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Introdução à Economia e Finanças

Introdução à Economia e Finanças. Professor: Breno Gregório Lima. breno.lima@terra.com.br. Menu de Inicialização. ECONOMIA. FINANÇAS. Aula 1 – Introdução. Aula 3 – Introdução. Aula 2 – Escassez. Aula 6 – Princípios de Investimento. Aula 4 – Especialização, Trocas e Dinheiro.

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Introdução à Economia e Finanças

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Presentation Transcript


  1. Introdução à Economia e Finanças Professor: Breno Gregório Lima breno.lima@terra.com.br

  2. Menu de Inicialização ECONOMIA FINANÇAS Aula 1 – Introdução Aula 3 – Introdução Aula 2 – Escassez Aula 6 – Princípios de Investimento Aula 4 – Especialização, Trocas e Dinheiro Aula 5 – Demanda e Oferta Professor: Breno Gregório Lima breno.lima@terra.com.br

  3. Aula 1 – Introdução breno.lima@terra.com.br

  4. Conteúdo Programático breno.lima@terra.com.br Aula 1 – Introdução

  5. Conceitos Básicos de Economia Escassez Especialização, trocas e o dinheiro Demanda e oferta: O Mecanismo de Mercado Aula 1 – Introdução

  6. Economia Pública e Privada Ação Econômica do Governo Organização de Empresas Privadas e seu funcionamento Aula 1 – Introdução

  7. Mercado Monetário e Financeiro Banco Central e os Instrumentos de Política Monetária A Moeda e o Sistema Financeiro Aula 1 – Introdução

  8. Economia, Organização e Tecnologia Digitalização e Virtualização Mídia de Massa e Redes Interligadas Inovação e Comércio Eletrônico Globalização Aula 1 – Introdução

  9. A História do Pensamento Econômico Economia é a ciência social que estuda a produção, distribuição, e consumo de bens e serviços. O termo economia vem do grego oikos (casa) + nomos(costume ou lei), daí “regras da casa (lar).” A ciência econômica existe desde os primórdios das civilizações, e vem se desenvolvendo lentamente como disciplina, agregando elementos da teologia, filosofia, administração, direito, matemática, estatística, entre outras tantas ciências. Sempre existiu uma correlação muito forte entre política e economia, na medida em que as civilizações que conseguiam colocar em prática o desenvolvimento econômico também obtinham uma supremacia em relação aos demais, seja com recursos naturais ou simples aumento da população Aula 1 – Introdução

  10. A História do Pensamento Econômico A Economia estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação entre as necessidades dos homens e os recursos disponíveis para satisfazê-las. Assim sendo, esta ciência está intimamente ligada à política das nações e à vida das pessoas, sendo que uma das suas principais funções é explicar como funcionam os sistemas econômicos e as relações dos agentes econômicos, propondo soluções para os problemas existentes. A grosso modo, a história do pensamento econômico pode ser dividida em 3 eras, conforme quadro abaixo: Aula 1 – Introdução

  11. A História do Pensamento Econômico Pré-Moderno Diversos filósofos antigos fizeram observações de cunho econômico. Dentre eles, Aristóteles é provavelmente o mais importante. Os árabes medievais também fizeram contribuições para a compreensão da economia. Em particular, Ibn Khaldun de Tunis (1332-1406) escreveu uma teoria política e mostrando, por exemplo, como a densidade da população é relacionada com a divisão do trabalho, que leva ao crescimento econômico que, por sua vez, conduz a uma população maior, formando um círculo virtuoso Aula 1 – Introdução

