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Superando Dificuldades na Educação Ambiental

Superando Dificuldades na Educação Ambiental. Berenice Gehlen Adams I Encontro Metropolitano de Educação Ambiental Martim-pescador 27, 28 e 29 de maio de 2008 Mesa Redonda IV – Quinta-feira, 29 de maio. Apresentação. Diferentes experiências de Educação Ambiental(EA) apontaram para algumas

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Superando Dificuldades na Educação Ambiental

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Presentation Transcript


  1. Superando Dificuldades na Educação Ambiental Berenice Gehlen Adams I Encontro Metropolitano de Educação Ambiental Martim-pescador 27, 28 e 29 de maio de 2008 Mesa Redonda IV – Quinta-feira, 29 de maio

  2. Apresentação Diferentes experiências de Educação Ambiental(EA) apontaram para algumas dificuldades que serão rapidamente pontuadas, a fim de que sirvam para impulsionar e motivar a reflexão e a busca da superação, destacando o que foi percebido especificamente: 1 - no Programa Experimental de Capacitação Apoema - em EA, para professoras da educação básica (EI e EF); 2 - na EA Empresarial e, 3 - em algumas entrevistas da revista eletrônica Educação Ambiental em Ação.

  3. 1 - Programa Experimental de Capacitação Apoema

  4. Falta de programas, cursos e disciplinas de EA na formação de docentes: “É muito difícil encontrar um curso voltado para professores das séries iniciais, principalmente de Educação Ambiental”. Livros caros e linguagem difícil: Participantes alegaram que muitos professores se atualizam através de livros “caros”, e consideram que, mesmo através de livros, é complicado atualizar-se, pois a linguagem acadêmica é de difícil compreensão. “Tenho que ler um parágrafo pelo menos três vezes para conseguir entender o que o autor quer dizer”. “Mal um conceito é assimilado e já vem outro para substituir, pois o anterior já estava virando ‘jargão’”. Principais Dificuldades Sistema de ensino fragmentado: Apresentaram dificuldades em aplicar práticas educativas interdisciplinares num sistema de ensino fragmentado, compartimentado e separado.

  5. O que fazer? - Buscar alternativas que valorizem processos de mudança na escola. - Sem incluir a percepção e a sensibilização ambiental no sistema educacional, a educação é “míope”. - Enquanto a função da escola for a de dar continuidade a uma sociedade capitalista, desumana e consumista, a consolidação da Educação Ambiental será muito superficial. - O maior desafio é o de oportunizar o desenvolvimento de atividades sensibilizadoras e reflexivas para professores (as), capacitando-os (as) a um repensar, reaprender e reavaliar desde a sua forma de viver até a sua forma de educar. Encarar dificuldades como desafios!

  6. 2 - Um olhar pedagógico sobre a Educação Ambiental nas Empresas Monografia / 2005 - Feevale

  7. Falta de referencial teórico e metodológico nos programas de Educação Ambiental de 17 empresas pesquisadas. Falta de autores referência de EA que sinaliza uma ausência significativa da sua compreensão teórica. Pouca valorização para as ações de EA nas empresas ao considerarem a “parada” como “improdutiva”, ou seja, parar o trabalho para realizar atividades de EA causa transtornos relacionados com o programa de produção. Principais Dificuldades Inexistência de profissionais graduados em Ciências Humanas, que contam com uma bagagem teórico/prática apropriada para a implementação de toda e qualquer ação educativa que ocorre no seio das empresas, principalmente a EA.

  8. O que fazer? • - Buscar alternativas que promovam mudança nas ações educativas da empresa. • - Incluir a Educação Ambiental no programa global da empresa, promovendo, além da percepção e da sensibilização ambiental, o acesso a informações referentes a legislação ambiental e a aspectos pedagógicos, didáticos e metodológicos. • - Inserir a Educação Ambiental em todas as atividades de treinamentos, reuniões, capacitações, etc. • - Incrementar os processos pedagógicos e didáticos das ações de Educação Ambiental nas empresas fundamentando-os nos principais documentos referência de EA. • O maior desafio é o de oportunizar um programa sistêmico e continuado de EA para toda equipe empresarial. • Incluir no quadro de funcionários profissionais graduados em Ciências Humanas. Encarar dificuldades como desafios!

