1 / 20

IDADE MODERNA, 1

HI 35 de 71. IDADE MODERNA, 1. Século XIII : problemas dos Papas Gregório IX ( 1227-1241 ) e Ino- cêncio IV ( 1243-1254 ) com o Imperador Frederico II ( + 1250 ), cu- jos domínios rodeavam os Estados Pontifícios. Foi um conflito vio-

vilina
Download Presentation

IDADE MODERNA, 1

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. HI 35 de 71 IDADE MODERNA, 1 Século XIII: problemas dos Papas Gregório IX (1227-1241) e Ino- cêncio IV (1243-1254) com o Imperador Frederico II (+ 1250), cu- jos domínios rodeavam os Estados Pontifícios. Foi um conflito vio- lento que dividiu a Itália em dois bandos: os “guelfos” partidários do Papa e os “gibelinos” seguidores do Imperador. Estas lutas feriram de morte o regime da Cristiandade medieval. [XVIII, 1] Uma época de crise abriu-se com o choque entre o Papa Bonifácio VIII (1294-1303) a favor de uma teocracia pontifícia e o rei de França, Fi- lipe o Belo. [XVIII, 4] Cume da crise: o conselheiro de Filipe, Guiller-me de Nogaret, fez prisioneiro, em Anagni, ao pontífice, que morreu passado um mês . [XVIII, 4]

  2. HI 36 de 71 IDADE MODERNA, 2 Clemente V (1305-1314) transplanta o Papado para Avinhão: ficou sob o domínio francês. Foram franceses os sete papas que ali se sucederam e quase noventa por cento dos cardeais. [XVIII, 4 - 5] Regresso do Papa a Roma: anseio dos melhores espíritos da época, desde Santa Catarina de Sena e Santa Brígida, a Petrarca. [XVIII, 8] A pacificação dos Estados Pontifícios pelo carde-al Gil de Albornoz facilitava o regresso. Por fim, Gregório XI (1370-1378) abandonou Avinhão e fez a sua entrada em Roma em 1377. [XVIII, 8]

  3. HI 37 de 71 IDADE MODERNA, 3 Cisma do Occidente, 1 A Quando morreu Gregório XI, o povo romano desejava ardentemente a eleição de um papa italiano. Num clima de paixão popular, o conclave (com grande maioria de franceses) elegeu no dia 8 de Abril de 1378 o italiano Bartolomeu Prignano, que tomou o nome de Urbano VI (1378-1389). [XIX, 2] B Poucos meses mais tarde, a maioria francesa do Sacro Colégio abandonou Roma e denunciou como inválida a recente eleição papal. Em Setembro, designaram papa a um deles que tomou o nome de Clemente VII (1378-1394). Este instalou-se em Avinhão, os dois papas eleitos excomungaram-se um ao outro e o Cisma ficou aberto. [XIX, 2]

  4. HI 38 de 71 Cisma do Ocidente, 2 IDADE MODERNA, 4 Em 1408, depois de 30 anos de Cisma, Gregório XII era Papa em Roma e Bento XIII (Pedro de Luna), encabeçava a obediência de Avinhão. Um grupo de cardeais romanos e outro de Cardeais de Avinhão resolveram celebrar um concílio para pôr fim ao Cisma. [XIX, 4] O concílio, reunido em Pisa em 1409, declarou depostos os dois pontífices e elegeu um novo Papa, Alexandre V. Mas os papas de Roma e Avinhão recusaram-se a abdicar, com o que a Cristandade ficou dividida em três obediências. [XIX, 4] O Imperador alemão Segismundo obteve do “papa de Pisa” João XXIII, sucessor de Alexandre V, a convocação do concílio ecu- ménico de Constança. [XIX, 4]

  5. HI 39 de 71 IDADE MODERNA, 5 Cisma do Ocidente, 3 Constança: votação não por cabeças, mas por nações: um voto por cada nação e outro mais do Colégio de cardeais. [XIX, 5] a O Papa João XXIII, convidado a abdicar, recusou fazê-lo e fugiu de Constança. [XIX, 5] b O concílio fez a sua doutrina conciliarista, que afirmava a superioridade do concílio universal sobre o Papa. [XIX, 5-7] c Elegeu o Papa Martinho V (11.XI.1417), reconhecido por toda a cristandade: fim do cisma. Mas o Papa não confirmou os decretos conciliaristas. [XIX, 7-8] d

