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“O Futuro Não é Previsto Ele é Preparado.”

“O Futuro Não é Previsto Ele é Preparado.”. (Maurice Blondel ). II JORNADA DE SAÚDE MENTAL DA BAHIA. II ENCONTRO NACIONAL DE PSIQUIATRIA SOCIAL E SAÚDE MENTAL. DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E IMPACTO AMBIENTAL. Maria Luzia De Mello. SOMOS UMA SOCIEDADE PLANETÁRIA.

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Presentation Transcript


  1. “O Futuro Não é PrevistoEle é Preparado.” (Maurice Blondel)

  2. II JORNADA DE SAÚDE MENTAL DA BAHIA II ENCONTRO NACIONAL DE PSIQUIATRIA SOCIAL E SAÚDE MENTAL DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E IMPACTO AMBIENTAL Maria Luzia De Mello

  3. SOMOS UMA SOCIEDADE PLANETÁRIA A HUMANIDADE, CHEGOU AO SÉCULO XXI COM O CONCEITO DE“PÁTRIA-TERRA”

  4. “A 258 KM DA SUPERFÍCIE DA TERRA PODEMOS OBSERVAR OS RASGÕES NAS FLORESTAS, A EXPANSÃO URBANA E A POLUIÇÃO DOS OCEANOS. A MAIORIA DAS PESSOAS NÃO TEM IDÉIA DO GRAU DE DESTRUIÇÃO AMBIENTAL. DE LÁ DE CIMA, A GENTE OLHA EM REDOR E VÊ UMA DEVASTAÇÃO MUNDIAL.” M. RUNCO, ASTRONALTA AMERICANO,ÔNIBUS ESPACIAL, 1993/1999

  5. PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS GERADOS PELO MODELO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E IMPACTO AMBIENTAL • EFEITO ESTUFA; • ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS; • BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO; • ALTERAÇÕES NA SUPERFÍCIE DA TERRA; • DESFLORESTAMENTO / QUEIMADAS; • EROSÃO DO SOLO / DESERTIFICAÇÃO; • DESTRUIÇÃO DE HABITATS; • PERDA DA BIODIVERSIDADE (GENÉTICA, DE HABITATS DE ECOSSISTEMAS); • POLUIÇÃO (DO AR, DA ÁGUA, DO SOLO, SONORA, ETC.); • ESCASSEZ DE ÁGUA POTÁVEL; • EROSÃO DA DIVERSIDADE CULTURAL; • EXCLUSÃO SOCIAL.

  6. CAUSAS HUMANAS INDIRETAS DESSAS MUDANÇAS (STEM, 1993) • ALTERAÇÕES NA ESTRUTURA SOCIAL; • ALTERAÇÕES NOS VALORES HUMANOS; • CRECIMENTO DA ATIVIDADE ECONÔMICA; • CONSUMO GLOBAL DE ENERGIA; • CRESCIMENTO POPULACIONAL; • MUDANÇAS TECNOLÓGICAS.

  7. Por traz dessa degradação, há umMODELO, uma espécie de filosofia, que orienta a lógica da economia e justifica essa destruição pregando o“desenvolvimento”e a“criação de empregos”.

  8. Modelo de “Desenvolvimento” Exclusão social Concentração de Renda Desenprego Miséria Violência Opulência Consumismo Desperdício Degradação Ambiental “MODELO DE DESENVOLVIMENTO”, EXCLUSÃO SOCIAL E A DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE EXCLUSÃO SOCIAL E MISÉRIA POR UM LADO. CONSUMISMO, OPULÊNCIA E DESPERDÍDIO, POR OUTRO. EM CONSEQUÊNCIA PERDA DA QUALIDADE DE VIDA

  9. SANEAMENTO BÁSICO 88 MILHÕES DE BRASILEIROS AINDA VIVEM SEM SISTEMAS DE COLETA DE ESGOTO SANITÁRIO (NO MUNDO, 1,8 BILHÕES DE PESSOAS). SIGNIFICA POLUIÇÃO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS E SUBETERRÂNEAS E DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICAS.

  10. A sustentabilidade sócio-econômica, ambiental, cultural e política tornou-se cada vez mais uma corrida entre a educação e a ética. Por isso, A Educação Ambiental estimula o exercício pleno e consciente da cidadania (deveres e direitos) e fomenta o resgate e o surgimento de novos valores que tornam a sociedade mais justa e sustentável.

  11. CADA ESPÉCIE QUE DESAPARECE, A TERRA EMPOBRECE, O SER HUMANO FICA MAIS SÓ.

  12. Sessenta Nações estão em conflito por causa da água. Destas, 35 estão em conflito armado. A guerra por causa da água é uma realidade 1,3 bilhão de pessoas, no mundo, não tem acesso à água potável.

