html5-img
1 / 65

Prof. Dra. Ana Maria Fonseca Zampieri

PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA. Prof. Dra. Ana Maria Fonseca Zampieri. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA. CATÁSTROFE É UM FENÔMENO DE ALTA COMPLEXIDADE. INGREDIENTES SE MISTURAM: - MEDOS - CRENÇAS - APEGOS MATERIAIS - CHOQUE - NEGAÇÃO DA REALIDADE - TRISTEZA

tomai
Download Presentation

Prof. Dra. Ana Maria Fonseca Zampieri

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA Prof. Dra. Ana Maria Fonseca Zampieri

  2. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA CATÁSTROFEÉ UM FENÔMENO DE ALTA COMPLEXIDADE. INGREDIENTES SE MISTURAM: - MEDOS - CRENÇAS - APEGOS MATERIAIS - CHOQUE - NEGAÇÃO DA REALIDADE - TRISTEZA - RAIVA - DEPRESSÃO - DESESPERANÇA - REFLEXÕES - REORGANIZAÇÕES - NOVAS POSSIBILIDADES DE RECONSTRUÇÃO.

  3. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA PUBLICO ALVO DESABRIGADOS policiais civis Militares Profissionais do SAMU Coordenadores de Abrigos Voluntários em geral

  4. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA OBJETIVOS da capacitação : Oferecer aos profissionais que tratam de pessoas danificadas pelas tragédias naturais, recursos teórico-técnicos para dar-lhes a assistência psicológica necessária para aliviar o sofrimento causado pelo evento traumático, para que este seja melhor elaborado e, assim, evitar possíveis transtornos de estresses pós traumáticos. Essa capacitação busca oferecer, além do alívio aos sofrimentos causados pela inundação, apoio psicoeducativo aos pais, autoridades e professores; fornecer ferramentas para lidar melhor com as crianças, adolescentes e adultos traumatizados e, desta forma, evitar sintomas futuros como: agressividades, violências, dificuldades escolares, pânicos, desesperanças, depressões, uso abusivo de drogas e álcool e idéias suicidas, inclusive, entre outros.

  5. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA METAS DO PAHP CURAR TRAUMAS ESTABILIZAR COMPORTAMENTOS PSICOPATOLÓGICOS SUPERAÇÃO PSICOLÓGICA AVALIAR NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS DO GRUPO REINTEGRAÇÃO À VIDA / ROTINA INTEGRAÇÃO SOCIAL DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO IDENTIFICAR PESSOAS QUE PRECISAM DE ATENDIMENTO TERAPÊUTICO

  6. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA CAPACITAÇÃO DO PAHP PROGRAMAÇÃO Conceitos de Psicotraumatologia em Catástrofes Fisiologia e patologia de estresse Problemas Psicossociais em Situações de Desastres Transtornos do estresse pós traumático Manejo do Debriefing Treinamento Simulado do Debriefing Sociodrama Construtivista Sociodrama CONSTRUTIVISTA DE Catástrofes Treinamento In Locudo Debriefing e do Sociodrama Construtivista DE Catástrofes Intervenção com MANUAL GRUPAL INTEGRATIVO COM EMDR Intervenção Grupal com Crianças Intervenção Grupal com Adolescentes Técnicas de Psicologia Energética para Situações de Estresse Sociodrama Construtivista da Reconstrução (S.C.R.) Treinamento em S.C.R. Treinamento do S.C. das Vozes dos Desabrigados SUPERVISÃO

  7. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA PIRÂMIDE DE AJUDA GRUPAL PSICOTERAPIA EMDR INDIVIDUAL AJUDA MÚTUA SOCIODRAMAS CONSTRUTIVISTAS PSICOEDUCAÇÃO E APOIO EMOCIONAL (INTERVENÇÃO GRUPAL INTEGRATIVO) INFORMAÇÃO E ORIENTAÇÃO - DEBRIEFINGS - SOCIODRAMAS CONSTRUTIVISTAS

  8. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA OBJETIVOS DA INTERVENÇÃO GRUPAL INFORMAR E ORIENTAR VELOZMENTE MELHORAR E ESTABILIZAR CONDIÇÕES PSICOLÓGICAS AUMENTAR CAPACIDADES DE ENFRENTAMENTO E RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS PÓS CATÁSTROFES FAVORECER RETORNO À NORMALIDADE

  9. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA AS CATÁSTROFES TÊM COISAS IMPENSÁVEIS A VIDA FICA PARECENDO MATERIAL DERRETIDO • DESASTRE  DIS | ASTRUM • LONGE ESTRELAS MÁ ESTRELA