  6. HI 40 de 71 IDADE MODERNA, 6 As doutrinas conciliaristas enfrentaram o Papa Eugénio IV (1431-1447) no Concilio de Basileia, que se converteu pouco a pouco numa assembleia de clérigos, com uma percentagem mínima de bispos. [XIX, 8] Os conciliares de Basileia chegaram à ruptura com o Papa, que declararam deposto, elegendo como antipapa o duque Amadeu de Saboia , que tomou o nome de Félix V. EugénioIVcondenou o «conventículo» e a doutrina conciliarista. Todos os reinos cristãos abandonaram o grupo cismático. A crise do concili-arismo terminou com uma clara reafirmação do Primado romano. [XIX, 8]

  7. HI 41 de 71 IDADE MODERNA, 7 Várias circunstânciasprepararam a reforma de Lutero: [XXI, 2] - as doutrinas conciliaristas, o democratismo eclesial, a filosofia nominalista, o Cisma do Ocidente; - Na ordem política: os conflitos entre papas e imperadores, o auge dos nacionalismos eclesiásticos; - decadência moral do clero na Alemanha, em especial do episcopado (monopólio efectivo da nobreza); - a debilidade do poder soberano, num império fragmentado num sem-fim de principados e cidades; - sobretudo o ressentimiento contra Roma (elenco de agravos e querelas da nação alemã contra a Cúria romana).

  8. HI 42 de 71 IDADE MODERNA, 8 Lutero (1483-1546) sentia uma angustiosa an- siedade por assegurar a sua salvação.Formou--se na teologia ockhamista, que ao mesmo tempo que proclamava o voluntarismo arbi-trário de Deus, sustentava que a vontadelivre do homem bastava para cumprir a Lei divina e salvar-se. Mas ele considerava-se incapaz de superar a concupiscência apenas com as suas forças. [XXI, 3] A meditação de Rom 1, 17 (“o justo vive da fé”) fez sair Lutero da sua profunda crise de angústia: acreditou entender que Deus misericordioso justificava o homem através da fé (fé fiducial). Sobre esta base construiu um sistema doutrinal em aberta contra- dição com a tradição da Igreja. [XXI, 3-4]

  9. HI 43 de 71 IDADE MODERNA, 9 • Para Lutero: [XXI, 4] • a natureza humana ficou radicalmente corrompida pelo pecado; • a justificação (dimanando só da fé) não seria uma sanação interior do homem, mas uma declaração de Deus recobrindo-o graciosamente com os méritos da morte de Cristo; • as obras do homem de nada serviriam para a salvação; • nem o sacerdócio ministerial teria razão de ser, nem a maioria dos sacramentos, nem os votos monásticos, nem o Papado, invenção máxima do Anticristo. A Igreja não seria depo- sitária nem intérprete da Revelação. Única fonte da Revelação: “só a Escritura”. A interpretação da Escritura corresponde-ria a cada fiel em par-ticular, directamente inspirado por Deus.

  10. HI 44 de 71 Processo histórico da Reforma na Alemanha, 1 IDADE MODERNA, 10 A pregação pelos dominicanos de indulgências para obter esmolas destinadas às obras da basílica de S. Pedro suscitou a repulsa de Lutero, frade agostinho e professor em Wittenberg. Publica 97 teses contra a Teología escolástica (4.IX.1517) e envia ao arcebispo de Mogúncia, na véspera do dia de Todos os Santos 95 teses sobre as indulgências. [XXI, 7] a Recusou apresentar-se em Roma. Crescimento da sua fama. Apresenta-se nas dietas imperiais de Augsburgo (1518) e Leipzig (1519). [XXI, 7] b 1519: Carlos V Imperador. Lutero publica em 1520 três es-critos que implicavam a rupturaaberta com a Igreja: “À nobreza cristã da nação alemã”, “Do cativeiro de Babilónia da Igreja”, “Da liberdade do cristão”. [XXI, 7] c