  13. MAPA DAS BACIAS DO LESTE BACIA DO RIO ALMADA BACIA DO RIO CACHOEIRA BACIA DO RIO UNA ÁREA TOTAL – 9.249 Km² 1,6% do território baiano 23 Municípios PRINCIPAIS RIOS  Rio Almada, Salgado, Fundão, Cachoeira, Santana, Aguipe, Maruim, Una, São Pedro e Doce

  14. BACIA DO RIO ALMADA BACIA DO RIO ALMADA

  15. BACIA DO RIO UNA BACIA DO RIO UNA

  16. BACIA DO RIO CACHOEIRA BACIA DO RIO CACHOEIRA

  17. BACIA DO RIO CACHOEIRA Rio Salgado Rio Cachoeira

  18. SEJA VOCÊ A MUDANÇA QUE ESPERA VER NO MUNDO

  19. Finalidades da EA • “Promover a compreensão da existência e da importância da interdependência econômica, social, política e ecológica”. • “Proporcionar, a todas as pessoas a possibilidade de adquirir os conhecimentos, o sentido dos valores, o interesse ativo e as atitudes necessárias para proteger e melhorar o meio ambiente.” • “Induzir novas formas de conduta nos indivíduos e na sociedade, a respeito do meio ambiente.”

  20. Estratégia da Educação Ambiental EA CONHECIMENTO COMPREENSÃO HABILIDADES MOTIVACAO PROBLEMAS AMBIENTAIS VALORES MENTALIDADE ATITUDES SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS

  21. Objetivos da EA SOCIAL ECONÔMICA POLÍTICA CULTURAL ECOLOGIA C & T OBJETIVOS DA EA REALIDADES CONHECIMENTO COMPREENSÃO PERCEPÇÃO COMPLEXIDADE INTERLAÇÃO EVOLUÇÃO ADAPTAÇÃO HÁBITOS POSTURAS COMPORTAMENTOS ENVOLVIMENTO VISÃO HOLÍSTICA MANUTENÇÃO MELHORIA Q V AÇÃO

  22. Objetivos da EA • Consciência – (...) ajudar os indivíduos e grupos sociais a sensibilizarem-se e a adquirirem consciência do meio ambiente global e suas questões; • Conhecimento – (...) a adquirirem diversidade de experiências e compreensão fundamental sobre o meio ambiente e seus problemas;

  23. Objetivos da EA • Comportamento – (...) a comprometerem-se com uma série de valores, e a sentirem pelo ambiente, e participarem da proteção e melhoria do meio ambiente; • Habilidades – (...) adquirem as habilidades necessárias para identificar e resolver problemas ambientais;

  24. Objetivos da EA Novo paradigma: Desenvolvimento Sustentável– um modelo de desenvolvimento que permita à sociedade, distribuição dos seus benefícios econômicos/sociais, enquanto se assegura a qualidade ambiental para as gerações presentes e futuras. Atualmente o objetivo central da EA é promoção do Desenvolvimento Sustentável.

  25. Objetivos da EA Os representantes de 180 países reunidos na Rio-92 concluíram que o modelo de desenvolvimento econômico vigente é não sustentável, ou seja, ele é inviável economicamente, socialmente e ecologicamente.

  26. Objetivos da EA O sintoma mais extravagante resultante dessa loucura da raça humana, é o desemprego, a violência a miséria e a degradação ambiental em todo o mundo, até mesmo nos países ricos. Então, para que serve o dinheiro do mundo, se temos mendigos, tuberculosos, sem-teto, violência, drogas, miséria e menores abandonados até mesmo nos países mais ricos?

  27. Objetivos da EA Os romanos já diziam que se conhece o grau de consciência de uma comunidade, pela forma como ela se relaciona com os seus recursos hídricos.

  28. A Carta de Belgrado • Os recursos do mundo deveriam ser utilizados de um modo que beneficiasse toda a humanidade e proporcionasse a todos a possibilidade de aumento de qualidade de vida. • Os sete países mais ricos (Grupo dos 7: EUA, Japão, Alemanha, Inglaterra, Canadá, França e Itália, sem ainda incluir a Rússia), eram responsáveis (e continuam sendo) pelo consumo de 80% dos recursos naturais da terra e por 80% de toda a poluição despejada no planeta.

  29. A Carta de Belgrado • A própria formação acadêmica fragmentada (estrutura dos Departamntos nas universidades, por exemplo) contribuía para uma visão isolada dos fenômenos, destituída, portanto, da visão do todo (visão holística), perdendo-se, de forma perigosa, a noção das interrelações. • Falava-se, aqui, o que adiante seria tratado como Desenvolvimento Sustentável.

  30. A Carta de Belgrado A Carta reconhece a inadequação do sistema educacional vigente que, pela sua natureza fragmentária, isolada da realidade, impede a visão histórica não permitindo, em consequência, compreender o impacto que uma sociedade gera sobre as demais e sobre o meio ambiente.

