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MEDIDAS DE SEGURANÇA APLICADAS NA UTILIZAÇÃO DE SISTEMAS DE ATERRAMENTO ELÉTRICO TEMPORÁRIO

MEDIDAS DE SEGURANÇA APLICADAS NA UTILIZAÇÃO DE SISTEMAS DE ATERRAMENTO ELÉTRICO TEMPORÁRIO. Elaboração: Luiz Antonio Bueno Gerente da Divisão de Segurança e Higiene Industrial Sueli Pereira Vissoto Técnica de Segurança do Trabalho. OBJETIVO.

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MEDIDAS DE SEGURANÇA APLICADAS NA UTILIZAÇÃO DE SISTEMAS DE ATERRAMENTO ELÉTRICO TEMPORÁRIO

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  1. MEDIDAS DE SEGURANÇA APLICADAS NA UTILIZAÇÃO DE SISTEMAS DE ATERRAMENTO ELÉTRICO TEMPORÁRIO Elaboração: Luiz Antonio Bueno Gerente da Divisão de Segurança e Higiene Industrial Sueli Pereira Vissoto Técnica de Segurança do Trabalho

  2. OBJETIVO Garantir a máxima segurança à equipe envolvida na operação e manutenção dos equipamentos em condições normais ou de falha.

  3. INTRODUÇÃO O aterramento provisório de instalações desenergizadas é feito com o objetivo de proteger o especialista em manutenção contra choques elétricos, que podem ocorrer nas seguintes condições: • Tensão induzida a partir de linhas ou barramentos próximos; • Atrito do vento com os cabos condutores; • Religamento acidental; • Descarga atmosférica nos cabos condutores ou para-raios; • Energização acidental devido à queda de condutor sobre o cabo, numa travessia remota.

  4. HISTÓRICO Em FURNAS Centrais Elétricas S.A. NUNCA ocorreu acidente por choque elétrico com vítima fatal ou com lesões graves nos trabalhos de manutenção em linha viva. Nos trabalhos de manutenção em instalações desenergizadas, acidentes graves, fatais ou com alto potencial de danos já ocorreram, com causas relacionadas a falhas na execução de aterramento temporário.

  5. HISTÓRICO Foram implementadas várias medidas de segurança, desde o planejamento das atividades, incluindo os procedimentos de instalação, utilização e remoção de aterramento temporário. Estas medidas abrangem todos os dispositivos, equipamentos e ferramentas utilizados no processo, tais como: bastões isolantes, varas de manobras, cabos de aterramento temporário, grampos (conectores), detector de tensão, luvas isolantes, malha de terra, cabos de aterramento fixos, entre outros.

  6. METODOLOGIA • Estudo em conjunto entre os Órgãos de Engenharia; Manutenção, Operação e de Segurança Industrial; • Revisão de métodos e procedimentos de trabalho; • Revisão do Manual Técnico de Campo, adequando-o às exigências da NR-10; • Definição de ações e responsabilidades; • Aquisição de recursos materiais necessários; • Treinamento de multiplicadores; • Treinamento intensivo do pessoal envolvido nos trabalhos de aterramento temporário;

  7. IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS DE ATERRAMENTO É obrigatório informar nas Permissões de Trabalho (PT) a identificação dos pontos onde serão conectados os cabos de aterramentos temporários. Avaliar a Análise Preliminar de Riscos – APR durante o Diálogo Diário de Segurança – DDS. Exemplo de identificação no desenho unifilar. Nível de conversor - SE Foz de Iguaçu.