  12. A História do Pensamento Econômico Moderno - Mercantilismo Mercantilismo é a teoria e prática econômica que defendiam, do século XVI a meados do XVII, o fortalecimento do estado por meio da posse de metais preciosos, do controle governamental da economia e da expansão comercial. Conseqüência da ampliação de horizontes econômicos propiciada pelos descobrimentos marítimos do século XVI, o mercantilismo, apesar de apresentar variantes de país para país, esteve sempre associado ao projeto de um estado monárquico poderoso, capaz de se impor entre as nações européias. Para a consecução dos objetivos mercantilistas, todos os outros interesses deviam ser relegados a segundo plano: a economia local tinha que se transformar em nacional e o lucro individual desaparecer quando assim conviesse ao fortalecimento do poder nacional. A teoria foi exposta de maneira dispersa em numerosos folhetos, meio de comunicação então preferido pelos preconizadores de uma doutrina. Aula 1 – Introdução

  13. A História do Pensamento Econômico Moderno - Fisiocracia O termo fisiocrata (fis - natureza; cratos = poder), de origem grega, significa "poder da natureza" Saindo em defesa do respeito às leis naturais que regulavam a economia, os fisiocratas foram os primeiros teóricos que se mostraram completamente contrários a qualquer tipo de intervenção estatal na economia. Conseqüentemente, uma das mais célebres frases que expressam essa concepção fundamental da fisiocracia, cunhada pelo pensador Vincent de Gournay, diz “laissez faire, laissez passer, lê monde va de lui même” (“deixe fazer, deixe passar, o mundo vai por si mesmo”). De acordo com a fisiocracia, o lucro gerado pela indústria e pelo comércio não poderiam ser geradores de riqueza. As mercadorias e outros bens que circulavam nesses dois setores econômicos somente representavam uma transformação daquilo que era gerado pelo uso da terra, lugar que seria fonte de toda e qualquer riqueza. Desse modo, o pensamento fisiocrata acreditava que os proprietários de terra deveriam ser vistos como os verdadeiros geradores de toda a riqueza nacional. Aula 1 – Introdução

  14. A História do Pensamento Econômico Contemporâneo A economia moderna, como a conhecemos hoje, teve início com a publicação dos trabalhos do escocês Adam Smith – “A Riqueza das Nações” (Wealth of Nations, 1776) Em seu trabalho, Smith estabeleceu alguns dos princípios fundamentais da economia, estudando basicamente dois modos de produção que são o Mercantilismo e a Fisiocracia, que ainda hoje servem de guia aos economistas. Adam Smith foi o primeiro a defender que os interesses privados dos indivíduos produziam benefícios públicos. Porém, diferentemente do atual senso comum, Smith nunca afirmou que o mercado independe do Estado, idéia esta difundida pelos neoliberais Aula 1 – Introdução

  15. A História do Pensamento Econômico Contemporâneo Com uma perspectiva contrária as idéias de Smith, no século XIX, Karl Marx oposicionou a economia de mercado ao afirmar que a organização econômica é uma forma de exploração do homem pelo homem. Em suas idéias, Marx pregava que toda riqueza produzida pelo trabalho era explorado pelos donos do capital. Para Marx, equipamentos, não davam valor, apenas transmitiam uma parte do seu valor às mercadorias, não contribuindo portanto para a formação de valor. Pelo contrário, o Homem através do seu trabalho fazia com que as matérias primas e os equipamentos transmitissem o seu valor ao bem final, e ainda por cima criava valor acrescentado Aula 1 – Introdução

  16. A História do Pensamento Econômico Contemporâneo Teoria Keynesiana - Conjunto de idéias que propunham a intervenção estatal na vida econômica com o objetivo de conduzir a um regime de pleno emprego. As teorias de John Maynard Keynes tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado. Acreditava que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma situação temporária que desapareceria graças às forças do mercado. O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação. Os keynesianos admitiram que seria difícil conciliar o pleno emprego e o controle da inflação, considerando, sobretudo, as negociações dos sindicatos com os empresários por aumentos salariais. Por esta razão, foram tomadas medidas que evitassem o crescimento dos salários e preços, mas a partir da década de 1960 os índices de inflação foram acelerados de forma alarmante. Aula 1 – Introdução

