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XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares.

XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. Salvador, 30 de Setembro de 2014 Professor Flávio Bortolozzi UniCesumar f lavio.bortolozzi.53@gmail.com flavio.bortolozzi@unicesumar.edu.br. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares.

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XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares.

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  1. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. Salvador, 30 de Setembro de 2014 Professor Flávio Bortolozzi UniCesumar flavio.bortolozzi.53@gmail.com flavio.bortolozzi@unicesumar.edu.br Prof. Flávio Bortolozzi

  2. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. Premissas importantes O que é um Doutor (PhD, MD, ...)? Por que fazemos um Doutorado? Professor, Doutor e Professor Doutor. O que é um docente? Cultura Institucional de Pesquisa. O que uma IES espera do seu Corpo Docente? O que uma IES espera de um Doutor? O que um Doutor espera de uma IES. Como fixar um Doutor em uma IES? Prof. Flávio Bortolozzi

  3. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. O que é um Doutor (PhD, MD,...)? • Academicamente é que possui um título do Doutor. • O título de Doutor é o máximo título de formação acadêmica. • O objetivo de um doutorado é formar pesquisadores. Prof. Flávio Bortolozzi

  4. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. O que é um Pós-Doutor? Um Pós-doutorado é algo que você faz depois de ser Doutor (ou PhD). Geralmente tem duração de 1 a 3 anos, e é uma espécie de “estágio” para que você continue desenvolvendo uma dada pesquisa - sua ou de outro pesquisador/equipe de pesquisadores. Pós-doutorado não é um “título acadêmico” propriamente dito, mas sim uma espécie de estágio. Nenhuma posição acadêmica exige um Pós-doutorado, e na América do Norte quem faz um Pós-doutorado é quem não conseguiu emprego após terminar o PhD. Prof. Flávio Bortolozzi

  5. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. Por que fazemos um Doutorado? Quem quer seguir carreira acadêmica e/ou trabalhar com pesquisa em uma universidade ou em uma empresa privada que financie/procure pesquisadores. Prof. Flávio Bortolozzi

  6. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. Doutor, Professor e ProfessorDoutor. Professor é formado em licenciaturas para desenvolver atividades de ensino-aprendizagem. (Problema com os bacharelados que forma profissionais e não professores, portanto não possuem competências em: didática; avaliação; trabalho em equipe; ementas e planos de ensino; planejamento pedagógico, etc.) Doutor (pesquisador) é formado para desenvolver atividades de pesquisa. São dois profissionais diferentes, com formações diferentes. Professor Doutor (professor e pesquisador) é aquele que possui as duas competências. Prof. Flávio Bortolozzi

  7. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. Atividades do Professor. • Preparação de aulas. • Condução das aulas. • Elaboraçãoe aplicação e correção de conteúdos. • Elaborar avaliações em geral do aluno. • Esclarecimento de dúvidas de alunos. • Orientações TCC. • Etc. Atividades do Doutor (Pesquisador). • Desenvolver pesquisas. • Orientação de dissertações e/ou teses. • Orientação de IC e TCC ( atividades ligadas a área de atuação), • Participação em bancas (IC, TCC, Monografias de: Especialização; Mestrado e Doutorado). Prof. Flávio Bortolozzi

  8. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. Atividades do Doutor (Pesquisador ) – complementares • Revisão bibliográfica. • Elaboração de projetos de pesquisa. • Escolha do método científico. • Coleta e análise de dados. • Interpretação de dados. • Apresentação de trabalhos em congressos. • Publicação de artigos em revistas científicas. • Revisão de trabalhos científicos de pares e emissão de pareceres. • Obtenção de patentes. • Etc. Prof. Flávio Bortolozzi

  9. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. Ensino e Pesquisa. • A não existência de um relacionamento entre ensino e pesquisa é apontada na concepção inglesa ou nas reflexões de Kourganoff (1990) que afirma que: “[...] o ensino e a pesquisa são duas atividades com finalidades distintas. Por isso exigem disposições, motivações e competências muito diversas” (KOURGANOFF, 1990). Prof. Flávio Bortolozzi

  10. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. Professor e Pesquisador (Cientista) • O cientistaautêntico busca o prazer de descobrir, o professor autêntico busca o prazer de compreender, para ele mesmo e, sobretudo para os outros. • O bom professor não se limita a transmitir explicações correntes, mas busca encontrar novas explicações: mais claras, mais elegantes, mais modernas (KOURGANOFF, 1990, p. 52). • No limite, poder-se-ia dizer que o dom para o ensino se caracteriza pela capacidade de descer ao nível dos fracos para ajudá-los a se alçarem a um nível mais elevado. • Inversamente, o dom para a pesquisa se caracteriza pela capacidade de montar sobre os ombros dos gigantes para ver mais longe. Prof. Flávio Bortolozzi