  31. A Carta de Belgrado A sentença “gerações presentes e futuras” passaria a ser muito citada no meio ambientalista, dado à necessidade de criticar/combater o modelo de comportamento egoísta então vigente (mudou?), quando as sociedades agiam como se fossem as últimas a viver ali, sem nenhuma preocupação com os seus descendentes.

  32. A Conferência de Tbilisi A Primeira Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental (Conferência de Tbilisi) foi realizada em Tbilisi, capital da Georgia, CEI (Ex-URSS) de 14 a 26 de outubro de 1977, organizada pela UNESCO em cooperação com o PNUMA, constituindo-se num marco histórico para a evolução da EA.

  33. A Conferência de Tbilisi • Propiciar uma percepção da natureza complexa de meio físico-natural e do meio construído pelos seres humanos, resultante da interação dos aspectos físicos, biológicos, sociais, econômicos e culturais; • Facilitar a percepção integrada do meio ambiente, tornando possível uma ação mais crítica que identifique as causas e não apenas seus efeitos;

  34. A Conferência de Tbilisi • Utilizar todos os meios públicos e privados disponíveis na sociedade, para a educação da população: sistemas de educação formal, diferentes modalidades de educação extra-escolar e os meios de comunicação de massa; • Oferecer os conhecimentos necessários para interpretar os fenômenos que configuram o meio ambiente; fomentar os valores éticos

  35. Contextualização Modelo de “Desenvolvimento” Consumo Exclusão Social Degradação Ambiental Perda da Qualidade da Existência Humana Perda da Qualidade de Vida

  36. Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento • Examinar a situação ambiental do mundo e as mudanças ocorridas depois da conferência de Estocolmo, em 1972; • Identificar estratégias regionais e globais para ações apropriadas referentes às principais questões ambientais; • Recomendar medidas a serem tomadas nacional e internacionalmente, referentes a proteção ambiental através de políticas de Desenvolvimento Sustentável;

  37. Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento • Promover o aperfeiçoamento da legislação ambiental internacional; • Examinar estratégias de promoção do Desenvolvimento Sustentávele de eliminação da pobreza nos países em desenvolvimento, entre outros.

  38. Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Resultados: • Chamou a atenção do mundo para as questões ambientais; • Elaborou a agenda-21, um plano de ação para o séc. XXI; • Articulou a elaboração de importantes acordos, tratados converções sobre o meio ambiente; • Deixou claro para a sociedade humana a necessidade de adotarmos um novo estilo de vida;

  39. O que é Desenvolvimento Sustentável? • O DS busca compatibilizar as necessidades de desenvolvimento das atividades econômicas e sociais como as necessidades de preservação ambiental. • Há um consenso de que o DS seja a única forma de sairmos da rota da miséria, da exclusão socioeconômica e da degradação ambiental. A MAIOR PARTE DA SOCIEDADE HUMANA VIVE COMO SE FOSSE A ÚLTIMA GERAÇÃO.

  40. O que é Desenvolvimento Sustentável? • Só se pode ter certeza da sustentabilidade física se as políticas de desenvolvimento considerem a possibilidade de mudanças quanto ao acesso aos recursos e quanto à distribuição de custos e benefícios. • Elemento crítico para a implantação do Desenvolvimento Sustentávelé a EA. O DS é aquele que atenda as necessidades do presente, sem comprometer a possibilidade das gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades.

  41. O que eu posso fazer? • Cuidar do ambiente é tarefa diária de todos. • Ao final do dia devemos ter dado a nossa contribuição. • Informe-se sobre as questões ambientais. • Adote hábitos compatíveis como o novo paradigma do DS. • Coopere, participe, envolva-se nas ações de proteção e melhoria da qualidade ambiental. • Exerça os seus deveres e direitos de cidadão.

  42. O que eu posso fazer? Não se omita diante de uma agressão ao ambiente. • Reclame; • Discuta; • Aja; • Faça valer seus direitos; • Não seja radical.

  43. Considerações Finais Segundo Almeida JR. (1994), temos três caminhos: • Poder escolher; • Ter que escolher; • Não ter escolha. Em que fase estamos? Temos um prazo de uma geração para reintegrarmos a nossa espécie ao processo de sustentabilidade evolutiva do universo.

  44. Considerações Finais Devemos: • Buscar • Almejar • Alcançar • O equilíbrio dinâmico das condições físicas, biológicas e culturais através do Desenvolvimento Sustentável, que deixou de ser utopia para se transformar em estratégia de sobrevivência, aquela capaz de desviar a nossa existência, da rota da pobreza.

  45. Considerações Finais • Miséria • Injustiça e • Desastre ambiental. • A promoção da Educação Ambiental, dessa forma, assume o caráter de instrumento/processo fundamental para as profundas transformações que precisamos experimentar. E isso é um papel de todos.

  46. Seja você a mudança que espera ver no mundo

  47. Temos problemas “ambientais” com origem em problemas sociais. A maior exploração não é do Ser Humano contra a Natureza e sim, entre seres humanos (Foladori)

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