  17. Conceitos de Economia Assim como toda ciência, o nascimento e o desenvolvimento da economia até os dias de hoje vieram de questionamentos e elaboração de conceitos: Aula 1 – Introdução

  18. Conceitos de Economia Aula 1 – Introdução

  19. Conceitos de Economia Microeconomia A microeconomia examina o comportamento econômico dos agentes (inclusive indivíduos e firmas) e suas interações em mercados específicos, dadas a escassez e regulação governamental. Um determinado mercado pode ser para um produto, digamos, milho fresco, ou os serviços de um fator de produção, por exemplo, os serviços de um pedreiro. A teoria considera agregados de uma quantidade demandada por compradores e quantidade ofertada por vendedores para cada preço possível por unidade. A microeconomia une esses aspectos para descrever como o mercado pode atingir um equilíbrio em relação ao preço e a quantidade negociada ou responder a variações no mercado ao longo do tempo. Isso é geralmente referido como análise de oferta e demanda. As estruturas do mercado, como competição perfeita e monopólio, são examinadas como implicações para o comportamento e para a eficiência econômica. A análise freqüentemente procede a partir da assunção simplificadora de que o comportamento em outros mercados permanece inalterada, isto é, análise de equilíbrio parcial. A teoria do equilíbrio geral permite alterações em diferentes mercados e agrega todos os mercados, inclusive seus movimentos e interações em direção ao equilíbrio Aula 1 – Introdução

  20. Conceitos de Economia Macroeconomia A macroeconomia, também conhecida como "cross-section", examina a economia como um todo, "de cima para baixo", para explicar amplos agregados e suas interações. Tais agregados incluem as medições do produto nacional bruto, a taxa de desemprego, e inflação dos preços e sub-agregados como o consumo todas e os gastos com investimento e seus componentes. Ela também estuda os efeitos da política monetária e política fiscal. Desde pelo menos os anos 1960, a macroeconomia tem sido caracterizada pela integração cada vez maior com a modelagem de base micro de setores, inclusive a racionalidade dos agentes, o uso eficiente da informação no mercado, e a competição imperfeita. Isso tem abordado uma antiga preocupação sobre as inconsistências no desenvolvimentos da disciplina. A análise macroeconômica também considera fatores que afetem o nível de crescimento da renda nacional no longo-prazo. Tais fatores incluem a acumulação de capital, mudança tecnológica e crescimento da força de trabalho Aula 1 – Introdução

  21. Conceitos de Economia Sistemas Econômicos Em toda comunidade organizada, mesclam-se, em maior ou menor medida, os mercados e a atividade dos governos. O grau de concorrência dos mercados é variado, indo do monopólio, em que apenas uma empresa opera, à economia de livre mercado, que apresenta uma verdadeira concorrência, com várias empresas operando. O mesmo ocorre quanto à intervenção pública, que engloba desde uma intervenção mínima em impostos, crédito, contratos e subsídios até o controle dos salários e os preços dos sistemas de economia centralizada que imperam nos países comunistas. Entretanto, em ambos os sistemas ocorrem divergências: no primeiro, existem somente monopólios estatais, sobretudo nas linhas aéreas e na malha ferroviária; no segundo, somente concessões à empresa privada. Aula 1 – Conceitos Básicos de Economia

  22. Conceitos de Economia Sistemas Econômicos As principais diferenças entre a organização econômica centralizada e a capitalista reside em quem é o proprietário das fábricas, fazendas e outras empresas, assim como os diferentes pontos de vista sobre a distribuição da renda ou a forma de estabelecer os preços. Em quase todos os países capitalistas, uma parte importante do produto nacional bruto (PNB) é produzida pelas empresas privadas, pelos agricultores e pelas instituições não governamentais, como universidades e hospitais particulares, cooperativas e fundações. Os problemas mais importantes enfrentados pelo capitalismo são o desemprego, a inflação e as injustas desigualdades econômicas. Os problemas mais graves das economias centralizadas são o subemprego, o maciço emprego informal, o racionamento, a burocracia e a escassez de bens de consumo. Em uma situação intermediária entre a economia centralizada e a economia de livre mercado, encontram-se os países social-democratas ou liberal-socialistas. A atividade econômica recai, em sua maior parte, sobre o setor privado, mas o setor público regula essa atividade, intervindo para proteger os trabalhadores e redistribuir a renda. É a chamada economia mista. Aula 1 – Conceitos Básicos de Economia

