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Estudo da Ocorrência da Síndrome Hemolítica Urêmica no Estado de São Paulo

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EPIDEMIOLOGIA APLICADA ÀS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS - FSP/USP e CVE/SES-SP. Estudo da Ocorrência da Síndrome Hemolítica Urêmica no Estado de São Paulo Ana Tereza de Queiroz Alves Maria Bernadete Arantes Rogério Chaccur Abou Jamra

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Estudo da Ocorrência da Síndrome Hemolítica Urêmica no Estado de São Paulo

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Presentation Transcript


  1. CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EPIDEMIOLOGIA APLICADA ÀS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS - FSP/USP e CVE/SES-SP Estudo da Ocorrência da Síndrome Hemolítica Urêmica no Estado de São Paulo Ana Tereza de Queiroz Alves Maria Bernadete Arantes Rogério Chaccur Abou Jamra Coordenação: Almério de Castro Gomes - FSP/USP Margarida M.M.B. de Almeida - FSP/USP José Cássio de Moraes - CVE-SES/SP Maria Bernadete P. Eduardo - CVE-SES/SP

  2. INTRODUÇÃO • Gravidade • Distribuição Mundial • Surtos SHU/Alimentos Envolvidos • Vigilância Ativa

  3. Síndrome Hemolítica Urêmica (SHU) • Caracterização da Doença • Dano Renal Agudo, Trombocitopenia, Anemia Hemolítica • Maiores os riscos para crianças menores de 5 anos e idosos. • 5% desenvolvem IRC requerendo diálise ou transplante renal • Formas Clínicas • Associada a: Infecções (Shigella, E. coli, etc.), Condições Sistêmicas (lúpus, gravidez, etc.), Drogas (ciclosporina, etc.), Hereditária, Idiopática • Principal Etiologia • E. coli e outras produtoras de verotoxina

  4. OBJETIVOS Objetivo Geral Conhecer a ocorrência da Síndrome Hemolítica Urêmica no Estado de São Paulo. Objetivos Específicos • Estudar associação entre a síndrome, a doença diarreica e a ingestão de alimentos. • Caracterizar a doença diarreica e relacionar o tipo de patógeno. • Verificar os procedimentos realizados em relação ao patógeno envolvido. • Caracterizar as condutas utilizadas no atendimento ao paciente. • Avaliar as fontes e sistema de informação existentes relacionadas ao evento.

  5. MÉTODOS • Foi realizado um estudo retrospectivo, no período de fevereiro de 1998 a julho de 2000. • Foram identificados casos com diagnóstico de Síndrome Hemolítica Urêmica através de fontes secundários de dados de Morbidade e Mortalidade. • Para acesso aos prontuários, contatou-se o Setor de Epidemiologia das Divisões Regionais de Saúde (DIRs) e os Diretores Clínicos dos Hospitais. • Os casos internados com o referido diagnóstico foram estudados pela análise de prontuários utilizando-se para isto uma ficha de investigação.

  6. MÉTODOS Fonte de Dados Coletados • DATASUS- Departamento de Informações do Sistema Único de Saúde - SUS • Dados do Sistema AIH para levantamento dos casos de Síndrome Hemolítica Urêmica e E. coli enterohemorrágica, segundo diagnóstico principal e secundário usando para isto, o programa TABWIN. • Décima revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID - 10), • Síndrome Hemolítica Urêmica (D59.3) Escherichia coli enterohemorrágica (A 04.3).

  7. Definição de Caso • Pacientes que apresentaram valores hematimétricos e sintomatológicos, caracterizando anemia hemolítica, trombocitopenia, e insuficiência renal aguda. Critérios de Inclusão: • pertinência Critérios de Exclusão: • Recusa de participação por parte da instituição onde o paciente foi internado. • Diagnóstico incompatível com a definição de caso ou outros diagnósticos digitados e/ou codificados incorretamente como SHU. População Alvo do Estudo • Pacientes internados através do Sistema Único de Saúde (SUS), no período de fevereiro de 1998 a julho de 2000.

