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Avaliação de efetividade de programas de prevenção Dst / aids para hsh de ongS BRASILEIRAS

Avaliação de efetividade de programas de prevenção Dst / aids para hsh de ongS BRASILEIRAS. Parceria:. Marly Cruz LASER/DENSP/ENSP/FIOCRUZ Março, 2010. Apoio:

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Avaliação de efetividade de programas de prevenção Dst / aids para hsh de ongS BRASILEIRAS

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Presentation Transcript


  1. Avaliação de efetividade de programas de prevenção Dst/aids para hsh de ongS BRASILEIRAS Parceria: Marly Cruz LASER/DENSP/ENSP/FIOCRUZ Março, 2010 Apoio: "HHS Centers for Disease Control and Prevention (CDC), National Center for HIV, viral Hepatitis, STD and TB Prevention (NCHHSTP), Global AIDS Program (GAP) Cooperative Agreement".

  2. Equipe da pesquisa Elizabeth Moreira (DENSP/FIOCRUZ - Coordenação Geral) Marly Cruz (DENSP/FIOCRUZ - Coordenação executiva) Sonia Santos – Pesquisadora e Supervisora do campo André Pereira – Pesquisador Ana Cristina Reis – Pesquisadora Assistente Paula VitaDecotelli- Pesquisadora Assistente Raquel Torres – Pesquisadora Assistente COLABORADORES: Ana Roberta Pascom (ASMAV/ Depto. DST-AIDS e Hepatites Virais) Karen Bruck (ASMAV/Depto. DST-AIDS e Hepatites Virais) Vera Lopes (PREV/ Depto. DST-AIDS e Heoatites Virais) Oswaldo Braga (PREV / Depto. DST-AIDS e Hepatites Virais)

  3. CONTEXTUALIZAÇÃO A epidemia da infecção pelo HIV e da AIDS é um problema de saúde pública e se constitui fenômeno global, dinâmico e instável cuja difusão revela a presença de múltiplas dimensões explicativas. A introdução das novas tecnologias de tratamento, o aumento da expectativa de vida de quem vive com HIV/AIDS, a ampliação da disponibilização dos insumos de prevenção, aponta um diferencial em relação a vulnerabilidade dos grupos sociais que vivem em condições mais desfavoráveis e daqueles grupos em que se acreditava que a epidemia estivesse mais controlada, como no caso dos homens que fazem sexo com homens (Terto Jr, 2002)

  4. justificativa • Grande investimento em ações para o enfrentamento do HIV/Aids entre homens que fazem sexo com homens (HSH). As estratégias tentam barrar uma tendência preocupante: o aumento de casos da infecção entre HSH, principalmente os mais jovens. • Em 1996, relações homo ou bissexuais respondiam por 24,8% da forma de contaminação entre jovens de 13 a 24 anos (Brasil, 1997). Em 2006, esse percentual havia subido para 41,1% (Brasil, 2007). • Há desconhecimento dos fatores relacionados aos efeitos produzidos pelas ações de prevenção HIV/AIDS para HSH no Brasil.

  5. OBJETIVO GERAL: • Avaliar a efetividade de programas de prevenção de HIV/AIDS para homens que fazem sexo com homens de organizações não governamentais brasileiras. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: • Desenvolver o estudo de avaliabilidade para planejar a avaliação; • Identificar se as intervenções de prevenção HIV/AIDS voltadas para HSH nas ONG estão sendo implementadas conforme o planejado; • Determinar a efetividade das ações de prevenção de HIV/AIDS para HSH nas ONG´s; • Determinar os aspectos facilitadores e as barreiras que interferem na efetividade das ações de prevenção de HIV/AIDS para HSH nas ONG´s.