  8. MONITORAMENTO DA RESISTÊNCIA ÔHMICA DAS CONEXÕES À MALHA DE TERRA DA SUBESTAÇÃO AVALIAÇÃO DOS PONTOS DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO DE TRABALHO

  9. MONITORAMENTO DA RESISTÊNCIA ÔHMICA DAS CONEXÕES À MALHA DE TERRA DA SUBESTAÇÃO Exemplo de layout dos equipamentos em relação à malha de aterramento

  10. IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS DE ATERRAMENTO PERMANENTE Código de identificação para os cabos de aterramento permanente

  11. IDENTIFICAÇÃO DOS CABOS DE ATERRAMENTO FIXOS Placa de cobre ou inox com letras e números gravados em baixo relevo.

  12. IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS DE ATERRAMENTO PERMANENTE

  13. IDENTIFICAÇÃO DOS CABOS DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO E BASTÕES ISOLANTES XX – X – X X – XXNúmero Local Equipamento Responsabilidade Exemplo: MR – A – EQ – 01 MR Usina de Marimbondo A - cabo de aterramento temporário EQ – Equipamento 01 – número seqüencial

  14. IDENTIFICAÇÃO DE CABOS DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EBASTÕES

  15. MONITORAMENTO DE RESISTÊNCIA DE CABOS DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO RESISTÊNCIA – CABOS DE ATERRAMENTO SE MARIMBONDO

  16. SINALIZAÇÃO DOS PONTOS DE ATERRAMENTO À MALHA DE TERRA Aterramento duplo Filtro de Ondas – Fase A

  17. SINALIZAÇÃO DOS PONTOS DE CONEXÃO DO ATERRAMENTO COM O BARRAMENTO

  18. INSTALAÇÃO E RETIRADA DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO DE SUBESTAÇÕES (345, 500 e 750 kV) MÉTODO ANTIGO • RISCO DE QUEDA DE PESSOAS • DESGASTE FÍSICO INTENSO

  19. CONEXÃO E RETIRADA DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO DE SUBESTAÇÕES (345, 500 e 750 kV) MÉTODO ATUAL • Melhorias obtidas: • Aumento da distância do trabalhador de equipamentos e barramentos sujeitos a indução elétrica; • Eliminação do risco de queda; • Redução do desgaste físico.

  20. CABOS DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO UTILIZAÇÃO DE CABOS DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO REVESTIDOS EM MATERIAL TRANSPARENTE • Melhoria obtida: • Facilidade na inspeção visual das condições internas

  21. CABOS DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO NUNCA reutilizar cabo que tenha sofrido uma corrente de surto.

  22. CABOS DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO – CONEXÃO Á MALHA 12 conectores de aterramentos temporários 06 conectores de aterramentos temporários CONECTAR os cabos de aterramentos temporários em pontos diferentes da malha de terra. Concentrar diversos cabos num só ponto pode exceder a capacidade dos cabos de descida à malha de terra.

  23. DUPLICIDADE DE CABOS DE ATERRAMENTO PROTEÇÃO ADEQUADA CONTRA: • Correntes de surto em regime transitório: Energização acidental por Religamento; Descargas atmosféricas; Energização por queda de condutor em travessia. Obs.: Normalmente tem duração máxima de 0,5 s, mas podem atingir milhares de ampéres e numa falha do cabo de aterramento, são, quase sempre, fatais. • Correntes induzidas em regime permanente: Ocorrem durante todo o serviço, normalmente provenientes de linhas e equipamentos energizados próximos aos equipamentos desenergizados onde estão sendo realizados os serviços. Numa falha do cabo de aterramento o potencial de causar danos pessoais é muito elevado.

  24. DUPLICIDADE DE CABOS DE ATERRAMENTO Cabos conectados em pontos diferentes • Corrente de curto circuito até 40 kA usar dois cabos de 70 mm2. • Corrente de curto circuito até 60kA usar dois cabos de 95 mm2. • um cabo 70 mm2 = 20kA • um cabo 95 mm2 = 30kA

  25. DUPLICIDADE DE CABOS DE ATERRAMENTO Cabos de aterramento temporário Conexão aos cabos de Aterramento permanente, em pontos diferentes Malha

  26. DUPLICIDADE DE CABOS DE ATERRAMENTO Filtro de ondas – Fase A Cabos de aterramento conectados a TERRA em pontos diferentes

  27. DUPLICIDADE DE CABOS DE ATERRAMENTO Subestação de Água Vermelha 2 pontos de conexão à malha de Terra

  28. DUPLICIDADE DE CABOS DE ATERRAMENTO

  29. ATERRAMENTO TEMPORÁRIOCUIDADOS ESPECÍFICOS O aterramento temporário de caminhões, guindastes, etc., tem o objetivo de garantir a proteção contra correntes induzidas. Se houver risco do Operador sofrer choque elétrico ao descer dos veículos, o aterramento temporário deverá ser realizado pelo Técnico de Manutenção e o Operador deverá aguardar dentro da cabine até o término da instalação.

