1 / 5

Leishmania sp e Leishmaniose

Estimativa da incidência de Leishmanioses na população mundial. Hospedeiros. WHO, 1990. WHO, 1991. número 3 a 5 vezes maior que o relatado (ocorrência da doença em áreas remotas, convivência com foco zoonótico). 12 milhões de pessoas infectadas em todo o mundo

rufin
Download Presentation

Leishmania sp e Leishmaniose

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Estimativa da incidência de Leishmanioses na população mundial Hospedeiros WHO, 1990 WHO, 1991 • número 3 a 5 vezes maior que o relatado (ocorrência da doença em áreas remotas, convivência com foco zoonótico) • 12 milhões de pessoas infectadas em todo o mundo • 350 milhões em risco de contaminação • Promastigota • Amastigota Vetor - Flebotomíneos Leishmania sp e Leishmaniose Reino Protista Sub-reino Protozoa Filo Sarcomastigophora Subfilo Mastigophora Ordem Kinetoplastida GêneroLeishmania (Ross, 1903) Formas evolutivas da Leishmania spp.

  2. Espécies dermotrópicas do Novo Mundo Subgênero Leishmania complexo L. mexicana L. amazonensis L. mexicana Subgênero Viannia complexoL. braziliensis L. braziliensis L. peruviana Manifestações Clínicas complexo L. guyanensis L. guyanensis L. panamensis L. lainsoni L. naiffi LEISHMANIOSES Tegumentar Distribuição geográfica As Leishmanioses tem ampla distribuição geográfica no Brasil, sendo encontrada em praticamente todo território Nacional. Magé Visceral Mesquita Realengo C. Grande, Bangu Jacarepaguá Em algumas áreas do estado do Rio de Janeiro as leishmanioses são endêmicas. Leishmaniose Tegumentar Histórico Século XVI 1535 - Fernando de Olviedo 1571 - Pedro Pizarro Doença com destruição das cavidades nasais - Índios nos vales da encosta da Cordilheira dos Andes Século XVIII - 1756 - Alexander Russel Paciente Turco Botão d’Alep Século XIX 1884/ 1885 – Cerqueira - Botão de Briska (Argélia-África) 1885 – Cunninghan- 1a observação do parasita em MØ Século XX 1903 – Ross-define o Gênero Leishmania - Wright-parasita do Botão do Oriente L. Tropica 1a década – identificação na América Latina Úlcera de Baurú ou do Noroeste • Século XX • 1908 – Tamoyo-peça de cerâmica peruana – UTA - LMC • 1908 - Lindenberg, Carini e Paranhos lesões em pacientes • no Brasil e América Central • 1911 - Gaspar Vianna-L. braziliensis • 1912 - Gaspar Vianna-ação curativa do Tártaro Emético • Década de 20-papel dos flebótomos na transmissão • 1926 – Montenegro-intradermo reação • 1953 – Biagi-Úlcera dos Chicleros (Iucatã – México) L. tropica guyanensis (Pian Bois) • 1972 – Lainson e Shaw-Difuso Cutânea Amazonense (L. mexicana amazonensis e L. braziliensis panamensis) • 1773 – Lainson e cols-Indígenas do Amazonas • 1996 – Coimbra e cols-Amazônia Brasileira – LTA até o momento nas populações indígenas