  23. Metas Econômicas A meta da economia, pensando em macroeconomia e nas sociedades, é o desenvolvimento de melhores políticas, que minimizem os problemas e maximizem os benefícios em troca de nosso esforço diário. Mais especificamente, existe um consenso de que devemos procurar às seguintes diretrizes: Aula 1 – Conceitos Básicos de Economia

  24. Metas Econômicas Emprego/Desemprego A importância da manutenção de um elevado nível destacou-se mais durante a Grande Depressão dos anos 30, quando muitos países não alcançaram este objetivo. Longas filas de desempregados formaram-se às portas das fábricas na esperança de conseguir um emprego. A taxa de desemprego se calcula como um % do total da população economicamente ativa. O trabalho é determinante no panorama econômico de qualquer nação, pois é através do trabalho que a grande engrenagem econômica gira. Uma depressão existe quando a taxa de desemprego permanece alta durante um longo período Uma pessoa está desempregada se ela tem capacidade e , embora procurando, não encontra emprego Aula 1 – Conceitos Básicos de Economia

  25. Metas Econômicas Estabilidade de Preços / Inflação Em economia, inflação é a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro. Isso é equivalente ao aumento no nível geral de preços. Inflação é o oposto de deflação. Inflação zero, ou muito baixa, é uma situação chamada de estabilidade de preços. A inflação pode induzir a uma especulação improdutiva. Os devedores, por exemplo, os que tomam dinheiro emprestado para comprar imóveis, beneficiam-se da inflação. Conseqüentemente, uma aceleração da inflação leva, com freqüência, a uma corrida dos que querem enriquecer de vez com a compra e posterior venda de bens imóveis Nossa economia é complexa e depende de um fluxo contínuo de boa informação. Os preços formam um elo importante na cadeia de informações Aula 1 – Conceitos Básicos de Economia

  26. Metas Econômicas Eficiência A economia pode exibir um mau desempenho mesmo com taxas bem baixas de desemprego e de inflação. Por exemplo, as pessoas que trabalham em regime de tempo integral poderiam ser mal orientadas em suas tarefas e os bens produzidos não serem aqueles considerados os mais necessários Eficiência é a meta de obter o máximo de resultado possível, com o menor esforço produtivo A eficiência é primordial para alocar os recursos necessários, sem sobras ou perdas, tanto na esfera pública quanto na privada. Aula 1 – Conceitos Básicos de Economia

  27. Metas Econômicas Distribuição de Renda Um país pode ser muito rico e seus habitantes muito pobres. Ou pode não ser tão rico e seus habitantes desfrutarem de um padrão de vida superior ao de um país que tenha uma renda per capita maior. O que determina essa diferença é o perfil da distribuição de renda, ou seja, como a riqueza total que é produzida no país se distribui entre os habitantes. Muitos querem relacionar os problemas de distribuição de renda a questões ideológicas. Na realidade trata-se de uma questão fundamental de macroeconomia e com ela se preocupam as maiores entidades mundiais, adeptas das mais variadas ideologias, da extrema direita à extrema esquerda. A distribuição, fazendo uma analogia, funciona como um bolo (a riqueza), que é distribuída pelo total da população. Cabe ao governo buscar um equidade nesta distribuição Aula 1 – Conceitos Básicos de Economia