  30. ATENÇÃO ÀS CONEXÕES E SUAS UTILIZAÇÕES Estrutura Metálica Barramento Tubular Malha de Terra Cabo ou Terminal Cilindro Rígido

  31. ATENÇÃO ÀS CONEXÕES E SUAS UTILIZAÇÕES Grampo recomendado para conexão à estruturas metálicas.

  32. Grampo recomendado para conexão à malha de terra. ATENÇÃO ÀS CONEXÕES E SUAS UTILIZAÇÕES CAVAS

  33. ATENÇÃO ÀS CONEXÕES E SUAS UTILIZAÇÕES • Vantagens: • - Envolvem totalmente o cabo de aterramento, evitando deformação; • Mesmo soltos ou frouxos, não soltam do cabo de aterramento; • Dificuldade: • Uso em cabo de descida muito próximo à estrutura.

  34. ATENÇÃO ÀS CONEXÕES E SUAS UTILIZAÇÕES Foto: RITZ GRAMPO CONCHA-BOLA E PINO-BOLA Uso onde o espaço físico ou as superfícies de contato são limitados. NR-10 – Todo projeto deve prever condições para a adoção de aterramento temporário

  35. ATERRAMENTO EM CUBÍCULOS BARRAMENTO RETANGULAR Vara de manobra telescópica, triangular, com 5 seções, comprimento estendida: 1.800mm, recolhida: 600mm.

  36. PONTOS ADEQUADOS ÁEXECUÇÃO DO ATERRAMENTO - Barramentos; - Cabos condutores e para-raios.

  37. PONTOS INADEQUADOS PARA A EXECUÇÃO DE ATERRAMENTO NUNCA aterrar em anéis anticorona ou outros pontos que não tem capacidade de suportar correntes de surto.

  38. PONTOS INADEQUADOS PARA A EXECUÇÃO DE ATERRAMENTO POSTES DE CONCRETO • Desprezar os aterramentos internos. • Aterrar diretamente nos contrapesos ou num sistema com 3 trados ou hastes interconectados e espaçados de 4 metros, conectados ao contrapeso.

  39. PONTOS INADEQUADOS PARA A EXECUÇÃO DE ATERRAMENTO Os neutros dos equipamentos não devem ser utilizados como ponto de aterramento temporário, mesmo que sejam facilmente acessíveis.

  40. PONTOS INADEQUADOS PARA A EXECUÇÃO DE ATERRAMENTO Jamper auxiliar NUNCA aterrar acima do contador de descargas atmosféricas dos para-raios. • Aterrar sempre abaixo do contador; • Usar jamper auxiliar ao trocar o contador.

  41. DISPOSITIVOS (TESTES E VERIFICAÇÃO DE TENSÃO) ENSAIADOR ELÉTRICO PORTÁTIL PARA VARAS E BASTÕES ISOLANTES INSUFLADOR PARA LUVAS ISOLANTES DETETOR DE TENSÃO

  42. ENSAIOS / PERIODICIDADE

  43. LISTA DE VERIFICAÇÕES

  44. RESULTADOS OBTIDOS • Procedimento padrão; • Controle eficaz dos riscos inerentes às atividades; • Redução da probabilidade de falhas humanas; • Redução do desgaste físico dos trabalhadores; • Maior confiabilidade no aterramento temporário; • Melhoria dos padrões de segurança; • Redução das ocorrências de acidentes e incidentes; • Otimização do processo de trabalho.

  45. CONSIDERAÇÕESFINAIS Mais importante que cumprir exigências legais e elevar os padrões de segurança é garantir a total segurança ao trabalhador durante as atividades desenvolvidas no Sistema Elétrico de Potência – SEP.

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