  8. Hospitais Participantes do Estudo • 14 hospitais (públicos, universitários e particulares conveniados ao SUS, com AIHs - diagnóstico de SHU) Área de Estudo • Estado de São Paulo.

  9. Tabela : Número de Autorizações de Internações Hospitalares por SHU (D59.3) de fevereiro de 1998 a julho de 2000. Fonte: DATASUS

  10. Tabela: Número de Autorizações de Internações Hospitalares por SHU (D59.3), no Estado de São Paulo, no período de fevereiro de 1998 a julho de 2000, comparado com o número de prontuários identificados. Fonte: DATASUS

  11. Tabela : Distribuição dos casos segundo a situação de investigação e resultados.

  12. RESULTADOS Tabela: Resultados obtidos na análise dos prontuários de pacientes com SHU, no Estado de São Paulo, no período de fevereiro de 1998 a julho de 2000.

  13. RESULTADOS (continuação)Tabela: Resultados obtidos na análise dos prontuários de pacientes com SHU, no Estado de São Paulo, no período de fevereiro de 1998 a julho de 2000 F = febre V = Vômitos DA = dor abdominal HA = hipertensão arterial IRC = insuficiência renal crônica

  14. RESULTADOS • Foram identificados 15 pacientes que tiveram a Síndrome Hemolítica Urêmica. • 80% dos casos foram precedidos de diarréia. • Foi observado sangue nas fezes, em 75 % dos casos com diarréia. • Dentre os pacientes que tiveram diarréia, o índice de coproculturas foi de 50%. • Foi isolada a E. coli em 33% das coproculturas. • Em nenhum dos casos o agente foi classificado e/ou sorotipado. • A diálise peritonial foi necessária em 73.3% dos casos. • 13.3% dos pacientes foram a óbito. • Foi observado que, 13.3% dos pacientes, desenvolveram Insuficiência Renal Crônica (IRC). • A maior incidência foi na faixa etária entre 0 a 3 anos, conforme descrito pela literatura (80%). • Havia histórico sobre os hábitos alimentares em apenas 60% dos casos com diarréia, embora não tenha sido relacionada com nenhum alimento.

  15. Tabela : Diagnósticos Encontrados em prontuários a partir de AIHs de SHU

  16. CONCLUSÕES • Existe Síndrome Hemolítica Urêmica no Estado de São Paulo. • A maioria dos casos de SHU foram precedidos de doença diarreica. • A E. coli foi isolada na coprocultura de 2 pacientes porém não foi possível afirmar uma relação causal com a doença, uma vez que não foi feita a classificação das E. coli isoladas. • O número de coproculturas realizadas foi pequeno. • Na análise dos prontuários os profissionais de saúde não associam a SHU com a E. coli e não estabelecem uma relação direta com DTAs. • O estudo é de fácil aplicação porém encontrou pouca receptividade por parte de algumas instituições não acostumadas a metodologia da vigilância ativa. • A população alvo do estudo é uma parcela da populaçãointernada no Estado. • O número de casos encontrados justifica a implantação da Vigilância Ativa, ainda mais considerando-se que a população alvo do estudo não contemplou os pacientes que não foram internados pelo SUS.

  17. CONCLUSÕES • Embora as AIHs constituam uma importante fonte de informação, sofrem distorções resultantes de erros de codificação e de digitação. • Os hospitais devem atentar para o melhor preenchimento das AIHs e os médicos para o preenchimento dos prontuários. • Este estudo permitiu a criação de um protocolo bem definido que poderá ser aplicado como rotina na Vigilância Ativa e áreas sentinelas. • O grupo recomenda que a SHU entre definitivamente na Vigilância Ativa e seja sistematizada sua investigação, uma vez que nenhum caso encontrado havia sido notificado ao CVE.

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