  11. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. O que é um docente? • O trabalho de um docente constitui-se de um conjunto de atividades operacionais inserido em cada um dos sistemas de produção no qual ele atua: ensino de graduação, ensino de pós-graduação e pesquisa. • O Docente ideal é professor Doutor, ou seja: é aquele que é professor e pesquisador, atua no ensino-aprendizagem (Graduação e Pós-Graduação) e na pesquisa (Graduação e Pós-Graduação). Prof. Flávio Bortolozzi

  12. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. Cultura Institucional de Pesquisa • O que a IES entende por pesquisa? • Planejamento Institucional da Pesquisa Prof. Flávio Bortolozzi

  13. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. Preocupação Teórica O que a IES entende por pesquisa? Mestrado Doutorado Pesquisa Aplicada com Fundamentação Teórica Pesquisa Básica Tradicional (Mat, Fis, Biolo, ...) Pesquisa Tecnológica Desenvolvimento Industrial Pesquisa como Princípio Educativo Rstratégia de Aprendizagem Graduação Aplicação Prática Prof. Flávio Bortolozzi

  14. Pesquisa Básica • Busca-se o conhecimento novosobre as leis fundamentais da natureza ou da sociedade. Não há preocupação nem previsão de aplicação. • A pesquisa básica constitui local privilegiado para a formação de recursos humanos qualificados. • O seu processo exige uma rigorosa aplicação da metodologia científica. Nela, inexiste a preocupação com a manutenção de segredos. • Nessa área, a presença de estagiários, bolsistas e outras pessoas, cujo interesse precípuo é aprender e dominar uma metodologia, não desperta o interesse econômico das empresas.

  15. Pesquisa Aplicada com Fundamentação Teórica • Representa a etapa anterior ao desenvolvimento, quando se utiliza o resultado de pesquisa básica para testar uma ideia inovadora que pode resultar num produto; ou seja, sem pesquisa básica não existe pesquisa. • Ela se volta para a solução de problemas práticos e, como tal, apresenta sempre a perspectiva próxima da aplicação. • Por tratar-se de uma pesquisa que tem a ver diretamente com a inovação tecnológica, é recomendável que seja desenvolvida em parceria com setores produtivos da sociedade.

  16. Pesquisa Tecnológica Desenvolvimento Industrial • Aqui o foco é o desenvolvimento de um produto ou de um serviço que visa adequá-lo à produção seriada e ao consumo em larga escala. Neste caso, a aplicação prática é principal componente, o que deixa a teoria para um segundo plano. • É neste momento que todo o esforço, muitas vezes iniciado pela pesquisa básica, passando pela aplicada e que, na maioria das vezes, gerou produção científica de bom impacto, deve ser transformado em bem-estar para a população e melhorar sua qualidade de vida.

  17. Pesquisa como Princípio EducativoEstratégia de Aprendizagem • São as pesquisas que buscam a aplicação de métodos e procedimentos adequados à investigação de um problema, usado como estratégia de aprendizagem. Aí se encaixam as principais atividades de graduação: Iniciação Científica, pesquisa bibliográfica, estudo de casos, trabalhos de campo sob orientação de docentes, e experiências nos laboratórios, TCC entre outras.

  18. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. Planejamento Institucional da Pesquisa. • Por que fazer pesquisa? • Para quem? Graduação (estratégia de aprendizagem) o Pós-graduação (Capes)? • Qual o objetivo? Prof. Flávio Bortolozzi

  19. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. O que uma IES espera do seu Corpo Docente? • Do ponto de vista legal, atender as exigências do MEC quanto a inclusão de Doutores no Corpo Docente. • Faculdades (ensino) – Professores. • Centros Universitários (ensino e/ou pesquisa) – Professores e Doutores. • Universidades (ensino e pesquisa) – Professores e Doutores. • Que produza de acordo com a natureza das suas atividades (ensino, pesquisas ou ambos) • O ideal é que atue em todas as funções acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão. Na prática não é bem assim. Prof. Flávio Bortolozzi

  20. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. Dificuldades • Nem todo Doutor é Professor e nem todo Professor é Doutor. • Quando a IES possui PPG, a produção cientifica exigida pela CAPES absorve muito tempo. • Custo financeiro para manter Professores Doutores no seu quadro docente. Prof. Flávio Bortolozzi

  21. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. O que um Doutor espera de uma IES. • É ser um docente, ou seja: desenvolver atividades operacionais inserido em cada um dos sistemas de produção no qual ele atua: ensino de graduação e de pós-graduação e pesquisa. • Ter espaço e apoio para desenvolver atividades de pesquisas. Basicamente é a função de um pesquisador. • Problema para IES que não desenvolvem atividades de pesquisa. Prof. Flávio Bortolozzi

