170 likes | 309 Views
A compreensão em Leitura. 1-Diagnóstico das dificuldades dos alunos; 2- A leitura : variáveis e processos. Bibliografia. Giasson , Jocelyne (1993). A Compreensão na Leitura . Porto: Asa Guião da DGIDC (GIP Leitura – está disponível na nossa plataforma).
E N D
A compreensão em Leitura 1-Diagnóstico das dificuldades dos alunos; 2- A leitura : variáveis e processos
Bibliografia Giasson, Jocelyne (1993). A CompreensãonaLeitura. Porto: Asa Guiãoda DGIDC (GIP Leitura – está disponível na nossa plataforma)
Pontos Fortes e Pontos Fracos dos Alunos Portugueses (Pisa, 2001) Compreensão de textosnarrativos Obtenção de significadoseconstrução de inferências (narrativa) Reflexãosobreoconteúdodainformação (apelo a conhecimentosprévios) Compreensão de textosdramáticoseinformativos Identificaçãorigorosaelocalizaçãoprecisadainformaçãocontida no texto Reflexãoavaliativasobreoformato do texto
Provas de aferição (desde 2000).Resultados • compreensão da informação explícita • compreensão e realização de paráfrases; • compreensão e realização de inferências; • identificação da sequência cronológica da acção
A Leitura “O acto de ler é o processo de ‘construir significado’ a partir do texto.Isso torna-se possível pela interacção dos elementos textuais com os conhecimentos do leitor. ” (Maria de Lourdes S.kriegl, no artigo Leitura – um desafio sempre actual (2002)); “A leitura é um processo de interacção entre o leitor e o texto no qual o leitor busca construir o significado do texto” (krieger, 2002). Assim, o leitor é um agente activo que processa e examina o texto não aceitando passivamente a leitura . A leitura pode ser entendida como resultante de vários subprocessos relativos a : reconhecimento de palavras;construção de significado.
A Leitura Isso gera algumas implicações como: 1. Ter um objectivo de leitura, ou seja, considera-se que se lê sempre com alguma finalidade. Assim, podemos ler para: lazer, entretenimento; seguir instruções de alguma actividade específica (como usar a internet, como …) ou sobre um determinado produto ou objecto (como de um medicamento; manual de electrodoméstico…); confirmar ou refutar um conhecimento prévio. 2. O sentido que o leitor dá a um texto depende em grande parte : • do objectivo de leitura, pelo que cada leitor extrairá de um mesmo texto informações diferentes em função da finalidade de leitura de cada um; o objectivo da leitura também condiciona os processos cognitivos e as estratégias de leitura ( por ex.: uma leitura para estudo é diferente de uma leitura para entretenimento); • dos seus conhecimentos prévios (enciclopédico, vivências…) e valores; • do contexto; • da intenção do autor.
Leitura = produção de sentidos constituídos no contexto de interacção entre autor e leitor , via texto, os quais se expressam diferentemente; O texto constrói-se a cada leitura, não trazendo em si um sentido pré-estabelecido pelo seu autor, mas uma demarcação para os sentidos possíveis; é o leitor que atribui vida ao texto, cujo significado vai sendo modificado com as várias leituras por ele realizadas. Oleitor desempenha um papel activo, sendo as inferências um processo cognitivo relevante; As inferências possibilitam a construção de novos conhecimentos a partir de dados previamente existentes na memória do leitor, que são activados e relacionados com as informações veiculadas pelo texto. Esse processo favorece a mudança e a transformação do leitor, que, por sua vez, modifica o texto.
Factoresquecondicionam a compreensão • Conhecimentos préviossobreotema e capacidade de activaresses conhecimentos; • Capacidade de antecipar sentidos; • Competência lexical; • Capacidade de fazer inferências (não é suficiente ter a informação necessária na memória, é importante saber usá-la e ser capaz de relacioná-la informações textuais ou extratextuais); • Distinção de informação pertinente e de informação irrelevante; • Compreensão da estrutura do texto; • Percepção dos mecanismos de coesão utilizados; • Controlo da compreensão; • Perceber o objectivo de leitura; • Capacidade de reconhecer a intenção do autor, evidenciando a força do enunciado através dos recursos gráficos e lexicais.
Variáveis na leitura Maior relação entre estas variáveis = melhor compreensão
TEXTO • “As características do texto vão influenciar o processo de leitura, na medida que diferentes tipos de textos solicitam diferentes atitudes de leitura.” (GIP- Leitura) • “ o conteúdo tem influência sobre a leitura: […] a maior ou menor familiaridade ou proximidade com o tema abordado num texto vai determinar a sua compreensão (rapidez no acesso ao sentido, por exemplo).” (GIP- Leitura)
CONTEXTO O contexto - social, físico ou psicológico - influencia o processo de leitura; “ O contexto sociocultural no qual o aluno vive e aprende a ler […]influencia a forma como este encara a leitura e a própria necessidade de ler […] As intenções ou motivações subjacentes ao acto de leitura são aspectos situacionais a reter: na verdade, porquê ou para quê ler determina bastante como se vai ler. “ (GIP- Leitura)
LEITOR : Estruturas Cognitivas Estruturas cognitivas do leitor
LEITOR : Estruturas afectivas • As estruturas afectivas englobam: • a atitudegeral face àleitura ; • interesses desenvolvidospeloleitor. • Estas estruturas desempenham um papeltãorelevantecomo as estruturas cognitivas (o medo do insucesso, a auto-estima, etc. podem condicionar a capacidade de compreensão).
EstruturascognitivasEsquemas e organização do conhecimento A investigação actual consideraque boa parte dos nossosconhecimentosestãoorganizados sob a forma de esquemas. Um leitorcompreendebem um textoquando é capaz de activar/construir um esquemaqueexpliquebemosacontecimentosdescritos (puzzle) .