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1869: primeiros meses pós Kardec

1869: primeiros meses pós Kardec. 4º Colóquio Caminhos para o Espiritismo: Novas conversas com as vozes na obra de Kardec. Leopoldo Daré 08/12/2013. O Que é o Espiritismo 1857.

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1869: primeiros meses pós Kardec

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  1. 1869: primeiros meses pós Kardec 4º Colóquio Caminhos para o Espiritismo: Novas conversas com as vozes na obra de Kardec Leopoldo Daré 08/12/2013

  2. O Que é o Espiritismo 1857 • A ciência espírita compreende duas partes: uma experimental, sobre as manifestações materiais; outra filosófica, resultante das manifestações inteligentes. Allan Kardec, Epílogo, O Livro dos Espíritos, 1857.

  3. Limites da Ciência (1859) • As ciências vulgares repousam sobre as propriedades da matéria • As corporações científicas não devem pronunciar-se sobre (o Espiritismo), assim como também não o é o direito de decretar se Deus existe. Allan Kardec, Intervenção da Ciência no Espiritismo, Revista Espírita, junho de 1859.

  4. Organização do Espiritismo (1861) • É chegado o momento de nos ocuparmos do que se pode chamar a organização do Espiritismo. • Diversos círculos espíritas pediram para se unir à Sociedade de Paris, utilizaram até a palavra filiar-se Allan Kardec, Organização do Espiritismo, Revista Espírita, dezembro de 1861.

  5. Organização do Espiritismo (1861) • Filiação seria, pois, imprópria. • Sociedade iniciadora e central, pode estabelecer com os outros grupos ou sociedades relações puramente científicas • Não exerce nenhum controle sobre essas sociedades Allan Kardec, Organização do Espiritismo, Revista Espírita, dezembro de 1861.

  6. Organização do Espiritismo (1861) • Disseram, por pura maldade, que queríamos fazer escola no Espiritismo • Que seja, pois, uma escola. • Para nós será uma glória inscrever no frontispício: Escola do Espiritismo Moral, Filosófico e Cristão. Allan Kardec, Organização do Espiritismo, Revista Espírita, dezembro de 1861.

  7. Fase Religiosa (1863) • O primeiro período do Espiritismo, caracterizado pelas mesas girantes, foi o da curiosidade. • O segundo foi o período filosófico, marcado pelo aparecimento de O Livro dos Espíritos. • Então, uma verdadeira cruzada foi dirigida contra ele, dando início ao período de luta (auto-de-fé de Barcelona, de 09 de outubro de 1861, foi o sinal). Allan Kardec, Período de Luta, Revista Espírita, dezembro de 1863.

  8. Fase Religiosa (1863) • A luta determinará o período religioso • Depois virá o período intermediário • Sexto e último período será o da regeneração social, que abrirá a era do século vinte. Allan Kardec, Período de Luta, Revista Espírita, dezembro de 1863.

  9. Uma ciência positiva (1864) • O Espiritismo não é uma concepção individual • Tem sua fonte nos fatos da própria Natureza • Resulta da observação → é uma ciência • Ocupará seu lugar ao lado das ciências positivas • Toda ciência que repousa sobre fatos é uma ciência positiva, e não puramente especulativa Allan Kardec, O Espiritismo é uma ciência positiva, Revista Espírita, novembro, 1861.

  10. Submissão à Ciência (Gênese 1868) • ‘se novas descobertas demonstrassem estar em erro sobre um certo ponto, (o Espiritismo) se modificaria sobre esse ponto; • se uma nova verdade se revelar, ele a aceitará’

  11. Sobre a Gênese – São Luiz (RE 1868) • A doutrina está bem estabelecida do ponto de vista moral e religioso... • A religião, antagonista da Ciência, respondia pelo mistério, violava as leis da natureza, adaptava à sua fantasia. • Vos sacrificais à Ciência; aceitais todos os seus ensinamentos, abre horizontes que ela supunha intransponíveis... o Espiritismo entra em uma nova fase

  12. O Espiritismo é uma religião? (1868) • Sim:‘no sentido filosófico... Funda os vínculos de fraternidade e comunhão de pensamentos’ • Não: ‘nenhum dos caracteres de uma religião, na acepção usual da palavra’ Allan Kardec, Discurso de abertura pelo Sr. Allan Kardec: O Espiritismo é uma religião?, Revista Espírita, dezembro de 1868.

  13. Nova Organização do Espiritismo (1868) • Em vez de um chefe único, a direção será confiada a uma comissão central ou conselho superior permanente (máximo 12 titulares) • Cada membro presidirá por sua vez durante um ano. • Os congressos serão constituídos por delegados das sociedades particulares. • Congressos um freio para a comissão Allan Kardec, Constituição Transitória do Espiritismo, Revista Espírita, dezembro 1868.

  14. Nova Organização do Espiritismo (1868) • Essa autoridade será, em matéria de Espiritismo, o que é a de uma academia, em matéria de Ciência. • A Revista se tornará, como as nossas outras obras, feitas e por fazer, propriedade coletiva da comissão. Allan Kardec, Constituição Transitória do Espiritismo, Revista Espírita, dezembro 1868.

  15. Nova Organização do Espiritismo (1868) Atribuições da comissão central: • Estudo dos novos princípios • Direção das sessões da Sociedade • Convocação dos congressos e assembleias gerais • Constituirão a Caixa Geral do Espiritismo sob forma de sociedade comercial anônima. Allan Kardec, Constituição Transitória do Espiritismo, Revista Espírita, dezembro 1868.