  9. 3 - Algumas dificuldades apontadas em entrevistas realizadas para a revista eletrônica Educação Ambiental em Ação www.revistaea.org

  10. Entrevistados entre 2003 e 2007, que relataram algumas de suas expectativas e dificuldades: Antonio Fernando S. Guerra, Ellen Regina Mayhé Nunes, Ana Lúcia Tostes de Aquino Leite, Lara Lutzenberger, Marcelo Gleiser, Flavio Pohlmann Livi, Patrícia Mousinho, Michèle Sato, Vilmar Berna, Genebaldo Freire Dias , Fernando Jaeger Soares e Alexandre Pedrini As entrevistas estão à disposição, na íntegra, em www.revistaea.org

  11. Antônio Fernando Guerra - “As dificuldades da EA são aquelas de todo o professor(a): salário miserável, falta de reconhecimento, trabalhar em duas ou três escolas”... Professor da Universidade do Vale do Itajaí – SC. Facilitador da Rede Sul Brasileira de Educação Ambiental – REASul Ellen Nunes Meyer- “Eu sempre achei que a maior dificuldade era lidar com as contradições inerentes ao discurso e a prática da educação ambiental”... Professora da PUCRS, autora do livro Alfabetização Ecológica

  12. Ana Lúcia Tostes de Aquino Leite “A EA é uma dimensão da educação, ainda em construção, com muitos olhares, e percepções diferentes, e sua consolidação não tem sido fácil”. Ex Diretora do PNEA do MMA - Consultora de Educação Ambiental Lara Lutzemberger “Vejo a necessidade de desenvolvermos iniciativas de educação ambiental junto à todos os setores da sociedade, de forma interdisciplinar e transversal”. Lara está a frente da Fundação Gaia/RS

  13. Marcelo Gleiser “Os cientistas têm de educar a população quanto aos riscos ambientais. Uma população educada cientificamente estará mais preparada para tomar as decisões certas”... Marcelo Gleiser, um cientista brasileiro de renome internacional Flavio Pohlmann Livi “Acredito que realmente há um despreparo dos educadores em trabalhar a Educação Ambiental e que é necessário fazer algo para minimizá-lo”. Professor universitário aposentado (Instituto de Física da UFRGS) Participa em pesquisas e cursos de Pós-Graduação e Extensão

  14. Patrícia Mousinho “Pouco avançamos se ficarmos apenas no diagnóstico do problema, concentrados no que existe de errado, afundando entre queixas e reclamações. Não se caminha, não se constrói deste modo. É preciso levantar os olhos em busca de soluções. ”. Atua na ONG Ecomarapendi Fundadora e facilitadora da Rede de Educação Ambiental do Rio de Janeiro (REARJ) Michèle Sato “Não acredito no aprisionamento da EA como uma ilha paradisíaca fora do continente”. Professora Doutora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Consultora do Ministério do Meio Ambiente (MMA )

  15. Vilmar Berna “A distância entre a boa intenção ambiental e o gesto concreto são as maiores dificuldades enfrentadas nesta prática”. Jornalista e Editor da Revista do Meio Ambiente e do Portal do Meio Ambiente Genebaldo Freire Dias “Nas escolas, molda-se o processo educativo em função de vestibular, de conteúdos. Uma falácia. A escola deve preparar a pessoa para a vida, para ser interdisiciplinar, interativo,cooperativo, emotivo ”. Genebaldo Freire Dias, Biólogo, Mestre e Doutor em Ecologia, autor de diversos livros de Educação Ambiental

  16. Fernando Jaeger Soares “Ao nível global acho que a EA ainda não está bem definida, ainda que estejam bem definidos os seus objetivos”. Licenciado em Ciências Biológicas (UNISINOS), Mestra em Educação em Ciências para o Desenvolvimento Sustentável (ULBRA). Alexandre Pedrini “Eu creio que os docentes não se sentem estimulados nem capacitados para realizarem atividades de EA formal”. Professor da UERJ, Doutor pela UFRJ e Analista em C&T da CNEN. Tem diversos livros publicados, como organizador e autor.

  17. André Trigueiro “Estou convencido de que não basta a cada um de nós fazer a sua parte. A ordem de grandeza da atual crise ambiental - sem precedentes na história - exige que façamos mais”. Jornalista com Pós-graduação em Gestão Ambiental COPPE/UFRJ, Professor e Criador do curso de Jornalismo Ambiental PUC/RJ, Autor do livro Mundo Sustentável - "Abrindo Espaço na Mídia para um Planeta em transformação" Coordenador Editorial e um dos autores do livro "Meio Ambiente no século XXI" Aloísio Ruscheinsky “Muitas vezes os debates interessantes sobre o meio ambiente no trabalho, no bairro, nas escolas e até mesmo nas universidades são relegados a plano secundário”. Doutor em Sociologia, Professor da UNISINOS - autor de vários livros sobre a temática Educação Ambiental

  18. Considerações Finais: Constatar dificuldades e reconhecer as limitações é fundamental para a superação dos obstáculos que se apresentam diante da Educação Ambiental. Que cada dificuldade se transforme em um novo desafio a ser vencido por toda sociedade, em todos os segmentos, para que todos nos tornemos pessoas melhores, que respeitem a vida em seu amplo contexto, que respeitem o ambiente que sempre nos acolheu.

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