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Encontro de Professores Alfabetizadores

Encontro de Professores Alfabetizadores. Palestra - Avaliação nos anos iniciais do Ensino Fundamental: um olhar reflexivo sobre a sua prática. Prof. Dnd.Antônio Evaldo Oliveira – PUC.Go. antonio.evaldo@uol.com.br. Contextualização Pessoal e Profissional:

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Encontro de Professores Alfabetizadores

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Presentation Transcript


  1. Encontro de Professores Alfabetizadores Palestra - Avaliação nos anos iniciais do Ensino Fundamental: um olhar reflexivo sobre a sua prática Prof. Dnd.Antônio Evaldo Oliveira – PUC.Go. antonio.evaldo@uol.com.br

  2. Contextualização Pessoal e Profissional: Antônio Evaldo Oliveira,Prof. Titular da Universidade Católica de Goiás, Mestre e Doutorando em Educação, na área de formação de professores; Membro da Direção Colegiada do Dep. de Educação; Prof. do Departamento de Educação, do Curso de Pedagogia ( disciplinas: Currículo e Monografia ); Coordenador do Projeto de Formação de Professores Pós – Graduação Lato Sensu da Universidade Católica de Goiás; autor de vários artigos, pontos de vista, dossiê e resenhas sobre a formação de professores; Prof. Avaliador do Conselho Estadual de Educação de Goiás; Palestrante do Congresso Pensar.

  3. MINHAS AÇÕES PEDAGÓGICAS • Responsabilidade pela formação de • professores nas diferentes Licenciaturas nas • disciplinas de práticas pedagógicas; • Desenvolvimento de projetos ou açõesque • busquem romper com a verticalização do • conhecimento e ir de encontro a situações de • multiculturalidade e de diversidade educacional, • cultural e social.

  4. OBJETIVOS DESTE ENCONTRO DE ESTUDO • Refletir sobre uma avaliação necessária que consegue verificar como o aluno é capaz de movimentar-se num espaço de estudos e estimulá-lo, através de reflexões conjuntas sobre o que ele realizou, a encontrar os caminhos de seu próprio desenvolvimento. • Criar uma cultura de avaliação, onde se levantam dados sobre o desempenho dos alunos, para verificar não apenas o que ele aprendeu, mas como aprendeu e de que maneira usará o que aprendeu.

  5. QUAL A IMPORTÂNCIA DE REFLETIRMOS SOBRE O PENSAMENTO PEDAGÓGICO? • Encontrar os melhores meios de tornar a educação um instrumento de libertação humana e não de domesticação. • Instrumentalização eficaz de formação do educador, capaz de levá-lo a superar o senso comum, o ativismo inconseqüente e o verbalismo estéril. • Compreender a educação atual e perceber onde o passado serve para vislumbrar o futuro.

  6. Dewey Locke Herbart Aristóteles Sócrates Fernando de Azevedo Paulo Freire Claparère Nyerere Lourenço Filho Pestalozzi Anísio Teixeira Skinner Roque Spencer Comênio Newton Spencer Bordieu-Passeron Rogers Lutero Emilia Ferreiro Lobrot Suchodolski Rubem Alves Freinet Makarenko Rousseau Santo Agostinho Quintiliano São Tomás de Aquino Rosa Maria Torres Giroux Durkheim Snyders Marx Pantillon Montessori Faundez Paschoal Lemme Juan Carlos Tedesco

