoi([4,0,0],4,1,3); 4 0 0 3 1 0 2 1 1 2 0 2 1 1 2 2 1 1 2 2 0 1 3 0 0 3 1 0 2 2 1 1 2 2 1 1 2 0 2 1 1 2 0 1 3 0 0 4 move(_,1,3) Recursividade e Iteração

  9. Recursão e Iteração • Em geral, uma função ou procedimento definidos recursivamente podem-no ser tambem de uma forma iterativa (através de ciclos). • Em geral, a definição recursiva é mais “declarativa” na medida em que explicita o que se pretende obter e não a forma como se obtem (ou seja, um determinado programa que é usado). • Por outro lado, uma definição iterativa, embora não permita uma compreensão tão imediata, é geralmente mais eficiente, já que as instruções de programação de baixo nível para a iteração são mais eficientes que as de chamadas de funções. • No entanto, estas diferenças são geralmente pouco importantes, excepto em casos de recursão múltipla, em que a ineficiência pode ser “catastrófica”. Recursividade e Iteração

  10. Recursão e Iteração function f = fib(n); % versão recursiva if n <= 2 f = 1; else f = fib(n-1) + fib(n-2); endif; endfunction; function f = fib(n) % versão iterativa if n <= 2 f = 1; else f1 = 1; f2 = 1; for i = 3:n f = f1+f2; f1 = f2; f2 = f; endfor; endif; endfunction; Recursividade e Iteração

  11. 7 5 6 5 4 4 4 3 3 3 3 3 1 1 2 2 2 2 2 1 1 1 2 2 2 Recursão e Iteração Esta é a situação da função de Fibonacci, em que o seu valor depende de 2 chamadas recursivas. Como as chamadas são independentes, a mesma função acaba por ser recalculada várias (muitas !) vezes. Na realidade, o número de funções chamadas é o próprio número de fibonacci (7:1, 6:1, 5:2, 4:3, 3:5, 2:8) que aumenta exponencialmente com o valor de n. Recursividade e Iteração

  12. Recursão e Iteração Para se ter uma ideia do aumento, podemos notar que apesar de inicialmente pequenos os números tornam-se rapidamente “enormes” tornando proibitiva a sua computação recursiva (normal). Recursividade e Iteração

  13. Memorização • Por vezes é possível aliar a declaratividade da versão recursiva, com a eficiência da versão iterativa, através da memorização dos valores já computados. • Por exemplo se se pretenderem os primeiros 100 números de fibonacci, pode criar-se uma tabela, fib_m, com os valores já computados. • Se fib_m(n) ainda não contiver o valor de fib(n), então determina-se fib(n) e escreve-se em fib_m(n). • Caso contrário, apenas se retorna o valor de fib_m(n). • Para que este esquema seja possível, é conveniente que a tabela fib_m seja visível por todas as instâncias da função fib(n). Para evitar passá-la como parâmetro deve declarar-se como uma variável global. Recursividade e Iteração

  14. Variáveis Globais em Octave • Em Octave, para que uma variável seja global, ela deve ser declarada no programa principal com a declaração global. No caso actual, se se pretende um vector linha com 100 elementos inicializados a zero, devemos declarar a variável global fib_m = zeros(1,100); global fib_m; • Uma vez declarada uma variável global, ela pode ser eliminada através da declaração clear. Se pretendermos um vector com 200 elementos deveremos fazer clear fib_m fib_m = zeros(1,200) Recursividade e Iteração

  15. Memorização • Para que, na função, a variável fib_m considerada seja a variável global e não uma variável local, a variável deve ser identificada novamente como global. function f = fib_mem(n); %versão recursiva c/ memória global fib_m; if fib_m(n) > 0 f = fib_m(n); else if n <= 2 f = 1; else fib_m(n) = fib_mem(n-1)+fib_mem(n-2); f = fib_m(n); endif; endif; endfunction; Recursividade e Iteração