  28. Metas Econômicas Crescimento Segundo a escola neoclássica, crescimento econômico é determinado pela variação do PIB e sua relação com o crescimento demográfico de um país. Nos fins da década de 50, o pensamento neo-keynesiano buscou entender o crescimento econômico como um processo.O crescimento econômico, nos dias atuais, é avaliado pela sua capacidade qualitativa de gerar riquezas e não mais quantitativa, como pensava-se no início do século XX. Todo crescimento econômico específico de um país apresenta origens históricas enraizadas O crescimento não deve ser compreendido somente no foco do aumento do produto per capita , mas num conjunto de processos dinâmicos nas atividades produtivas. Toda atividade produtiva tem em si fases de planejamento e ações com início, meio e fim suscetíveis a mudanças tecnológicas e econômicas Aula 1 – Conceitos Básicos de Economia

  29. Aula 2 - Escassez Professor: Breno Gregório Lima breno.lima@terra.com.br

  30. “Nossos desejos materiais são virtualmente insaciáveis e ilimitados” “Os recursos econômicos são limitados ou escassos. Devido a estes dois fatos da vida, não podemos ter tudo o que desejamos. Portanto, enfrentamos a necessidade de fazer escolhas” Aula 2 – Escassez

  31. Açúcar aumenta quase 50% em um ano Depois do leite, é a vez de o açúcar se transformar no grande vilão das compras de supermercado. A Índia, que é o segundo país que mais produz, teve uma queda na safra de açúcar nos últimos dois anos, provocadas por mudanças climáticas. De vendedora no mercado internacional, passou a compradora. Depois do leite, é a vez de o açúcar se transformar no grande vilão das compras de supermercado. E a explicação para o aumento -- de quase 50% em um ano -- está lá do outro lado do mundo. 30 kg de açúcar todos os meses, quantidade necessária para dona Ademilde dar conta das encomendas. Equilibrar custo e lucro tem sido quase impossível para a doceira. “Eu estava pagando 99 centavos, agora R$ 1,59, depois R$ 1,99. Tem que ficar com o prejuízo, já que não podemos aumentar o preço,” diz Ademilde de Mello. O açúcar subiu dez vezes mais do que a média dos alimentos pesquisados. Em 12 meses, um salto de quase 50%. Aparentemente não há razão para o preço ter subido tanto, já que o Brasil continua sendo o maior produtor de açúcar do mundo. As exportações brasileiras cresceram e o estoque interno, diminuiu. Oferta menor, preço nas alturas. E para este economista, as previsões não são nada animadoras. “Já há noticias de que a próxima safra na Índia, ainda não vá ser uma safra tão boa. Não devemos esperar para os próximos meses, uma normalização. Isso deve vir, mas não tão rapidamente. ,” revela o economista Salomão Quadros, da Fundação Getúlio Vargas. notícia do Jornal Nacional do dia 07/09/09 Aula 2 – Escassez

  32. Queda do preço do aço na China é um alerta Analistas consideram que alta na demanda do aço pode influenciar na desvalorização dos outros metais O relatório afirma que a demanda induzida pelo estímulo fiscal permitiu que as siderúrgicas chinesas operassem perto da plena capacidade e repassassem o aumento dos custos do minério de ferro. Assim, a produção de aço bruto da China cresceu para um nível recorde de 50,7 milhões de toneladas em julho, praticamente metade da produção mundial total. Segundo Crane, o aumento da utilização da capacidade, somado com o fato de que a China importou aço bruto entre abril e junho, faz com que o país esteja "claramente com excesso de oferta". Crane acrescentou que os preços do aço são um indício muito melhor da demanda por commodities da China do que as cotações de outros metais, como o cobre. "Ao contrário dos metais básicos, os preços domésticos do aço na China estão muito menos sujeitos às oscilações diárias dos mercados globais", disse Crane. "Nós acreditamos que os preços dos metais básicos sejam mais influenciados pelo sentimento do investidor do que pelos fundamentos mais importantes, como a demanda", acrescentou. As informações são da Dow Jones. A queda dos preços do aço e do minério de ferro na China nos últimos dias pode servir de sinal de alerta para outros metais industriais, disse o Deutsche Bank em relatório divulgado nesta sexta-feira, 21. Os contratos futuros de aço na China caíram mais de 10% desde 7 de agosto, enquanto o preço do minério de ferro também cedeu. "Está montado o cenário para uma deterioração rápida, já que o sentimento no mercado é ruim", disse o analista Joel Crane. Agência Estado, 21/08/09 Aula 2 – Escassez