  7. Textos de Apoio • Os Valores, O Processo Educativo e a Prática Docente. Antônio Evaldo Oliveira – Educativa, vol. 10, UCG, 2006. • ALVES, Maria P. Carlos. Currículo e Avaliação: uma perspectiva integrada. Porto – Portugal: Porto, 2009. • HERNANDES, Fernando. A organização do currículo por projetos de trabalho. 5 ed. Porto Alegre: Art Médicas, 1999. • Implicações do Ofício de Docente – Philippe Perrenoud – ARTMED, 1999. • YUS RAMOS, Rafael. Revista Pedagógica. Avaliar conforme um currículo integrado com temas transversais. IN Perspectivas em avaliação. Ano 3, nº. 12, editora Art Médicas, Porto Alegre. • Educação, um Tesouro a Descobrir – Jacques Delors – Editora Cortez, 1999. • Ensino, Aprendizagem e Discurso em Sala de Aula. César Coll, Artmed, 2000. • Aprender Conteúdos e Desenvolver Capacidades. César Coll, Artmed, 2003. • SACRISTÃN, J. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3 ed. Porto Alegre: Art Médicas, 2.000. • Concepções e processos democráticos de gestão educacional. LUCK, Heloísa.Rio de Janeiro : Vozes, 2006. • Avaliação do processo ensino-aprendizagem.HAYDT, Regina Célia Cazaux. São Paulo: Ática, 1997. • Formação Reflexiva do Professor – Isabel Alarcão – Porto Editora, 1998. • INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS. Provão: manual para elaboração de provas. Brasília: O Instituto, 2002. • UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. Manual para elaboração de provas. Goiânia, 2004. mimeo.

  8. Excertos, aqui denominados fragmentos, para introduzir o nosso diálogo sobreAVALIAÇÃO DISCENTE

  9. CONTAM-SE ENTRE OS SUBTERFÚGIOS DO PROFESSOR EM DEFESA DE SUA AULA: • MINHA AULA É DE DISCUSSÃO:o professor pode entender mal o que seria discussão, pois esta não se reduz ao ambiente onde todo mundo diz o que bem entende. Para discutir adequadamente, supõe-se que cada participante compareça devidamente preparado. • MEUS ALUNOS PARTICIPAM:depende do que tem por participação. Pode ser apenas entretenimento, animação geral. • MINHA AULA É SEMPRE RENOVADA:por vez, só a piada muda, continua no fundo o mesmo texto, a mesma experiência, a mesma prova. • MINHA AULA É MODERNA: professores que alardeiam isto referem-se quase sempre ao uso da nova mídia. Cuidado!! a modernidade da aula pode ser apenas subterfúgio para o seu vazio reconstrutivo. • TENHO DOMÍNIO DA TURMA: há professores disciplinadores, diante dos quais os alunos tremem e permanecem em silêncio; esta habilidade, mesmo quando não truculenta, não precisa, nem de longe, ser educativa, formativa, mais facilmente detém componentes deformadores. CONTEÚDOS NÃO SE REPASSAM, SE DESCONSTROEM E RECONSTROEM. O QUE MELHOR FUNDAMENTA A AUTONOMIA DO ALUNO É SABER PENSAR.

  10. A ESCOLA, APRENDIZAGEM E INOVAÇÃO: DESAFIOS DEMANDAS DA ESCOLA NO CURRÍCULO A busca de uma educação de qualidade: as aulas As práticas pedagógicas a partir dos seus sujeitos

  11. Ensino e aprendizagem na perspectiva significativa: desafios e possibilidades Conhecimentos: Formais, Informais e não formais Condição humana e terrena Cenário: Contexto histórico a educação escolar e os desafios contempo- râneos Dicotomia: Sabe e Fazer A dimensão de ser, conviver Condição de inacabado e a transitoriedade do conhecimento

  12. AVALIAÇÃO COMO SINTOMA DE MUDANÇA AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL AVALIAÇÃO DOCENTE AVALIAÇÃO DISCENTE Prof. Antônio Evaldo Oliveira

  13. 1ª Edição Periodcidade Quem faz Objetivo Importância Tipo de Prova Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 1998 Anual Estudantes que concluíram ou estão concluindo o Ensino Médio Avaliar o desempenho do aluno ao término da escolaridade básica Oferece bolsas de estudos e vagas em universidades públicas e particulares Interdisciplinar e contextualiza da, com foco na construção do conhecimento e não na memória TESTES NACIONAISE INTERNACIONAIS Exame Programa Interna cional de Avaliação de Alunos (Pisa) 2003 Trienal (o próximo é em 2009) Estudantes de 15 anos, das escolas de zonas rurais e urbanas, das redes pública e privadas Produzir indicadores internacio nais sobre os sistemas educacionais Examina a capacidade de análise, o raciocínio e a reflexão sobre conhecimentos e experiências Cadernos de prova e questionários com ênfases distintas em Leitura, Matemática e Ciências Desenvolvido e coordenado internacionalmente pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)

