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Serviços e negócios de Televisão em Ambiente de Concorrência

MBA – Serviços de Telecomunicações. Universidade Federal Fluminense. Serviços e negócios de Televisão em Ambiente de Concorrência. SERVIÇOS E NEGÓCIOS DE TELEVISÃO EM AMBIENTE DE CONCORRÊNCIA. Currículo. LUIZ FERNANDO TABOADA

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Serviços e negócios de Televisão em Ambiente de Concorrência

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Presentation Transcript


  1. MBA – Serviços de Telecomunicações Universidade Federal Fluminense Serviços e negócios de Televisão em Ambiente de Concorrência

  2. SERVIÇOS E NEGÓCIOS DE TELEVISÃO EM AMBIENTE DE CONCORRÊNCIA Currículo LUIZ FERNANDO TABOADA Engenheiro Eletrônico pela UFRJ. Especialista nas áreas de regulamentação e desenvolvimento de produtos e serviços. Trabalhou na Cetel, Telerj e Embratel, ocupando diversos cargos gerenciais e executivos. Professor e Coordenador do Curso de graduação de Engenharia de Telecomunicações da UFF com Pós-Graduação em Formação Holística de Base pela Unipaz. Coordenador dos Cursos de Pós-Graduação lato sensu da UFF, MBA – Serviços de Telecomunicações, Especialização em Comunicações Móveis e MBA em TV Digital, Radiodifusão & Novas Mídias de Comunicação Eletrônica. Doutorando em Ciências Econômicas pela Universidade Nacional de La Matanza (Argentina) Contatos: taboada.rlk@terra.com.br Telefones: 55 21 9982-0291 55 21 2621-8481

  3. SERVIÇOS E NEGÓCIOS DE TELEVISÃO EM AMBIENTE DE CONCORRÊNCIA Agenda Parte I - Convergência Parte II - Cadeia de Valor da TV Aberta Analógica Parte III - Cenários para o Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre Parte IV - Novas Mídias de Comunicação Eletrônica Parte V - Convergência - Comunicação Audiovisual de Acesso Condicionado Parte VI - TV Digital Móvel e Portátil Parte VII - TV Móvel Paga Parte VIII - Alertas e Desafios

  4. CONVERGÊNCIA Definição • Convergência tecnológica é um termo utilizado para designar a tendência de utilização de uma única infra-estrutura de tecnologia para prover serviços que, anteriormente, requeriam equipamentos, canais de comunicação, protocolos e padrões independentes. Tecnológica

  5. CONVERGÊNCIA Definições • É um conceito que integra tecnologias de: • Telecomunicações. • Computação, incluindo Internet. • Captura e Difusão de Informações. • fornecendo ao usuário informações e aplicações: • em qualquer lugar. • de qualquer rede de computadores. • por qualquer canal de comunicação, ou seja, ubiqüidade.

  6. CONVERGÊNCIA Definições • O principal intuito da convergência tecnológica é fornecer ao usuário acesso a suas informações e aplicações em qualquer lugar, de qualquer rede, por qualquer canal de comunicação, através de uma interface homem máquina coerente (única), com qualidade adequada e de forma transparente, ou seja, tudo que a sociedade de informação atual necessita. • A convergência tecnológica alia as mais avançadas técnicas de integração de sistemas computacionais distribuídos com sistemas de telecomunicações. O resultado é a integração de vídeo, dados, voz, imagem de forma única e transparente ao usuário.

  7. CONVERGÊNCIA Definições • Este conceito exige capacidade de: • Mobilidade. • Portabilidade de aplicações. • Portabilidade de conteúdo. • Interconectividade. • Interoperabilidade entre plataformas. • Interoperabilidade entre operadores.

  8. CONVERGÊNCIA Definições • Qualquer aplicação de tecnologia de informação e comunicação que se possa imaginar, como por exemplo: TV digital, Internet móvel, vídeo conferência, telefonia fixa ou móvel, difusão interativa de conteúdo, etc, ou seja, tecnologias que envolvam setores de telecomunicações, meios de comunicação e tecnologia de informação constituem elementos que suportam a convergência tecnológica.