  16. Desencarne de Allan Kardec 31 de março de 1869

  17. Discursos junto ao túmulo • Em nome da Sociedade Espírita de Paris – Sr. Levent (vice-presidente) • O Espiritismo e a Ciência – sr. C. Flammarion • Em nome de espíritas de centros distantes – sr. Alexandre Delanne • Em nome da família e dos amigos – sr. E. Muller Diversos, Discurso pronunciados junto ao túmulo, Revista Espírita, maio de 1869.

  18. CamilleFlammarion (RE 05/1869) • Conforme o próprio organizador previra, esta doutrina, até então filosófica, tem que entrar agora num período científico. • Os fenômenos físicos hão de tornar-se objeto da crítica experimental • O Espiritismo não é uma religião, mas uma ciência, da qual apenas conhecemos o abecê • Doravante, o mundo é regido pela ciência. Diversos, Discurso pronunciados junto ao túmulo, Revista Espírita, maio de 1869.

  19. Revista Espírita maio de 1869 • Biografia do sr. Allan Kardec (quem é o autor?)

  20. Nova Diretoria da Sociedade de Paris • São nomeados membros da diretoria para o ano 1869-1870: os srs.Levent, Malet, Canaguier, Ravan, Desliens, Delanne e Tailleur, sob a presidência do sr.Malet. • Sabíamos que sua intenção (Allan Kardec) era apresentar o sr.Malet como candidato à presidência. Sr. Levent, Nova constituição da sociedade de Paris, Revista Espírita, maio de 1869.

  21. Ideias do novo presidente E. Malet (09 de abril de 1869) • O Espiritismo entra em nova fase: estudo da Ciência cabe por partilha • Sigamos o plano da organização deixada pelo mestre: compara as sociedades espíritas à observatórios • À obra também espiritualistas, biologistas, magnetistas e vós todos, enfim, homens de Ciência • Fora da verdade não há salvação E. Malet, Discurso de posse do novo presidente, Revista Espírita, maio de 1869.

  22. Decisão da Senhora Allan Kardec (16 de abril de 1869) • Doar anualmente à Caixa Geral do Espiritismo o excedente dos lucros da venda dos livros espíritas, assinaturas da Revisa, operações da Livraria Espírita. • Condição expressa de que ninguém, a título de membro da Comissão Central, tenha o direito de imiscuir-se neste negócio, já que ela pretende tudo gerir pessoalmente. Caixa Geral do Espiritismo, Revista Espírita, maio de 1869.

  23. Decisão da Senhora Allan Kardec (16 de abril de 1869) • Revista está aberta à publicação dos artigos da Comissão Central, com a condição expressa de serem previamente sancionadas pela proprietária e pelo comitê de redação. • A Caixa Geral do Espiritismo é confiada a uma tesoureiro sob a supervisão da Comissão Diretora. Caixa Geral do Espiritismo, Revista Espírita, maio de 1869.

  24. Sociedade Anônima(julho de 1869) • Decidida a agir, a sra. Allan Kardec apressou-se em comunicar suas ideias a vários espíritas de Paris e da província escolhidos entre os mais conceituados em Espiritismo ou que tinha sido designados pelo sr. Allan Kardec. • Ela estabeleceu com o concurso de seis outros espíritas Aos Espíritas, Revista Espírita, julho de 1869.

  25. Sociedade Anônima(julho de 1869) • Continuação da Revista • Publicação das obras deste • Administradores terão um honorário fixo de 2.400 francos por ano e uma parte nos benefícios • Base de operações será a livraria espírita Aos Espíritas, Revista Espírita, julho de 1869.

  26. Sociedade Anônima(julho de 1869) • Membros que a ela se associarem poderão pertencer a todos os centros que reconhecerem a sua autoridade e aceitarem os seus princípios. • Cartas dirigidas ao sr.Bittard • Secretário gerente: A. Desliens Aos Espíritas, Revista Espírita, julho de 1869.

  27. Demissão do sr.Malet • O Sr. Malet viu-se obrigado, por força de suas numerosas ocupações pessoais, a demitir-se de suas funções no dia 28 de julho de 1869. Demissão do sr.Malet, Revista Espírita, setembro de 1869.

  28. Ligeira resposta aos detratores do Espiritismo (obra póstuma na RE setembro 1869) • À Ciência, propriamente dita, cabe a missão de estudar as leis da matéria • O Espiritismo é uma doutrina filosófica de efeitos religiosos, como qualquer filosofia espiritualista • Vai ter às bases fundamentais de todas as religiões: Deus, a alma e a vida futura. Mas, não é uma religião constituída. Allan Kardec, Ligeira resposta aos detratores do Espiritismo, Revista Espírita, setembro de 1869 (obra póstuma).

  29. Sociedade Anônima da Caixa Geral do Espiritismo • Carta do sr. M, de Bordeaux: “agora o Espiritismo tem um ponto de apoio independente de qualquer personalidade”. • As sociedades e os espíritas isolados de Liège, Bruxelas, Lyon, Toulouse, Avignon, Blois, Carcassonne, Rouen, Oloron-Sainte-Maire, Marselha, etc, também houveram por bem assegurar sua adesão aos estatutos a Socidade Constituição da Sociedade Anônima – 2º artigo, Revista Espírita, setembro de 1869.

  30. CamilleFlammarion • Este discurso foi um marco na história do espiritismo. A Comissão ofereceu-me a suceder Allan Kardec, como presidente da Sociedade Espírita. Eu recusei, sabendo que nove décimos de seus discípulos continuava a ver uma religião. CamilleFlammarion, MémoiresBiographiques et Philosophiques d’um astronome, Revista Espírita, pag 498.

  31. Revista Le Spiritisme – março de 1883 Gabriel Delanne

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