  14. 1ª Edição Periodi cidade Quem faz Objetivo Importância Tipo de Prova Sistema Nacional da Educação Básica (Saeb) 1990 Bienal (o próximo é em 2009) Alunos do 5° ao 9° ano do Ensino Fundamental e do 3° ano do Ensino Médio, redes públicas e privadas Aferir o desempenho do Brasil, de regiões e de unidades da federação Compõe o Índice de Desenvolvi-mento da Educação Básica Amostral em Língua Portuguesa e Matemática TESTES NACIONAIS E INTERNACIONAIS Prova Brasil 2005 Bienal (o próximo é em 2009) Estudantes do Ensino Fundamental do 5° ao 9° ano, de escolas públicas urbanas Aferir o desempenho do Brasil, de regiões e de unidades da federação, municípios e escolas Compõe o Índice de Desenvolvi-mento da Educação Básica Universal em Língua Portuguesa e Matemática Exame Provinha Brasil 2008 Duas vezes por ano (uma no primeiro semestre e outra no segundo) Alunos do 2° ano, nas escolas que adotam os nove anos, e da 2ª série das que ainda mantém o sistema de oito anos, do Ensino Fundamental Diagnosticar o nível de alfabetização das crianças da rede pública Examina a alfabetização no começo da aprendizagem, permitindo a correção de insuficiências Universal em Língua Portuguesa e Matemática Desenvolvido e coordenado internacionalmente pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)

  15. Prof. Antônio Evaldo Oliveira Pilotar a Inovação Mudança de concepção dos atores do processo educacional

  16. AVALIAÇÃO DO ENSINO.......... - REALIDADE A idéia que se tem de avaliação ? O que queremos quando avaliamos nossos alunos? HAYDT, Regina Cazaux. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. 6. ed. São Paulo: Ática, 1997. p. 23.

  17. Usos inadequados da avaliação A avaliação deve ser encarada como uma forma de estimular o aluno e não como um instrumento de punição ou tortura. HAYDT, Regina Cazaux. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. 6. ed. São Paulo: Ática, 1997. p. 27.

  18. Inexistência de avaliação diagnóstica FUNÇÃO DIAGNÓSTICA Pela avaliação diagnóstica, o professor constata se os alunos estão ou não preparados para adquirir novos conhecimentos e identifica as dificuldades de aprendizagem. HAYDT, Regina Cazaux. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. 6. ed. São Paulo: Ática, 1997. p. 17.

  19. O QUE, QUASE SEMPRE ACONTECE!! Contradições manifestadas pelos próprios professores na realização da avaliação Ausência de critérios ao avaliar Dúvidas e dificuldades dos professores Ênfase na nota, no resultado, e não no processo Como elaborar um instrumento de avaliação? HAYDT, Regina Cazaux. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. 6. ed. São Paulo: Ática, 1997. p. 70.

  20. EDUCAÇÃO..... QUAL A CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO COM QUE VOCÊ SE IDENTIFICA: LIBERAL OU PROGRESSISTA ? Prof.. Antônio Evaldo Oliveira

  21. NO DESDOBRAMENTO DE SUA RESPOSTA, QUAL É O SEU ENTENDIMENTO SOBRE: Prof. Ms. Antônio Evaldo Oliveira

  22. VERIFICAR? Ou AVALIAR? Verificar: • ver se algo é isso mesmo; • Investigar a verdade de algo; • Ação que congela o objeto; • Não significa retirar conseqüências. • Avaliar: • dar valor a algo; • atribuir qualidade a algo; • implica posicionamento quanto ao objeto; • tomada de posição, de decisão.

  23. AVALIAR É... “JUIZO DE QUALIDADE SOBRE DADOS RELEVANTES TENDO EM VISTA UMA TOMADA DE DECISÃO” (Luckesi) As três variáveis: Diagnóstica, Formativa e Somativa, devem estar sempre juntas para que o ato de avaliar cumpra seu papel.

