1 / 186

CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL DIREITO PENAL PROFESSOR MILER

CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL DIREITO PENAL PROFESSOR MILER. DECRETO-LEI N o 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940. Código Penal. III NOÇÕES DE DIREITO PENAL. Fato típico; infrações penais: crime e contravenção; crime doloso; crime culposo; antijuridicidade;

ulric-boyd
Download Presentation

CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL DIREITO PENAL PROFESSOR MILER

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL • DIREITO PENAL • PROFESSOR MILER

  2. DECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940. Código Penal.

  3. III NOÇÕES DE DIREITO PENAL. • Fato típico; • infrações penais: • crime e contravenção; • crime doloso; • crime culposo; • antijuridicidade; • exclusão de antijuridicidade; • imunidades diplomáticas e parlamentares; • prerrogativa de função;

  4. III NOÇÕES DE DIREITO PENAL. • dos crimes contra a administração pública; • Estatuto da Criança e do Adolescente; • Lei de Proteção do Consumidor; • crimes contra a vida e a integridade física; • crimes contra a fé pública; • Crimes contra a organização de trabalho; • o delito de tráfico de entorpecentes; • crimes eleitorais.

  5. PP FAMÍLIARELIGIÃO SAÚDE LAZER TRABALHOHABITAÇÃO EDUCAÇÃO PROMOTOR PRESÍDIO JUDICIÁRIO CAUSAS DA CRIMINALIDADE LEI E ORDEM PM/PRF/PFF PF / PC

  6. Conceito de Direito Penal. • É o ramo do direito público que define a infração penal, a pena e a ação penal.

  7. PRINCÍPIOS: • ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO; • LEGALIDADE – RESERVA LEGAL: Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. • IRRETROATIVIDADE: Art. 2º - Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

  8. Tempo do crime • Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

  9. Territorialidade • Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.

  10. Lugar do crime • Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado

  11. DO CRIME • CONCEITO: • FATO TÍPICO E ANTIJURÍDICO

  12. ELEMENTOS DO FATO TÍPICO: • CONDUTA; • RESULTADO; • NEXO CAUSAL; • TIPICIDADE.

  13. ELEMENTOS DO FATO TÍPICO: • CONDUTA.

  14. ELEMENTOS DO FATO TÍPICO: • Art. 18 - Diz-se o crime: • Crime doloso: • I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; • Crime culposo: • II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. • Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. • Agravação pelo resultado: • Art. 19 - Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao menos culposamente.

  15. ELEMENTOS DO FATO TÍPICO: • CONDUTA; • AÇÃO OU OMISSÃO DIRETO INDIRETO DOLOSA CULPOSA EVENTUAL; ALTERNATIVO. IMPRUDÊNCIA; NEGLIGÊNCIA; IMPERÍCIA CONSCIENTE; INCONSCIENTE DOLO NO ANTECEDENTE. CULPA NO CONSEQUENTE. PRETERDOLOSO

  16. PRÓPRIA IMPRÓPRIA (COMISSIVO POR OMISSÃO) • ELEMENTOS DO FATO TÍPICO: • OMISSÃO • § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: • a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; • b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; • c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. • COAÇÃO FÍSICA.

  17. ELEMENTOS DO FATO TÍPICO: • Erro sobre elementos do tipo • Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. • Descriminantes putativas • § 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo. • Erro determinado por terceiro • § 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. • Erro sobre a pessoa • § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.

  18. EVITÁVEL. INEVITÁVEL ESSENCIAL • ELEMENTOS DO FATO TÍPICO: • ERRO DE TIPO PESSOA; OBJETO; EXCUÇÃO; DELITO. ACIDENTAL

  19. ELEMENTOS DO FATO TÍPICO: • ERRO DE PROIBIÇÃO EVITÁVEL. INEVITÁVEL.

  20. ELEMENTOS DO FATO TÍPICO: • RESULTADO MATERIAL; MERA CONDUTA; FORMAL.

  21. ELEMENTOS DO FATO TÍPICO: • Relação de causalidade. • Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. • Superveniência de causa independente. • § 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. • Relevância da omissão • § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: • a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; • b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; • c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado

  22. PREEXISTENTE CONCOMITANTE SUPERVENIENTE ABSOLUTAMENTE • ELEMENTOS DO FATO TÍPICO: CAUSALIDADE PREEXISTENTE CONCOMITANTE SUPERVENIENTE RELATIVAMENTE POR SI SÓ NÃO POR SI SÓ

  23. ITER CRIMINIS COGITAÇÃO+PREPARAÇÃO+EXECUÇÃO+CONSUMAÇÃO EXAURIMENTO.

  24. Art. 14 - Diz-se o crime: • Crime consumado • I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal; • Tentativa • II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. • Pena de tentativa • Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços. • Desistência voluntária e arrependimento eficaz

  25. Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados. • Arrependimento posterior • Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços. • Crime impossível • Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.

