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Principais Doenças do Trigo

Principais Doenças do Trigo. Doença do sistema radicular do trigo: - Podridão comum Agente causal: Bipolaris sorokiniana Controle: uso de sementes sadias, pois Bipolaris é transmitido por sementes, rotação de culturas, visando a redução do inóculo na palha. Mal-do-pé

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Principais Doenças do Trigo

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Presentation Transcript


  1. Principais Doenças do Trigo

  2. Doença do sistema radicular do trigo: • - Podridão comum • Agente causal:Bipolarissorokiniana • Controle: • uso de sementes sadias, pois Bipolaris é transmitido por sementes, • rotação de culturas, visando a redução do inóculo na palha.

  3. Mal-do-pé Agente causal: Gaeumannomycesgraminisvar.tritici. - No passado, o mal-do-pé chegou a ser fator limitante na produção do trigo, especialmente no Rio Grande do Sul.

  4. Doenças da parte aérea

  5. Ferrugem da Folha • Agente causal: Pucciniahordei Sintomas: pústulas de coloração amarelo-escuro a marrom ao longo das folhas de cultivar suscetível. • Pode ocorrer desde planta jovem até a fase adulta.

  6. Condições climáticas: temperaturas entre 15oC e 20oC e elevada umidade relativa. • Em temperaturas em torno de 20oC apenas três horas de molhamento foliar são necessárias para que ocorra infecção.

  7. Controle • uso de fungicidas (grupo dos triazóis). • uso de cultivares resistentes.

  8. Giberela do trigo Agente causal:Gibberellazeae(Schwabe), que é a forma perfeita de Fusariumgraminearum(Schwabe). • Principal inóculo desse fungo são os ascósporos, que são produzidos em peritécios sobre os restos culturais que permanecem entre uma estação de cultivo e outra.

  9. Disseminação:Esses esporos são transportados pelo vento a longas distâncias e depositados sobre anteras causando infecção. • Ataca as espigas, causando despigmentação das espiguetas afetadas. • Dependendo das condições climáticas e da cultivar, pode ser observado um micélio branco a rosado sobre as espiguetas .

  10. Os grãos aí produzidos são chochos, enrugados e de coloração branco a rosada.

  11. - Pode comprometer toda a produção quando a floração. - Ocorre em épocas com temperaturas superiores 20 oC e a duração do molhamento das espigas é superior a 72h. - A manutenção de restos culturais na superfície do solo facilita a produção e a disseminação de ascósporos do fungo.

  12. Controle • Doença de difícil controle, • Rotação de culturas como medida de controle é pouco eficaz. • O uso de cultivares resistentes também é pouco eficiente.

  13. Fungicidas indicados atingem um controle mediano mas desde que sejam aplicados no momento certo e não haja um excesso de chuvas no momento da floração. • Escape, por meio de escalonamento de semeadura e uso de cultivares com ciclos reprodutivos diferentes.

  14. Brusone do trigo Agente causal:Magnaporthegrisea, anamorfoPyriculariagrisea. • Sintomas • Folhas: manchas elípticas ou arredondadas, caracteristicamente de borda marrom escuro com centro acinzentado.

  15. Espigas: verifica-se uma descoloração acima do ponto de infecção, que pode ser visto por um escurecimento no ráquis. • - Neste ponto do ráquis e na base da espigueta, dependendo das condições de microclima, pode-se observar também um crescimento micelial, de coloração cinza.

  16. Condições climáticas: períodos de molhamento superiores a 10 horas com temperaturas acima de 25 oC. • Controle: • Escape, realizando semeadura mais tardiamente além de utilização de cultivares tolerantes à doença. • Não há disponível até o momento, cultivares com nível satisfatório de resistência.

  17. Controle químico: aplicação de fungicidas na parte aérea das plantas, antes do espigamento.

  18. Oídio Sintomas: presença de micélio branco acinzentado nas folhas, bainhas, colmos e espigas. • Devido à colonização do patógeno a fotossíntese e a respiração da planta ficam comprometidas. • Temperaturas entre 15 a 22oC e pouca umidade relativa.