  3. Leishmaniose Tegumentar Americana LESÃO CUTÂNEA FORMA MUCOSA • CUTÂNEA: lesão única, lesões múltiplas ou lesões de recidiva • MUCO CUTÂNEA:lesões mucosas e presença concomitante de lesões cutâneas em atividade • MUCOSA: lesões mucosas sem a presença de lesões cutâneas ativas HISTÓRICO DA LEISHMANIOSE VISCERAL • 1835– Hidra (Grécia) esplenomegalia em crianças • 1885 – Cunningham-agente da doença – Calazar na Índia • 1890-1900 – Assam (Índia)-vilas inteiras despovoadas • 1903– Leishman e Donovan- agente do Calazar Indiano • – Ross- posição sistemática – Gênero Leishmania e L. donovani (Calazar) • 1904 – casos na China e Tunísia • 1911 e 1912 – Carlos Chagas-Vale do Rio Amazonas, suspeita de Calazar • 1912 a 1914 – áreas endêmicas na Itália Meridional, Grécia, Espanha e Portugal • 1913 – Migone- 1o caso reportado na América do Sul (Paraguai) • - Casos na Síria, Irã, Turquestão, Cáucaso, Austrália e França • 1977 – surto epidêmico em Bihar (Índia) 70.000casos/7% de óbitos RECIDIVA • 1926 – 2 casos na Argentina • 1934 – 41 casos no Brasil (viscerotomia hepática “pós-mortem”) • 1935 – início de surto epidêmico no Brasil Ceará (800 casos) • 1953 e 1954 – Epidemia no Quênia (África) 3.000 casos Brasil - Final dos anos 60 Extensa campanha profilática • 1967 – Mayrink - “Somente assim evitar-se-á a reprodução, no futuro, de casos como o que presenciamos na cidade de Itanhomi, onde de uma família de 8 pessoas, 6 membros tiveram suas vidas ceifadas pelo Calazar” • 1980 a 1983 - 5.000 casos por ano • 1987 a 1988 - 26.000 novos casos notificados por ano (Norte e Nordeste)

  4. Profilaxia renais cutâneas pulmonares nos linfonodos no tubo digestivo no tecido hemocitopoiético • Diagnóstico parasitológico • Métodos moleculares • Diagnóstico imunológico Espécies viscerotrópicas do Novo Mundo SubgêneroLeishmania complexo L. donovani L. chagasi Leishmaniose Visceral esplenomegalia hepatomegalia alterações 2arias hiperplasia e hipertrofia das células do SFM hiperplasia das células do SFM e dilatação dos sinusóides Não tratados 90% de mortalidade DIAGNÓSTICO O diagnóstico se divide em três categorias principais:

  5. FÁRMACOS CONSIDERAÇÕES Tratamento Pentostam (Estibogliconato de Sódio) Antimoniais Pentavalentes - Introduzidos desde a década de 40 Ativo na maioria dos casos - Mecanismo de ação (limitado) OMS - 20mg/Kg/dia -20 dias no mínimo Extremamente tóxicos - Complicações renais e cardíacas Pacientes imunossuprimidos se mostram resistentes • problemática • desvantagens • soluções Glucantime (Antimoniato de Meglumina) Droga de 2a escolha - LV resistente ao tratamento convencional LDC e LMC causadas por L. aethiopica OMS - intramuscular - 3 a 4mg/Kg/3x por semana - 5 a 25 semanas Tóxica - grandes quantidades nos rins e fígado meses pós tratamento Pentamidina (Diamidina Aromática) Amplo espectro contra organismos com ergosterol na membrana LMC na América do Sul / LV resistentes a Glucantime e Pentamidina OMS - intravenosa 10mg/Kg dias alternados Agente mais promissor para LV e casos resistentes a Pentamidina Anfotericina B (Antibiótico Poliênico) FÁRMACOS ATIVIDADE Abelcelt - AmB (complexado à um lipídeo) Índia - 3mg/Kg/dia - 5 dias - 100% de cura (Berman, 1998) Amphotec - AmB (forma liposomal) Brasil - 2mg/Kg/dia - 7 dias - 100% de cura (Berman, 1998) Ambisoma-AmB (com dispersão em colesterol) Sendo testado em pacientes imunossuprimidos (Berman, 1998) Paramomicina (Aminosidina) Quênia - 14 a 16mg/Kg/dia - 19 dias - 79% de cura (Berman, 1998) + L. mexicana - L. braziliensis (Croft e cols, 1997) Fármacos em Teste Cetoconazol WR6026 (8-aminoquinolina) Quênia - 10 anos - baixas doses via oral (promissora) (Chance, 1995; Croft e cols, 1997)  - interferon (+/- antimoniais pentavalentes) Efetivo em LV e LC (não conclusivo) (Berman, 1998) Fármacos em uso na clínica

More Related