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PIRATARIA: AS DIVERSAS FACES DA QUEST O II Semin rio Nacional de Educa o Fiscal Curitiba Agosto de 2007

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PIRATARIA: AS DIVERSAS FACES DA QUEST O II Semin rio Nacional de Educa o Fiscal Curitiba Agosto de 2007

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    1. PIRATARIA: AS DIVERSAS FACES DA QUESTÃO II Seminário Nacional de Educação Fiscal Curitiba Agosto de 2007

    2. CONCEITO Pirataria e toda pratica lesiva aos direitos de propriedade intelectual e que tem como subprodutos crimes conexos de ordem publica da maior gravidade como: O contrabando; O descaminho e a Sonegação fiscal.

    3. PIRATARIA COMO UM PROBLEMA SOCIAL Fenômeno mundial fruto do neoliberalismo e da globalização dos mercados. Agravado em países como o Brasil em decorrência de: Longo período de recessão econômica; Desemprego estrutural devido a substituição do homem pelas maquinas. Falta de uma ação coordenada nos três níveis de governo ate 2004.

    4. MUDANCAS IMPORTANTES NO TRATO DO PROBLEMA A CPI da Pirataria (2004). A criação do Conselho Nacional de Combate a Pirataria como uma das mais importantes deliberações da CPI. O enfrentamento da pirataria passou a ser feito em quatro vertentes: Repressiva; De controle; Econômica e Educacional.

    5. O COMBATE A PIRATARIA Dessa forma, o combate a pirataria, particularmente em sua vertente educacional, e uma atividade inerente ao nosso trabalho e precisa ser tratado com mais ênfase pelo Programa Nacional de Educação Fiscal.

    6. AÇÕES PROMOVIDAS PELAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS O Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos Contra a Propriedade Intelectual, formatou um plano contendo 99 ações estratégicas, nos campos repressivo, de controle, econômico e educacional, que precisam contar com a participação do governo nos três níveis e dos cidadãos, para que tenham eficácia.

    7. AÇÕES EDUCACIONAIS Na vertente educativa, estuda-se a melhor forma de redução da procura por produtos falsificados, mostrando aos consumidores o risco de consumir esses produtos e o dano social por eles causados, principalmente pelo fato da pirataria estar vinculada ao crime organizado. Quem a pratica, em geral, são máfias internacionais que também operam com o narcotráfico e o tráfico de armas e munições.

    8. AÇÕES EDUCACIONAIS O Conselho Nacional de Combate à Pirataria objetiva promover programas educacionais nos Estados. Esses programas poderão ser executados em parceria com o PNEF. Entendo que este Seminário Nacional e o Planejamento Estratégico que vamos discutir na reunião do GEF devem tratar este tema com a atenção e a prioridade necessárias.

    9. AÇÕES DE CONTROLE Edição da Portaria SRF nº. 306/2007, que determina “a divulgação de dados estatísticos sobre importação, que poderão ser utilizados como instrumento de monitoramento no combate à prática de concorrência desleal e de levantamento de indícios de sonegação fiscal”. São cerca de mil produtos que têm, a partir de agora, suas estatísticas de importação divulgadas pela Receita Federal, como peso, quantidade e preços declarados.

    10. AÇÕES DE CONTROLE Os interessados poderão formular denúncias acerca dos processos suspeitos de fraudes. A análise a ser realizada pela SRF será criteriosa, impedindo a ação de concorrentes oportunistas. Os dados do denunciante serão preservados, mas a pessoa que denunciou a suspeita terá que se identificar por meio de certificação digital. Na página da RFB, link www.receita.fazenda.gov.br/aduana/ImportProdSensiveis.htm, estão disponíveis dados sobre as importações.

    11. AÇÕES DE CONTROLE Como o Paraguai e um Estado insular, foram estabelecidos acordos comerciais com o governo brasileiro que lhe permitem importar e exportar produtos em regime de transito aduaneiro, sem desembaraço em território nacional. O Paraguai importava via portos brasileiros (principalmente Santos e Paranaguá) 160 milhões de CD, quando seu consumo anual era de apenas 3 milhões.

    12. AÇÕES DE CONTROLE Recentemente, o governo brasileiro impôs restrições ao transito de produtos usualmente pirateados, como CD, importados pelo Paraguai via portos brasileiros, como mecanismo de coibir essa pratica.

    13. AÇÕES REPRESSIVAS A vertente repressiva foi a que mais evoluiu desde a criação do CNCP com a realização de grandes operações conjuntas nos três níveis de governo em vários pontos do país. Objetiva minar as forças dos grandes fornecedores desses produtos para o varejo e fazer justiça com a prisão dos responsáveis por esse comércio ilegal.

    14. AÇÕES REPRESSIVAS “O Brasil tirou de circulação em 2005 R$ 168 milhões em produtos ilegais, o que representa um aumento de 130% em relação a 2004. (Márcio Gonçalves – Secretário Executivo do Conselho Nacional de Combate à Pirataria em entrevista concedida ao jornal “O Globo” em janeiro de 2006) Conseqüência: os EUA encerraram uma investigação contra o Brasil que durou mais de 5 anos por conivência contra a pirataria de produtos americanos e retirou todas as ameaças de sanções comerciais contra o país em decorrência da pirataria.

