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SEXO E DESTINO CAPÍTULO 4

SEXO E DESTINO CAPÍTULO 4. RECORDANDO.

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SEXO E DESTINO CAPÍTULO 4

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Presentation Transcript


  1. SEXO E DESTINO CAPÍTULO 4

  2. RECORDANDO SEXO E DESTINO - Obra apaixonante, pelo conteúdo e lições, traz à cena a história de jovens e adultos que, movidos pelo amor, pela paixão e pela cobiça, complicam a própria existência de forma trágica e irreversível. Obsessões doentias, qual a que sofre Cláudio, apaixonado pela própria filha e que ele julga apenas adotiva, são o centro da trama onde desfilam, também, a maternidade omissa e a fraternidade ausente.Sexo, dinheiro e outros interesses vis marcam os personagens, de forma fria e realista. Neste ambiente, movimenta-se André Luiz, parecendo mais maduro que nos livros anteriores, e também mais calado.Grafada a duas mãos, por Waldo Vieira, responsável pela primeira parte (14 capítulos), e Francisco Cândido Xavier, responsável pela segunda (também com 14 capítulos).

  3. Sexo e destino, amor e consciência, liberdade e compromisso, culpa e resgate, lar e reencarnação constituem os temas deste livro, nascido na forja da realidade cotidiana.

  4. Cap. 1 – André Luiz refletia sobre os desdobramentos subsequentes à desencarnação e registra que “o nosso passado remoto descansa nos porões da memória”. Na nova situação (desencarnados) surgem angústias e conflitos até que nos acomodemos e aspiremos a nova reencarnação, para renovação e começo. Tais reflexões surgiram ao reparar que um companheiro seu em “Nosso Lar” , trabalhador infatigável no auxílio ao próximo, humilde e lúcido, agora se mostrava arredio e desencantado. Esse amigo apresentava grandes angústias, por motivos familiares.

  5. ANDRÉ LUIZ- é Autor Espiritual. Permaneceu no Umbral por oito anos. Recolhido ao “Nosso Lar” (Cidade Espiritual acima do Rio de Janeiro), depois de algum tempo, por méritos, obteve permissão para repassar para o plano físico os aprendizados que colheu.E assim, sob a tutela do Espírito Emmanuel e outros benfeitores espirituais, aproximou-se do médium Francisco Cândido Xavier. Daí iniciou sublime apostolado.Estava há quinze anos em “Nosso Lar” quando tomou conhecimento desta narrativa, baseada em fatos reais. Repassou-a aos médiuns citados alguns anos depois.PEDRO NEVES – Advogado, caridoso, companheiro de A.Luiz em “Nosso Lar”. Surge angustiado, face problemas com familiares encarnados, que deixou há 40 anos...ENEDINA– Esposa de Pedro Neves. Desencarnou por leviandade e desvarios.JORGE e ERNESTO Filhos de Pedro Neves e Enedina.BEATRIZ– Filha de Pedro Neves e Enedina. Alma afetuosa, enferma, em processo de desencarnação. É casada (com Nemésio).

  6. Cap.2– Uma doente, preste a desencarnar, relembra a infância e a morte do pai, a quem tanto amava e ama. Encontramos aqui mais uma referência à Medicina do futuro: os diagnósticos serão muito mais precisos, pois o exame alcançará também o perispírito do doente. Os Espíritos têm condições de auscultar a vida dos desencarnados; estes, por indução daqueles, revelam suas telas mentais, como se estivessem se autobiografando.AMARO– Médico que assiste Beatriz, amparando-a.FÉLIX (“Irmão FÉLIX”) – Espírito evoluído. Diretor de Instituto Espiritual em NL. Tem longa experiência médica. Protetor familiar (no lar de Cláudio Nogueira).MARINA – Jovem Contadora. Amante de Nemésio (marido de Beatriz). Vive em dicotomia passional, entre o amante e o filho dele...

  7. Cap. 3 – Somos acompanhados de perto pelos desencarnados aos quais nossa vida e nossos atos se entrelaçam...Um marido situa a amante como enfermeira da esposa doente... tal o doloroso quadro que o sogro (desencarnado há 40 anos!) testemunha e pelo qual se desespera e sofre.NEMÉSIO – Tem 60 anos. Marido de Beatriz Amante de Marina.OLÍMPIA -- Pessoa pobre, empregada do casal Nemésio e Beatriz.