  16. Processamento de Texto • Muita informação útil, nomeadamente em tarefas de gestão, não é do tipo numérico. • Por exemplo, variadas entidades (pessoas, empresas, disciplinas, departamentos, etc...) têm associado um nome que se pode querer processar (por exemplo ordenar). • Este é apenas um exemplo de situações em que se pretende que os programas efectuem processamento de texto. • Todas as linguagens de programação prevêem pois tipos de dados para este fim, nomeadamente • Caracteres; • Cadeias de caracteres (“strings”). Recursividade e Iteração

  17. Caracteres • Os caracteres mais utilizados (representados no código ASCII - American Standard Code for Information Interchange) incluem • Letras (52), maiúsculas (26) e minúsculas (26) • Dígitos (10) • Espaço e outros caracteres “visíveis” (34) • ‘ “ ( ) [ ] { } , . : ; = < > + - * \ | / ^ ~ ´ ` # $ % & _ ! ? @ • Caracteres de controle (32) • horizontal tab (\t), new line (\n), alert (\a), ... • Outros caracteres, (ç, ã, ñ, š , ø , ∞, , Σ, ш, ך, ﭏ,غغ) só podem ser representados em códigos mais avançados e não são “suportados” em algumas linguagens de programação (em Octave, uma variável não pode ter o nome “acção”) Recursividade e Iteração

  18. Cadeias de Caracteres • Cadeias de caracteres (“strings”) são sequências (ordenadas) de caracteres. • Em quase todas as linguagens, dados do tipo caracter e cadeia (incluindo simples caracteres) são representados entre delimitadores, que podem ser aspas (“ ”) ou plicas (‘ ’). • Devem sempre abrir-se e fechar-se com o mesmo tipo de delimitadores. • Quando se pretende incluir um dos delimitadores no texto, podem usar-se sequências de escape • nome = ‘ Maria Martins d\’Albuquerque’ • ou usar-se o outro delimitador • nome = “ Maria Martins d’Albuquerque” • frase = ‘Ele exclamou: “Óptimo” e fugiu’ Recursividade e Iteração

  19. Cadeias de Caracteres e Vectores • Em geral, e Octave não foge à regra, cadeias de caracteres são “implementadas” como vectores dos códigos dos caracteres. • Muitas funções e operações em Octave exigem a utilização do tipo correcto. Duas funções permitem transformar • Vectores em cadeias : toascii: <cadeia>  <vector> >> a = toascii(“ABC”)a = [65,66,67] • Cadeias em vectores : setstr: <vector>  <cadeia> >> b = setstr([97,98,99])b = ‘abc’ • O Octave não é muito estrito no que se refere aos tipos de dados. Por exemplo, permite operações “numéricas” com cadeias, fazendo a conversão de tipos necessária >> c = ‘abc’* 1  c = [97,98,99] • Nota: Estas “facilidades” tornam difícil a detecção de erros de programação e não devem ser usadas (ou apenas com muito cuidado) Recursividade e Iteração

  20. Conversão de Cadeias de Caracteres • Cadeias de caracteres podem ser processados de várias formas. Para as mais comuns, existem funções pré-definidas. • Algumas dessas funções permitem converter cadeias de caracteres que representam números para os próprios números. • Exemplo: Dada a cadeia “ 23.76 ” (com espaços), a sua conversão para um número é obtida com a função str2num. >> s = “ 23.76 “; a = str2num(s); b = 2*a  b = 47.52 • É interessante comparar o resultado acima com (porquê???) >> s = “ 23.76 “; b = 2*s  s = [64,100,102,92,110,108,64,64] • A conversão oposta, pode fazer-se com a função num2str. Recursividade e Iteração