  24. PORTANTO, AS TRÊS FUNÇÕES SE ENCONTRAM NO PROCESSO DE ENSINO E DA APRENDIZAGEM E DEVEM SER ENTENDIDAS COMO MOMENTOS INTER-DEPENDENTES E RECIPROCAMENTE RELACIONADOS E NÃO COMO ETAPAS ISOLADAS E ESTANQUES COMO SÃO VISTAS NO PROJETO LIBERAL CONSERVADOR.

  25. MODALIDADES DE AVALIAÇÕES

  26. INSTRUMENTOS DE MEDIDAS DE AVALIAÇÃO OBJETIVOS: Possibilitar a alunos e professores a obtenção de indicadores para revisões durante o processo de aprendizagem SELEÇÃO DE INSTRUMENTOS: Depende dos objetivos pensados e propostos. Prof. Antônio Evaldo Oliveira

  27. Avaliação: Dados Relevantes da Realidade • Considerar na Avaliação: • dados compatíveis com o que ensinado; • dados fundamentais, significativos; • dados decorrentes dos objetivos. • NÃO VALE: • TESTAR PARA FERRAR; • QUESTÕES “ NOTAS DE RODAPÉ”; • PROVAS / PUNIÇÃO DE INDISCIPLINA.

  28. Avaliação: Cuidados Básicos Prof. Antônio Evaldo Oliveira • Articulação do instrumento com os conteúdos planejados, ensinados e aprendidos; • Cobrir uma amostra significativa dos conteúdos ensinados e aprendidos; • Compatibilizar as habilidades ( motoras, mentais, imaginativas) do instrumento com as habilidades trabalhadas;

  29. Avaliação: Cuidados Básicos............................ • Usar linguagem clara e compreensível; • O instrumento de avaliação deve ser compatível, em termos de dificuldades, com o ensinado; • Construir instrumentos que auxiliem a aprendizagem dos educandos.

  30. Na perspectiva de uma abordagem de avaliação mais significativa e aprofundada do educando nos anos iniciais ALGUNS PRESSUPOSTOS SÃO SUGERIDOS A SEGUIR

  31. Imprimir significado à aprendizagem; • Diagnosticar os conhecimentos prévios do aluno; • Buscar avaliar o esforço profundo do aluno; • Enfatizar o papel da metacognição; • Estimular a resolver problemas; • Imprimir à avaliação uma dimensão diagnóstica e formativa; • Evitar prejulgamentos; • Diversificar instrumentos e questões de avaliação;

  32. Antes de elaborar um instrumento de avaliação algumas questões deverão ser respondidas: • Quais as finalidades da avaliação? • O que será avaliado? • Quais os critérios de avaliação? • Qual o tempo que se dispõe para avaliação? • Como zelar pela qualidade dos instrumentos? • Que uso se fará das informações obtidas?

  33. IMPORTANTE!! A avaliação do desenvolvimento da educação nos anos iniciais deve atuar como recurso para auxiliar o progresso dos educandos. Graças às informações que o processo avaliatório lhe oferecer, o professor poderá sentir-se seguro a respeito da forma como as situações de aprendizagem foram organizadas ou perceber a necessidade de modificá-las.

  34. As crianças devem sentir-se aceitas incondicionalmente, embora alguns de seus comportamentos possam ser modificados. O importante é o professor servir-se de modelos de avaliação do desenvolvimento voltados para a detecção de zonas de desenvolvimentos proximal de cada criança, ou seja, buscar conhecer caminhos emergentes, e não meramente constatar obstáculos.

  35. A avaliação na educação das crianças dos anos iniciais deve ser um campo de investigação, não de julgamento, que deve contribuir decisivamente para a busca de uma proposta pedagógica bem delineada.

  36. Reflexão: Para todos os alunos, em especial para os que possuem mais dificuldade em dominar os processos de reflexão e de aprendizagem, o professor continua indispensável. Prof. Antônio Evaldo Oliveira

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