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SEMINÁRIO INTERNACIONAL DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM SAÚDE:

SEMINÁRIO INTERNACIONAL DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM SAÚDE:. Avaliação do PROFAE e perspectivas. Ministério da Saúde Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Salvador 23 a 25 julho 2006. “Avaliação de Impacto de Projetos de Educação Profissional ”.

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SEMINÁRIO INTERNACIONAL DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM SAÚDE:

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  1. SEMINÁRIO INTERNACIONAL DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM SAÚDE: Avaliação do PROFAE e perspectivas Ministério da Saúde Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Salvador 23 a 25 julho 2006

  2. “Avaliação de Impacto de Projetos de Educação Profissional ” Profª Drª MARINA PEDUZZI – EE-USP Profª Drª MARIA LUIZA ANSELMI - EERP-USP

  3. PRESSUPOSTOS • Educação – Trabalho – Desenvolvimento constituem real e concreta exigência dos processos de produção de bens e serviços • Escolaridade e formação profissional são condições importantes nos processos de produção na saúde • Processos educativos e respectiva avaliação contribuem para a qualidade da atenção à saúde

  4. Educação – Trabalho – Desenvolvimento constituem real e concreta exigência dos processos de produção de bens e serviços

  5. Processo que legitima mudanças no mercado de trabalho – via desemprego e precarização do trabalho • Contradições  crescente desemprego de trabalhadores escolarizados, sobretudo setores modernos da sociedade • Desigualdade inserção no trabalho – gênero, raça, geração (Segnini,2000)

  6. Escolaridade e formação profissional Condições necessárias mas insuficientes para o desenvolvimento social requerem Políticas e ações coordenadas  real desenvolvimento econômico e social

  7. Escolaridade e formação profissional são condições importantes nos processos de produção na saúde

  8. TRABALHO EM SAÚDE • Reflexivo, Complexo  múltiplas e heterogêneas profissionalidades • Conhecimentos necessários ao desenvolvimento das ações de saúde prevalentemente incorporados nas pessoas  garantir qualidade técnica, comunicacional, interacional e ética da assistência • Rápido desenvolvimento e incorporação de inovações

  9. Processos educativos e respectiva avaliação contribuem para a qualidade da atenção à saúde

  10. À medida que • Qualificam processos de trabalho • Integram conhecimentos / habilidades/ tecnologia na perspectivatécnica, interacional, política e ética • Promovem melhoria das condições de vida trabalhador e usuário • Potencializam mudanças na organização dos serviços de saúde • Viabilizam valorização e defesa da saúde individual e coletiva

  11. AVALIAÇÃO DE PROCESSOS EDUCATIVOS • Intrínseca aos processos • Comporta elementos transformadores • Inerente ao processo de planificação e de gestão dos serviços de saúde

  12. FINALIDADE • Fundamentar processos decisórios • Verificar resultados alcançados nos processos educativos • Modificar processos de trabalho • Diagnosticar problemas nas intervenções educativas e promover correções

  13. Medir impacto da qualificação/formação  nos trabalhadores, na atenção ao usuário, na organização e gestão dos serviços de saúde • Monitorar gastos • Priorizar utilização de recursos • Influenciar agenda política (Davini MC; Nervi L; Roschke MA 2002)

  14. AVALIAÇÃO DE PROCESSOS EDUCATIVOS * de natureza pedagógica (ensino- aprendizagem) * de programa (pertinência conteúdo, estratégias de ensino, recursos) * de resultados e impacto (mudança de comportamento dos sujeitos; mudanças na qualidade do desempenho no trabalho)

  15. NÍVEIS DE AVALIAÇÃO DE PROCESSOS CAPACITAÇÃO  Reação  nível satisfação dos participantes apoio ao desenvolvimento do curso, aplicabilidade, utilidade e resultados  Aprendizagem grau de assimilação dos conteúdos (medido em scores)

  16. Impacto no trabalho  Efeitos que o treinamento exerce sobre o desempenho global, sobre a motivação e as atitudes dos egressos em relação ao trabalho (Abbad G; Gama ALG; Borges-Andrade JE 2005)

  17. AVALIAÇÃO DE IMPACTO DOS PROCESSOS EDUCATIVOS Contexto de reformas setoriais (saúde) * Avaliação de resultados  efetivar mudanças nas condições políticas (sensibilização), técnicas (melhoria do desempenho e novas competências)e institucionais (capacidade de gestão e cultura organizacional) • *Avaliação de impacto  alcance dos objetivos de projetos educacionais viabiliza implantação das estratégias da reforma setorial almejada (Davini, Nervi e Roschke, 2002)

