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Como é agradável contemplar da terra, em segurança, o perigo dos que se aventuram ao mar agitado pelos ventos!

LUCRÉCIO E O JARDIM DA SERENIDADE ( “Louvor da Filosofia” – séc. 1 a.C.). Como é agradável contemplar da terra, em segurança, o perigo dos que se aventuram ao mar agitado pelos ventos! Não porque nos dê prazer o sofrimento alheio, mas porque gostamos de sentir de que males estamos livres.

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Como é agradável contemplar da terra, em segurança, o perigo dos que se aventuram ao mar agitado pelos ventos!

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Presentation Transcript


  1. LUCRÉCIO E O JARDIM DA SERENIDADE ( “Louvor da Filosofia” – séc. 1 a.C.) Como é agradável contemplar da terra, em segurança, o perigo dos que se aventuram ao mar agitado pelos ventos! Não porque nos dê prazer o sofrimento alheio, mas porque gostamos de sentir de que males estamos livres.

  2. Sim, gostamos de observar batalhas de longe, sem participar dos perigos! E nada mais agradável do que, apaziguados pela serenidade das doutrinas dos sábios, avistar os que vagueiam pela vida, noite e dia, empenhados no trabalho incessante de acumular riqueza, poderio, talento e reputação.

  3. Quantas ambições! Quanta cegueira d'alma! Em quantas trevas e perigos se passa a vida! Não ver quão poucas são as exigências da natureza, que de nada mais precisa do que de ausência de dor para o corpo e de tranquilidade para a alma, longe de medos e de cuidados.

  4. Se em tua casas não brilha a prata ou reluz o ouro, podes, quando o tempo estiver agradável e a relva se cobrir de flores, descansar o corpo reclinado na grama macia, à margem do regato ou à sombra das árvores, sem nada gastar. E. se o corpo pode viver sem riquezas e poder, certamente a alma também pode.

  5. Ainda que fosses um importante centurião e comandasses a mais brava legião de soldados, ou o comandante de uma frota de navios, teria o teu poderio militar a capacidade de te afastar do espírito angústias, maus pressentimentos, o medo da morte, e te tornar tranqüilo e livre de cuidados?

  6. Mas, se o medo e as preocupações humanas não fogem ao estrondo das armas, e acompanham os ricos e poderosos, não duvides de que esses males sejam filhos da ignorância

  7. Pois assim como as crianças têm medo de tudo no escuro, também nós, em plena luz, nos enchemos de medos.

  8. Esses terrores do espírito, essas trevas da alma não podem ser afastados pelos raios de sol ou pela claridade do dia, mas apenas pela luz da razão e pelo estudo da natureza.

  9. Lucrécio foi poeta e filósofo romano que viveu no século 1 a.C. Tornou-se famoso por sua obra “Sobre a natureza das coisas” onde expõe a doutrina do filósofo grego Epicuro (341 a.C. - 271 a.C), a qual considerava chave para os segredos do universo e para a felicidade humana.A escola do filósofo denominava-se “Jardim de Epicuro”. Tão entusiasmado ficou Lucrécio, que se propôs a libertar os romanos do domínio religioso através da doutrina, essencialmente prática. Buscava encontrar o sossego necessário para uma vida feliz e aprazível, na qual os temores perante o destino, os deuses ou a morte seriam eliminados. O bem supremo era a serenidade, e o maior mal, a ansiedade. O ESTRANHO FIM DE LUCRÉCIO O fim de Lucrécio é curioso e controverso. Teria pedido à esposa que lhe preparasse um “filtro do amor” (sub-entende-se um afrodisíaco). A partir daí teria passado a ter ataques de loucura que o teriam levado mais tarde ao suicídio. Nos períodos de lucidez, entre os ataques, escrevia sua grande obra, estudada até hoje.Esta estranha versão é atribuída por muitos a inimigos da doutrina com o fim de desacreditar seu maior divulgador. EPICURO, MESTRE DE LUCRÉCIO

  10. FORMATAÇÃO: CLAUDIA MADEIRA ENTRE NO SITE: http://slidescoreoesia.com TEXTO: LUCRÉCIO (TEXTO RESUMIDO) IMAGENS: GOOGLE SOM: “L’APRÉS MIDI D’UM FAUNE” – CLAUDE DEBUSSY QUEM DESEJAR RECEBER E-MAILS EM SUA CAIXA POSTAL ESCREVA PARA clmadeira22@yahoo.com.br COLOCANDO EM ASSUNTO: RECEBER SLIDES

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