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às Famílias e aos homens Autores da violência doméstica

Políticas Públicas de Assistência Social . às Famílias e aos homens Autores da violência doméstica. Breve Histórico da violÊncia doméstica. Relatos seculares de filicídios (assassinato dos filhos pelos pais), maus-tratos , negligências , abandonos , abusos sexuais.

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às Famílias e aos homens Autores da violência doméstica

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Presentation Transcript


  1. Políticas Públicas de Assistência Social às Famílias e aos homens Autores da violência doméstica

  2. BreveHistórico da violÊnciadoméstica • Relatos seculares de filicídios (assassinato dos filhos pelos pais), maus-tratos, negligências, abandonos, abusos sexuais. • Registros históricos de rituais de iniciação ou de passagem para a idade adulta associados comportamentos e pressões violentas, fazendo parte da história cultural da humanidade. • O Estado e a Democracia iniciaram o processo de reprovações contra tais práticas. • Família: Pai senhor absoluto • Disciplina conquistada com castigo e punição física • Obediência = respeito = poder

  3. Brevehistórico da violênciadoméstica A verdade é sempre fruto de um passado, mais ou menos longínquo, o que a vida nos dá no presente. Mas a existência da Lei não é o suficiente para impedir ou inibir o crime, especialmente quando ocorre reforço tardio.

  4. Sistema Único de Assistência Social – SUAS • 1988 - Seguridade Social é prevista na Constituição Federal • 1993 - Lei Orgânica da Assistência Social • 2011 - Lei 12435, estabelece o SUAS e seus serviços. • Redefine os serviços socioassistenciais de modo hierarquizado: • Proteção Básica (CRAS - Centro Referência de Assistência Social) • Proteção Especial (CREAS - Centro de Referência especializado da assistência social) • Traduz e especifica serviços socioassistenciais • Criação e implementação sistemas de vigilância da proteção social. • Elege como unidade de intervenção a família.

  5. A perspectiva contemporânea é de reconhecimento da indispensabilidade da família no cerne das políticas públicas destinadas à proteção e ao desenvolvimento dos cidadãos, seja como porta de entrada e adesão aos propósitos dos serviços públicos básicos (saúde, educação, habitação, emprego....), seja como co-responsável e parceira na condução destes mesmos serviços. SUAS

  6. Políticas Condizentes com os Ideários Sociais Atuais: 1) Proteção à maternidade-paternidade-infância - proteção aos vínculos 2) Incentivo a igualdade social nas famílias, oportunidades iguais para homens e mulheres na sociedade; 3) Punição e combate as formas de violência doméstica e familiar de forma a construir uma cultura de paz e evitar a deterioração da solidariedade social, repercutindo em contextos mais amplos;

  7. Políticas Condizentes com os Ideários Sociais Atuais: 4) Respeito à diversidade cultural das formas de família: variações étnicas, regionais e de gênero; 5) Focalização nas camadas e pessoas vulneráveis de forma a favorecer o equilíbrio entre autonomia e solidariedade nas relações familiares.

  8. Confere identidade e legitimidade da atenção especializada do SUAS para crianças, adolescentes, jovens, mulheres, pessoas idosas, com deficiência, e suas famílias, em situações de ameaça e violações de direitos, por: • negligência, abandono, isolamento, confinamento, violência física, psicológica ou sexual, exploração sexual comercial, situação de rua, de tráfico de pessoas, vivência de trabalho infantil, falta de cuidados parentais, além de outras situações que provocam danos e agravos a sua condição de vida. CREAS

  9. O trabalho das equipes profissionais deve ser orientado por procedimentos especializados que considerem a dinâmica da família, sua relação com o contexto e natureza da violação, se eventual ou cíclica; • Eventual: fragilidade passageira, intervenção mais breve; • Cíclica (repetitiva): naturalização das violações, continuar seguindo sem enfrentamento, construção da subjetividade e identidade baseada na violação. • CREAS não é lugar de investigação policial, nem de denúncias para fins de punição dos autores de violações/violências. CREAS

  10. Fatores da sociedade: • Pobreza; • Normas sociais que apoiam violência sexual; • Normas sociais que apoiam a superioridade masculina; • Normas sociais que mantém a inferioridade da mulher e submissão sexual; • Leis ineficazese políticas relacionadas à igualdade sexual insuficientes; • Alta tolerância ao crime e outras formas de violência; • Efetivação tardia da punição Relação de fatores e riscos que podem ocasionar a violência doméstica

  11. Fatores de comunidade: • Falta de oportunidades de trabalho; • Falta de apoio institucional da polícia e sistema judiciário; • Tolerância geral pela violência e abuso sexual dentro da comunidade; • Sanções amenas da comunidade contra pessoas que realizam violência e abuso sexual. Relação de fatores e riscos que podem ocasionar a violência doméstica

  12. Fatores de relacionamento: • Associação com pessoas sexualmente agressivas e delinquentes; • Ambiente familiar caracterizado por violência física e poucos recursos; • Relacionamento familiar fortemente patriarcal; • Ambiente familiar de pouco apoio emocional. Relação de fatores e riscos que podem ocasionar a violência doméstica

  13. Fortalecimento de políticaspúblicas Ressignificação do olhar para um sujeito que cometeu violência, que pode ser orientado e prosseguir sob o viés da responsabilização e da prevenção da reincidência. Desta maneira, acredita-se que efetivamente projetos em prol da equidade dos atendimentos no enfrentamento da violência se tornem possíveis. Conectar os recursos existentes e potencializaros que estavam trabalhando isoladamente, integrar recursos em rede. Todos percebem que a vítima precisa de ajuda, mas poucos veem esta necessidade no agressor. As duas partes precisam de auxílio para promover uma verdadeira transformação da relação violenta.

