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Uma Arte de Raciocinar

Uma Arte de Raciocinar. a semiótica dos espaços topológicos matemáticos e suas representações nas artes.

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Uma Arte de Raciocinar

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Presentation Transcript


  1. Uma Arte de Raciocinar a semiótica dos espaços topológicosmatemáticos e suasrepresentações nas artes

  2. O que nos motiva a investigar os sistemas organizados do universo é a busca do que é admirável.O admirável é o que, de algum forma, nos completa e está diretamente associado a estética.“Conhecemos porque amamos, e amamos o que a nós se apresenta como satisfatório aos nossos desejos e como realização de nossas aspirações.”(Lauro Frederico Barbosa da Silveira)

  3. Uma das principais atividades das ciências é descobrir as relações entre os diversos modelos sistêmicos do universo.As imagens são representações dos modelos que concebemos mentalmente, isto é, são signos visuais que exteriorizam o comportamento de nossas idéias abstratas; sãosignos visuais realizam nossas imagens mentais.

  4. Segundo Peirce: “... as expressões abstratas e as imagens são relativas ao tratamento matemático. Não há nenhum outro objeto que elas representem. As imagens são criações da inteligência humana conforme algum propósito e, um propósito geral, só pode ser pensado como abstrato ou em cláusulas gerais. E assim, de algum modo, as imagens representam, ou traduzem, uma linguagem abstrata; enquanto por outro lado, as expressões são representações das formas.”

  5. Aspectos Topológicos

  6. Considerando as imagens pré-históricas, parece fácil compreender que, para realizá-las, foi necessário um conhecimento técnico e um procedimento lógico-matemático espacial a fim de conceber estas representações, obedecendo as suas devidas proporções. Para utilizar óxido mineral, ossos carbonizados, carvão vegetal e o sangue dos animais abatidos na caça com a intenção de representar imagens nas pedras, o homem necessitou planejar esta tarefa, assim como, também planejou a forma lógica de representar suas primeiras imagens.

  7. Pintura Rupestre na Toca do Boqueirão no Sítio Arqueológicoda Pedra Furada,no Piauí.

  8. Pinturas Rupestres noSítio Arqueológico da Pedra Furada, no Piauí.Imagens obtidas por Marcelo da Costa Souza através de recursos computacionais.

  9. Aspectos Lógicos

  10. Sipatsi são carteiras de mão produzidas na Província de Inhambane em Moçambique, Paulo Gerdes & Gildo Bulafo

  11. Desenho identificando padrões construídos pela trama da palha no Sipatsi.

  12. Alguns padrões de desenhos possíveis na elaboração do Sipatsi.

  13. A Cultura Ocidental na Era Industrial

  14. Síntese dos Períodos Pré-Industrial Industrial Mecânico Industrial Eletro-Eletrônico Um Deus Único; Sistema Geométrico Euclidianos Lógico e Divino; Convivência com as Forças da Natureza; Sistema de Produção Artesanal; Fragmentação e Velocidade; Freud e o Inconsciente; Confronto entre Sistemas; Vários Sistemas Geométricos de Representação – Geometria Não-Euclidiana; Sistema de Produção em Série e Linha de Montagem; Interatividade e Simulação; 2ª Grande Guerra; Possibilidade da Extinção da Espécie; Processamento na Velocidade da Luz; Lógica Binária e Sistemas Virtuais; Sensores: Olhos e Mãos. Sensores: Homem e Máquina. Sensores: Mente e Mundo.

  15. Período Pré-Industrial

  16. Giotto di BondoneDetalhe do Afresco “A Lamentação” na Capela de Scrovegni (1304 a 1306) Giotto foi um dos primeiros artistas a dar a ilusão de vida real, em termos de emoção e espaço, numa superfície plana. O lado de Cimabue, Giotto é considerado o fundador da pintura moderna, por ter rompido com o convencionalismo estático e estereotipado de sua época.

  17. Albrecht Dürer – Auto-Retrato com Luvas. (1498) Dürer pintou vários auto-retratos, tema pouco comum na época e que pode ser visto como uma promoção do status que o artista passa a adquirir na sociedade da época. Ele era um grande estudioso de matemática e das artes.