  9. CONVERGÊNCIA Definições • Convergência de Redes: uma mesma rede suporta serviços distintos. Como por exemplo: rede de voz e dados. • Convergência de Serviços: um mesmo serviço adapta-se a diferentes meios. Como por exemplo: telefonia fixa, celular, TV a cabo e Internet. • Convergência de Terminais: um mesmo terminal fornecendo acesso a distintas redes e serviços. Como por exemplo: PC e terminal móvel.

  10. TELEVISÃO Trajetória

  11. TELEVISÃO Trajetória

  12. TELEVISÃO Trajetória

  13. TELEVISÃO Trajetória

  14. TELEVISÃO Trajetória

  15. TELEVISÃO Trajetória

  16. TELEVISÃO Trajetória

  17. SERVIÇOS E NEGÓCIOS DE TELEVISÃO EM AMBIENTE DE CONCORRÊNCIA Agenda Parte I - Convergência Parte II - Cadeia de Valor da TV Aberta Analógica Parte III - Cenários para o Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre Parte IV - Novas Mídias de Comunicação Eletrônica Parte V - Convergência - Comunicação Audiovisual de Acesso Condicionado Parte VI - TV Digital Móvel e Portátil Parte VII - TV Móvel Paga Parte VIII - Alertas e Desafios

  18. CADEIA DE VALOR NA TV ANALÓGICA Definição • É a maneira como são chamados os canais de TV gratuitos disponibilizados ao público em geral. Receberam esta denominação depois da chegada da TV por Assinatura. • No Brasil, os canais abertos são autorizados a operar pelo Governo Federal que outorga as concessões de televisão aberta. TV Analógica

  19. CADEIA DE VALOR NA TV ANALÓGICA Entidades

  20. CADEIA DE VALOR NA TV ANALÓGICA Cadeia de Valor PRODUÇÃO DE CONTEÚDO PROGRAMAÇÃO DISTRIBUIÇÃO E ENTREGA CONSUMO

  21. TV ABERTA ANALÓGICA Produção • Na fase de produção do conteúdo ocorre a transformação de uma idéia em um produto audiovisual a ser tratado pelo próximo componente da cadeia de valor. • Essa fase é constituída pelas etapas de concepção (criação) de produção propriamente dita e de finalização (processamento) de conteúdos para a televisão. Dentro de cada uma dessas etapas, é possível relacionar diversos papéis, como por exemplo, roteiristas, diretores e artistas.

  22. TV ABERTA ANALÓGICA Programação • A fase de programação define um dos papéis de maior destaque na cadeia de valor, o da programadora de televisão. • Sua importância reside no fato de que ela se encarrega da organização da grade de programação, distribuindo os programas e as inserções de anúncios publicitários. • Cabe destacar que a publicidade é a principal fonte de receita nesse mercado, que é função do nível de audiência por região e por horário. • Nessa fase ocorrem as etapas de armazenamento do conteúdo e da organização da grade de programação.

  23. TV ABERTA ANALÓGICA Distribuição, Entrega e Consumo • A próxima fase abrange as etapas de distribuição da programação entre as radiodifusoras que integram a mesma rede e a radiodifusão dos conteúdos para o consumo dos usuários, sendo que a fruição do conteúdo pode se dar no mesmo momento da recepção ou posteriormente, em função da possibilidade do usuário armazenar esse conteúdo. • A capilaridade obtida pela fase de entrega (radiodifusão) agrega valor significativo à cadeia, uma vez que as redes de televisão almejam atingir parcelas significativas da população brasileira.

  24. TV ABERTA ANALÓGICA Etapas e Papéis na Cadeia de Valor FABRICANTES DE EQUIPAMENTOS ESTÚDIOS SERVIDORES DE CONTEÚDO TRANSMISSÃO RECEPÇÃO (TV) PAPAPAPA DISTRIBUIÇÃO ENTREGA RECEPÇÃO FRUIÇÃO CRIAÇÃO PRODUÇÃO PROCESSAMENTO ARMAZENAMENTO ORGANIZAÇÃO PRODUÇÃO DE CONTEÚDO PROGRAMAÇÃO DISTR. E ENTREGA CONSUMO Usuários Geradora Produtora de Conteúdo Programadora Prestadora Telecom Geradora Local Repetidora Retrans-missora Distribuidora Radiodifusora

