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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ENFERMAGEM

PUC/RS - FFCH Curso de Filosofia Filosofia e Bioética Prof. Nereu R. Haag Turma 240 - 7 AB-CD - 2012/I Alunas: Carolina Muller e Luciana. TEMA: Eutanásia. Apresentado na aula em: 26/05/2012. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ENFERMAGEM

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Presentation Transcript


  1. PUC/RS - FFCHCurso de FilosofiaFilosofia e BioéticaProf. Nereu R. HaagTurma 240 - 7 AB-CD - 2012/IAlunas: Carolina Muller e Luciana.TEMA: Eutanásia.Apresentado na aula em: 26/05/2012.

  2. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ENFERMAGEM DISCIPLINA DE FILOSOFIA E BIOÉTICA Carolina Müller Luciana Fonseca Porto Alegre 2012

  3. Eutanásia O termo “eutanásia” vem do grego e significada “boa morte”; Prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo incurável de maneira controlada e assistida por um especialista;A eutanásia representa uma complicada questão de bioéticae biodireito, pois enquanto se tem como princípio a proteção da vida humana, existem aqueles que, devido ao seu estado precário de saúde, desejam dar um fim ao seu sofrimento antecipando a morte;

  4. Eutanásia pode ser dividida em dois grupos: A Eutanásia Passiva: Interrupção de todos cuidados médicos, farmacológicos ou outros, o doente acaba por falecer. São cessadas todas e quaisquer ações que tenham por fim prolongar a vida. Não há por isso um ato que provoque a morte, mas também não há nenhum que a impeça. A Eutanásia Ativa: conta com o traçado de ações que têm por objetivo pôr término à vida, na medida em que é e negociada entre o doente e o profissional que vai realizar o ato.

  5. Justificativas para quem faz o pedido da prática de eutanásia: • Dor física e neurológica que se torna insuportável; • O sofrimento que impede que o paciente consiga enxergar algo de positivo ao seu redor; • Esgotamento do projeto de vida pessoal, quando o indivíduo está convencido da sua inutilidade como ser humano, acreditando que a morte seja a única saída;

  6. As sete condições de extremo cuidado as quais o médico deve ter são: O pedido do paciente deve ser voluntario e basear-se em uma cuidadosa reflexão; O paciente deve estar em um estado sem esperança de recuperação e seu sofrimento ser desesperador; Deve haver esclarecimento medico ao paciente sobre a sua situação e as chances de cura; O médico deve, conjuntamente com o paciente ter chegado a convicção que para a sua situação não há outra solução aceitável que não a da eutanásia ativa; Consultar pelo ao menos um outro médico independente Exame e parecer por escrito desse médico; Execução profissional da eutanásia ou o auxilio para o suicídio pelo médico;

  7. Embora existam duas "classificações" possíveis, a eutanásia em si consiste no ato de facultar a morte sem sofrimento a um indivíduo cujo estado de doença é crônico e, portanto, incurável Independentemente da forma de Eutanásia praticada, seja ela legalizada ou não (tanto em Portugal como no Brasil esta prática é considerada ilegal), ela é considerada um assunto controverso, existindo sempre prós e contras. http://oportaldoinfinito.blogspot.com.br/2012/03/eutanasia-direito-de-morrer-dignamente.html

  8. Argumentos a Favor Acredita-se que esta seja um caminho para evitar a dor e o sofrimento de pessoas em fase terminal ou sem qualidade de vida, um caminho consciente que reflete uma escolha informada, o término de uma vida. A eutanásia não defende a morte, mas a escolha pela mesma por parte de quem a concebe como melhor opção ou a única. "A dor, sofrimento e o esgotamento do projeto de vida, são situações que levam as pessoas a desistirem de viver" (Pinto, Silva-2004 - 36) . A qualidade de vida para alguns homens não pode ser um demorado e penoso processo de morrer. São raciocínios que participam na defesa da autonomia absoluta de cada ser individual, na alegação do direito à autodeterminação, direito à escolha pela sua vida e pelo momento da morte.

  9. Argumentos Contra Muitos são os argumentos contra a eutanásia, desde os religiosos, éticos até os políticos e sociais. Do ponto de vista religioso a eutanásia é tida como uma usurpação do direito à vida humana, devendo ser um exclusivo reservado ao Senhor, ou seja, só Deus pode tirar a vida de alguém. Da perspectiva da ética médica, tendo em conta o juramento de , segundo o qual considera a vida como um dom sagrado, sobre a qual o médico não pode ser juiz da vida ou da morte de alguém, a eutanásia é considerada homicídio. Cabe assim ao médico, cumprindo o juramento Hipocrático, assistir o paciente, fornecendo-lhe todo e qualquer meio necessário à sua subsistência. "Nunca é lícito matar o outro: ainda que ele o quisesse, mesmo se ele o pedisse (…) nem é lícito sequer quando o doente já não estivesse em condições de sobreviver"

  10. Perspectivas Do doente: As pessoas com doença incurável, ou em estado terminal, têm naturalmente momentos de desespero, momentos de um sofrimento físico e psíquico muito intenso, mas também há momentos em que vivem a alegria e a felicidade. Estas pessoas lutam dia após dia para viverem um só segundo mais. Nem sempre um ser humano com uma determinada patologia quer morrer "porque não tem cura"! Muitas vezes acontece o contrário, tentam lutar contra a Morte. Contrariando esta tendência de luta a todo o custo, em alguns casos surgem os doentes que realmente estão cansados de viver, que não aguentam mais sentirem-se "um fardo", ou sentirem-se sozinhos, apenas acompanhados por um enorme sofrimento físico, psíquico ou social. Uma pessoa cuja existência deixou de lhe fazer sentido.

  11. Perspectivas Da enfermagem: O exercício da atividade profissional de enfermagem, busca pelo respeito à dignidade humana desde o nascimento à morte, devendo o enfermeiro ser um elemento participativo em todos os atos que necessitem de um componente humano efetivo por forma a diminuir o sofrimento; As necessidades de um doente em estado terminal aumentam as exigências no que se diz respeito a cuidados de conforto que promovam a qualidade de vida física, intelectual e emocional; Para o profissional da saúde, lidar com essa situação limite, causa impotência perante essa realidade. Esta situação agrava-se quando o profissional é confrontado com uma vontade expressa pelo doente em querer interromper a sua vida.

  12. Referências KRESS, Hartmut. Ética Médica. São Paulo: Loyola, 2008. Wikipédia- Eutanásia, disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Eutan%C3%A1sia, acessado 23/05/2012 as 11:24.

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