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SOCIOLOGIA Revolução Industrial e mudanças sociais Augusto Comte e o positivismo

SOCIOLOGIA Revolução Industrial e mudanças sociais Augusto Comte e o positivismo. A sociologia não toma por objeto de observação, o indivíduo. Ela é uma ciência do social . Só se interessa pelo indivíduo, na medida em que este afeta aos demais, constituindo-se um fato social.

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SOCIOLOGIA Revolução Industrial e mudanças sociais Augusto Comte e o positivismo

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Presentation Transcript


  1. SOCIOLOGIARevolução Industrial e mudanças sociaisAugusto Comte e o positivismo

  2. A sociologia não toma por objeto de observação, o indivíduo. Ela é uma ciência do social. Só se interessa pelo indivíduo, na medida em que este afeta aos demais, constituindo-se um fato social. • A sociedade não é analisada somente pela sociologia. Outras disciplinas também olham para a realidade social: história, antropologia, educação, etc.

  3. O que a Revolução Industrial provocou na sociedade?

  4. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL • Monopólios e Oligopólios • Competição  investimentos  BANCOS • Neocolonialismo: África e Ásia • Neocolônias: politeísmo, poligamia, sociedade de castas, agricultura de subsistência. • Exigência: “modelar” segundo padrões europeus (França, Inglaterra, Holanda, Alemanhã, Itália, Bélgica)  “CIVILIZAÇÃO”

  5. O que mudou na economia?

  6. O CAMPO ECONÔMICO • Capitalismo  máquina à vapor  modernização dos métodos de produção  desintegrou costumes e introduziu novas formas de organização da vida social. • Inglaterra  grande evolução das indústrias e das grandes cidades.

  7. Transição: Produção artesanal • Manufatura • Fabril (industrial)

  8. Gerou: • Migração do campo para a cidade. • O fim da servidão. • O desmantelamento da família patriarcal • Introdução do trabalho feminino e infantil na produção industrial. • O crescimento demográfico das cidades sem a devida infra-estrutura básica. • Aumento da prostituição, suicídio, alcoolismo, violência, etc. • O aparecimento do proletariado como uma nova classe social.

  9. Quais foram as principais mudanças políticas?

  10. O CAMPO POLÍTICO • A condução da política feudal era fator de estagnação econômica aumentando cada vez mais os níveis de pobreza. • O descontentamento das camadas burguesas. • O feudalismo tinha o poder político mas, não tinha o poder econômico. • A burguesia, no final do século XVIII passa a dominar os setores manufatureiro e comercial, se tornando em categoria econômica mais importante na França, assumindo o poder com o início da Revolução Francesa, em 1789.

  11. Novo poder • A aristocracia entrava cada vez mais em colapso. • Tomada da Bastilha - 14 de julho de 1789 • A base da sociedade era formada pelo terceiro estado (trabalhadores, camponeses e burguesia) • Revolução  "Liberdade, Igualdade e Fraternidade " • Constituição - 1891 - igualdade de todos perante a lei e o Estado, além de liberdade no plano religioso e econômico. • O fim da Revolução Francesa dá-se em 9 de novembro de 1799, com a tomada do poder por Napoleão Bonaparte. (Golpe 18 de Brumário – 9 de novembro de 1799)

  12. INFLUÊNCIA DO CAMPO FILOSÓFICO • A “República”, de Platão, já tratava de problemas sociais e políticos. • O “Príncipe” de Maquiavel, falava sobre Estado e Cidadania. • O Movimento “Iluminista” teve grande influência na busca da análise da sociedade. (Diderot, Voltaire, Montesquieu e Russeau). • Os iluministas procuraram mostrar que as instituições da época eram injustas e atentavam contra a liberdade do indivíduo.

  13. Os iluministas pensavam assim: • A razão e o conhecimento como instrumento para realização do homem. • A rejeição da visão divina do mundo. • A defesa do progresso da humanidade.

  14. A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO CIENTÍFICO • O uso sistemático da razão, foi o marco para a libertação do conhecimento que até então hibernava sob o controle da teologia, da tradição e da revelação. • Esse avanço se deu quando Galileu, em sua ciência moderna, desmoronou a visão determinista aristotélica. • Francis Bacon cria o método empírico do conhecimento pela via da experimentação.

  15. Francis Bacon: • O bem-estar do homem dependia do controle de si sobre a natureza. • Para a validade do conhecimento, deveria haver ampla observação. • Somente pela via empírica e experimental se produz o saber. René Descartes: • Devia-se duvidar de tudo, exceto da própria dúvida. • A única fonte segura de conhecimento é a racional.