  21. Concatenação de Cadeias de Caracteres • As cadeias podem ser concatenadas. Esta operação é utilizada para juntar numa só cadeia a informação que está dispersa por várias cadeias. Por exemplo, para juntar • O(s) nome(s) próprio(s) ao(s) apelido(s) • Os vários campos de um enedereço (rua, nº, andar, local, etc.) • O Octave tem uma função strcat, para esse efeito. • Exemplo: Juntar um nome próprio e um apelido. >> np = “Rui”; ap = “Lopes”; nome= strcat(np,“ ”,ap)  nome = “Rui Lopes” • De notar a utilização da cadeia com um branco (“ ”) para espaçar o nome próprio e o apelido. Recursividade e Iteração

  22. Partição de Cadeias de Caracteres • As cadeias podem ser “partidas” noutras mais simples. Neste caso pode haver várias formas de fazer a partição. Uma possível é através de caracteres que funcionam como separadores (tipicamente espaços). • O Octave tem uma função, split, para esse efeito, criando uma matriz de cadeias, cada cadeia na sua linha, com brancos acrescentados se necessário • Exemplo: Separar os nomes (próprios e apelidos) de uma pessoa. >> nome = “Rui da Costa Pina”; nms = split(nome,“ ”)  nms = “Rui ” “da ” “Costa” “Pina ” Recursividade e Iteração

  23. Extracção de Cadeias de Caracteres • Por vezes estamos interessados apenas em partes de uma cadeia. Uma forma comum de o fazer é indicar • o índice do primeiro caracter pretendido para a subcadeia; e • o comprimento da subcadeia. • O Octave tem uma função, substr, para esse efeito. Por exemplo: Separar os nomes (próprios e apelidos) de uma pessoa. >> nome = “Rui da Costa Pina”; nm1 = substr(nome,1,3), nm2 = substr(nome,5,2), nm3 = substr(nome,8,5), nm4 = substr(nome,14,4),  nm1= “Rui”, nm2= “da”, nm3= “Costa”, nm4= “Pina” • Os índices variam de 1 ao comprimento da cadeia. Este comprimento é obtido pela função length. >> nome = “Rui da Costa Pina”; x = length(nome)  x= 17 Recursividade e Iteração

  24. Comparação de Caracteres • Uma operação vulgar no processamento de texto é a ordenação “por ordem alfabética”. • Esta ordenação requer a comparação “alfabética” de caracteres. • Esta pode ser feita através da comparação “numérica” dos códigos dos caracteres. • A comparação só é fácil se os códigos usados respeitam a ordem alfabética, o que acontece em todos os códigos. Por exemplo em ASCII, o código dos caracteres “A” e “B” é, respectivamente, 65 e 66, pelo que se pode fazer a correspondência pretendida o caracter c1 “vem antes do” caracter c2  c1 < c2 • Exemplo: >> teste = “a” < “b”  teste = 1 Recursividade e Iteração

  25. 1 se s1 << s2 0 se s1 =s2 -1 se s1 >> s2 my_str_before (s1,s2) = Comparação de Cadeias de Caracteres • A comparação “literal” pode ser obtida a partir da comparação caracter a caracter. • O Octave tem uma função, strcmp, para verificar se duas cadeias são idênticas. >> nm1 = “Rui Costa”; nm2 = “Rui Costa”; t = strcmp(nm1,nm2)  t = 1 • Para o teste de precedência alfabética (designado por “<<“) o Octave não dispõe de funções predefinidas. Mas elas podem ser definidas tendo em conta a comparação caracter a caracter. • Vamos pois definir uma função my_str_before como: Recursividade e Iteração

  26. Comparação de Cadeias de Caracteres • Dada a natureza recursiva da função my_before, esta utiliza uma função auxiliar, my_str_tail, para obter a “cauda da cadeia (isto é, sem o seu primeiro caracter). function t = my_str_tail(s) c = length(s); if c == 1 t =""; else t = substr(s,2,c-1); endif; endfunction; • A função my_before compara os primeiros caracteres das cadeias (se existirem). Se estes forem iguais, compara as caudas das cadeias (chamada recursiva). Recursividade e Iteração