  8. Cap. 4 O marido infiel, junto da amante é sincero. Porém, a amante, calculista...O Autor espiritual, em certo ponto da narração, reconhece que se concentrando no casal de amantes, em censura e expectativa maliciosa, agravou-lhes o apetite sexual. Isso nos mostra que até mesmo Espíritos já trilhando o bem não podem se entregar à curiosidade enfermiça... (*)Há um drama envolvendo a amante que, quase arrependida, não sabe que decisão tomar. Surge inesperadamente no cenário doméstico um Espírito evoluído, o qual André Luiz tem a impressão de já conhecer...(*) André Luiz confessa remorso por essa sua atitude imprópria. Fica para nós sublime lição de humildade, lição maior até mesmo que o próprio ensinamento de tal procedimento inconveniente.

  9. Desapontamento de Neves André, buscou soerguer o ânimo de Neves que arrojara-se ao clima da dignidade ofendida como se a família encarnada ainda lhe pertencesse; Censurava a conduta do genro, exaltava os merecimentos da filha, aludia ao passado, quando vencera lances difíceis na luta sentimental. Desculpava-se.

  10. A compaixão de André André ouvia-lhe, condoído, os apontamentos, refletindo quanto à dificuldade que todos nós temos para dissipar a ilusão da posse sobre os outros. Não fosse a obrigação de respeitar-lhe os sentimentos recomendar-lhe-ia o desprendimento: contudo, logrou-se apenas confortá-lo, dizendo: “– Não se aflija. Desde muito aprendi que para as pessoas desencarnadas, quase sempre, as portas do lar se fecham no mundo, quando a morte lhes cerra os olhos.”

  11. Nemésio e Marina “a sós” – Entraram no aposento, à guisa de duas crianças enlevadas e jubilosas, Nemésio e Marina, fugindo claramente à presença da enferma. Guardavam no semblante a expressão dos namorados felizes, quando alimentam o clássico “enfim sós”, trancando-se contentes. André dispôs-se a sair, mas Neves sustou-lhe o impulso de retirada, convidando-o a ficar.

  12. Os planos de Nemésio No quarto, Nemésio enlaçou a enfermeira, a quem acariciava, prometendo-lhe unir-se a ela logo que Beatriz partisse... Pedia apenas que ambos fossem bons para a enferma, às portas do fim, e agradecessem ao Destino que os livrava dos aborrecimentos e percalços de um desquite... Beatriz, segundo o médico, não viveria mais que algumas semanas e ele não desejava que ela partisse, nutrindo por eles quaisquer ressentimentos. Marina retribuía os gestos de carinho, mas apresentava o fenômeno singular da emoção jungida a ele e o pensamento voltado ao outro, empenhando-se, por todos os meios, a encontrar nesse outro o incentivo necessário a essa mesma emoção. Nemésio confessou-lhe devoção inexcedível e prometeu abandonar, de futuro, os negócios, para viverem ambos, felizes, na casa de São Conrado, que transformaria em bangalô confortável, entre o verde do mar e o verde da terra.

  13. Os conflitos de Marina A conversa entre Marina e Nemésio se processou num jogo de manifestações carinhosas em que a sinceridade prevalecia num lado e o cálculo no outro. André percebeu, contudo, estranha ocorrência. Os dois amantes comunicavam-se, entre si, as mais ternas expansões de encantamento recíproco, sem ser libertino, e pareciam aderir, automaticamente, às impressões que Neves e André lhes esboçavam, visto que ambos acompanhavam os mínimos gestos do casal, prejulgando-lhes os desígnios com o fundo de suas próprias experiências inferiores, já Superadas.

  14. André e Neves em observação A expectativa maliciosa dos dois amigos desencarnados, aliada ao espírito de censura, estabelecia correntes mentais estimulantes da turvação psíquica de que ambos se viam acometidos, correntes essas que, partindo dos Espíritos na direção do casal lhes agravavam o apetite sensual. De repente, porém, a jovem prorrompeu em pranto copioso. Nemésio beijou-lhe a face, desejando aliviar-lhe a tensão convulsiva, mas Marina se fixava, cada vez mais, no rapaz cuja figura se lhe engastava à imaginação.

  15. Justificativa de Marina Identificando a fase perigosa da partida infeliz a que se lançara, Marina aturdia-se confundida entre aflições e remorsos a lhe agarrarem o coração. As telas mentais da moça contavam-lhe a história. Ela se fizera querida de Nemésio, sem dedicar-lhe outros sentimentos que não fossem reconhecimento e admiração... Agora, porém, que os acontecimentos lhe impeliam a alma na direção de laços mais profundos, tremia pelas indébitas concessões que lhe havia feito, porque sentia que amava até à loucura o rapaz franzino que se lhe destacava do pensamento, através de cativantes apelos da memória. Nemésio a consolava, formulando frases de paternal solicitude, e ela dissimulava, atribuindo o pranto a problemas domésticos. Reportou-se, assim, para tentar esquivar-se, a supostas agruras do lar. Salientou exigências maternais. Referiu-se a dificuldades financeiras, as humilhações que colhia no trato da irmã adotiva, as incompreensões do pai em rixas constantes nos círculos da família.