  22. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. Como fixar um Doutor em uma IES? • Para atender as expectativas dos dois lados (IES e Professor Doutor), é necessário que a IES tenha de forma clara a sua atuação na pesquisa. • A IES ter de forma clara quais atividades deseja atribuir ao Doutor. • Universidades – têm por obrigação desenvolver pesquisas. • Centros Universitários - ???????? • Faculdades – em princípio não tem a obrigatoriedade de desenvolver atividades de pesquisa. Prof. Flávio Bortolozzi

  23. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. Condições para manter um Professor Doutor em uma IES. • Infraestrutura e apoio para desenvolver pesquisas. • IES que possuem Ms e/o Dr devem ter equilíbrio entre as atividades de ensino e de pesquisa. • Oferecer um plano de carreira docente (diferencial de titulação). • Definição de perspectivas de abertura de cursos Stricto Sensu. Prof. Flávio Bortolozzi

  24. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. Condições para manter um Professor Doutor em uma IES. • Oferecer um plano de atividades para professores Doutores, priorizando o tempo parcial e tempo integral. • Nas IES com PPG equilibrar a distribuição das atividades de ensino e pesquisa entre a graduação e a pós-graduação. TI: para professores que atuam em Mestrado – 12 horas na Graduação e 28 horas na pós-graduação. TI: para professores que atuam em Mestrado – 8horas na Graduação e 32 horas na pós-graduação. • Prioridade na atribuição de aulas na Graduação. Prof. Flávio Bortolozzi

  25. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. O maior problema reside nos custos (Apoio da Mantenedora). Para manter em seu quadro docente Professores Doutores a IES deve oferecer: • Um plano de carreira que contemple a titulação (Esp., Mestre e Doutor). • Fundos de apoio ao desenvolvimento de pesquisas e atividades correlacionadas. • Contemplar de forma diferencial a produtividade em pesquisas (Bolsa Funadesp, etc.) • Perspectiva de abertura de PPG/CAPES (conhecer a CAPES e suas exigências). Prof. Flávio Bortolozzi

  26. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. Algumas sugestões para IES de médio porte. • Abertura de PPG na área interdisciplinar - oferecem a concepção de mestrados com a formação de um grupo de Professores Doutores produtivos com diversas áreas de conhecimento(Gestão do Conhecimento, Promoção da Saúde, Tecnologias Limpas, Mídia e Conhecimento, etc.) Ver site da CAPES – área interdisciplinar (exigências). • Atuação de um mesmo Professor Doutor em dois PPG. Na área interdisciplinar é permitido até 50% do corpo docente atue em dois programas. Prof. Flávio Bortolozzi

  27. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. Algumas sugestões para IES de médio porte. • Saber criar uma proposta de trabalho que otimize suas atividades de forma equilibrada entre: aulas, orientações, pesquisas e atividades administrativas (coordenação de cursos, NDE, etc.). • A IES deve ter de forma clara o que representam as atividades e os custos de: • Professores - priorizar horistas; • Doutores (pesquisador) e Professores Doutores (professor e pesquisador) – priorizar tempo parcial ou tempo integral. Prof. Flávio Bortolozzi

  28. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. Algumas sugestões para IES de médio porte. • Dependendo da área de conhecimento, a busca de parcerias com o setor produtivo. • Fortalecimento dos Programas de IC para indução de grupos de pesquisas (é um caminho para abertura de PPG). • Para a IES que planeja credenciar PPG, a contratação de Professores Doutores produtivos e aposentados como pesquisadores sênior é excelente em todos os sentidos. Prof. Flávio Bortolozzi

  29. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. Receitas para dar errado. • Contratar Professores Doutores como horista. • Achar que Doutor é professor e que ele ministra qualquer disciplina, além de resolver os problemas administrativos do curso. • Tratá-lo apenas como professor, esquecendo-se que ele é também um pesquisador. Os quesitos acima são para retenção temporária de um Professor Doutor, ele saíra na primeira oportunidade. Prof. Flávio Bortolozzi

  30. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. • Pela experiência como Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação por mais de três décadas, atuando no planejamento e implantação da pesquisa e da PG (credenciamento de Mestrados e Doutorados), acredito que não existe milagre na retenção de Professores Doutores. • Ou tratamos os Professores Doutores de forma adequada, respeitando as características de suas atividades que são inerentes a sua formação ou perdemos eles. Prof. Flávio Bortolozzi

  31. XV Encontro Nacional de Pós-graduação e Pesquisa das IES Particulares. “No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade.” “A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro.” Albert Einstein Prof. Flávio Bortolozzi

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