    15. AÇÕES REPRESSIVAS Somente em 2006, foram apreendidos em todo o país mais de R$ 870 milhões em produtos falsificados (5 x mais que em 2005). A atuação conjunta da Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal e dos Estados tem sido determinante nas ações repressivas. Nas estradas, por exemplo, a pirataria é, hoje, um item de verificação obrigatório, além do contrabando. Com isso, o número de CDs e DVDs falsos apreendidos pulou de 450 mil (antes da criação do CNCP) para mais de 7,3 milhões de unidades.

    16. AÇÕES NO AMBITO ECONOMICO Na vertente econômica busca-se a parceria com o setor produtivo para reduzir as vantagens financeiras da concorrência desleal dos produtos piratas. É no diferencial de preço do legal para o ilegal que o problema tomou a proporção que tem hoje.

    17. AÇÕES NO AMBITO ECONOMICO Para aproximá-los, no entanto, não basta reduzir a carga tributária que incide sobre o produto legal. Um bom exemplo é o livro, que é imune , mas nem por isso deixa de sofrer com a pirataria. Os setores industriais mais prejudicados precisam se unir aos governos, nos tres niveis, para gerar alternativas de trabalho e renda aos ambulantes como forma estimula-los a deixar o comercio de produtos piratas, porque a simples repressao traz problemas sociais muito graves.

    18. AÇÕES NO CAMPO ECONÔMICO Maior incentivo ao setor produtivo para fabricar artigos voltados para a linha popular é uma ação importante. Fortalecer a indústria nacional, já que 70 a 80% dos produtos piratas são procedentes do exterior.

    19. AÇÕES NO CAMPO ECONÔMICO O Atlético Paranaense lançou uma linha de camisas oficiais do time que são vendidas com nota fiscal para os camelôs que revendem a R$ 20. O cantor Ralf (da dupla Chrystian & Ralf) está vendendo CDs originais direto para camelôs, revendidos por R$ 4 para competir com o CD pirata. O DVD do filme “Os Incríveis”, que deveria custar R$ 80 no Brasil, foi lançado por R$ 39,90 e se tornou campeão de vendas

    20. UMA GRANDE INDÚSTRIA DO CRIME Segundo a INTERPOL (Polícia Internacional), a pirataria no mundo movimenta, anualmente, mais recursos financeiros que o narcotráfico: Pirataria – US$ 522 bilhões; Narcotráfico – US$ 360 bilhões. 

    21. UMA GRANDE INDÚSTRIA DO CRIME O crime de pirataria é uma atividade financiada por grandes máfias internacionais, que trazem para o Brasil os mais diversos tipos de mercadorias. São roupas, tênis, brinquedos, CD/DVD, remédios, óculos, peças de automóveis, próteses e material hospitalar, equipamentos de informática, entre outros.

    22. UMA GRANDE INDÚSTRIA DO CRIME Esses produtos não seguem qualquer padrão de segurança e qualidade. Por isso, acabam frustrando os consumidores, podendo, inclusive, causar danos irreparáveis à saúde.

    23. RISCOS PARA A POPULAÇÃO BRINQUEDOS: Além de pouco resistentes, os brinquedos piratas podem conter tintas tóxicas (inclusive cancerígenas) na sua composição. O CNCP alerta que já foram identificados brinquedos fabricados com lixo hospitalar reciclado.

    24. RISCOS PARA A POPULAÇÃO PROTETORES SOLARES: Os piratas não protegem contra os raios nocivos do sol facilitando o surgimento do câncer de pele. ÓCULOS DE SOL: A ausência de proteção UV pode causar sérios danos aos olhos. Essas complicações podem levar até a cegueira. Segundo os oftalmologistas, é preferível andar ao sol sem óculos do que usar um pirata, pois a lente escura faz a pupila dilatar-se reduzindo a proteção natural do organismo contra os raios UV.

    25. RISCOS PARA A POPULAÇÃO BEBIDAS: Misturam substâncias extremamente nocivas como: metanol, álcool anidro e acetona. REMÉDIOS: A falsificação chegou ao ponto de se vender remédios contra o câncer compostos por substâncias inócuas. TÊNIS: Não possuem sistema de amortecimento, prejudicando a coluna, os joelhos e os calcanhares dos usuários.

    26. RISCOS PARA A POPULAÇÃO SUTIÃS DE SILICONE: Produtos piratas são dez vezes mais baratos, mas podem conter metais pesados que causam câncer de mama. CD/DVD: Baixa qualidade de áudio; Falta de encartes; Desrespeito aos direitos autorais; Danos ao leitor ótico do aparelho.

    27. CONSEQUENCIAS DA PIRATARIA É uma atividade ilegal que causa prejuízos crescentes: à economia nacional; à geração de empregos (não só no Brasil, mas no mundo todo); e aos consumidores.

    28. CONSEQÜÊNCIAS Desemprego (redução de 2 milhões de empregos). Sonegação fiscal (prejuízo de R$ 30 bi aos cofres públicos). Concorrência desleal e prejuízos à economia nacional. Conseqüências à saúde. Alimenta o crime organizado. Rouba idéias e invenções.

    29. As informações aqui veiculadas foram retiradas das seguintes páginas: 1. Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos Contra a Propriedade Intelectual; 2. Campanha “Pirataria Tô Fora”; 3. Unafisco Sindical.

    30. E-mail: eugenio.goncalves@receita.fazenda.gov.br

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