  16. Consolação de Nemésio reconfortando a jovem, Nemésio recomendando-lhe que não se amofinasse, porque não estaria a sós, e tivesse paciência, porquanto o desenlace de Beatriz, indicado para breves dias, ser-lhe-ia o marco fundamental da ventura definitiva. Como a moça não parasse de soluçar, ele arrancou da pasta um talão de cheques, colocando-lhe expressivo concurso amoedado nas mãos. Marina pareceu mais comovida, exibindo no rosto a apreensão de quem se recriminava sem qualquer justificativa, ao passo que ele a enlaçava, afetuoso.

  17. A revolta de Neves Pedro Neves, não obstante desencarnado, parecia agora um homem vulgar da Terra, que a revolta azedara. Sobrecenho crispado alterava-lhe a feição no desequilíbrio vibratório que precede as grandes crises de violência e André receava que o companheiro fosse partir para a agressão, quando venerando amigo espiritual penetrou a câmara.

  18. O benfeitor Félix Arrebatadora expressão de simpatia marcava-lhe a presença. Radioso halo circundava-lhe a cabeça; no entanto, não era a luz suave a se lhe extravasar docemente da aura de sabedoria que impressionava e sim a substância invisível de amor que lhe emanava da individualidade sublime. Fluidos calmantes banharam André por inteiro, qual se ele fosse visitado no âmago do ser por inexplicáveis radiações de envolvente alegria. Onde o teria conhecido aquele amigo que se lhe impôs ao sentimento qual irmão de velhos tempos? Debalde vascolejou a memória naqueles segundos inolvidáveis. Neves, já desanuviado e quase sorrindo, propôs a André que abraçasse irmão Félix. A amorável Entidade adiantou-se e o abraçou dizendo-lhe, benevolente: "Grande contentamento o de vê-lo. Deus o abençoe, meu amigo..." A comovido e sem poder exprimir em palavras o que sentia, André osculou a destra do Benfeitor com a simplicidade de uma criança, rogando-lhe, mentalmente, receber as lágrimas que lhe caíam da alma, por mudo agradecimento.

  19. A presença de Félix muda o rumo do caso Com a presença do irmão Félix no recinto, Nemésio e Marina transferiram-se, de repente, a novo campo de espírito. Confirmava-se assim a impressão de que a curiosidade enfermiça e a revolta que dominava Neves haviam funcionado, até ali, por estímulos ao magnetismo animal a que se ajustavam os dois enamorados, que nem de leve desconfiavam da minuciosa observação a que se viam sujeitos, porquanto bastou que Félix lhes dirigisse compassivo olhar para que se modificassem, incontinenti. A visão de Beatriz enferma cortou-lhes o espaço mental, como um raio. Esmoreceramse-lhes os estos de paixão. Assemelhavam-se ambos a duas crianças, atraídas uma para a outra, cujo pensamento se transfigura, de improviso, ante a presença materna.

  20. Reflexões de André Não sabendo o que ia no mundo íntimo de Neves, André começou a pensar: "E se eu estivesse no lugar de Nemésio? Estaria agindo melhor?" Tais indagações e a presença do benfeitor impeliram-no a raciocinar em nível mais alto. Nemésio parecia-lhe, agora, um irmão que lhe cabia entender e respeitar. Confessando a si mesmo a impropriedade da atitude que assumira, momentos antes, prosseguiu estudando a metamorfose espiritual que se processava.

  21. Reação de Marina Como se estivesse conduzida em ocorrência mediúnica, de antemão preparada, Marina, recompondo-se do ponto de vista emotivo, falou a Nemésio, com delicadeza, da necessidade de voltar aos cuidados que a enferma exigia, e ele, refletindo sua renovada posição interior, não ofereceu qualquer embargo, acomodando-se em poltrona próxima, enquanto a jovem se retirava, tranquila. Foi então que Félix, apontando o esposo de Beatriz, convidou: "Meus amigos, nosso Nemésio está seriamente enfermo, sem que ainda o saiba. Ignoro se já lhe notaram a deficiência orgânica... Procuremos socorrê-lo".

  22. "O pensamento é, sem dúvida, força criadora de nossa própria alma e, por isto mesmo, é a continuação de nós mesmos. Através dele, atuamos no meio em que vivemos e agimos, estabelecendo o padrão de nossa influência, no bem ou no mal."  André Luiz FIM...

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