  27. Comparação de Cadeias de Caracteres function b = my_str_before(s1,s2) c1 = length(s1); c2 = length(s2); if c1 == 0 & c2 == 0 b = 0; elseif c1 == 0 & c2 > 0 b = 1; elseif c1 > 0 & c2 == 0 b = -1; else % c1 > 0 & c2 > 0 if s1(1) < s2(1) b = 1; elseif s1(1) > s2(1) b = -1; else t1 = my_str_tail(s1); t2 = my_str_tail(s2); b = my_str_before(t1,t2); endif; endif; endfunction; Recursividade e Iteração

  28. Comparação de Cadeias de Caracteres • A comparação de cadeias de caracteres “interpretáveis” (por exemplo, de texto em português) é mais complexa. • Os problemas mais frequentes são de 3 tipos: • Ocorrência de espaços (e outros caracteres brancos) • “Rui Santos” = “ Rui Santos “ ??? • Tratamento de letras maiúsculas e minúsculas • “Rui Santos” = “RUI SANTOS “ ??? • Caracteres especiais (com acentos e cedilhas) • “João França” = “Joao Franca“ ??? • Estes problemas têm de ser considerados no contexto apropriado (Franca e França são apelidos diferentes, ou o terminal (telemóvel) não tinha o caracter “ç” ?), e requerem algoritmos dedicados. Recursividade e Iteração

  29. Comparação de Cadeias com Brancos • Os caracteres brancos servem para separar os “significativos”. Os mais vulgares são os espaços, mas existem outros para mudança de linha (“\n”, “\r” ou “\f”), ou tabulação (“\t” e “\v”). • No código ASCII todos têm códigos inferiores a 32 (espaço). • A comparação de cadeias pode simplificar-se se a comparação fôr feita após normalização. Esta normalização, consiste em • eliminar todos os brancos prefixos/sufixos, i.e. antes/depois do primeiro/último caracter significativo. • Substituir todos os separadores (grupos de brancos, tabs, mudanças de linha, etc. por um só branco). • Algumas funções pre-definidas podem auxiliar na normalização, mas o Octave não tem esta função predefinida. Recursividade e Iteração

  30. Substituição de Brancos por Espaços • Assumindo que todos os caracteres brancos têm código inferior a 32, podemos utilizar a função my_str_remctr, indicada abaixo, para substituir todos os caracteres brancos por espaços. function t = my_str_remctr(s) for i = 1:length(s) if toascii(s(i)) < 32 t(i) = " "; else t(i) = s(i); endif; endfor; endfunction; Recursividade e Iteração

  31. Eliminação de Brancos Prefixos e Sufixos • O Octave dispõe de uma função (deblank) que elimina todos os espaços sufixos. • A eliminação dos brancos prefixos pode igualmente usar essa função se se inverter (passá-la de trás para a frente) a cadeia. Essa inversão pode usar a função my_str_rev, indicada abaixo function r = my_str_rev(s) c = length(s); for i = 1:c r(i) = s(c-i+1); endfor endfunction; Recursividade e Iteração

  32. Eliminação de Espaços Repetidos • A eliminação dos espaços repetidos pode ser feita usando a função my_str_remrep, indicada abaixo. A função percorre toda a cadeia mantendo a informação (na variável booleana ultimo_branco) sobre se o último caracter era branco. Nesse caso, se o caracter fôr espaço não o copia (seria repetido). function t = my_remrep(s) j = 1; ultimo_branco = 0; for i = 1:length(s) if s(i) != " " t(j) = s(i); j = j+1; ultimo_branco = 0; elseif !ultimo_branco t(j) = s(i); j = j+1; ultimo_branco = 1; endif; endfor; endfunction; Recursividade e Iteração

  33. Normalização de Cadeias de Caracteres • A normalização de cadeias de caracteres pode ser feita usando a função my_str_norm, indicada abaixo, que utiliza todas as funções anteriores, da forma esperada. • Primeiro, substitui os brancos por espaços. Depois elimina os espaços sufixos. Em terceiro lugar elimina os brancos prefixos (eliminando os brancos sufixos da cadeia invertida, invertendo de novo o resultado). Finalmente, os espaços repetidos são removidos. function sn = my_str_norm(s) s1 = my_str_remctr(s) s2 = deblank(s1); s3 = my_str_rev(deblank(my_str_rev(s2))); sn = my_str_remrep(s3); endfunction; Recursividade e Iteração