  18. Andrea MantegnaCristo Morto (1480) O estilo de Mantegna foi inspirado pelas esculturas romanas antigas, assim como de outros artistas renascentistas. Muitas de suas obras foram executadas em grisaille, uma imitação pintada de relevos em mármore ou em bronze. Ele soube muito bem utilizar as técnicas da geometria linear para executar este belo escorso do Cristo Morto. Mantegna também foi pioneiro na arte da gravura que mais tarde influenciaram Dürer e outros artistas do Renascimento.

  19. Período Industrial Mecânico

  20. Jacques-Louis DavidA Morte de Marat (1793) Jean-Paul Marat, um dos líderes mais apaixonados da Revolução Francesa, foi amigo de David. Ele foi apunhalado no banho, e esta imagem registra seu assassinato. David incluiu apenas os elementos mais importantes para contar a história. A luz intensa e, em contraste, o fundo liso e escuro destacam esses detalhes.

  21. Dominique IngresA Banhista Valpinçon (1808) Ingres tem uma grande admiração por Rafael e nesta obra pode-se verificar isto. O quadro não deve ser classificado entre as obras românticas, embora apresente grande sensualidade. Ele não abandona os princípios de David, mas substitui o caráter impessoal de suas figuras por linhas expressivas, exagerando propositadamente determinadas partes do corpo.

  22. Joseph NiepceSurge a Fotografia (1826) Paul Klee

  23. Paul Signac O Palácio Papal (1900) Pequenas manchas de cores puras fundem-se opticamente para criar uma imagem do palácio Papal de Avignon. À esquerda, destacando-se em matizes de verde, aparece a famosa ponte de Avignon . Signac usava a técnica “pontilhista” , assim como Georges Serat, colocando cores complementares umas ao lado das outras, sem mistura-las. O resultado é uma série de pontos que se fundem vistos à distância. Signac explorou as descobertas dos impressionistas sobre as mudanças da cor sob diferentes condições de iluminação.

  24. Gustav KlimtO beijo (1907) Em meio a uma massa de padrões e formas, um casal se beijando emerge de um campo de flores. O erotismo da imagem é conferido pela linha sensual, pela disposição audaciosa e pelas cores viçosas que criam um mundo onírico, também de luxúria e decadência.

  25. Pablo PicassoLes Demoiselles d´Avignon (1907) Fascinado pela escultura negra e ibérica, Picasso deixa-se influenciar pela monstruosa deformação de linhas dos fetiches africanos e, a partir daí começa a inventar formas ousadas, com muita expressividade. Nesta obra, a composição não obedece a qualquer unidade. Fragmentando o objeto, o artista mostra vários ângulos ao mesmo tempo,

  26. Neste momento vamos encontrar Picasso, com um grande número de obras explicitando suas metamorfoses e sua fecundidade inesgotável e ininterrupta. A serialidade nas diversas formas de produção, especialmente nas artes.Já, Duchamp, autor de uma única obra, nega a pintura moderna fazendo dela uma idéia, um conceito, não concebendo a pintura como uma arte apenas visual. Marcel DuchampO Grande Vidro e o Livro Verde (1915 –1923)

  27. Marcel Duchamp Ready-Made (1912) Esta obra é uma réplica de um mictório de porcelana que foi comprado pelo artista em 1917. Duchamp simplesmente assinou o objeto e depois o inscreveu numa exposição. A idéia é retirar um objeto comum de seu cenário habitual para coloca-lo num contexto novo e incomum. O que importava não é a criação, mas sim a idéia e a seleção. Para Otávio Paz, era através destes objetos e do Grande Vidro que Duchamp enfatizava sua crítica a sociedade e elaborava a sua negação à pintura moderna. Paz, em seu livro "O Castelo da Pureza", afirma que a pintura-idéia e os ready-made constituíam-se em "alguns gestos e um grande silêncio" (Paz 1977: 8).

  28. Período Industrial Eletro-Eletrônico

  29. Vladimir TatlinMaquete do Monumento à Terceira Internacional (1920) Criada num momento de entusiasmo político, esta espiral inclinada foi projetada para ter o dobro da altura do Empire State Bulding de Nova York e para que suas partes centrais girassem alternadamente. O espaço é ordenado em compartimentos fragmentados, formalmente inter-relacionados, como numa equação matemática. Tatlin foi o fundador do Construtivismo, um movimento artístico russo gerado por experiências com abstração mas que mais tarde voltou-se para preocupação mais utilitárias.