  14. perfil do autor da violência -Referencial teórico • Os agressores em sua maioria são homens, • 30% dos abusadores tem menos de 35 anos e cerca de 80% tem inteligência normal ou acima da média (Serafim, et al, 2009). • O abusador sexual não são distinguidos por classe socioeconômica, grupo étnico ou religião e menos de 5% tem doença mental severa (Serafim, et al, 2009; Martins, 2007). •  A maior parte dos agressores tem histórico de relações abusivas na infância, sejam físicas, psicológicas ou sexuais (Kear-Colwell & Boer, 2000; • Os abusadores “foram crianças emocionalmente mal nutridas, com relacionamentos rígidos, distantes, invasivos ou patologizantes”.(Martins 2007, p. 133)

  15. perfil do autor da violência -Referencial teórico • Os abusadores, em geral, têm dificuldade de estabelecer relacionamentos de intimidade, relacionamentos com adulto, o que também se traduz na dificuldade de formar a aliança terapêutica (Kear-Colwell & Boer, 2000). • Apesar de identificarem seus comportamentos sexuais como fora da lei, os agressores tendem a convencer-se de que o comportamento é aceitável e que, além disso, a vítima também deseja a interação sexual e que suas respostas são afirmativas à aproximação e, nesse sentido, não geram dano algum (Serafim et al, 2009)

  16. Serviço de Proteção Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI. Fonte: CREAS/2012

  17. Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosos (as) e suas Famílias. Fonte: CREAS/2012* Sendo que 37 usuários tiveram mais de uma violação de direitos.

  18. Questionamentos 1- Será que temos construído políticas públicas coerentes com a realidade de ausência de um modelo único de família e com a presente valorização da individualidade e dos direitos assegurados? 2-Em que medida estamos em face de uma correta focalização nas vítimas da violência(Camargo, 2004), de uma ilegítima defesa de um modelo familiar priorizado diante de outros igualmente reconhecidos em nossa legislação, ou de uma política social que, ao invés de apoiar o bem-estar familiar, o faz apenas em caráter emergencial?

  19. A morosidadeda Justiçaemcondenar o agressorda violência; Sistemacarceráriosuperlotadoquenãoconseguegarantir a ressocialização do criminoso, Poucassão as iniciativasqueapostamemtratamentos de recuperação no País. Tratamento e encaminhamentoadequadoaoagressorparatrabalhar a violência. "A responsabilização do criminosodevesergarantida, mas oselementosquedesencadearamessaviolênciatêmquesercombatidosparaqueelenãofaçanovasvítimas", A sociedadetambém tem suaparcela de culpa portratar a questão da criminalidadesó com o víeis da repressão."Elaprecisaentenderque a violênciaqueassola o País tem causas e essascausaséquetêmqueserenfrentadas" FATORES NEGATIVOS

  20. Persistentecultura de subordinação da mulheraohomem de quemelaéconsideradaumainalienável e eternapropriedade; umarecorrentedramatizaçãoromântica do amorpassional, sobretudonatelevisão e no rádio, emquerealidade e imaginário se retro-alimentam; Poucaimportânciaque as instituições do Estado dãoàdenúncia e aojulgamento dos crimes contra as mulheres e meninas. Fatoresnegativos

  21. ABORDAGEM ADEQUADA • Para enfrentarestaculturamachista e patriarcalsãonecessáriaspolíticaspúblicastransversaisquemodifiquem a discriminação e a incompreensão de queosDireitos das MulheressãoDireitosHumanos. • Modificar a cultura da subordinação de gênerorequerumaaçãoconjugadaentre osprogramas dos Ministérios da Justiça, da Educação, da Saúde, do Planejamento e demaisministérios..

  22. ABORDAGEM ADEQUADA • Capacitação e monitoramentopermanenteparaosatores da rede de proteçãovisando um programa de transformação da cultura da força e da violência de gênero. • Nosprogramasescolares – desde o ensino fundamental até o universitário – precisahaver a inclusão da dimensãogêneromostrandocomo a hierarquiaexistentenaculturabrasileira de subordinação da mulheraohomemtrazdesequilíbrios de todas as ordens – econômico, familiar, emocional e incrementa a violência.

  23. é preciso combater a violência punindo os agressores, mas é preciso, sobretudo, evitar que a violência aconteça

  24. CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CREAS MANAUS/AM Rua Libertador, nº 535 Nossa Senhora das Graças Fone/Fax: 3232-7886 ana.mitouso@pmm.am.gov.br Ana Lúcia M. de Araújo Carvalho Chefe de Divisão de Média Complexidade Coordenadora do CREAS

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