  34. Comparação de Cadeias com Brancos • A comparação de cadeias de caracteres pode ser feita usando a função my_str_norm_before, indicada abaixo, que não considera os caracteres brancos. function b = my_str_norm_before(s1,s2) sn1 = my_str_norm(s1); sn2 = my_str_norm(s2); b = my_str_before(sn1,sn2); endfunction; • As diferenças podem ser exemplificadas em baixo. >> t = my_str_before(“Rui Lopes”, “ Rui Lopes”)  t = -1 >> t = my_str_norm_before(“Rui Lopes”, “ Rui Lopes”)  t = 0 Recursividade e Iteração

  35. Comparação com Maiúsculas/Minúsculas • A comparação de cadeias de caracteres pode ser igualmente prejudicada pela existência de letras maiúsculas e minúsculas. • O Octave tem algumas funções que facilitam o tratamento deste tipo de situações, nomeadamente as funções tolower e toupper, que convertem os caracteres maiúsculos / minúsculos em caracteres minúsculos / maiúsculos. >> s1 = “\n Rui \t Lopes”; s2 = “RUI lopes”; sn1 = toupper(s1), sn2 = toupper(s2), t1 = my_str_norm_before(s1,s2), t2 = my_str_norm_before(sn1,sn2)  sn1 = “\n RUI \t LOPES” sn2 = “RUI LOPES” t1 = -1 t2 = 0 Recursividade e Iteração

  36. Conversão entre Maiúsculas/Minúsculas • As funções anteriores assumem um código ASCII, em que os caracteres brancos têm códigos abiaxo de 32. • Nesse código ASCII, a conversão entre maiúsculas e minúsculas pode ser feita adicionando ou subtraindo a sua diferença aos códigos respectivos. Esta diferença é 32, como pode ser verificado em >> dif = toascii(“A”) – toascii(“a”)  dif = -32 • No entanto, a utilização destes valores pode ser problemática, se forem usados outros códigos. É da responsabilidade da implementação da linguagem interpretar ter em atenção os códigos usados (que podem não ser ASCII) e disponibilizar primitivas independentes desses códigos. Recursividade e Iteração

  37. Conversão independente do Código • Algumas dessas primitivas são • isalpha(s) 1 se s fôr alfabético (maiúscula ou minúscula) • islower(s) 1 se s fôr uma minúscula • isupper(s) 1 se s fôr uma maiúscula • isdigit(s) 1 se s fôr um dígito • isalnum(s) 1 se s fôr dígito ou alfabético • ispucnt 1 se s fôr um caracter de pontuação • iscntrl(s) 1 se s fôr caracter de controle • Desta forma as funções poderão ser rectificadas para se tornarem independentes do código usado para representação dos caracteres. Em particular, o teste toascii(s(i)) < 32 pode/deve ser substituido por iscntrl(s2) Recursividade e Iteração

  38. Cadeias com Caracteres Especiais • Os caracteres com cedilhas e acentos, típicos do português, não fazem parte do código ASCII básico, e os seus códigos em ASCII estendido não respeitam a ordem “natural”. • Por exemplo, como os códigos dos caracteres “a”, “s” e “ã” são, respectivamente 97, 115 e 227, o nome João está alfabeticamente após José, ao contrário do que acontece com Joao. • Uma forma de manter a ordenação pretendida é utilizar, para efeitos de ordenação, as cadeias com os caracteres acentuados substituídos pelos caracteres não acentuados. • O Octave dispõe de uma função (strrep) que substitui numa cadeia base, todas as de uma (sub)cadeia por outra. >> s1 = “João”; s2 = strrep(s1,”ã”,”a”)  s2 = “Joao” Recursividade e Iteração

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