  26. Coação irresistível e obediência hierárquica • Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem

  27. EXCLUDENTES DA ILICITUDE

  28. Exclusão de ilicitude • Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: • I - em estado de necessidade; • II - em legítima defesa; • III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. • Excesso punível • Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.

  29. Estado de necessidade • Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. • § 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. • § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços. • Legítima defesa • Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

  30. Inimputáveis • Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. • Redução de pena • Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento

  31. Menores de dezoito anos • Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.

  32. Emoção e paixão Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: I - a emoção ou a paixão; Embriaguez II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. § 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

  33. TÍTULO IVDO CONCURSO DE PESSOAS • Regras comuns às penas privativas de liberdade • Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. • § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. • § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

  34. Circunstâncias incomunicáveis • Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. • Casos de impunibilidade • Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

  35. IMUNIDADES

  36. Art. 84. A competência pela prerrogativa de função é do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, dos Tribunais Regionais Federais e Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, relativamente às pessoas que devam responder perante eles por crimes comuns e de responsabilidade.         § 1o A competência especial por prerrogativa de função, relativa a atos administrativos do agente, prevalece ainda que o inquérito ou a ação judicial sejam iniciados após a cessação do exercício da função pública.         § 2o A ação de improbidade, de que trata a Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992, será proposta perante o tribunal competente para processar e julgar criminalmente o funcionário ou autoridade na hipótese de prerrogativa de foro em razão do exercício de função pública, observado o disposto no § 1o.

  37.    Art. 85.  Nos processos por crime contra a honra, em que forem querelantes as pessoas que a Constituição sujeita à jurisdição do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais de Apelação, àquele ou a estes caberá o julgamento, quando oposta e admitida a exceção da verdade.         Art. 86.  Ao Supremo Tribunal Federal competirá, privativamente, processar e julgar:         I - os seus ministros, nos crimes comuns;         II - os ministros de Estado, salvo nos crimes conexos com os do Presidente da República;         III - o procurador-geral da República, os desembargadores dos Tribunais de Apelação, os ministros do Tribunal de Contas e os embaixadores e ministros diplomáticos, nos crimes comuns e de responsabilidade.         Art. 87.  Competirá, originariamente, aos Tribunais de Apelação o julgamento dos governadores ou interventores nos Estados ou Territórios, e prefeito do Distrito Federal, seus respectivos secretários e chefes de Polícia, juízes de instância inferior e órgãos do Ministério Público.

  38. IMUNIDADE DIPLOMÁTICA • INSTITUTO SEGUNDO O QUAL OS AGENTES DIPLOMÁTICOS SÃO IMUNES À LEI PENAL DO PAÍS QUE ESTIVEREM SERVINDO. COM O OBJETIVO DE ESTABELECER O BOM RELACIONAMENTO ENTRE OS ESTADOS NA ORDEM INTERNACIOMAL, EVITANDO CONSTRANGIMENTOS E REPRESÁLIAS, OS VÁRIOS ESTADOS CRIARAM AS IMUNIDADES DIPLOMÁTICAS. • O AGENTE DIPLOMÁTICO GOZA DE IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO CRIMINAL. TRATA-SE DE IMUNIDADE ABSOLUTA, APLICANDO-SE A QUALQUER DELITO. AS IMUNIDADES DIPLOMÁTICAS ALCANÇAM: EMBAIXADOR, SECRETÁRIOS DE EMBAIXADA, PESSOAL TÉCNICO E ADMINISTRATIVO DAS REPRESENTAÇÕES, MEMBROS DE SUA FAMÍLIA, FUNCIONÁRIOS DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS, CHEFES DE ESTADO ESTRANGEIRO EM VISITA AO PAÍS E MEMBROS DE SUAS COMITIVAS. • IMUNIDADES PARLAMENTARES • SÃO AS IMUNIDADES QUE GOZAM OS DEPUTADOS FEDERAIS E SENADORES DA REPÚBLICA, PODEM SER:

  39. IMUNIDADE ABSOLUTA /MATERIAL • CONSTITUI CAUSA FUNCIONAL DE INSENÇÃO DE PENA ART. 53. “CAPUT” DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL: “OS DEPUTADOS E SENADORES SÃO INVIOLÁVEIS POR SUAS OPINIÕES, PALAVRAS E VOTOS.” • TAIS INVIOLAVILIDADES SÃO ADSTRITAS AOS DELITOS DE OPINIÃO, NELES INCLUÍDOS OS CRIMES CONTRA A HONRA (CALÚNIA, INJÚRIA E DIFAMAÇÃO); CRIMES DE APOLOGIA, INCITAÇÃO AO CRIME DE OUTROS. • OS PARLAMENTARES SÓ GOZAM DE TAL IMUNIDADE, SE PRATICAREM ESSES ATOS DURANTE E EM RAZÃO DO EXERCÍCIO DO MANDATO PARLAMENTAR. SE UM SENADOR UMA MULHER COM PALAVRAS DE BAIXO-CALÃO POR QUESTÕES MERAMENTE PESSOAIS E PARTICULARES, NÃO ESTARÁ IMUNE E RESPONDERÁ COMO QUALQUER CIDADÃO.

  40. IMUNIDADE RELATIVA /FORMAL NÃO INSENTA O PARLAMENTAR DE SER PROCESSADO CRIMINALMENTE, CONTUDO TAL PROCESSO OCORRERÁ NO CASO DOS DEPUTADOS FEDERAIS E SENADORES NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PODENDO A CASA RESPECTIVA SUSTAR O ANDAMENTO DA AÇÃO PELO VOTO DA MAIORIA DE SEUS MEMBROS. AS IMUNIDADES ACIMA APLICAM-SE AOS DEPUTADOS ESTADUAIS, CONTUDO ESTES RESPONDERÃO NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA RESPECTIVO AO ESTADO NO QUAL ATUAM. (ART 27 DA CF /88).

  41. IMUNIDADE DOS VEREADORES • GOZAM APENAS DA IMUNIDADE MATERIAL, QUANDO REALIZADA NO EXERCÍCIO DO MANDATO E NA CIRCUNSCRIÇÃO DO MUNICÍPIO. • TEMOS QUE NO CASO DOS DEPUTADOS E SENADORES, OS MESMOS GOZAM DE TAL IMUNIDADE EM TODO O TERRITÓTIO NACIONAL, DESDE QUE PRATICADOS DURANTE E EM RAZÃO DO EXERCÍCIO DO MANDATO PARLAMENTAR; CONTUDO NO CASO DOS VEREADORES TAL IMUNIDADE SERÁ RESTRITA AO MUNICIPIO NO QUAL SEJA EXERCIDO SEU MANDATO.

  42. PREFEITOS MUNICIPAIS • NÃO GOZAM DE IMUNIDADES NEM MATERIAS, NEM FORMAIS, PORÉM TÊM DIREITO A FORO PRIVILEGIADO, DEVENDO SER JULGADOS PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DOS ESTADOS, CONFORME PRECONIZA O ART. 29, VIII DA CF. • GOVERNADORES DOS ESTADOS • GOZAM DAS SEGUINTES PRERROGATIVAS: • (1) SOMENTE PODEM SER PROCESSADOR APÓS LICENÇA PRÉVIA DO LEGISLATIVO LOCAL; • (2) FORO COMPETENTE PARA JULGA-LOS É O STJ ART 105, I “a” DA CF.

  43. PRESIDENTE DA REPÚBLICA • NÃO GOZA DE IMUNIDADE ABSOLUTA. • NÃO ESTA IMUNE À LEI PENAL, PORÉM GOZA DOS SEGUINTES PRIVILÉGIOS PROCESSUAIS: • (1) só pode ser processado após licença da câmara dos Deputados mediante votos de 2/3 de seus membros; • (2) só pode se preso depois se sentença penal condenatória; • (3) em crime comum é julgado pelo STF; • (4) no crime de responsabilidade é julgado pelo Senado Federal; • (5) na vigência do mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

  44. PARTE ESPECIAL

  45. TÍTULO IDOS CRIMES CONTRA A PESSOA • CAPÍTULO IDOS CRIMES CONTRA A VIDA

  46. Homicídio simples         Art 121. Matar alguém:         Pena - reclusão, de seis a vinte anos.         Caso de diminuição de pena         § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, ou juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

  47. Homicídio qualificado § 2° Se o homicídio é cometido:         I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;         II - por motivo futil;         III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;         IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido;         V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:         Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

  48. Homicídio culposo § 3º Se o homicídio é culposo:         Pena - detenção, de um a três anos. Aumento de pena § 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.         § 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.

  49. Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça:         Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.         Parágrafo único - A pena é duplicada: Aumento de pena         I - se o crime é praticado por motivo egoístico;         II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.

  50. Infanticídio         Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:         Pena - detenção, de dois a seis anos.

More Related