  10. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA TRAUMA PSICOLÓGICO ALGUNS OU TODOS OS SINTOMAS • RECORDAÇÕES RECORRENTES E REPETITIVAS DO EVENTO COM ESTRESSE. • AÇÕES PRESENTES COMO SE O EVENTO ACONTECESSE NO “AQUI E AGORA”. • FLASHBACKS, ILUSÕES. • ESTRESSE INTENSO À EXPOSIÇÃO DE SITUAÇÕES QUE SE ASSEMELHAM OU SIMBOLIZEM O TRAUMA. • SONHOS RECORRENTES DO INCIDENTE COM ESTRESSE. • ESFORÇOS PARA EVITAR PENSAMENTOS OU SENTIMENTOS ASSOCIADOS AO TRAUMA. • ESFORÇOS PARA EVITAR ATIVIDADES, SITUAÇÕES OU LUGARES QUE EVOQUEM O TRAUMA.

  11. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA TRAUMA PSICOLÓGICO ALGUNS OU TODOS OS SINTOMAS • AMNÉSIA PARCIAL OU TOTAL DO TRAUMA. • SENTIMENTOS DE DESAPEGO OU DE DISTÂNCIA DOS OUTROS. • INCAPACIDADE DE AMAR OU SENTIR. • SENSAÇÃO DE FUTURO AMEAÇADO. • - INSÔNIA. DIFICULDADE PARA CONCILIAR OU MANTER O SONO. • - INSTABILIDADE EMOCIONAL COM EXPLOSÃO DE IRA. • - DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO.

  12. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA TRAUMA PSICOLÓGICO ALGUNS OU TODOS OS SINTOMAS - HIPERVIGILANCIA - HIPERALERTA - RESPOSTAS DE SOBRESSALTO - HIPERREFLEXÃO NEUROLÓGICA - REATIVIDADE FISIOLÓGICA: - TAQUICARDIA - SUDORESE

  13. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA IMPRENSA DE BLUMENAU CHAMOU O PAHP DE ABRIGO PARA A ALMA.

  14. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA Guaraciaba

  15. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA Guaraciaba

  16. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA Guaraciaba

  17. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA Guaraciaba

  18. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA Guaraciaba

  19. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA Guaraciaba

  20. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA PEDREIRAS (MA)

  21. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA MUNICÍPIOTRIZIDELA DO VALE (MA)

  22. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA VISTA AÉREA DA CIDADE DE BOA VISTA DO GURUPI, NO MARANHÃO, INVADIDA PELAS ÁGUAS.

  23. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA Maranhão

  24. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA Maranhão

  25. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA “... tomei um monte de coisa, mas não consegui o aborto... esses remédio parece falso!... agora vai nascer isso aqui... eu vou dar, não quero... (choro) é outro filho que meu pai fez em mim... a chuva? por que não me levou daqui?...” Josena, 20 anos – Maranhão (2009) Maranhão

  26. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA Maranhão

  27. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA “... minha filha... aqui eu sou mulher da vida... não tem profissão... ser empregada doméstica? Ganha 40 ou 60 reais por mês... eu não uso camisinha com o freguês que é marido das vizinhas... a gente conhece eles, né?... pai de família... cobro 1 a 5 reais por cada encontro... é assim o destino da gente: o pai faz a gente, depois põe prá fora de casa...” Senhora X, 25 anos – Maranhão (2009) Maranhão

  28. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA Maranhão

  29. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA “Retirar o barro, centímetro por centímetro, na procura de corpos. Um trabalho quase cirúrgico.” voluntário do Exército da Salvação Niterói - rj (2010 ) Rio de janeiro – Niterói

  30. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA Rio de janeiro – Niterói

  31. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA Rio de janeiro – Niterói

  32. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA Rio de janeiro – Niterói

  33. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA Rio de janeiro – Niterói

  34. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA Rio de janeiro – Niterói

  35. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA Rio de janeiro – Niterói

  36. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA FASE AQUECIMENTO ESPECÍFICO “... estava escuro e o pai falou pra eu pegar a avó Tica e puxar ela pelo braço... mas veio a onda de lama lá de cima e eu nem vi ela indo embora... nunca mais eu vi a avó Tica...” Jorge, 15 anos, Blumenau (Jan/2009) Santa catarina

  37. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA “... a pior hora foi quando a água veio subindo e subindo... eu com dois moleques nas costas e a mulher grudada no meu braço e com uma vassoura de bengala porque ela é muito baixinha... eu via a água vindo e passava o filme da nossa vida na nossa cabeça... eu... eu tinha que escolher...se a água tapasse ela... eu tinha que salvar as crianças... foi a pior cena...” Mauro, 36 anos, Blumenau (Jan/2009) Santa catarina