  25. TV ABERTA ANALÓGICA Comentários • Observa-se que a cadeia de valor do mercado de televisão aberta no Brasil é bastante verticalizada, ou seja, os participantes que formam as redes de televisão concentram vários dos papéis da cadeia dentro de suas organizações, participando das várias etapas. • Dessa forma, uma rede de televisão engloba um núcleo de atividades que se encarrega da produção de conteúdo, outro que decide a grade de programação e as radiodifusoras (geradoras, geradoras locais e retransmis-soras), responsáveis pela difusão e entrega do conteúdo. • Os papéis não desempenhados pelas redes nacionais de televisão dizem respeito às atividades da fase de consumo e da distribuição de conteúdo para as radiodifusoras.

  26. TV ABERTA ANALÓGICA Comentários • A distribuição pode ser realizada pela rede de televisão, por meio de repetidoras ou de uma prestadora de serviços de telecomunicações (para transmissões via satélite, cabo ótico ou metálico, ou ainda via radio-enlace). • A produção de conteúdo pode também ser terceirizada, ou seja, a rede de televisão permanece como a responsável pela concepção do conteúdo e uma produtora independente executa a produção propriamente dita. • Existe também a aquisição de conteúdos acabados que podem ser obtidos tanto de uma produtora nacional independente da rede de televisão quanto de uma produtora internacional.

  27. TV ABERTA ANALÓGICA Receita Publicitária • Ainda na fase de geração de conteúdo, existe a produção de comerciais de televisão, normalmente realizada pelas agências de publicidade, em função de demandas dos anunciantes por planos de comunicação. • Na fase de programação, a programadora realiza as atividades referente às etapas de armazenamento e organização da grade de programação. Na organização ocorre a inserção dos comerciais, principal fonte de receitas das redes de televisão abertas comerciais. • O consumo final é feito no ambiente do usuário por meio de receptores de TV que poderão permitir ou não o armazenamento do conteúdo para fruí-lo em qualquer momento após a radiodifusão.

  28. TV ABERTA ANALÓGICA Evolução da Receita Publicitária

  29. TV ABERTA ANALÓGICA Market-Share do Bolo Publicitário

  30. TV ABERTA ANALÓGICA Market-Share do Bolo Publicitário

  31. TV ABERTA ANALÓGICA Receita Publicitária - 2011 • Crescimento de 8,5% do ano de 2010 para 2011. • Crescimento liderado pela Internet com alta de 19,6%. • TV Paga e Mídia exterior foram os únicos com crescimento de dois dígitos (17,9% e 12,1%). • Crescimento de TV Aberta em 9,2%. • Resultados acumulados de 11,7 bilhões de reais até maio de 2012 conrta 10,5bilhões de reais acumulados no mesmo período no ano anterior. TV Aberta no Brasil

  32. TV ABERTA ANALÓGICA Receita Publicitária • O Brasil possui a maior concentração e verba publicitária na TV Aberta. • Valores percentuais típicos de outros países comparados ao Brasil: • Reino Unido – 23% • França – 28% • Portugal – 46% • Estados Unidos – 25% • Brasil – 63% TV Aberta no Brasil

  33. TV ABERTA ANALÓGICA Evolução do Market-Share

  34. TV ABERTA ANALÓGICA Taxa de Penetração da TV Aberta (100 domicílios)

  35. TV ABERTA ANALÓGICA Audiência

  36. TV ABERTA ANALÓGICA Audiência • A briga pela atenção do telespectador tem ficado mais disputada na televisão aberta – mas não necessariamente entre as emissoras. As pessoas estão ligando menos as televisões: segundo o Ibope,  em julho de 2009, a média de aparelhos ligados entre sete da manhã e meia noite era de 45%. Em 2010 caiu para 43%. Uma queda de dois pontos percentuais e referem-se ao Brasil como um todo. • A mesma pesquisa revela que a audiência da Globo caiu em julho no Brasil. Segundo o Ibope, entre sete da manhã e meia noite, a Globo registrou 18,6 pontos (há um ano tinha 21,3 pontos). Ainda assim, tem mais telespectadores que a soma das audiências da Record (7,5 pontos), SBT (5,9 pontos), Band (2,6 pontos) e Rede TV (1,2 ponto). 7