  33. Analisando as duas notícias, uma sobre aumento, outra sobre queda de preços, o que podemos concluir? ? Aula 2 – Escassez

  34. A Lei da Escassez Em Economia tudo se resume a uma restrição quase que física - a lei da escassez, isto é, produzir o máximo de bens e serviços a partir dos recursos escassos disponíveis a cada sociedade. Se uma quantidade infinita de cada bem pudesse ser produzida, não importaria que uma quantidade excessiva de certo bem fosse de fato produzida. Nem importaria que os recursos disponíveis: trabalho, terra e capital fossem combinados irracionalmente para produção de bens. Não havendo o problema da escassez, não faz sentido se falar em desperdício ou em uso irracional dos recursos e na realidade só existiriam os "bens livres". Bastaria fazer um pedido e, pronto, um carro apareceria de graça. Aula 2 – Escassez

  35. A Lei da Escassez Se uma carruagem era suficiente para nossos bisavós, por que não o é para nós? Desejos Ilimitados... Além das necessidades básicas, o homem trabalha por algo mais. Não produzimos apenas o suficiente para nos vestir, nos alimentar e nos abrigar. “O homem é um eterno insatisfeito” Queremos mais! – O leque dos desejos do consumidor é extremamente amplo. Queremos bens: casa, automóvel, sapatos, relógios.... Queremos serviços: um bom restaurante, bons vinhos, coleções, passeios, viagens, etc... Aula 2 – Escassez

  36. Terra A Lei da Escassez ...E Recursos Escassos Infelizmente, os recursos são limitados. Não temos o suficiente para prover os desejos de consumo da maioria, e muitas vezes dentro de cenários específicos, não existem recursos sequer para as necessidades básicas. Com desejos ilimitados e recursos limitados, enfrentamos o problema fundamental da economia, a escassez Os Recursos podem ser divididos em 3 grupos distintos Capital Trabalho “Não podemos ter tudo que desejamos; temos que escolher.” Aula 2 – Escassez

  37. Cuba agora enfrenta escassez de papel higiênico Cuba importa e produz papel higiênico, mas atualmente não tem matéria prima suficiente para a produção Em meio a uma séria crise econômica, Cuba está enfrentando escassez de papel higiênico e pode não ter o suficiente para atender à população até o final do ano, disseram fontes de empresas estatais na sexta-feira. As autoridades dizem estar reduzindo preços de 24 produtos básicos, em reação aos efeitos da crise global financeira e de três violentos furacões no último ano. As reservas financeiras do país ficaram esgotadas devido ao maior gasto com importações e à redução da renda com exportações, o que obrigou o governo comunista a tomar medidas excepcionais. "A corporação deu todos os passos para que, ao final do ano, haja uma importante importação de papel higiênico", disse uma fonte da estatal Climex à estatal Rádio Rebelde. Cuba importa e produz papel higiênico, mas atualmente não tem matéria prima suficiente para a produção. Uma das medidas tomadas diante da crise é um corte de 20 por cento nas importações, o que nos últimos dias se tornou evidente na redução da oferta de produtos nas lojas estatais. Cuba importa cerca de 60 por cento dos seus alimentos. Apesar da escassez, os preços serão reduzidos entre 5 e 27% para alguns alimentos, medicamentos e produtos de higiene pessoal. Uma visita a uma loja no bairro do Vedado, na sexta-feira, mostrou uma queda nos preços de maionese, molho para churrasco e lula enlatada. negociado seus débitos e gastos com fornecedores estrangeiros. Cuba tradicionalmente atribui seus problemas econômicos ao embargo norte-americano, mas desta vez diz também que os furacões do ano passado, que provocaram prejuízos de 10 bilhões de dólares, obrigaram o governo a gastar mais na importação de alimentos e compra de materiais para a reconstrução. Um cliente que se identificou como Pedro disse que "não parece que os preços caíram para os produtos fundamentais", como óleo de cozinha. Ana María Ortega, subdiretora do conglomerado varejista TRD Caribe, administrado pelos militares, disse que não haverá escassez de produtos essenciais. "As condições estão em vigor para manter a oferta de produtos essenciais", disse ela no mesmo programa de rádio. Os cubanos recebem uma ração subsidiada de alimentos do governo a cada mês, mas dizem que essa quantidade alcança para apenas duas semanas. O presidente Raúl Castro disse na semana passada à Assembléia Nacional que o governo cortou seus gastos orçamentários pela segunda vez neste ano e tem Gazeta do Povo, 07/08/09 Aula 2 – Escassez

