1 / 11

Crônica jornalística

Crônica jornalística. Atrás de cada notícia existe uma história esperando para se contada. Moacyr Scliar . Crônica Jornalística. A crônica possui a marca de registro circunstancial feito por um narrador que narra o fato, mas seu principal objetivo é analisá-lo, criticá-lo.

tynice
Download Presentation

Crônica jornalística

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Crônica jornalística Atrás de cada notícia existe uma história esperando para se contada. Moacyr Scliar.

  2. Crônica Jornalística • A crônica possui a marca de registro circunstancial feito por um narrador que narra o fato, mas seu principal objetivo é analisá-lo, criticá-lo. • A linguagem jornalística desempenha a função poética no momento em que recria a notícia captando o seu misterioso encantamento.

  3. Crônica Jornalística • Opinativa- baseada em argumentos explícitos diretamente • Narrativa- opinião nas entrelinhas, no transcurso da história criada a partir de uma notícia, um fato real.

  4. O outro- Moacyr Scliar “ Atentos ao visual, candidatos usam roupas para disfarçar características durante programa eleitoral, como altura, peso e calvície.” Eleições, 21 ago. 2000 – Folha de SP. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc2108200012.htm

  5. Ele queria muito ser eleito. Não: ele precisava muito ser eleito. Estava atrás de um emprego que lhe desse um bom salário, mordomias e verbas para gastar na contratação de assessores – além, claro, das múltiplas oportunidades que, como vereador, teria. • O problema era arrumar votos. Não tinha amigos, não era conhecido, nem sequer recebera um apelido pitoresco que pudesse usar na propaganda. Mas o pior não era isso. O pior que combinava um visual péssimo – baixinho, gordinho, careca – com uma congênita inabilidade para falar em público. Em desespero, resolveu procurar um marqueteiro. Estava disposto a gastar uma boa grana nisso, desde que pudesse adquirir uma nova imagem, uma imagem capaz de garantir a eleição.

  6. O marqueteiro, famoso, exigiu honorários salgados, mas garantiu resultados. Que, de fato, não se fizeram esperar. Em poucas semanas o candidato era outro. Mais magro, mais alto (saltos especiais) com uma bela peruca, parecia agora um galã de novela. Além disso, transformara-se num fantástico orador, um orador capaz de galvanizar o público com uma única frase. • Se foi eleito? Foi eleito com uma avalanche de votos. O que representou um duplo alívio: de um lado, conquistava o cargo tão sonhado. De outro, podia deixar de lado a peruca, os sapatos com saltos especiais e a dieta. E também podia falar normalmente, no tom meio fanhoso que o caracterizava. E aí começaram as surpresas desagradáveis. Quando foi tomar posse, ninguém o reconheceu. Mas como? Então era aquele tipo charmoso, magnético, da tevê e dos cartazes? Era ele sim, como o comprovou, mostrando a identidade.

  7. Não foi a única contrariedade. Logo descobriu que como vereador, era péssimo: não sabia falar, não convencia ninguém, sequer era procurado por lobistas. Bom mesmo, concluiu com amargura, era o Outro, aquele que o marqueteiro tinha inventado. Aquele sim, podia fazer uma grande carreira, chegando quem sabe à Presidência. • Mas onde estava o Outro? Só uma pessoa poderia ajudá-lo nessa busca, o marqueteiro. Só que o marqueteiro tinha sumido. Com o dinheiro ganho nas eleições resolvera passar dois anos em alguma praia do Caribe. • Todas as noites o vereador sonha com o Outro. Via-o na Câmara, discursando, empolgando multidões. Mas não sabe o que fazer para encontrá-lo. Sabe, sim, o que dirá se isso um dia acontecer. E o que dirá, numa voz fanhosa e emocionada, será: o senhor pode contar com meu voto - para sempre.

  8. Crônica X Notícia • A principal diferença entre a crônica jornalística e a notícia em si é que a última se limita em descrever certa informação. Já a crônica vai mais além, colocando ênfase na forma ou no estilo em que está relatada. Os cronistas procuram oferecer uma história completa sobre o que se sucedeu. • Finalmente, há crônicas que se caracterizam meramente por informar um acontecido. Por outro lado, existem outras que levam em consideração a opinião e a visão do jornalista que a está escrevendo.

  9. Características • 1. Público amplo • São destinadas a leitores diversos que estão interessados em conhecer mais a fundo a sucessão narrada.2. É um relato • Narra de forma detalhada, objetiva e sequencial um fato que deve chamar a atenção dos leitores.3. Linguagem simples • A crônica deve ser escrita numa linguagem acessível a todas as classes de leitores.4. Diversidade de temas • Podem ser sociais, políticas, econômicas, esportivas, etc. 

  10. Crônica e Jornalismo • http://www.youtube.com/watch?v=oyug2-ycOSk • 3 minutos

  11. Agora é a sua vez! • Veja a reportagem a seguir: • http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/04/brasil-fica-na-38-posicao-em-teste-que-avalia-capacidade-de-jovens.html

More Related