  37. TV ABERTA ANALÓGICA Fluxo de Receitas ATIVIDADADES VERTICALIZADAS Compra de Equipamentos Prestadora de Telecom Demanda de Produção Publicitária Autores Compra de Equipamentos Pagamento de Direitos Autorais Produtora de Conteúdo Demanda de Campanha Publicitária Compra de Equipamentos Agência de Publicidade Demanda por Produção de Conteúdo Compra de Equipamentos Contratação de Transmissão Programadora Geradora Veiculação de Publicidade na Grade de Programação Usuário Fabricantes uyuy Repasse de Verbas Compra de Programação Anunciante Compra de Aparelho Retorno ao Anúncio Subsídios Geradora Local Veiculação de Publicidade na Grade de Programação Compra de Equipamentos Governo Dotação de Orçamento Compra de Equipamentos Retransm. Própria Compra de Equipamentos Subsídios Retransm. Independ.

  38. TV ABERTA ANALÓGICA Outras Questões • Levantamento da Agência Nacional do Cinema (Ancine) constatou que 24,1% da programação das TVs abertas no Brasil em 2009 estavam destinados a televendas e religião. A CNT, por exemplo, responde sozinha por 29,4% dos programas que tratam desses temas em toda a TV aberta. Na sua grade, o peso supera os 50%. • Há uma série de irregularidades na programação. A legislação determina que o limite máximo de publicidade é de 25% da programação. Entendemos que televendas é publicidade comercial. Fere a legislação - afirmou João Brant, membro da Coordenação Executiva da Intervozes, ONG que defende o direito à comunicação, formada por jornalistas, radialistas e profissionais de comunicação.

  39. TV ABERTA ANALÓGICA Outras Questões • Outro problema, segundo Brant, é o arrendamento dos espaços. Apesar de reconhecer que não há uma proibição explícita para esse tipo de negócio nas TVs abertas, que são concessões do governo, ele acredita que há sustentação jurídica nesse sentido. • Esse arrendamento é o mesmo que alugar um espaço público para publicidade comercial. Há uma certa vista grossa do Minicom que deveria fiscalizar esses limites. • Segundo o ministério, "como regra geral, não há, na legislação, vedação expressa" ao arrendamento. Em nota, o ministério informa que estão "em análise na Câmara Federal projetos de lei para regulamentação do assunto.

  40. SERVIÇOS E NEGÓCIOS DE TELEVISÃO EM AMBIENTE DE CONCORRÊNCIA Agenda Parte I - Convergência Parte II - Cadeia de Valor da TV Aberta Analógica Parte III - Cenários para o Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre Parte IV - Novas Mídias de Comunicação Eletrônica Parte V - Convergência - Comunicação Audiovisual de Acesso Condicionado Parte VI - TV Digital Móvel e Portátil Parte VII - TV Móvel Paga Parte VIII - Alertas e Desafios

  41. Cenários para o sistema brasileiro de TV digital terrestre Pesquisas Preliminares • Perfil das empresas e organizações pesquisadas. • Características da cadeia de valor na qual se inserem. • Interações com outros segmentos, clientes, fornecedores e parceiros. • Percepções gerais sobre a TV Digital. • Avaliação do impacto da introdução da nova tecnologia. • Avaliação das opções de sistemas de TV Digital, suas características e implicações. • Forma de preparação dos diversos segmentos para o processo de transição da TV Analógica para a TV Digital. • Avaliação de aspectos específicos como alta definição, multiprogramação, mobilidade e interatividade. • Comparação entre alta definição e definição padrão.

  42. Cenários para o sistema brasileiro de TV digital terrestre Cadeia de Valor • Com a introdução do SBTVD-T é possível que ocorram mudanças significativas na forma de atuação dos agentes presentes na cadeia de valor do setor de televisão aberta. • Os cenários elaborados variam pela intensidade da inovação observada no setor de TV, a partir de sua digitalização, pelo grau de dissonância com a legislação vigente, bem como pelo impacto das funcionalidades introduzidas nos modelos de negócio dos agentes envolvidos. • Os principais cenários serão descritos a seguir em linhas gerais com suas principais características.

