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Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Saúde

Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Saúde PREPARAÇÃO PARA PANDEMIA DE INFLUENZA AVIÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Aloysio de Araújo Ribeiro Neto Diretor do Centro de Vigilância Epidemiológica DIRETRIZES GERAIS. Influenza Aviária

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  1. Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Saúde PREPARAÇÃO PARA PANDEMIA DE INFLUENZA AVIÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Aloysio de Araújo Ribeiro Neto Diretor do Centro de Vigilância Epidemiológica DIRETRIZES GERAIS

  2. Influenza Aviária Como o próprio nome diz, é uma doença de aves, que são o principal reservatório dos vírus influenza na natureza. Nesta espécie esses vírus são classificados como de alta ou baixa patogenicidade, de acordo com a capacidade de provocar doença grave. A infecção de seres humanos com vírus da influenza aviária é um evento raro que pode resultar em doença de diferentes graus de gravidade, dependendo da patogenicidade e virulência da cepa viral. Atualmente, verifica-se a existência de epizootias de influenza aviária de alta patogenicidade (vírus A/H5N1) na Ásia, África e Europa, com repercussões para a economia dos países afetados e para a saúde humana.

  3. Pandemia de Influenza Corresponde à circulação de uma cepa de um vírus da influenza humana com características antigênicas completamente distintas das cepas até então circulantes, devido a um processo de mutação completa, em geral por meio da recombinação de genes entre cepas de distintas espécies. No século passado ocorreram três pandemias (as chamadas Gripe Espanhola, Gripe Asiática e Gripe de Hong Kong) que repercutiram de forma distinta na morbimortalidade pela doença e suas complicações. A primeira atingiu cerca de 500 milhões de pessoas em todo o mundo, com pelo menos 40 milhões de óbitos. As duas outras tiveram repercussão maior na morbidade do que na mortalidade, tendo sido registrados em torno de um milhão de óbitos em cada uma delas. O tempo histórico em que a Gripe Espanhola ocorreu e o estágio do desenvolvimento científico e tecnológico daquele momento seguramente foram fatores determinantes do impacto daquela pandemia. Uma pandemia de gripe pode ser descrita como um evento epidemiológico caracterizado pela circulação mundial de um novo subtipo de um vírus influenza ao qual a população apresenta pouca ou nenhuma imunidade, com características de patogenicidade e virulência suficientes para, sob condições favoráveis de transmissão, infectar um grande número de pessoas. No momento atual, caracterizado pela dispersão geográfica sem precedentes de epizootias de influenza aviária de alta patogenicidade devido ao vírus A/H5N1 e a infecção eventual de seres humanos, há um cenário internacional propício para o surgimento de uma nova pandemia, o que vem obrigando os países a intensificar os seus processos de preparação interna para lidar com este fenômeno e suas possíveis repercussões sobre a saúde humana, sobre a economia e sobre os serviços essenciais ao funcionamento da sociedade.

  4. Objetivos do Plano de Contingência Estadual para Pandemia de Gripe O Plano Estadual deve estar em harmonia com os planos de contingência desenvolvidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde (MS) brasileiro, adequando as recomendações à realidade local e detalhando a operacionalização das ações no âmbito do estado do Rio de Janeiro. Seus objetivos gerais são, portanto: - Reduzir os efeitos da disseminação de uma cepa pandêmica do vírus influenza sobre a morbimortalidade da população do estado do RJ; - Reduzir as repercussões de uma pandemia de influenza na economia e no funcionamento dos serviços essenciais do estado; Já seu objetivo específico é: - Detalhar as ações necessárias para executar as recomendações nacionais e internacionais no nível local;

  5. Responsabilidades Governo Estadual • Monitorar a situação epidemiológica nacional e mundial. • Divulgar na página eletrônica da SES-RJ atualização diária de informações epidemiológicas de influenza, morbidade e mortalidade associadas, constante no site do Ministério da Saúde, artigos e boletins epidemiológicos, eventos científicos, entre outros. • Controlar o trânsito intra e interestadual de animais e produtos; • Prover e capacitar recursos humanos; • Participar do sistema integrado de informação; • Executar a vigilância zoosanitária; • Mobilizar a comunidade; • Elaborar e divulgar instrutivos aos serviços de saúde definidos como de referência pelo nível Brasileiro e estadual e para os estabelecimentos de interesse como hospitais, clínicas, laboratórios, escolas, creches, consultórios, farmácias, dispensários, indústrias. O instrutivo deve conter orientações quanto a instalação, atendimento, isolamento, acompanhamento, encaminhamento, transporte, diagnóstico, biossegurança, bem como a divulgação do telefone da central de notificação do CIEVS.