  16. A RELIGIÃO E O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA • Comte, prenunciou o fim da religião já que, a razão responderia as indagações humanas, jamais respondidas pela igreja. • Reforma Protestante • conduta cristã  o cristão + mundo social = alguém vocacionado sob a graça de Deus para uma vida com prosperidade. • Cada um seria pastor de si mesmo.

  17. A ARTE E O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA • O renascimento e o Barroco, mesmo com visões diferentes, acabaram sendo peças importantes para a bancarrota do trono e do clero. • Renascimentosignifica nascer de novo. • Um renascer da arte e da cultura antiga grega. • Barrocoquer dizer "pedra angular", e, foi um movimento cultural que realçava as formas opulentas, contrastando com o renascimento. • Utilizavam a arte, a pintura, para denunciar o contraste entre a miséria do povo e a ostentação das elites. • Expressão do Barroco: William Shakespeare.

  18. Contribuições da ciência

  19. CHARLES DARWIN (Inglaterra - 1809 – 1882) • Naturalista britânico que alcançou fama ao convencer a comunidade científica da ocorrência da evolução e propor uma teoria para explicar como ela se dá por meio da seleção natural e sexual.

  20. TENTILHÕES

  21. Biologista e naturalista • Pesquisas nas costas e em ilhas da América do Sul, Austrália e Nova Zelândia • Variedade de espécies de plantas e de animais – desconhecidos • Tentilhões - ilha dos Galápagos, situada na costa ocidental da América do Sul • 1859 - A Origem das Espécies - A Descendência do Homem (surgimento da raça humana) • “Diferenças” na descendência - plantas e animais – uns vivem mais do que outro – quanto mais vida, mais variações

  22. Augusto Comte (França - 1798 – 1857) • Base para estudar a sociedade é a ciência – razão • Traduzir a sociedade sob leis naturais • Desenvolve-se a partir das inquietações da Revolução Industrial (séc. XVIII)

  23. Positivismo Fundamentos: • Darwinismo  Positivismo • O saber humano pode ser sistematizado - princípios das ciências exatas e biológicas • Os fenômenos sociais - devem ser reduzidos a leis gerais como as da física • Sociologia – objetivo – planejar uma organização social e política

  24. Auguste Comte, o Pai do Positivismo

  25. Ordem e Progresso • Ordem: garantir o bom funcionamento da sociedade, a harmonia social, inibir conflitos sociais, greves, manifestações. • Progresso: sociedade industrial, exaltação da ciência e da tecnologia.

  26. Contexto histórico:O cientificismo do século XVIII • Séc. XVIII – Revolução Industrial; • Nova mentalidade; • A ciência é considerada o único conhecimento possível, tornando-se o novo deus da humanidade.

  27. Contexto Histórico • Comte viveu numa época em que predominava o despotismo e revoluções diversas. Tal fato causou descontentamento popular e crise dos valores tradicionais. • A partir disso, Comte definiu aquilo que era realidade, possibilitando a criação de leis naturais para orientar os homens de como agir na modificação da natureza.

  28. Augusto Comte (1798 - 1857) Comte e a lei dos três estados o teológico: mentalidade mítica- os fenômenos resultam da ação dos deuses. o metafísico: contexto da razão filosófica em que se busca explicar a origem e o destino do universo. o positivo: contexto do aparecimento da ciência – a maturidade do espírito humano.

  29. O pensamento positivista • O positivismo foi a primeira corrente teórica a pensar questões sociais, dando origem ao que conhecemos hoje por Sociologia. Tal corrente teórica procurava resolver os conflitos sociais por meio da exaltação a coesão, a harmonia natural entre os indivíduos, ao bem-estar do todo social.

  30. Comte via na Sociologia uma restauradora da ordem social, sendo responsável por encontrar respostas para os problemas sociais advindos da sociedade que surgia: a sociedade capitalista.

  31. O positivismo derivou do cientificismo, isto é, da crença no poder exclusivo e absoluto da razão humana em conhecer a realidade. • O pensamento positivista buscava analisar a sociedade como a mesma objetividade das ciências naturais, haja visto que tais ciências haviam obtido respeito da sociedade.

  32. Comte se diz o fundador da sociologia, usa os modelos da biologia para explicar a sociedade como um organismo coletivo – organicismo. • Organicismo: a sociedade sendo percebida como um organismo composto de partes interdependentes, cujas partes são responsáveis pelo bom funcionamento do todo.