  30. Johns escolheu representar a bandeira americana não porque fosse nacionalista, mas porque buscava pintar o tema mais banal possível e mais identificável. Jaspers Johns Três Bandeiras (1958)

  31. Jackson PollockNúmero 1A (1948) O violento método utilizado por Pollock de respingar e manchar a tela com tinta por meio de gestos dramáticos e impetuosos é extraordinariamente evidente neste quadro. Ele derrama e espalhava a tinta, usando estiletes e espátulas, sobre uma tela não estirada, apoiada na parede ou no chão.

  32. Naum GaboConstrução Linear no Espaço (1957-8) Um cordão de náilon é enrolado em torno de duas placas de acrílico transparente que se interceptam, criando um complexo padrão tridimensional de convexos e côncavos. A escultura parece flutuar como que suspensa por um cordão invisível e, não tendo começo nem fim, transmite uma sensação de infinito.

  33. Em acrílico e silk-screen sobre tela Warhol representou a cadeira elétrica. Ele era um artista gráfico e cineasta e resguardou sua vida privada, dizendo: “Se vocês querem saber alguma coisa de mim, basta olharem para a superfície de minhas pinturas, está tudo lá. Marilyn Monroe é o tema mais famoso de Warhol. Andy Warhol Cadeira Elétrica (1965)

  34. Otto Piene – Cityscape (1970)Piene usava o céu como galeria. Usando tubos infláveis de polietileno o artista, através de seus balões criava verdadeiras coreografias de dança com suas esculturas.

  35. Arte&Tecnologia

  36. A Arte no Período Eletro-eletrônico Extramaterialidade e a Arte - Meios Estética Produção Conhecimento Fim do Espírito Experimentalista e Inventivo do Era Ind. Mecânica; Co-operação Branda; Tudo é Mídia; Produção Artística em Crise – convivência dos padrões materiais e espirituais; Sistemas Não-Lineares; Simulação eInteratividade; Novos Padrões Sistêmicos de Representação; Memória, Automação e Conhecimento e Decisão; Armazenamento das Informações; Velocidade de Processamento; Sensores e Extensores Eletrônicos como Transductores. Eletricidade; 2ª Grande Guerra Física Atômica; Auschwitz, Nagasaki e Hiroshima ; Intensa Troca Cultural; Diferentes Modelos Lógicos; Valores Extramateriais; Teoria de Comunicação de Massas; Teoria dos Grafos e a Teoria das Redes;

  37. Histórico da Arte & Tecnologia Raízes da Arte & Tecnologia Arte Cinética ou Ótica Arte Luz e Laser Arte Performance Arte Digital Arte Máquina e Robótica Arte em Vídeo Arte nas Redes

  38. Raízes da Arte&Tecnologia

  39. Marcel Duchamp Nu Descendo Escada (1911- 1918) Duchamp foi a principal figura do dadaísmo. Ele aplicou o conceito estético de máquina ao ser humano através de suas cinco versões do Nu Descendo a Escada. A respeito destes trabalhos ele escreveu que eles não eram pinturas, mas sim uma organização de elementos cinéticos que expressavam o tempo e espaço pelas representações abstratas do movimento. Para ele, temos que ter em mente que quando consideramos o movimento representado no espaço estamos entrando no reino da matemática e da geometria, do mesmo modo quando construímos uma máquina.

  40. ArteCinética ou Ótica

  41. Michelangelo Pistoletto(1959)Espaço ilusório por meio de um espelho onde aparece a imagem do observador.

  42. Victor VasarelyArte Cinética ou Óptica (1959)

  43. Victor VasarelyAlomie I(1967/69)Tempera em telaMuseu de Arte de Toledo

  44. Alexandre CalderMóbiles - Delicadas esculturas metálicas (1956)

  45. Julio Le ParcContinuel-lumièreau plafondInstalação de madeira , inox e luz(1963/81)

  46. A Arte Cinética foi desenvolvida por vários artistas: Takis Jesús Raphael Soto, Jean Tinguely, Kenneth Martin e Philip Vaughan

  47. F. J. Malina Ladder to the Stars(1965)Pintura Cinética Coleção da UNESCO em Paris

  48. ArteLuz e Laser

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