  11. HI 45 de 71 IDADE MODERNA, 11 Processo histórico da Reforma na Alemanha, 2 Na dieta de Worms (1521), Carlos V e Lutero encontraram-se frente a frente. Lutero: “não posso nem quero retratar-me”. [XXI, 8] O luteranismo foi conquistando com rapidez prin-cipados e cidades. Na “Guerra dos camponeses” Lutero toma o partido dos senhores e exorta os príncipes a assumir o poder eclesiástico nos seus Estados. Em 1546 morre Lutero. [XXI, 9] Vitória de Carlos V em Mühlberg (1547). Traição de Maurício da Saxónia obriga Carlos V a conceder a liberdade religiosa aos lutera-nos (tratado de Passau, 1552). Paz de Augsburgo (1555): igualdade de direitos (príncipes decidem a confissão no seu território). [XXI, 9]

  12. HI 46 de 71 IDADE MODERNA, 12 Na Suiça alemã, Zwinglio, pároco de Glaris (1484-1531), moveu desde 1518 a sua própria revolta religiosa. Lutero considerava-o como “um homem não cristão”, sobretudo pela sua doutrina da presença meramente simbólica de Cristo na Eucaristia. [XXII, 2] Calvino (1509-1564) levou até às últimas consequências as premissas fundamentais da doutrina protestante. A corrupção insanável do homem e o voluntarismo divino absoluto conduziam à doutrina da predestinação. A verdadeira Igreja seria a congregação dos predestinados. Sinal de favor divino e indício de predestinação: a prosperidade nos negócios temporais. [XXII, 3]

  13. HI 47 de 71 IDADE MODERNA, 13 A Reforma católica é posterior no tempo à Reforma pro- testante. Um país ocidental surge como vanguarda na Reforma católica: a Espanha dos Reis Católicos. Em Itália apareceu a figura dos clérigos regulares (vivem em comunidade e emitem os três votos religiosos, mas não usam hábito nem assistem ao coro): ordem dos teatinos (1524), e a dos barbanitas (1534), por exemplo. [XXIII, 1-2] Fundação da Companhia de Jesus por Santo Inácio de Loyola (1499-1556). Em 1540, Paulo III aprovou-a como uma ordem de cléri- gos regulares, com a finalidade da propagação da fé e o ensino da doutrina. Quarto voto. Rápido desenvolvimento. Serviços de grande importância ao Pontificado. [XXIII, 3]

  14. HI 48 de 71 IDADE MODERNA, 14 O impulso de renovação espiritual no sécu- lo XVI atingiu as antigas Ordens: Francisca-nos (São Pedro de Alcántara), Beneditinos (abade Garcia de Cisneros), Carmelo (Santa Teresa de Jesus). Na Itália nasceram os Capuchinhos, como um novo ramo do tronco franciscano. [XXIII, 4] Acontecimento central da Reforma católica: o Concílio de Trento. O Papa Paulo III (1534-1549) desejava que se tratassem em pri-meiro lugar os temas doutrinais e Carlos V as questões discipli-nares de reforma eclesiástica. Trataram-se as duas matérias simul-taneamente. Durou de 1545 a 1563, em três etapas. [XXIII, 5-6]

  15. HI 49 de 71 IDADE MODERNA, 15 O imenso Império espanhol da América e Extremo Oriente foi campo privilegiado para a expansão cristã. [XXIV, 5] A O dinamismo tridentino impulsionou também: a constitui- ção, por iniciativa de São Pío V (1566-1572), da Liga Santa, que venceu os turcos em Lepanto; a reconquista religiosa de uma porção considerável das populações do Centro da Europa (Suiça francesa, Áustria, Baviera, Polónia, Boémia); o final das guerras de religião na França. [XXIV, 6] B A guerra dosTrinta Anos (1618-1648): Espanha e o Im- pério contra os príncipes protestantes. França interveio e inclinou a balança a favor dos príncipes protestantes (apesar de ser governada por cardeais: Richelieu, + 1642; Mazzarino, + 1661). Tratados de Westfália. [XXIV, 7] C