  33. Darwinismo social • A ideia que de que as sociedades, tal qual os seres vivos, se modificam e se desenvolvem num mesmo sentido, simboliza a passagem de um estágio inferior para um estágio superior.

  34. Essa passagem de estágios significaria a evolução do organismo e sua adaptação, isto é, somente os mais fortes sobreviveriam. Portanto, o capitalismo simbolizaria o progresso da humanidade e os países que a ele aderissem seriam os mais evoluídos.

  35. Darwinismo social - crítica • O termo foi popularizado em 1944 pelo historiador americano Richard Hofstadter, mas atualmente, por causa das conotações negativas da teoria do darwinismo social, especialmente após as atrocidades da Segunda Guerra Mundial, poucas pessoas se descrevem como social-darwinistas, e o termo é geralmente visto como pejorativo.

  36. Comte e o Positivismo • Comte afirma que apenas uma elite teria capacidade de desenvolver a parte frontal do cérebro, sede da faculdade superior, e conclui que a maioria dos seres humanos devem ser moldados e dirigidos a fim de garantir “o progresso dentro da ordem”.

  37. A sociologia de Comte gira em torno de núcleos constantes: a família, o trabalho, a pátria, a religião.   • a religião oficial de seu tempo não tinha mais muito a oferecer; não poderia atuar como guia para as massas de trabalhadores e técnicos da era industrial. A religião, com suas crenças e organização, era resquício do estado teológico e militarista, caracterizado pela força, guerra e pelo comando irracional;  • Apesar da visão conservadora, Comte não desejava voltar ao passado nem eliminar o progresso.

  38. Pensava que era impossível estabelecer uma sociedade estável sem a condução de uma religião, já que esta era para a sociedade “comparável exatamente à saúde, com relação ao corpo”(Comte apud Aron: 2008, p. 130).

  39. a religião oficial de seu tempo não tinha mais muito a oferecer; não poderia atuar como guia para as massas de trabalhadores e técnicos da era industrial. A religião, com suas crenças e organização, era resquício do estado teológico e militarista, caracterizado pela força, guerra e pelo comando irracional; 

  40. Comte e o Positivismo “Nenhum grande progresso pode efetivamente se realizar se não tende finalmente para a evidente consolidação da ordem”. • A religião da humanidade • A rígida construção teórica comteana culmina com a concepção da religião positiva (atribui-se isto à deterioração da sua saúde mental).

  41. Herbert Spencer (Inglaterra - 1820 – 1903) • Spencer foi um profundo admirador da obra de Charles Darwin. • É dele a expressão "sobrevivência do mais apto", e em sua obra procurou aplicar as leis da evolução a todos os níveis da atividade humana. • É considerado o "pai" do Darwinismo social, embora jamais tenha utilizado o termo. • Com base em suas ideias, alguns autores procuraram justificar a divisão da sociedade em classes, sugerindo que estes seriam exemplos de seleção natural.

  42. Evolucionismo social e moral – os indivíduos incorporam uma qualidade moral à sua própria essência. • Estado liberal e livre economia – marco do processo evolutivo • A humanidade evoluiu da família à tribo, da tribo à sociedade – a agressividade de outrora se torna prática social de organização • Ao crescer, as sociedades aumentam suas complexidade e estrutura

  43. Nos organismos o todo é a soma das partes • Na sociedade as partes são livres, porém se relacionam. A função do Estado está em satisfazer os indivíduos • As diferenças entre sociedades decorrem de empecilhos que possam surgir particularmente nas diferentes sociedades, o que muda a dinâmica do processo evolutivo. • O Estado (governo) não pode intervir na estruturação das sociedades, já que a sociedade elimina os ineptos e elegerá os são, inteligentes, descartando aos velhos e insanos.

  44. Conclusões: • Ásia e África – fadadas à extinção (=darwinismo social) • Promover a evolução da existência – padrões europeus • Princípios vitais da sociedade: Dinâmico e Estático • Ex. de dinâmico: industrialização • Ex. de estático: família, valores • Para Comte, os princípios estáticos devem controlar o dinâmico, ou seja, deve os valores familiares orientar o homem em suas ações frente à industrialização. • Valorizar a harmonia  ordem e progresso

  45. Organicismo • Os seres humanos começam a viver juntos porque encontram utilidade e benefícios nestes agrupamentos  melhorar as condições da vida humana • Visão voluntarista – acordos – fruto da imaginação e da criatividade humanas – o homem é autor da sociedade (Platão, Rousseau, Hobbes)

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