  38. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA “... eu não entendi nada... só via meu pai me puxando pelo braço e dizia para não parar... para eu segurar com força nele... eu só tive medo na hora que chegou do outro lado da ponte e eu vi tudo arrebentado... cheio de lama...” Pedro, 10 anos, Blumenau (Jan/2009) Santa catarina

  39. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA FASE DE DRAMATIZAÇÃO “... vamos juntar as forças e pensar em Deus... vamos juntos que a gente vai conseguir se salva...” Maria, 32 anos, Blumenau (Jan/2009) Santa catarina

  40. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA “... vovó Tica... se você me escuta daí do céu, me perdoa... eu não consegui salvar você... não vi a lama te puxar... você sabe que eu te adorei sempre...” Jorge, 15 anos, Blumenau (Jan/2009) Santa catarina

  41. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA “... tenho umas forças por dentro sim, sou um bom homem e posso consegui atravessar essa água com minha família... Deus tem que me ajudar sim... ele sabe que eu preciso da mulher para criar os filhos... não vou escolher quem vai viver e nem quem vai morrer... eu sei que tenho forças para agüentar... eu falo: olha filhos... vê se aparecem golfinhos e pingüins e avisa o pai... Maria... olha pra frente e segura firme na vassoura... a gente vai sair daqui...” Mauro, 36 anos, Blumenau (Jan/2009) Santa catarina

  42. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA “... pai eu vou ter cuidado e a gente vai sair da água... não fica nervoso... a gente vai sair sim...” Pedro, 10 anos, Blumenau (Jan/2009) Santa catarina

  43. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA FASE DO COMPARTILHAR “... a minha palavra é alívio no coração... a gente passou muita dificuldade e vai poder ter a família... a gente tá vivo e isso é o mais importante...” Maria, 32 anos, Blumenau (Jan/2009) Santa catarina

  44. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA FASE AQUECIMENTO ESPECÍFICO “... o mais duro de tudo isso é que a gente ficou um bocado de dias sem poder saber quais parentes estavam vivos, quais estavam mortos... eu tive uma dor no peito quando soube que minha mãe sumiu nas águas... e eu não pude fazer nada por ela...” Josefa, 29 anos, Rosário – MA (Jun/2009) Maranhão

  45. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA “... a gente aqui, minha gente tá muito acostumada a sofrer... de falta de água e de muita água... mas, se Deus quer assim... que fazer, né? Tem que aceitar a vontade de Deus...” Cida, 58 anos, Rosário – MA (Jun/2009) Maranhão

  46. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA “... o homem desta terra sabe que tem que agüentar o pior de todos os piores que é ver a própria família passando fome... e quando a gente conseguiu comprar umas coisinhas melhores... eu ainda estava pagando as prestações... e a água fez tudo em lixo... eu ainda salvei uma televisão, mas ou era os filhos ou era as coisas... agora vamos ver o que o governo vai faze pela pobre gente deste Maranhão... vamos ver...” Nelson, 43 anos, Rosário – MA (Jun/2009) Maranhão

  47. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA “... eu tenho muito medo das nuvens pretas... eu não sabia que nuvens pretas podem trazer tanta desgraça... o meu cachorro morreu por aí, nunca mais eu o vi... e parece que o vô morreu afogado... ele bebia muito e não acordou... vai ver...” Célia, 13 anos, Rosário – MA (Jun/2009) Maranhão

  48. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA FASE DE DRAMATIZAÇÃO “... eu peço o perdão de todas as minhas falhas que fiz para minha mãe e que Deus a tenha no céu junto dele e de Nossa Senhora e que ela me dê forças para agüentar tanta desgraça e tanta falta... que eu consiga criar meus filhos... se Deus quiser...” Josefa, 29 anos, Rosário – MA (Jun/2009) Maranhão

  49. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA “... eu PENSO que os mortos... coitados... eu tenho pena de vocês, criancinhas e anjinhos do céu, inocentinhos que já foram para os braços de Jesus... peçam a eles a luz sobre nós e que vamos lutar pela vida...” Cida, 28 anos, Rosário – MA (Jun/2009) Maranhão

  50. PROGRAMA DE AJUDA HUMANITÁRIA PSICOLÓGICA “... eu olho para você céu e peço o sol para a gente ter comida boa numa terra... e agradeço a Deus ter meus filhos vivos... e vou esperar mais de Deus e de vocês, minha gente, do que desse governo que só promete... eles estão lá no bem bom, né? Deveriam ficar aqui, dormindo nessa igreja uma semana, e vendo o que é a verdade... mas eles só aparecem e vão embora bem rapidinho... são ‘cabra’ espertos...” Nelson, 43 anos, Rosário – MA (Jun/2009) Maranhão

More Related