  38. Soja rouba área do milho em 2010 Depois de perder mais de R$ 11 bilhões de receita neste ano, a agricultura de grãos deve voltar a crescer de forma significativa só em 2011. A safra 2010 de soja, milho, algodão, arroz e feijão, que começa a ser semeada no Centro-Sul a partir deste mês, promete praticamente repetir o desempenho da safra deste ano, tanto em receita como em volume de produção.É consenso entre especialistas e produtores que não haverá avanços importantes na área plantada total, apenas mudanças no mix de produção, com aumento da lavoura de soja em detrimento da de milho. A razão para esse rearranjo é o preço desfavorável hoje do milho e ainda atraente da soja. Essa freada da arrumação no agronegócio de grãos reflete, segundo especialistas, o próprio ajuste da atividade por causa do menor ritmo da economia mundial, com a recessão nos Estados Unidos e na Europa e crescimento em mercados emergentes, como China e Índia. Corre-se o risco de que a China, a maior compradora da soja brasileira, reduza o ritmo de aquisições no ano que vem, quando se deparar com a maior oferta do grão em razão das boas safras dos EUA, da Argentina e do Brasil, os maiores exportadores. O avanço da soja no lugar do milho é confirmado pelos produtores de sementes. “Já faltam no mercado as variedades melhores de soja. Essas sementes terminaram no mês passado”, afirma o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Sementes (Abrasem), Ywao Miyamoto. Pelas vendas de sementes, a área plantada com soja deverá crescer entre 5% e 7% na próxima safra,, há perspectivas de queda na área plantada com arroz, segundo o presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Sperotto. O Rio Grande do Sul, que responde por cerca de 60% da produção de arroz do País deve reduzir em 30% a área plantada. Os preços em queda do grão e a falta de mananciais para irrigar a lavoura são apontados como fatores que vão afetar a produção. Vai faltar arroz em 2010. Agência Estado, 08/09 Aula 2 – Escassez

  39. ? Problemas Econômicos Básicos Aula 2 – Escassez

  40. A Curva de Possibilidades Conforme visto anteriormente, exemplificado na reportagem, o problema da escassez resulta na necessidade de fazer escolhas. Uma economia no pleno emprego precisa sempre, ao produzir um bem, desistir de produzir um tanto de outro bem. Para uma melhor elucidação, vamos analisar a seguinte situação hipotética: Uma determinada fábrica X de automóveis tem tecnologia para produzir 2 tipos de carros – um de luxo, outro popular. Sua capacidade total de produção/mês, independente do produto, é de 200 unidades Possibilidades de Produção 200 0 Cenário A 150 50 Cenário B 100 100 Cenário C 50 150 Cenário D 200 0 Cenário E Aula 2 – Escassez

  41. A Curva de Possibilidades Analisando o gráfico da produção exemplificada, notamos que à curva revela as opções da produção em relação aos recursos disponíveis A 200 B 150 C 100 D 50 E 0 50 100 150 200 Aula 2 – Escassez