  43. Cenários para o sistema brasileiro de TV digital terrestre Cenário Incremental • Cenário em que não há ruptura na cadeia atual, caracterizando-se apenas como novo panorama para a introdução de uma evolução tecnológica. Suporta interatividade local e alta definição em ambiente de monoprogramação. A adoção de alta definição é praticamente certa neste cenário, uma vez que o contrário implica em desperdício em espectro, decorrente do uso da monoprogramação em definição padrão. A mobilidade/portabilidade é prevista, porém sem a possibilidade de apresentar programação diferenciada.

  44. Cenários para o sistema brasileiro de TV digital terrestre Cenário Diferenciação • Cenário em que ocorre alguma ruptura da cadeia de valor atual ao permitir a exploração da multiprogramação em radiodifusão e, portanto, referente à mesma emissora. A ênfase deste cenário está na flexibilidade concedida à emissora de ponderar em relação ao serviço de alta definição ou da multiprogramação em definição padrão. Além do que este cenário suporta a interatividade local, com canal de retorno e a mobilidade/interatividade com possibilidade de programação diferenciada graças à multiprogramação.

  45. Cenários para o sistema brasileiro de TV digital terrestre Cenário Convergência • Cenário em que ocorre uma ruptura significativa na cadeia de valor atual. Suporta interatividade local, com canal de retorno, além de oferecer diferentes serviços e consequentemente oportunidades para diferentes provedores, baseados em interatividade, mobilidade, portabilidade e multiprogramação caracterizando um ambiente multisserviços.

  46. Cenários para o sistema brasileiro de TV digital terrestre Características dos Cenários

  47. Cenários para o sistema brasileiro de TV digital terrestre Cenário Incremental • Neste cenário a perspectiva predominante é de uma migração conservadora para a TV Digital, com busca por melhorias incrementais em relação ao modelo existente. • O aspecto central do cenário é a possibilidade de introduzir algumas facilidades no serviço de radiodifusão de modo a torná-lo mais atraente, sem, contudo, recorrer a mudanças de grandes proporções na forma de oferecer programação televisiva ao usuário. • Estão inclusas na definição anterior o formato (16:9), a alta definição, a interatividade local e a mobilidade/portabilidade. Análise

  48. Cenários para o sistema brasileiro de TV digital terrestre Cenário Incremental • Se por um lado os recursos citados anteriormente favorecem os segmentos das emissoras e programadoras atuais, podendo estimular inclusive a audiência, a ausência da multiprogramação não favorece a entrada de novas emissoras. • Dos três principais segmentos da cadeia de valor do setor de TV, as produtoras independentes de conteúdo serão as menos favorecidas neste cenário. A monoprogramação deverá abrir poucas oportunidades e, possivelmente, será mantida a tendência de verticalização da produção pelas emissoras, inclusive quanto à produção do metaconteúdo (dados inseridos no processo de construção de bases de dados por meio de tecnologias – ex: HTML, XHTML). Análise

  49. Cenários para o sistema brasileiro de TV digital terrestre Cenário Incremental • O setor industrial deve ser beneficiado neste cenário, dada a necessidade das emissoras e usuários de substituir seus equipamentos analógicos de produção, transmissão e recepção. Contudo, o potencial de receitas será mais reduzido neste cenário comparativamente com os demais pelo menor número de emissoras entrantes. Dessa forma as receitas dependerão fundamentalmente de dois aspectos: velocidade de migração das emissoras e demanda do consumidor. Análise

  50. Cenários para o sistema brasileiro de TV digital terrestre Cenário Diferenciação • Neste cenário a plataforma de TV Digital se voltará para a procura, por parte de cada emissora, do melhor ponto de equilíbrio (custos-audiência) entre a oferta da monoprogramação em alta definição e da multiprogramação em definição padrão. • As emissoras poderão desenvolver diferentes estratégias mercadológicas, transmitindo apenas alta definição ou apenas multiprogramação, ou utilizar ora uma ora outra. • A alta definição, o formato 16:9 e a interatividade local poderão ser essencialmente similares ao cenário incremental. • Com a presença da interatividade com canal de retorno é possível que sejam exploradas novas aplicações envolvendo a resposta do usuário. Análise

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