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ESTADO NUTRICIONAL DE ADOLESCENTES E O ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO DE MUNICÍPIOS NO PARANÁ

ESTADO NUTRICIONAL DE ADOLESCENTES E O ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO DE MUNICÍPIOS NO PARANÁ. FARIAS, G. a ; AMORIM, S.T.S. P. b ; ROSA, J.M.C. c Bolsista de Iniciação Científica UFPR/TN a ; Orientadora, Departamento de Nutrição, UFPR b ; Colaborador, Departamento de Estatística, UFPR c.

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ESTADO NUTRICIONAL DE ADOLESCENTES E O ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO DE MUNICÍPIOS NO PARANÁ

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  1. ESTADO NUTRICIONAL DE ADOLESCENTES E O ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO DE MUNICÍPIOS NO PARANÁ FARIAS, G.a; AMORIM, S.T.S. P. b; ROSA, J.M.C.c Bolsista de Iniciação Científica UFPR/TN a; Orientadora, Departamento de Nutrição, UFPR b; Colaborador, Departamento de Estatística, UFPRc 1 INTRODUÇÃO A adolescência é uma fase da vida caracterizada por importantes mudanças físicas e psicossociais que se iniciam na vida fetal; finaliza após o alcance do crescimento físico e maturação sexual, com a consolidação da personalidade, a independência econômica e a integração do indivíduo em seu grupo social (EISENSTEIN, et. al., 2000). Os distúrbios nutricionais identificados nos adolescentes ocorrem tanto pelo excesso quanto pelo déficit nutricional (CONTI, et. al., 2005). A desnutrição pode causar muitas complicações, abrangendo desde tendência à infecção, problemas com cicatrização de feridas, falência respiratória, insuficiência cardíaca, diminuição da síntese de proteínas a nível hepático com produção de metabólitos anormais até diminuição da filtração glomerular e da produção de suco gástrico (ACUÑA; CRUZ, 2004). Muitas são as conseqüências da obesidade em adolescentes, podemos citar, por exemplo, maiores chances de ser um adulto obeso e de, posteriormente, desenvolver doenças como hipertensão arterial, dislipidemias, diabetes tipo 2, problemas respiratórios, musculares, baixa auto-estima, dificuldade de relacionamento amoroso e piora da qualidade de vida (ACUÑA; CRUZ, 2004; CONTI, et. al., 2005). O Índice de Massa Corporal (IMC) tem sido o indicador mais empregado para a identificação de adiposidade em adolescentes. A condição socioeconômica pode interferir no acesso aos alimentos e à informação, podendo ainda, estar relacionado com a prática de exercícios físicos, caracterizando-se, portanto, como um dos determinantes da prevalência da obesidade (SILVA; BALABAN; MOTTA, 2005). 2 OBJETIVO Avaliar o estado nutricional de adolescentes matriculados em escolas da rede pública estadual no Paraná. 3 METODOLOGIA DELINEAMENTO DO ESTUDO O  presente estudo é do tipo transversal ou de prevalência e constitui parte do Projeto “Estado Nutricional de Escolares no Paraná”, uma  parceria entre o Departamento de Nutrição- UFPR e o  Instituto de Desenvolvimento Educacional do Paraná – FUNDEPAR, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Educação. POPULAÇÃO DO ESTUDO A amostra de conveniência do projeto foi composta por cerca de 14.000 escolares matriculados na rede pública estadual. Neste estudo avaliamos os dados antropométricos de 13.217 escolares de 10 a 18 anos, de ambos os sexos. A amostra procurou garantir que fossem pesquisadas escolas dos 32 Núcleos Regionais de Educação (NRE) - divisão territorial utilizada pela Secretaria de Estado da Educação na administração de unidades escolares - selecionando 3 municípios de cada NRE, e escolas de diferentes portes com oferta de ensino fundamental (5a/8a séries) e ensino médio. Foram pesquisados 99 municípios e 324 escolas. VARIÁVEIS DO ESTUDO Para a avaliação do estado nutricional segundo o IMC, foi utilizada a classificação da Must (1991), adotada pela Organização Mundial de Saúde. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO O sobrepeso e obesidade foram as alterações nutricionais de maior freqüência entre os adolescentes avaliados, estando de acordo com o que vem sendo relatado em análises de dados populacionais que mostram um aumento na prevalência de sobrepeso e redução na ocorrência de baixo peso em jovens brasileiros. Em virtude do presente estudo ser composto por uma amostra de conveniência a comparação com outros estudos apresenta restrições. Os resultados aqui encontrados, não mostraram diferenças entre os municípios de menores IDHs com os de maiores, provavelmente pelo fato de que os procedimentos para classificação de níveis socioeconômicos foram incompletos. Entretanto uma análise feita levando em consideração o IMC médio da amostra total e o IDH, indica que o aumento desse índice está associado, em média, ao aumento do IMC (conforme figura abaixo).   José Eli de Veiga (2003) afirma que o IDH é o melhor critério para hierarquizar prioridades do governo e também para comparar o desenvolvimento dos municípios, estados, países. Afirma ainda, que é preciso melhorar a metodologia usada para constituir esse índice, para assim, formar indicadores de maior precisão para análise do desenvolvimento humano nos territórios. FIGURA - DIAGRAMA DE DISPERSÃO ENTRE IDH E IMC EM 93 MUNICÍPIOS ANALISADOS 5 CONCLUSÕES A distribuição do índice IMC para a idade, em percentis, mostrou que para os escolares de 10 a 18 anos a prevalência de baixo peso é menor do que a prevalência de sobrepeso e obesidade, sendo os valores 7,13% e 13,58% respectivamente. A grande falha do IDH é pelo mesmo ser composto pela média aritmética dos índices que revelam renda, escolaridade e longevidade. Acredita-se que essa média não indica o real nível de desenvolvimento atingido por uma população, e ainda, pode mostrar falsos resultados. Novos estudos devem ser feitos contendo uma amostra probabilística e adotando melhores procedimentos para classificação de níveis socioeconômicos. E por último, esperamos que os resultados do presente estudo contribuam de forma significativa para o planejamento de políticas publicas de segurança alimentar, com o objetivo de diminuir as prevalências de alterações encontradas e promover melhores condições de saúde e alimentação à população escolar. REFERÊNCIAS ACUÑA, K.; CRUZ, T. Avaliação do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e Situação Nutricional da População Brasileira. Arquivos Brasileiro de Metabologia & Endocrinologia, jun, 2004, v. 48, n. 3, p-345-361; BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Conceitualização de Índice de Desenvolvimento Humano – IDH. 2006. Disponível em: <http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/bs_2/bs_conceitidh.php> Acesso em: 01 de fevereiro de 2007; BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Obesidade e Desnutrição. Disponível em: <http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/documentos/obesidade_desnutricao.pdf > Acesso em: 14 de março de 2007; BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição. Pesquisa nacional sobre saúde e nutrição: perfil de crescimento da população brasileira de 0 a 25 anos.  1. ed. Brasília: [s.n.], 1990. 60; CAMPOS, L.A.; LEITE, A.J.M.; ALMEIDA, P.C. Nível socioeconômico e sua influência sobre a prevalência de sobrepeso e obesidade em escolares adolescentes do município de Fortaleza. Revista de Nutrição, set/out. 2006, v.19, n.5, p.531-538; EISENSTEIN, E.; COELHO, K.S.C.; COELHO, S.C.; COELHO, M.A.S.C. Nutrição na Adolescência. Jornal de Pediatria, 2000, v.76, supl.3, p. 263-274; INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL (IPARDES). Paraná: diagnóstico social e econômico: sumário executivo. Curitiba, 2003; MUST, A.; DALLAL, G.E.; DIETZ, W.H. Reference data for obesity: 85th and 95th percentiles of Body Mass Index (wh/ht 2) and triceps skinfold tickness. American Journal of Clinical Nutrition, nov. 1991, v.53, p.839-46; VEIGA, J.E. da. Problemas do uso ingênuo do IDH-M. Disponível em: <http://www.zeeli.pro.br/artigos_valor/002_2003_01_14.htm>. Acesso em: 28 de maio de 2007; WHO (World Health Organization), 1995. Physical Status: The Use and Interpretation of Anthropometry. Technical Report Series 854. Geneva: WHO.

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