  16. HI 50 de 71 IDADE MODERNA, 16 Século XVII: França sucede a Espanha co-mo primeira potência europeia. Guerras de religião acabaram num compromisso: Hen-rique IV converteu-se ao Catolicismo e os huguenotes receberam com o Édito de Nan-tes (1598) um estatuto de tolerância. [XXV, 1] Época de esplendor religioso: São Francisco de Sales (1567-1622), São Vicente de Paulo (1581- 1660), São João Baptista de la Salle (1651-1719), reforma do Cister dá origem à Trapa. [XXV, 1] Disputas teológicas: a controvérsiade auxiliis (Luís de Molina - Báñez): intervenção de Paulo V (1605-1621). [XXV, 3]

  17. HI 51 de 71 IDADE MODERNA, 17 Cornélio Jansénio, professor da Universidade de Lovaina e depois bispo de Ypres (+ 1638) expôs no seu tratado “Augus- tinus” uma doutrina sobre a Graça fundada nas mais rígidas teses de Santo Agostinho contra Pelágio: irresistível força da Graça nos predestinados e impotência do homem obter a salvação. Consequência: estrito rigorismo moral e sentimento de “temor e tremor” nas relações com Deus. [XXV, 4] Século XVII: o quietismo de Miguel de Molinos (1628- -1696); controvérsias sobre os ritos malabares e chineses; o processo de Galileu. [XXV, 7-8]

  18. HI 52 de 71 IDADE MODERNA, 18 Luís XIV (1638-1715) derrogou o Édito de Nan-tes, acabando assim com a anterior tolerância para com os huguenotes. Mas entrou em conflito com o Papa Inocêncio XI, ao pretender estender a todos os bispados e benefícios vagos os direi-tos de regalia a favor da coroa. O episcopado francês pôs-se ao lado do rei. [XXVI, 3] Bossuet compôs os quatro “Artigos orgânicos” (1682), quinta essên-cia do Galicanismo. O Regalismo estendeu-se também aos países germânicos (“Febronianismo”: de Febrónio, pseudónimo usado pelo bispo auxiliar do bispo de Tréveris) e à Áustria (“Josefismo”: de José II da Áustria). Tentativa de estender o Josefismo ao Grão Ducado da Toscana: Sínodo de Pistoya. [XXVI, 3-7]

  19. HI 53 de 71 IDADE MODERNA, 19 1680-1715: grande mudança de ideias e de mentalidades que iluminou a Ilustração anticristã do século XVIII. Factores desencadeantes: - Descartes (1596-1650) proclamava como princípio do discurso humano a dúvida metódica e a rejeição de tudo aquilo que não se impusesse com evidente clareza ao julgamento da razão. Excluía da dúvida a verdade religiosa, mas o racionalismo posterior acabaria por negar valor ao conhecimento fundado na fé e na Revelação. Apa-rição dos “libertinos” (nada seguro, nada certo). [XXVII, 2-3] - Crítica de Spinoza contra a Bíblia: põe em dúvida o valor histórico dos livros revelados, os milagres e a ordem sobrenatural. [XXVII, 4] - Substituição da Religião revelada por uma mera religião natural (Deísmo). [XXVII, 4] - Maçonaria fundada na Inglaterra: combatia a religião positiva (em especial o Cristianismo). Condenada por Clemente XII (1738). [XXVII, 4] - Ódio ao Cristianismo: Voltaire (1694-1778) e os filósofos. [XXVII, 5]

  20. HI 54 de 71 IDADE MODERNA, 20 O ideário da Ilustração era também anti-cristão pela sua total rejeição da verdade dogmática, que considerava “a priori” como expressão de intolerância e fanatismo. [XXVII, 6] Em França, instrumento decisivo para a “popularização” da ideologia “ilustrada” foi a “Enciclopédia”, projectada por Diderot e D’Alem-bert e levada a cabo entre 1751 e 1772 por uma equipa de redactores (os “enciclopedistas”). [XXVII, 7] Enciclopédia: alegava a incompatibilidade do Cristianismo com as ciências experimentais ou as exigências da razão. Na Alemanha: movimento ilustrado (a “Aufklärung”); cristianismo “razoável”, sem dogmas nem milagres. [XXVII, 7-8]

More Related