  6. desenho da avaliação Avaliação de resultado – julgamento dos efeitos iterme-diários e finalísticos da intervenção na população alvo Dimensão de qualidade: Efetividade Tipo caso-controle: comparar a relação entre intervenção e efeito daqueles que foram e não foram alvo da intervenção. Grupo alvo do estudo: HSH - gays, homossexuais e bissexuais (exceto travestis)) Desfecho da Intervenção: Mudança de comportamento sexual Redução de risco para HIV e outras DST

  7. Abordagem da avaliação • Contextos (político-institucional e externo)– nexo causal com intervenção e efeito • Uso – melhoria das intervenções HSH e compartilhamento dos resultados com os usuários potenciais • Participação dos usuários potenciais da avaliação - ASMAV, PREV, USCDH e Diretor do Depto. DST/AIDS e Hepatites Virais; ABGLT; ONGs-AIDS (HSH)

  8. ESTUDO DE AVALIABILIDADE Critério de Seleção da 10 Intervenções de ONG: • Ação com regularidade • Relatório das atividades • Ter técnico responsável • Com ou sem financiamento • Cardápio de atividades • Ter projeto com objetivo, atividades e resultado esperado definidos • Ação fazer parte de um programa Critério de Seleção das 3 Intervenções de ONG a fazer parte da segunda etapa: • Estar de executando ações respondendo de fato aos critérios da primeira etapa • Magnitude dos usuários beneficiados pelo projeto

  9. Procedimentos metodológicos • Método Mistos : quantitativo e qualitativo • Etapa 1: - Análise documental (sites, documentos oficiais, relatórios de atividades) - Entrevista com responsável pelo projeto e coordenador executivo • Etapa 2: - Questionário semi-estruturado com HSH Projeto submetido ao CEP/ENSP por envolver seres humanos diretamente

  10. LIMITES DA AVALIAÇÃO • Abordagem aos HSH nos espaços de interação mais fechados (cinema, ponto de pegação, sauna) • Só ter pesquisadoras de campo; • Parear caso com controle; • Atraso na liberação do recurso financeiro

  11. RESULTADOS PRELIMINARES – Etapa 1 Levantamento nas 10 ONG com intervenções selecionadas INT 1 – ONG Manaus (N) INT 2 – ONG Ceará (NE) INT 3 – ONG Recife (NE) INT 4 – ONG Rio Grande do Sul (S) INT 5 – ONG Paraná (S) INT 6 – ONG Paraná (S) INT 7 – ONG Rio de Janeiro (SE) INT 8 – ONG Minas Gerais (SE) INT 9 – ONG São Paulo (SE) INT 10 – ONG Distrito Federal (CO)

  12. RESULTADOS PRELIMINARES – Etapa 1 • Realização de atividades de prevenção DST/Aids na ONG ou em espaços de interação (parada gay, sauna, cinema, ponto de pegação e prostituição, boate, motéis, shopping, praça, festas, show, cine pipoca, vídeo locadora, laboratório de imagem, sala espera US, atividade esportiva, advocacy, apoio psicológico e jurídico) • População alvo: HSH e Gay (soropositivo ou não), maioria jovens de baixa renda • Atividades: roda de conversa, exercício físico, atividade lúdica, bate papo, exibição filme, passeio cultural, oficina de fotografia, oficina de teatro

  13. RESULTADOS PRELIMINARES – Etapa 1 • Predomina da ação de distribuição de preservativos (repassado pelas SMS e SES) e de materiais educativos (específico) e do uso da metodologia de educação por pares. • Regularidade das atividades intra e extra-muro com equipe multiprofissional qualificada, monitores (remunerados) e/ou voluntários ativistas • Projetos com financiamento (organização internacional e Depto DST/Aids e Hepatites Virais) e projetos sem financiamento por problemas de gestão de recursos (atividades interrompidas). • Relatório técnico e financeiro de acordo com exigência do organismo que financia

  14. RESULTADOS PRELIMINARES – Etapa 1 • Ações dos projetos visam singularidades do grupo alvo • Duas ONG possuem Centro de Documentação com acervo de livros, documentos, materiais educativos, DVDs, periódicos, fotografias • Participação ONGs de redes e fóruns de LGBT de luta contra preconceito, discriminação, homofobia e violação de direitos humanos

  15. Resultados preliminares – Etapa 2 • Intervenções Selecionadas: INT 2 – ONG Ceará INT 4 – ONG Rio Grande do Sul INT 7 – ONG Rio de Janeiro *INT 8 – ONG Minas Gerais