  42. Mudança na Curva de Possibilidades Variações nos fatores considerados constantes determinarão um deslocamento da curva para a direita. 1º: Quanto maiores forem as disponibilidades de recursos produtivos da Economia, mais afastada da origem a curva estará. A 200 2º: Variações tecnológicas iguais para os processos de produção dos dois bens deslocarão a curva para a direita e paralelamente. B 150 C 100 D 50 E 0 50 100 150 200 Aula 2 – Escassez

  43. O Custo da Oportunidade De uma forma geral ele é o sacrifício de se transferir os recursos de uma atividade para outra. Todo aluno tem seu custo de oportunidade, que é o sacrifício de se estar estudando no curso de Economia em vez de estar trabalhando e recebendo salário. Sumarizando: as condições básicas para a existência do custo de oportunidade são: - Recursos limitados; - Pleno emprego dos recursos. Aula 2 – Escassez

  44. Afirmações Econômicas Embora a teoria tenha muitos usos, estes podem ser divididos em duas famílias principais: Aula 2 – Escassez

  45. Teoria Positiva A economia positiva é o ramo da economia que se preocupa com a descrição e explicação dos fenômenos econômicos. Ela foca no fatos observáveis e nas relações de causa e efeito e inclui o desenvolvimento e teste de teoria econômicas. Uma teoria econômica positiva pode descrever como o crescimento da oferta monetária afeta a inflação, mas não fornece nenhuma instrução quanto a que política deveria ser adotada Aula 2 – Escassez

  46. Teoria Normativa A teoria normativa é mais complexa, pois baseia-se em um fator adicional, uma visão de que metas e valores são apropriados. Uma afirmação normativa envolve juízos de valor sobre o que deve ser Na teoria normativa, o exemplo anterior de que “O crescimento da oferta monetária afeta a inflação”, conduz a decisões relativas ao fato e ao objetivo econômico. Por exemplo: O Banco Central deveria reduzir a quantidade de moeda emitida. Neste caso, envolve questões como valores, ética e política. Aula 2 – Escassez

  47. Questões para análise e discussão Os países ricos têm uma obrigação moral de ajudar os mais pobres a superar o subdesenvolvimento? Quanto mais bens de capital produzirmos, mais crescerá a economia brasileira, e mais poderemos consumir, nós e nossos filhos no futuro. Portanto, o governo deve estimular a formação de capital. Concorda? Por quê? Aula 2 – Escassez

  48. Aula 3 – O Sistema Financeiro Nacional Professor: Breno Gregório Lima breno.lima@terra.com.br

  49. Introdução a Finanças - SFN O Sistema Financeiro Nacional (SFN) não é um órgão, nem uma instituição. Pode-se definir como sendo o conjunto de instituições financeiras que geram a política e a instrumentação econômico-financeira do país. É composto por um conjunto de instituições financeiras que mantém o fluxo monetário entre poupadores e investidores. O Sistema Financeiro Nacional une a necessidade de quem precisa tomar dinheiro emprestado com a daquele que tem dinheiro disponível para emprestar. Exemplos de Tomadores: pessoas físicas que têm cheque especial no banco, empresas que tomam capital de giro para o seu negócio, o governo, que financia o seu déficit no mercado financeiro, etc... Exemplos de Doadores: pessoas físicas que têm recursos investidos, por exemplo, em CDBs, empresas que geram fluxo de caixa excedente e podem aplicar no mercado financeiro, etc... Aula 3 – O Sistema Financeiro Nacional

  50. Introdução a Finanças - SFN Segundo a lei 4595/64, que “Dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras providências.” temos a seguinte estruturação Dentro do SFN, temos os seguintes conselhos SFN Ao nosso estudo, interessa apenas o que concerne ao Conselho Monetário Nacional (CMN), conforme veremos a seguir Aula 3 – O Sistema Financeiro Nacional

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