  6. Momento atual • finalização da elaboração e oficialização do plano estadual • estruturação de equipe específica • articulação com a secretaria de agricultura , através da defesa sanitária animal – definição de estratégias conjuntas de divulgação do plano a nível regional • planejamento de reuniões com as secretarias municipais de saúde • planejamento da capacitação dos serviços de saúde estaduais através dos núcleos de vigilancia hospitalar • planejamento com os municípios “porta de entrada”

  7. Primeiro caso suspeito de gripe aviária no estado do rio de janeiro  • L. C. G. F. • 53 ANOS • MUNICÍPIO DE NITERÓI - RIO DE JANEIRO • PACIENTE VIAJOU PARA A CHINA EM 04/01/2006, CHEGOU EM PEQUIM, PASSOU PELA PROVÍNCIA DE GUIIANG EM DIREÇÃO A PROVÍNCIA DE GUIZU ONDE VISITARIA UMA FÁBRICA DE CIMENTO. • NO RETORNO DA VISITA FOI PARADO NA ESTRADA GUIZU-GUIIANG PELAS AUTORIDADES LOCAIS, CADASTRADO DEPOIS DE INFORMADO DA OCORRÊNCIA DE CASOS DE GRIPE AVIÁRIA NA ÁREA, E ORIENTADO A PROCURAR UM SERVIÇO MÉDICO IMEDIATAMENTE, INFORMANDO QUE ESTEVE NAQUELA REGIÃO,  CASO APRESENTASSE SINTOMAS DE GRIPE. • NO DIA 18/01/2006 EMBARCOU PARA O BRASIL, FAZENDO UMA ESCALA EM PARIS, ONDE INICIOU OS SINTOMAS DE: CORIZA, DOR NA NUCA E SENSAÇÃO DE FRIO. • CHEGOU AO BRASIL DIA 19/01/2006 COM OS SEGUINTES SINTOMAS: FEBRE DE 38,6ºC, HIPEREMIA CONJUNTIVAL E TOSSE.

  8. PROCUROU UM SERVIÇO DE SAÚDE PRIVADO (HOSPITAL DE CLÍNICAS DE NITERÓI), ONDE FOI ATENDIDO E PERMANECEU EM OBSERVAÇÃO. • O HOSPITAL NOTIFICOU AO SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA DO MUNICÍPIO DE NITERÓI, QUE ORIENTOU CONTATAR A SECRETARIA DE ESTADO. • RECEBEMOS A IMEDIATA LIGAÇÃO DA MÉDICA INFECTOLOGISTA DO HOSPITAL, QUE FOI ORIENTADA SOBRE OS PROCEDIMENTOS ADEQUADOS. • ACIONAMOS INFECTOLOGISTA DA ASSESSORIA DE DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS DO CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, QUE ORIENTOU A COLETA DE MATERIAL PARA ANÁLISE. • FOI COLETADA SECREÇÃO DE NASOFARINGE E SWAB COMBINADO (ORO/NASO). • O INFECTOLOGISTA FOI NA VIATURA DA ADIM AO HOSPITAL  DE NITERÓI, A FIM DE AGILIZAR A RETIRADA E O ENCAMINHAMENTO DO MATERIAL COLETADO À FIOCRUZ (O MUNICÍPIO INFORMOU QUE NÃO TINHA VIATURA DISPONÍVEL PARA A ENTREGA DO MATERIAL COM URGÊNCIA). • O PACIENTE FOI LIBERADO PELOS MÉDICOS QUE O ASSISTIAM PARA CASA, POR APRESENTAR-SE  DURANTE O NOVO EXAME FÍSICO EM BOM ESTADO GERAL, RAIO X COMPATÍVEL COM A INFORMAÇÃO DE SER TABAGISTA E SEM NECESSIDADE DE INTERNAÇÃO, APENAS COM A PRESCRIÇÃO DE TAMIFLUR. • PACIENTE RELATA NÃO TER TIDO CONTATO COM AVES. • FEITO CONTATO PARA NOTIFICAÇÃO AO MINISTÉRIO DA SAÚDE ATRAVÉS DO Dr. FERNANDO BARROS E DA Dra. GISELE.

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