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CAPITÃES DE AREIA

CAPITÃES DE AREIA. Jorge Amado Apresentação V- Ruptura de convenções tradicionais http://educacao.uol.com.br/portugues/capitaes-da-areia.jhtm < acesso em 23/03/2012 às 12h34min>. Ruptura com certas convenções do romance tradicional.

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  1. CAPITÃES DE AREIA Jorge Amado Apresentação V- Ruptura de convenções tradicionais http://educacao.uol.com.br/portugues/capitaes-da-areia.jhtm< acesso em 23/03/2012 às 12h34min>

  2. Ruptura com certas convenções do romance tradicional • Capitães da Areia é diferente dos demais romances de Jorge Amado não apenas por causa da temática, mas também em virtude de sua estrutura ‘suigeneris’. Ou seja, podemos dizer que o romance não tem propriamente um enredo, porque modernamente o autor preferiu a montagem de Capitães da Areia por meio de quadros mais ou menos independentes, em vez da estrutura convencional em que há uma rigorosa organização dos fatos e relações causais entre os eventos narrados.

  3. Visão paradoxalmente lírico-comunista • Jorge Amado é conhecido por ser um escritor que cria narradores que aderem às causas das personagens mais necessitadas, excluídas. Escolhendo essa forma de criar histórias, através de narradores que tomam partido pelos mais fracos, Jorge Amado, claramente, reflete os princípios ideológicos da esquerda, pois, conforme já afirmado anteriormente, na época em que escreveu o romance, o autor pertencia aos quadros do Partido Comunista. Dessa forma, o narrador, aqui, funciona como uma espécie de delegado do autor.

  4. Visão paradoxalmente lírico-comunista • D'Onófrio (em Poemas e narrativas: estruturas, Duas Cidades, São Paulo, 1978) afirma que, na arte narrativa, o narrador nunca é o autor, mas um papel inventado pelo autor; é uma personagem de ficção em que o autor se metaformoseia. Mesmo nos casos limites, diz D'Onófrio, do uso da própria vida para fins artísticos, num poema ou num romance escrito em primeira pessoa e com a utilização de dados biográficos da pessoa do autor, quem nos dirige a palavra só pode ser um ser ficcional.

  5. Visão paradoxalmente lírico-comunista • No caso do narrador de Capitães da Areia há muitos traços da personalidade de Jorge Amado, que, na época, era ativista político. No entanto, jamais poderíamos afirmar que o narrador é o próprio Jorge Amado. Sendo assim, a melhor forma de entender essa relação narrador-autor será a de delegação deste para com aquele.

  6. Crítica impassível em torno de sua obra • Tida pela crítica como uma das criações ficcionistas mais populares do Brasil, a obra de Jorge Amado tem-se caracterizado, como já se disse, pela adesão afetiva do narrador aos fatos que relata. Normalmente, seus comentadores o opõem a Graciliano Ramos, que, no mesmo período, observou criticamente o real.

  7. Crítica impassível em torno de sua obra • Um dos maiores problemas de Jorge Amado foi, segundo seus críticos, o de aceitar sem profundidade o universo psicológico de suas personagens. É nesse sentido que muitos classificam sua obra como fazendo parte de um populismo literário, inclusive seus romances de ênfase política e social, como é o caso de Capitães da Areia. É nesse sentido que Alfredo Bosi afirma que o populismo literário (incluindo o de Jorge Amado) é uma mistura de equívocos, e o maior deles, diz Bosi, será por certo o de se passar por arte revolucionária.

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