  16. Resultados preliminares – Etapa 2 Total: 32 casos e 30 controles • Faixa de idade: 18 a 42 anos • Escolaridade: Ensino Médio Completo • Renda: 1 a 3 SM • Trabalha, mas participa do mercado informal • Atualmente: Fica ou Namora • Início atividade sexual: 11 a 25 anos (~17,1 anos) • Maioria transou nos últimos 12 meses • No. Parceiros: 1 a 10 e +100 (Masculino e Ambos) • Parceiros fixos e casuais

  17. Resultados preliminares – Etapa 2 • Uso de preservativo (Algumas vezes – fixos e casuais) • Para se proteger: Usa camisinha, goza fora e não faz nada • Na última transa: Todos usam camisinha • Aquisição de camisinha: ONG, US, Escola e Compra • Maioria usa gel • Aquisição de gel: ONG e Local de trabalho • Para prevenir HIV: Usar camisinha, gozar fora, não fazer sexo com ferida na boca, não compartilhar objeto cortante • Todos fizeram teste para HIV

  18. Resultados preliminares – Etapa 2 • Maioria freqüenta sauna gay e as vezes transa • Maioria não freqüenta ponto de pegação e os que freqüentam as vezes transam • Maioria frequenta cinema e as vezes transa • Busca na sauna, ponto e cinema: diversão, programa, sexo, companhia, festa, prazer, fazer amigos • Maioria não participa de grupo virtual • Torna vida sexual mais segura: Ter preservativo junto, sempre usar preservativo, preservar a vida, penar em mim e no outro, buscar informação e conhecimento

  19. Resultados preliminares – Etapa 2 • Torna sexualmente mais vulnerável: não ter parceiro fixo, mudança de remédio HIV, não ter preservativo no clima, fazer programa todo dia, abrir mão do preservativo quando namora, fragilidade emocional • Maior segurança: relacionamentos longos, se cuidar, usa camisinha e depois do teste pára, estar com parceiro fixo, saber com quem se relaciona, companhia de pessoas • Maior insegurança: descuido na relação, camisinha estourar, infidelidade, parceiro não fixo, agir sem pensar, relações longas, promiscuidade, viver de pegação, transar sempre, transar sem camisinha.

  20. Resultados preliminares – Etapa 2 • Participa de Grupo Organizado: ONG, Grupo Religioso, Mov. Homossexual, Movimento Negro • Tipo de atividade de prevenção DST/AIDS mais frequente: oficina, grupo de apoio, debate e palestra • Mudança de comportamento: mais cuidado com o corpo, usa mesmo preservativo, faz menos programa, mais consciente, lida melhor com preconceito, sempre tem preservativo • Mudança depois da ONG: novas amizades e relacionamentos, ajuda amigos soropositivos, perdeu preconceito, respeito dentro de caso, autonomia, modo de lidar com HIV, mais otimista, acredita mais em resultados na saúde, maior facilidade de comunicação

  21. LIÇÕES APRENDIDAS • Os resultados mostram que as ações desenvolvidas pelas ONGs não necessariamente condizem com o escopo do projeto; • As ações de prevenção DST/Aids são mais frequentes nos locais de interação de HSH e está centrada na distribuição de preservativos e material educativo; • Existência de projeto com objetivos, atividades e resultados esperados e sistematização em relatórios vinculado à existência de financiamento; • Desafio metodológico de identificar os controles nos espaços de interação HSH.

  22. Algumas CONSIDERAÇÕES • Melhorar a gestão de recursosfinanceiros dos projetos de prevenção DST/Aids para HSH; • Focalizarosjovens HSH masnãodeixar de contemplar o gruponãojovem; • Necessidade de se monitorar e avaliar de forma mais sistemática as ações de prevenção DST/Aids com HSH.

  23. OBRIGADO! Marly Cruz marly@ensp.fiocruz.br Rua Leopoldo Bulhões, 1480 sala 610 Manguinhos Tel: +55 21 2598.2861

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