  19. Controle • Uso de cultivares resistentes • Fungicida: • - Via tratamento de sementes: triadimenol, que protege as plantas por um período em torno de 45 a 60 dias após a emergência) • Aplicação foliar: recomenda-se o uso de fungicidas quando a incidência foliar estiver entre 20 a 25% a partir do estádio de alongamento.

  20. Manchas Foliares

  21. Mancha amarela Agente causal: Drechsleratritici-repentis(fase imperfeita), é a mancha forma perfeita, Pyrenophoratritici-repentis . Condições climáticas: temperatura entre 18o e 28oC e um período de molhamento foliar superior a 30 horas.

  22. É um fungo necrotrófico, portanto com capacidade de sobreviver em restos culturais, formando estruturas de reprodução sexuada, que são os pseudotécios. • No sistema de plantio direto, os pseudotécios liberam ascosporos que são responsáveis pela infecção primária.

  23. Durante o desenvolvimento da cultura, sob condições favoráveis e sem adoção do controle químico, conidióforos e conídios são formados sobre as lesões e iniciam o ciclo secundário da doença.

  24. Sintoma: • mancha amarela. • lesões são elípticas ou em forma de diamante, geralmente com uma borda amarela e o centro marrom escuro.

  25. Dependendo da cultivar, pode-se obervar maior ou menor clorose e necrose, devido a ação de toxinas específicas do patógeno: • PtrToxA: que causa necrose • PtrToxB ou PtrToxC: que causam clorose e dependendo do manejo dado à cultura os sintomas podem ser visualizados logo no início do ciclo da cultura, ainda no afilhamento.

  26. Controle • Rotação de culturas (dois anos seguidos sem trigo, a fim se obter redução satisfatória do patógeno na palha do trigo). • No Brasil, recomenda-se a aplicação de fungicidas, para o complexo de manchas foliares, quando a incidência foliar atingir 70%.

  27. Mancha da gluma • Agente causal: Stagonosporanodorum. • Fungo necrotrófico, pois sobrevive em tecido morto do hospedeiro. • Temperatura ideal: entre 20 a 25oC, com período de molhamento foliar entre 48 e 72 horas.

  28. Manifesta-se em outros órgãos da planta como folhas, colmos e espiga, formando o sintoma típico nas glumas. • Sintomas: • Manchas irregulares de coloração marrom claro, com halo violáceo.

  29. Tais sintomas evoluem para castanho com centro claro e pontuações de cor marrom, que são os picnídios do patógeno. • As glumas apresentam manchas irregulares de cor marrom.

  30. Mancha marrom • Agente causal:Bipolarissorokiniana • É a mais importante em regiões mais quentes e de alta umidade relativa dos trópicos e subtrópicos. • Dependendo do ataque da doença, perdas totais podem ocorrer. • Disseminação: semente (longas distâncias).

  31. - Capacidade de sobreviver em restos de cultura, tornado estes uma fonte de inóculo primário, quando a doença já está instalada na área. • Temperatura: entre 20 e 28oC, com pelo menos 15 horas de molhamento foliar. • Sintoma: • mancha marrom iniciam com pequenas manchas ovais, de coloração marrom-escuro a negra, em folhas, bainhas e colmos.

  32. Com o progresso da doença as lesões se tornam elípticas e sobre estas há abundante esporulação do fungo de coloração castanho escuro, o que dá uma aparência negra às lesões. • Pontuações pretas nas sementes e necrose em plântulas podem ocorrer.

  33. Controle • Tratamento de sementes é recomendado. • OBS: Lotes que apresentem infecção abaixo de 40%, pois os fungicidas recomendados não têm a capacidade de eliminar o patógeno em casos intensos de infecção) • - Acima desse nível, não é viável e o lote deve ser descartado.

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