  18. OPAS – MS • Investimento em processos de Educação Permanente Eixo Central Processo de Trabalho fonte de conhecimento e objeto de transformação das práticas de saúde

  19. AVALIAÇÃO DO IMPACTO DO PROFAE NA QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE SAÚDE Ministério da Saúde Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – SGTES Departamento de Gestão da Educação na Saúde – DEGES Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem – PROFAE

  20. INTERFACE Formação – Utilização Recursos Humanos em Saúde OBJETO Mudanças provocadas pela qualificação técnica dos trabalhadores de enfermagem de nível médio na qualidade da assistência de enfermagem e nos serviços de saúde

  21. IMPACTO * Mudanças ou efeitos mediatos no objeto de avaliação Impacto da Profissionalização na relação trabalhador-atividade do trabalho em 3 hospitais Bahia

  22. ABORDAGEM Pré e Pós qualificação Quantitativa Qualitativa Avaliação do desempenho em técnicas de enfermagem (inalação, medicação intramuscular e intravenosa) Avaliação do Preparo e Aplicação medicamentos Avaliação Incidência e cuidados preventivos Ulcera Pressão Análise do processo de trabalho dos auxiliares e técnicos de enfermagem Condições Trabalho Quadro de Pessoal – Supervisão – Educação Continuada

  23. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO EM TÉCNICAS DE ENFERMAGEM Inalação  mudança positiva ou manutenção da qualidade do desempenho Medicação intramuscular e intravenosa  mudanças negativas Melhor desempenho núcleo duro da técnica Pior desempenho núcleo comunicação

  24. Melhor desempenho  Hospital com melhores condições trabalho Pior desempenho Hospital com piores condições de trabalho

  25. AVALIAÇÃO DO PREPARO E APLICAÇÃO DE MEDICAMENTOS Mudanças negativas tanto no preparo como na aplicação Baixa taxa de erros típicos = trocar droga, omitir dose, errar dose, trocar paciente Taxa elevada erros de execução da técnica = lavar as mãos, desinfetar ampola, contaminar agulha, diluição ou reconstituição incorreta etc...

  26. AVALIAÇÃO INCIDÊNCIA E CUIDADOS PREVENTIVOS PARA ULCERA PRESSÃO Índices satisfatórios para Incidência UP Cuidados preventivos  Padrão de desempenho insatisfatório

  27. Quantitativa Qualitativa Não há diferença de desempenho entre as categorias (auxiliar, técnico e atendente) Auxiliares e técnicos Trabalhos equivalentes

  28. CONCLUSÕES 1Qualificação técnica de trabalhadores de enfermagem –nível médio, implementada em contextos de trabalho precário não é capaz de imprimir mudanças positivas na qualidade da assistência de enfermagem 2Ausência de diferenças no desempenho entre as categorias de trabalhadores 3 Ausência de diferenças no trabalho de auxiliares e técnicos

  29. LIMITAÇÕES DO ESTUDO AVALIAÇÃO DE IMPACTO • Informações: • Local de trabalho e atividades desenvolvidas pelo aluno PROFAE (dispersão) • Seleção dos serviços (poucos trabalhadores em qualificação) • Dinâmica dos serviços

  30. Embora não se tenha conseguido avaliar Impacto contribuições do estudo: • Revisão da composição da força de trabalho em enfermagem - distintas categorias realizando o mesmo trabalho • Qualidade da assistência de enfermagem comprometida – necessidade permanente de qualificação /formação / treinamento

  31. Qualidade da atenção à saúde pressupõe articulação - condições de trabalho e gestão dos serviços • Implementação e Avaliação de processos educativos ancorados nos processos trabalho – trabalhadores não operam transposição mecânica (de conhecimentos /habilidades) da sala de aula para a situação de trabalho • Capacitação individual que não considera ambiente de trabalho, mobilidade e migração dos trabalhadores  resultados limitados

  32. Necessidade de produzir pesquisas empíricas •  avaliação de desempenho em técnicas/ procedimentos de enfermagem enquanto aspecto relevante da prática

  33. DIVULGAÇÃO DO ESTUDO Publicações: Nacional: Revista Saúde Pública, Revista Brasileira de Enfermagem Relatório Final da Pesquisa (on line) Internacional: Journal of Clinical Nursing

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